Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MILHO: REGIÃO SUL DEVE COLHER CERCA DE 17 MILHÕES DE T NA SAFRA 2011/2012

Com o término do período para plantio de milho, os Estados
do Sul prevêem uma expansão na área e na produção do grão. Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná devem colher cerca de 17 milhões de toneladas na
safra 2011/2012, número 12% maior que o registrado na safra anterior.
Nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste do Paraná, onde a soja é a
lavoura predominante, houve avanço no plantio de milho. Mesmo assim, segundo o
gerente técnico da Cooperativa Integrada, Irineu Baptista, esse aumento não é
suficiente do ponto de vista da rotação de culturas.
- O incremento foi de 40%, mas para a rotação de culturas o percentual
ainda é baixo. Por outro lado, no inverno deve crescer ainda mais, em
substituição ao trigo. Mas o produtor não pode ver só pela questão da
renda. O trigo também é importante pela questão da rotatividade, pois ajuda a
preservar o solo e livra de doenças que ficam do sistema soja-milho -
explica.
Até a última semana de dezembro, a maioria das lavouras dos Estados
apresentava bom desenvolvimento vegetativo, mas a escassez de chuvas em algumas
áreas pode atrasar o ciclo de crescimento. Com informações do Canal Rural.


FONTE: Safras e Mercado

SOJA: REALIZAÇÃO DE LUCROS PRESSIONA CHICAGO NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços mais baixos para grão e óleo, e cotações mais altas para
farelo no meio-pregão de hoje. O mercado é pressionado por um movimento de
realização de lucros, já que a bolsa subiu cerca de 3% ontem. De qualquer
forma, a previsão meteorológica segue indicando tempo seco e quente em partes
da Argentina e do Brasil - fator que pode afetar o rendimento das lavouras
locais, abrindo espaço para o produto dos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2012 estão

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá atinge maior movimentação da história

O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá acaba de atingir a maior movimentação de sua história. De janeiro até hoje (26), foram 13,9 milhões de toneladas de produtos exportados pelo Corredor. O recorde anterior foi registrado em 2001, quando foram exportados pelo complexo 13,8 milhões de toneladas de produtos.

Criado nos anos 70, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá escoa soja, farelo de soja, milho, açúcar e trigo. O sistema é único no Brasil e integra nove terminais que, juntos, tem capacidade nominal de armazenagem de 950 mil toneladas. O Complexo abastece três berços de atracação com velocidade de embarque de nove mil toneladas por hora.

Para 2012, a Appa está trabalhando no projeto de repotenciamento do Corredor de Exportação. Orçado em R$ 700 milhões, o projeto duplicará a capacidade nominal de embarque de grãos: de nove para 18 mil toneladas/hora. Com as obras, serão quatro berços dedicados exclusivamente ao embarque de granéis.

Além disso, a Appa tem outro projeto de construção de novas instalações de armazenagem de granéis. Elas serão construídas na área primária do cais, em substituição a armazéns antigos que hoje existem na área, aumentando a capacidade de armazenagem de 50 para 200 mil toneladas de grãos. Existem ainda os projetos da iniciativa privada que irão aumentar ainda mais a capacidade do Corredor. Com a conclusão destas obras nos próximos anos, a Appa irá ampliar a capacidade de armazenagem do Corredor de 950 mil toneladas para 1,5 milhão de toneladas.

Iremos duplicar a capacidade de embarque e a capacidade de armazenagem. Estamos preparando os portos paranaenses para o futuro, para atender esta demanda cada vez mais crescente”, afirmou o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.

Recordes - 2011 foi um ano de recordes para o Porto de Paranaguá. O Porto superou recordes históricos na movimentação de fertilizantes, soja, veículos, açúcar, receita cambial e na movimentação do Porto de Antonina, além da movimentação geral de mercadorias (veja quadro).

Temos trabalhado com o intuito de facilitar a vida dos operadores, sem criar obstáculos e permitir a recuperação de cargas. Estamos seguindo as orientações do governador Beto Richa, sempre na busca do diálogo e preocupados que esta movimentação alavanque a geração de emprego e renda aos trabalhadores portuários”, afirma Maron.

Fonte: Assessoria

SOJA: CHICAGO AVANÇA COM CLIMA SECO NA AMÉRICA DO SUL

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços bem mais altos no meio-pregão de hoje. Após três dias
fechado pelo feriado de Natal, o mercado busca suporte no clima seco em partes
da América do Sul - fator que pode afetar o rendimento das lavouras locais,
abrindo espaço para o produto dos Estados Unidos. As chuvas na Argentina e no
sul do Brasil foram decepcionantes e a expectativa é de clima seco e quente
para os próximos dez dias. A elevação nas bolsas europeias também influencia
positivamente, assim como o avanço do petróleo em Nova York.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 38,244
milhões de bushels na semana encerrada no dia 22 de dezembro, conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 31,709 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
34,034 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 529,027 milhões de bushels, contra 778,085
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2012 estão cotados
a US$ 11,99 por bushel, alta de 36,00 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
março de 2012 estão cotadas a US$ 12,08 1/4 por bushel, ganho de 35,75
centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior.
No farelo, janeiro de 2012 tem preço de US$ 307,70 por tonelada, ganho de
US$ 10,70 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição janeiro de 2012 vale 51,89 centavos de dólar por libra-peso,
valorização de 0,93 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.

FONTE: Safras e Mercado

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AGROTÓXICOS: MINAS GERAIS REFORÇA ATENÇÃO A RESIDUOS EM 2012

As ações público-privadas destinadas a reduzir o impacto
negativo dos resíduos de agrotóxicos nas propriedades rurais mineiras devem
ganhar impulso em 2012. Por meio de um acordo de cooperação técnica entre a
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Embrapa Milho e
Sorgo, serão desenvolvidas atividades para a adoção de critérios mais
rigorosos no uso dos agrotóxicos, principalmente junto aos produtores rurais.
Esse trabalho vai contar com a participação do

SOJA: SECA CONTINUA, E PERDAS AUMENTAM PARA 15% EM ABELARDO LUZ (SC)

Em Abelardo Luz, ao norte de Santa Catarina, o clima é de
sol predominante e chuvas esparsas, e a previsão é de mais precipitações
localizadas somente no Natal. Conforme fonte que atua na Coamo local, as perdas
nas lavouras de soja subiram de 6% para 15% do total.
As plantas encontram-se em condições regulares. Não há pragas, nem
doenças ou ervas daninhas nas plantas, as quais atingem a fase de
desenvolvimento vegetativo (50%), floração (25%) e granação (25%).
Conforme cooperativa da região, a produtividade deve alcançar 52 sacas
por hectare contra 60 scs/ha previstos na semana passada. O rendimento inicial
projetado era de 64 scs/ha. Em 2010, a produtividade foi de 64 sacas por
hectare. O preço da saca de 60 quilos ao produtor hoje foi de R$ 41,00 contra
R$ 40,50 da semana passada.
A área deve recuar 20%, em relação ao ano passado, quando foi de 30 mil
hectares. A localidade ultimamente não vem sofrendo com problemas de ferrugem e
aplica de duas a três vezes fungicidas durante o ciclo. O percentual
transgênico plantado na localidade é de 95% do total.

FONTE: Safras.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

AGRONEGÓCIO: FAEG FAZ BALANÇO DE 2011 E DIVULGA PERSPECTIVAS PARA 2012

O balanço do desempenho do setor agropecuário em 2011 e as
perspectivas para o próximo ano serão apresentados pela Federação da
Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em coletiva à imprensa nesta
quarta-feira (21), às 14h30, na sede do Sistema FAEG/SENAR.
A agropecuária apresentou melhor desempenho em 2011 que outros setores da
economia, garantindo saldo positivo da Balança Comercial Goiana. O setor
produziu mais, mesmo com a política econômica brasileira estar voltada para
uma situação de contensão da meta de inflação.
Além do balanço e perspectivas, o presidente da entidade, José Mário
Schreiner, também avaliará as ações e conquistas do Sistema FAEG/SENAR em
2011 e apresentará as linhas de ações da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA). As informações partem da Gerência de Comunicação
do Sistema FAEG/SENAR.


Ficha técnica
Coletiva: Balanço 2011 e Perspectivas 2012
Data: 21 de dezembro de 2011
Horário: 14h30
Local: Sede Sistema FAEG/SENAR (Rua 87 n 662, Setor Sul - próximo à Praça
do Ratinho)

(CBL)

FONTE: Safras.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SOJA: CLIMA SECO NA AMÉRICA DO SUL SUSTENTA CHICAGO NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços mais altos para grão e farelo, e cotações mais baixas para
óleo no meio-pregão de hoje. O mercado busca suporte no clima seco na
América do Sul, principalmente no Brasil e na Argentina. Qualquer queda na
produção de soja na região pode representar maior demanda para o produto
norte-americano.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 31,272
milhões de bushels na semana encerrada no dia 15 de dezembro, conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 29,944 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
57,229 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 490,346 milhões de bushels, contra 744,051
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2012 estão cotados
a US$ 11,40 por bushel, alta de 10,00 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
março de 2012 estão cotadas a US$ 11,49 1/2 por bushel, ganho de 10,00
centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior.
No farelo, janeiro de 2012 tem preço de US$ 292,50 por tonelada, ganho de
US$ 2,20 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição janeiro de 2012 vale 49,48 centavos de dólar por libra-peso,
desvalorização de 0,07 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.

FONTE: Safras

Confira no SIM o comentário do analista de mercado Liones Severo sobre os números do USDA

Embora muitos perderam a esperança de melhores preços para os produtos agricolas, não concordo integralmente com esta opinião, quase consensual.

Com os problemas economicos da Zona do Euro, juntamente com os crises financeiras que se seguiram, houve uma corrida de fuga de investidores de todos os mercados.

Somente em contratos de Soja na Bolsa de Chicago, os fundos de investimentos venderam cerca de 35 milhões de tons em contratos de futuros de soja na Bolsa de Chicago, e mesmo com este volume despejado no mercado em apenas 2 meses, não foi o suficiente para
levar os preços da soja abaixo de us$ 11.00 por bushel na CBOT.

Se tomarmos em consideração Milho, a desimbolização pelos investidores alcançou cerca de 70 milhões de toneladas, que resultou numa queda de cerca de us$ 1,50 per bushel, isto
é, uma depreciação bem razoável pelo movimento rápido de venda deste estrondoso volume, em pequeno espaço de tempo.

O mercado atual apresenta os fundos com posições negativas,(vendidas) após trabalharem durante 4 anos, apenas com posições compradas.

O cenário de estoques apertados continuará até o final de 2012, pelo menos, quando será colhida a próxima safra de verão no hemisfério norte. Pelo que se pode avaliar ainda
não será o suficiente para recompor os estoques e superar a demanda crescente dos últimos 12 anos.

Penso que teremos uma etapa interessante para avaliar o desempenho dos preços agrícolas até março de 2012,quando oficialmente finaliza a colheita das safras de
verão do hemisfério sul.


Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Escassez de crédito na Europa preocupa agronegócio brasileiro

A crise financeira internacional pode ter, como consequência, a redução da oferta de crédito no Brasil. Se o cenário se confirmar, na visão da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, o financiamento da próxima safra brasileira poderá ficar comprometido.
As incertezas, no entanto, não afetam significativamente a expectativa de faturamento do agronegócio brasileiro para o próximo ano. De acordo com a CNA, em 2012, o setor deve faturar (bruto) R$ 318,4 bilhões, crescimento de quase 8% em relação a este ano, que registrou crescimento de 6,12 % do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, alcançando R$ 822,9 bilhões.

""O maior risco que vamos correr em 2012 é o de crédito para o setor, porque 65% da soja, do milho e dos GRÃOS em geral são financiados pelas tradings [empresas de comércio exterior] e bancos com sede na Europa. Isso implicará risco de retração do crédito. Para plantar, precisaremos de R$ 174 bilhões [em créditos]"", disse ontem a presidente da CNA.

O pessimismo não está restrito à Europa. ""Estamos torcendo para que a China cresça, no mínimo, 8% em 2012. Mas sabemos da grave crise bancária que eles [os chineses] estão vivendo, após tantos empréstimos. Isso poderá afetar as importações [da China], já que é o destino de 19% de nossas exportações", disse.


Fonte: Folha de Londrina - PR

SOJA: CHICAGO FECHA EM FORTE BAIXA, PRESSIONADO PELO MERCADO FINANCEIRO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mais baixos. As
preocupações com a crise de débito na Europa foram renovadas no mercado
financeiro global, atingindo também as commodities. Os investidores procuraram
opções mais seguras, derrubando ações, petróleo e metais, enquanto o dólar
subiu frente a outras moedas.
As perdas só não foram mais acentuadas devido ao persistente clima seco
sobre regiões produtoras da Argentina. As especulações sobre perdas em termos
de produtividade crescem, mas, por enquanto, não há nada consolidado e a
safra tende a ser cheia. Ainda sim, o grão encerrou no menor nível desde 29 de
julho de 2010.
Os contratos com vencimento em janeiro recuaram 18,50 centavos de dólar,
fechando a US$ 11,00 por bushel. A posição março teve perda de 19,00 centavos
de dólar, encerrando a US$ 11,10 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 280,60
por tonelada, perda de US$ 1,60. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 48,58 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,41
centavo frente ao fechamento anterior.

Esmagamento

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 141,277 milhões de bushels em
novembro. Em outubro, o processamento somou 141,179 milhões de bushels. Em
novembro de 2010, o número foi de 148,867 milhões de bushels.
No acumulado do ano comercial, iniciado dia 01 de outubro de 2010, os
esmagamentos somam 282,456 milhões de bushels, ante 148,867 milhões no mesmo
período da temporada anterior.

FONTE: Safras

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AGRONEGÓCIO: PIB DO BRASIL CRESCE 6,12% EM 2011 E ATINGE R$ 822,9 BILHÕES

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro
cresceu 6,12 % em 2011, alcançando R$ 822,9 bilhões. Apesar das incertezas
para 2012, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê
para o próximo ano um faturamento de R$ 318 bilhões, com crescimento de 7,98%
em relação a 2011.
Mesmo com a crise econômica internacional

Safra de soja 11/12 do Brasil é reduzida para 73,1 mi t

A estimativa da safra de soja do Brasil 2011/12 foi reduzida para 73,1 milhões de toneladas, ante previsão do mês passado de 73,6 milhões de toneladas, de acordo com números da consultoria AgRural divulgados nesta segunda-feira.

A revisão na estimativa de safra ocorreu devido a um ajuste na previsão de área plantada para 24,8 milhões de hectares, ante 25 milhões de hectares anteriormente.

"Foi só um ajuste na área plantada... Ajustamos para baixo no Paraná e no Maranhão, o nosso número estava um pouco alto nesses Estados", disse à Reuters Daniele Siqueira, analista da AgRural, nesta segunda-feira.

A estimativa de área do Paraná, segundo Estado produtor de soja do Brasil depois de Mato Grosso, foi reduzida para

Soja: Mercado encontra suporte na seca da América do Sul

O mercado de grãos fechou o pregão noturno desta terça-feira registrando leves altas. Na soja, os avanços não chegaram aos 3 pontos. O principal suporte para os preços veio das incertezas sobre a safra da América do Sul, que pode sofrer com a seca causada pelo La Niña.

Importantes regiões produtoras do Brasil e da Argentina sofrem com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Soja: Valores próximos dos menores patamares de 2011

Mesmo em período de entressafra, as cotações da soja no Brasil estão próximas do preço mínimo do ano, segundo levantamentos do Cepea. As negociações envolvendo a oleaginosa estiveram ainda mais lentas nos últimos dias, devido às incertezas relacionadas à oferta da América do Sul e à crise européia e às expressivas variações nos preços do grão, especialmente no mercado externo. Além disso, de acordo com informações do Cepea, alguns produtores têm se mostrado preocupados

Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 87 bilhões

As exportações brasileiras do agronegócio registraram novo recorde. Segundo os números divulgados pelo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta sexta-feira (9/12), o setor alcançou no acumulado de janeiro a novembro de 2011 o valor de US$ 87,57 bilhões, 24,4% superior ao registrado no mesmo período de 2010. A meta prevista para fechar o ano era de US$ 85 bilhões.

A expansão se deve, principalmente,

SOJA: PLANTIO ESTÁ ENCERRADO NO MATO GROSSO - IMEA

Levantamento divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de
Economia Agropecuária (IMEA) mostra que o plantio de soja no maior estado
produtor do país está encerrado. A semeadura chega a 100%, contra 99,8% na
semana anterior.
O IMEA projeta um aumento de 5,8% referente área a ser plantada com soja
em 2011/12 na comparação com o ano anterior. A área projetada será de 6,782
milhões de hectares. Com produtividade de 3,174 quilos por hectare, a
produção poderia alcançar 21,52 milhões de toneladas, com elevação de 4,6%
sobre o ano anterior.

FONTE: Safras

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Crise financeira volta ao foco e grãos recuam na Bolsa de Chicago

O mercado de grãos enfrenta mais um dia de baixas nesta terça-feira. Os futuros da soja, do milho e do trigo operam em baixa no pregão noturno de hoje sentindo o nervosismo que voltou ao mercado financeiro e também o temor sobre uma desaquecimento mais expressivo da demanda.

Às 10h20 (horário de Brasília), a soja operava com baixas de pouco menos de 1 ponto em seus principais vencimentos. O maio/12 - referência para a safra brasileira - era cotado a US$ 11,35 por bushel, recuando 0,75 ponto. No milho, os contratos mais próximos perdiam mais de 7 pontos, com o dezembro valendo US$ 5,74 por bushel. Os futuros do trigo perdiam entre 5 e 8 pontos, com o dezembro valendo menos de US$ 6 por bushel.

Ontem, a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou um alerta de que poderia rebaixar a nota de vários países da Zona do Euro, inclusive a França e a Alemanha. Esse anúncio "sem precedentes" interrompeu o rally de alta iniciado pelas bolsas de valores na semana passada e já está sendo refletidos nas commodities agrícolas.

Em uma notícia da agência Reuters,o diretor de uma corretora japonesa afirmou que "há alta expectativa no mercado por acontecimentos positivos na reunião de líderes europeus nesta semana, e se houver qualquer indício de que as decisões estejam sendo adiadas, isso terá consequências muito negativas para o mercado."

Demanda - A desaceleração da demanda por produtos dos Estados Unidos também preocupa o mercado futuro de grãos. No mês passado,um índice de gerência das compras de indústrias chinesas recuou. "Há evidências de que a demanda da China estaria se desacelerando. Alguns apostam em uma redução nas compras de soja, com menor consumo de carne de porco e, consequentemente, menores compras de milho", disse o analista de mercado William Adams.

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de registro de inspeções semanais informando números historicamente baixos para a soja e para o milho, o que também pesa sobre os preços, uma vez que poderia ser uma confirmação desse desaquecimento da procura pelas commodities dos EUA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

ECONOMIA: DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA É PASSAGEIRA, AFIRMA MANTEGA

A desaceleração da economia brasileira no terceiro
trimestre deste ano é "passageira", causada em parte pelas medidas de
contenção das pressões inflacionárias adotadas pelo governo brasileiro no
final do ano passado e ao longo deste ano, que tiveram seu auge seis ou sete
meses depois de sua adoção, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há
pouco, ao comentar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o ministro, no último trimestre do ano será possível voltar a
acelerar a economia, com a reversão dessas medidas, e estímulo ao investimento
e ao crédito, com redução dos juros. Porém, sem flexibilizar o rigor fiscal
adotado este ano.
O setor industrial é o que mais influenciou para a estagnação da
economia brasileira no terceiro trimestre, apontou o ministro, o que indica que
esse setor da economia é o mais afetado pela crise financeira internacional.
Por outro lado, Mantega comemorou o superávit comercial do País, auxiliado por
um câmbio mais favorável aos exportadores, com forte participação do setor
agropecuário, e o desempenho do varejo. "As vendas ao varejo estão crescendo
no País. Uma parte dessas vendas é feita por importados, mas o peso das
exportações aumentou. Temos um resultado de balança melhor que o esperado",
afirmou.
Sobre os investimentos no País, Mantega afirmou que a desaceleração no
ano também é um reflexo das medidas adotadas pelo governo para conter a
demanda e as pressões inflacionárias, mas comemorou o patamar de 20% do PIB em
investimentos.
O IBGE divulgou hoje que o PIB brasileiro ficou estagnado no terceiro
trimestre de 2011 em comparação ao trimestre anterior, com valor corrente de
R$ 1,046 trilhão. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB
avançou de 2,1%. No ano, a expansão da economia brasileira acumula alta de
3,2% e, nos 12 meses encerrados em setembro, a alta é de 3,7%.

FONTE: As informações são da agência Leia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SOJA: PLANTIO ATINGE 99,8% NO MATO GROSSO - IMEA

O plantio de soja de Mato Grosso foi dado como encerrado,
completando 99,8% da área concluída, no último levantamento do Imea
(Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).
O plantio da safra 2011/12, que se iniciou no dia 29 de setembro de 2011,
levou 10 semanas para ser finalizado, com condições climáticas contribuindo
para a conclusão das tarefas. Comparando com a safra passada, que se iniciou em
30 de setembro de 2010, curiosamente, levou as mesmas 10 semanas, exatas, para
conclusão da semeadura, que se encerrou no dia 2 de dezembro de 2010.
Já as duas safras anteriores, 2008/09 e 2009/10, demandaram um período
maior para o plantio, que se iniciou dia 17 e 24 de outubro, respectivamente,
demorando 12 semanas para serem concluídas. Portanto, mesmo com o aumento de
área safra após safra, o plantio não merece nenhum destaque quanto à
antecipação ou atraso nas quatro últimas safras, pois está mantendo uma
média tanto entre os dias para início de plantio, quanto para o prazo que se
leva para semear toda a área determinada.

FONTE: Safras.

AGRONEGÓCIO: REDUÇÃO DO RITMO NA CHINA NÃO DEVE AFETAR DEMANDA AGRICOLA

A redução do ritmo econômico da China em 2012 não deve
afetar a demanda agrícola do país, já que o governo pode utilizar a
disponibilidade mundial para evitar os baixos estoques, segundo o Rabobank.
O país deve importar cerca de 4 milhões de toneladas de milho na
temporada 2011/12 e 7 milhões de toneladas na 2012/13. As aquisições de soja
devem subir 12% no ano em 2011/12 para 58,5 milhões de toneladas e 15% ou mais,
passando dos 60 milhões de toneladas na melhor das hipóteses.
Com a redução da inflação e a melhora nas margens de esmagamento, o
Rabobank prevê uma reviravolta na demanda por óleo de palma em 2011/12, com
alta de 5% para 6 milhões de toneladas. Com informações de agências
internacionais.

FONTE: Safras.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SOJA: DEMANDA FRACA DETERMINA PERDAS PARA 1as POSIÇÕES DO GRÃO EM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais predominantemente mais
baixos para o grão, fracos para o farelo e firmes para o óleo. A demanda
enfraquecida pela oleaginosa dos Estados Unidos determinou a queda nas
cotações. Com a safra sul-americana se desenvolvendo bem, o temor é de
aumento na competitividade e possibilidade de enfraquecimento das exportações
norte-americanas.
Diferentemente das últimas sessões, o mercado financeiro não deu apoio
ao movimento de recuperação. Petróleo, metais e bolsas tiveram um dia de
perdas, apesar do recuo do dólar frente a outras moedas.
Os contratos com vencimento em janeiro recuaram 3,25 centavos de dólar,
fechando a US$ 11,28 por bushel. A posição março teve baixa de 2,50 centavos
de dólar, encerrando a US$ 11,38 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 287,20
por tonelada, perda de US$ 3,20. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 49,52 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,25
centavo frente ao fechamento anterior.

Exportações

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 489.600 toneladas
na semana encerrada em 24 de novembro, contra 921.600 toneladas na semana
anterior. China (534.600 toneladas) foi o principal país comprador. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

FONTE: Safras.

Queda no preço da soja dificulta fechamento de novos negócios

O produtor Helmuth Steffen plantou 150 hectares de soja em Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul. Este ano, ele antecipou o plantio e também a negociação da safra, fechou os contratos em agosto. Cerca de 1/3 foi negociado para travar os custos de produção. Nós conseguimos comercializar a soja por R$ 50 a saca", conta.

Nos últimos meses o preço da soja vem caindo e, por isso, os agricultores resolveram segurar a venda do produto.

Muitos agricultores que fazem contratos futuros de venda aguardam pelo melhor preço da soja. Hoje, o valor estimado da saca é de R$ 39, redução de 11% em relação ao valor comercializado em agosto.

Helmuth está esperançoso de que os preços voltem a subir e ele consiga novamente os excelentes patamares que conseguiu alguns meses atrás. Vamos aguardar por um preço melhor e melhor rentabilidade.

Fonte: Globo Rural

Commodities Agrícolas: Em novembro, resultado foi negativo nas bolsas internacionais

Em novembro, o cacau teve queda de 15,4%, o algodão de 9,8%. No milho, a desvalorização foi de 7,7%. O trigo caiu 7,5% e o açúcar 7,3%. O preço da soja recuou 6,2%. Já o suco de laranja teve alta de 1,8% e o café arábica fechou o mês com valorização de 2,8%.

O analista de mercado Antônio Sartori explica que o motivo que está influenciando os preços nas Bolsas internacionais é reflexo da crise mundial. Isso já aconteceu em 2008, quando o mercado em outubro caiu 300 pontos. Este ano, o índice foi igual e a queda em novembro foi pequena em relação ao mês anterior, mas os fundamentos não mudaram. O mundo não parou de comer, mas os estoques mundiais estão baixos, o que indica movimento forte pela frente.

De acordo com Sartori, enquanto o cenário na Europa não estiver resolvido, a situação não deve mudar e o clima é outro fator que preocupa porque estamos em ano de La Niña e a estiagem já acontece no sul da América do Sul.

Fonte: Globo Rural

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Comentário do analista de mercado Liones Severo

SOJA - COMENTÁRIO SOBRE A CRISE

Não era difícil prever que, se a Zona do Euro tem um endividamento médio de 100pct do PIB, com as economias expandidas pelos altos preços praticados em todas as commodities e demais produtos. É certo que a desimbolização dos preços e mercados que promoveram, teria uma repercussão direta na diminuição na arrecadação de impostos e tributos em todos os países da Zona do Euro.

O resultado seria uma redução dos PIB´s e consequentemente um aumento proporcional de seus endividamentos em relação a um PIB reduzido pela crise, ainda mais, comprometendo também a capacidade de arredação para mitigar as dívidas existentes.

É admirável a imprevisão da administração estratégica global, responsáveis por este prejudicado cenário econômico da Zona do Euro, quando o custo de pagar a dívida da Grécia teria saído bem mais em conta.

Agora, a única maneira de reduzir e tornar administrável seus déficts será realçar novamente as economias de mercados com preços altos, expandir o PIB e arrecadação de impostos, competitivos o suficiente para a retomada do curso de desenvolvimento sustentado.

Os custos de uma instituição, empresa ou estado, concorrem com o aumento da receita, mas a recíproca não é verdadeira. Portanto, o que podemos esperar é uma retomada ou re-evolução dos muitos mercados afetados por uma tentativa de solução muito distante do que se poderia considerar como adequada.

Com o advento do mundo global, os mercados se tornaram mais complexos ou de maior valor contributivo, do que foi num passado em que esses domínios prosperavam sem qualquer percepção dos prejuízos que estendiam há muitos setores produtivos, principalmente no setor agrícola primário que amargavam anos eternos de preços aviltados, sem qualquer poder de reação.

Nossa agricultura já não vive essa dependência, mas ainda hoje está marcado em nossa saga, o temor de assistir o levante de nossas máquinas confiscadas pelos bancos pela impossibilidade de obter uma receita legítima pela nossa produção agrícola.

Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Soja: Mercado dos EUA já sente pressão da concorrência com América do Sul

As exportações e o esmagamento de soja dos Estados Unidos registraram um declínio de 22% em setembro e outubro se comparado ao mesmo período do ano passado. A consultoria alemã Oil World informou que as vendas norte-americanas têm diminuído ao passo que os compradores se voltam mais para a oferta da América do Sul.

Nos últimos dois meses, as exportações e o esmagamento tiveram uma baixa de 13,74 milhões de toneladas. Na Argentina, por outro lado, as vendas aumentaram 15% e no Brasil, 21%. As exportações sulamericanas subiram para 22,2 milhões de toneladas e, de acordo com a Oil World, é o maior nível já registrado.

\"Os sojicultores e exportadores dos Estados Unidos sofreram com a competição com o produto da América do Sul. A disposição da soja sulamericana parece ser, portanto, a principal razão para a redução das exportações e do processamento de soja no país em setembro e outubro\", afirmou a consultoria em seu último reporte.

Em novembro, as exportações brasileiras de soja podem somar 1,8 milhões de toneladas. O volume é maior do que as 1,41 milhões de toneladas exportadas em outubro.

Mercado - Só neste ano, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago já recuaram 20%. Parte dessas perdas foram ocasionadas por conta de um recuo da demanda por matérias-primas, agravado pela crise financeira pela qual passa a economia europeia e também por notícias negativas sobre as finanças dos EUA.

Com informações da Bloomberg. Clique no link abaixo e veja a notícia original, em inglês.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Financeiro dá trégua e soja ganha mais de dois dígitos em Chicago

Os futuros da soja operam com ganhos de até dois dígitos na primeira hora do pregão regular desta terça-feira em Chicago. Às 14h29 (horário de Brasília) a oleaginosa subia mais de 10 pontos no vencimento janeiro 2012, negociada a US$11,31. O milho ganhava 5 pontos em seus principais contratos e o trigo mostrava fôlego com ganhos superiores aos 14 pontos nos papéis negociados para março de 2012 na CBOT.

O sentimento positivo em relação à crise na economia europeia traz tranquilidade aos investidores que voltam as compras hoje frente a um mercado muito vendido. A notícia de que a Itália realizou leilão de títulos com venda de quase 8 bilhões de euros em bônus também animou o mercado financeiro, puxando para cima as principais bolsas de valores mundiais.

Os investidores operam ainda nesta terça-feira sob expectativa da reunião do Eurogrupo marcada para hoje entre ministros de finanças do bloco europeu. Os traders esperam que do encontro saiam medidas de controle para a crise financeira.

Para o milho, apesar do cenário também positivo, as altas são limitadas pela fraca demanda. Segundo analistas, as recentes perdas não foram suficientes para atrair compradores para o grão estadunidense que ainda sofre com a competitividade do cereal dos países da região do Mar Negro. Já o trigo, se apoia no cenário macroeconômico favorável e realiza as perdas das últimas sessões

A leve desvalorização do dólar completa, mesmo que timidamente, o tom altista do dia para as commodities agrícolas.

Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

USDA estima safra brasileira de soja 11/12 4,1% menor que safra passada

De acordo com o levantamento divulgado pelo USDA, estima-se que a produção brasileira de soja será de 72,2 milhões de toneladas na safra 11/12, sendo 4,1% menor que o volume produzido na safra 10/11. Mesmo com essa diminuição, o total importado permanecerá o mesmo. Já o consumo brasileiro do grão passará dos 40,45 para 40,65 milhões de toneladas para a próxima safra.

Entretanto, as estimativas para o volume exportado deverá diminuir 2,8% com relação à safra passada, quando 33,8 milhões de toneladas foram exportadas. Assim, os estoques finais apontam para 2,69 milhões de toneladas, ou seja, 30,3% menores que os 3,86 milhões de toneladas da safra 2010/11.

Exportações

De acordo com o relatório da Secex, o volume exportado pelo Estado de Mato Grosso nos primeiros 10 meses do ano foi de 8,2 milhões de toneladas, sendo 20,6% menor que o volume exportado no mesmo período de 2009, classificado como o segundo menor dentre os últimos 4 anos, sobressaindo apenas ao volume exportado em 2008, que foi de 8,04 milhões de toneladas. Os fatores desse cenário podem ser a colheita tardia e a diminuição de compra em 14,5% por parte da China, principal cliente do grão em Mato Grosso. Nos dois últimos meses do ano está se exportando cada vez menos, desde 2008, e, seguindo essa tendência, e também avaliando o estoque de soja da safra 10/11 que possui 98,8% comprometidos, neste ano poderemos ver o menor volume exportado da séria analisada.

Fonte: Imea

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Crise da zona do euro é risco para a economia mundial, diz OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou nesta segunda-feira (28) que a crise dos países da zona do euro representa o principal risco para a economia mundial neste momento.

De acordo com o relatório "Perspectiva Econômica", a OCDE vê que a recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os Estados Unidos em risco de seguir o mesmo caminho.

Em dificuldade para conter uma crise de dívida sem precedentes, a zona do euro crescerá apenas 0,2% em 2012, disse a OCDE, cortando a previsão anterior de 2%.

"A crise da zona do euro representa o risco principal para a economia mundial no momento, com a preocupação sobre a sustentabilidade da dívida soberana dos países haver se tornado generalizada", informou relatório da OCDE.

Se medidas não forem tomadas, de acordo com o relatório da OCDE, o contágio recente que afeta países cujas finanças públicas eram antes consideradas sólidas poderia levar a uma "ruptura econômica massiva".

Mais cedo, a agência de classificação financeira americana Moody's advertiu que todas as notas que medem o risco de crédito da União Europeia (UE) estão ameaçadas pela atual crise financeira.

"Nós vemos o crescimento dos Estados Unidos se recuperando lentamente, a zona do euro entrando em uma leve recessão e o Japão crescendo mais rápido por causa da reconstrução, mas esse impulso é temporário e irá desvanecer".

Previsões reduzidas
A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE.

Seu relatório semestral previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano.

Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012.

Fonte: Do G1, com informações de agências internacionais

Financeiro dá sinais positivos e anima mercado de grãos

A forte correlação entre o mercado financeiro mundial e o mercado de commodities agrícolas está sendo refletida no pregão noturno desta segunda-feira. Os grãos negociados na Bolsa de Chicago registraram boas altas na sesão eletrônica de hoje, com a soja subindo mais de 14 pontos e o milho e o trigo mais de 10 nos principais vencimentos.

A Europa começou a semana dando sinais de que poderia estar próxima de medidas efetivamente concretas para a contenção e solução da crise que vem castigando as principais economias do continente. Com isso, ao redor do mundo as principais bolsas de valores operam em alta, bem como importantes mercados como o do ouro, da prata e do petróleo, que oferecem suporte às commodities agrícolas neste processo de recuperação.

A melhora vista no cenário macroeconômico impacta diretamente no apetite dos fundos e no comportamento dos investidores, que acabam reduzindo sua aversão ao risco e voltando para as commodites. "Ainda não é uma forte alta, apenas um avanço moderado, mas que reflete puramente a melhora no humor do investidor e nas expectativas de compras dos fundos", disse o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar, de Curitiba/PR.

Porém, a cautela deve ser mantida, uma vez que o cenário segue bastante incerto e ainda opera baseado em expectativas positivas, e não em medidas anunciadas. Por conta disso, é preciso muita atenção à movimentação do financeiro e às novas baixas que ele pode voltar a provocar.

Cachia diz ainda que entre a falta de novidades entre os fundamentos - sejam positivas ou negativas - também deixam o mercado mais sensível em relação à macroeconomia, já que essa acaba sendo a principal referência para o mercado, em especial para os fundos.

Nos últimos dias, o que se pode observar foi uma liquidação geral dos fundos entre as commodities agrícolas por conta das notícias negativas que chegavam incessantemente da Europa e provocam um aumento constante da aversão ao risco por parte dos agentes do mercado.

>> No Estadão: Bolsas na Europa disparam; Bovespa acompanha otimismo

A sinalização de uma resolução para as regras do uso do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) causa otimismo nos mercados nesta segunda-feira. As bolsas na Europa sobem e são acompanhadas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que avançou 0,78%, a 55.320 pontos, na abertura.

“O mercado trabalha nessa possibilidade de definição da ajuda, mas nenhuma notícia oficial foi divulgada”, diz o operador da Renascença, Luiz Roberto Monteiro. Segundo notícia da agência Reuters, as regras operacionais detalhadas para o fundo de resgate estão prontas para serem aprovadas pelos ministros de Finanças da zona do euro na terça-feira. Amanhã, as autoridades fazem uma reunião.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Comentário do analista de mercado Liones Severo

É surpreendente o que está acontecendo com a degradação das economias dos países desenvolvidos e como trouxe a derrocada em todos os mercados globais.

As commodities agrícolas pela primeira vez na história moderna, perderam suas relações de parâmetros e equivalência entre todos os produtos, até mesmo em relação ao ouro, sabidamente competidor competente na formação de preços de muitos mercados.

A crise financeira de 2008, deixou a compreensão de decisões equivocadas dos governantes americanos que não atacaram de imediato os problemas de endividamento privados de seus habitantes, mas nem mesmo serviu de lição para a Zona do Euro que está carregando um plano de indefinições com imprevisíveis conseqüências para todas as economias globais.

Felizmente esta crise surgiu num momento em que as atividades agrícolas da America do Sul estão organizadas e com competência para administrar os problemas que poderão advir desta situação global. O mercados de commodities agrícolas, embora passando por um período de dificuldades, não deverão sofrer grandes alterações no médio e longo prazo, porque são imprescindíveis para a existência e sustentação da vida humana.

É da natureza dos mercados que situações invasivas de caráter diverso não pertinentes à atividade, neste caso agrícola, não tem sustentação por longos períodos, embora por um determinado tempo se confundam e se comuniquem. Seria como ´o gato bebe leite e o rato come queijo`, com semelhança de origem com o fim completamente diverso.

As crises acontecem por necessidades de ajustes e mudanças de determinados padrões existentes, mas qualquer que seja a resultante, não se pode entender que haverá uma forma diferenciada no consumo humano de alimentos.

Neste tempo os ativos agrícolas representados por contratos de futuros na Bolsa de Chicago estão sendo vendidos agressivamente pelos fundos de investimentos. A condição que este mercado oferece de primeiro ´vender` para depois ´comprar`, permite este tipo de negócio, mas também tem a outra incomum característica de um mercado que soma zero, isto é, um mercado de contra-partida que para cada vendedor tem que ter um comprador.

Resta-nos saber, se quando os fundos de investimentos decidirem cobrir com compras suas posições vendidas, encontrarão um universo de vendedores nos atuais preços deprimidos ? - Afinal, o fluxo do produto físico é soberano para a formação dos preços do produto.

Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Soja recua na CBOT diante de mercado financeiro turbulento

Os futuros da soja, do milho e do trigo voltaram a registrar fortes perdas na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que foi comemorado nesta quinta-feira (24), dia em que os mercados não funcionaram, as cotações seguem refletindo a tensão do cenário financeiro mundial e fecharam a sessão noturna com expressiva queda.

A situação na Europa está se agravando e o sentimento dos investidores é de que os líderes de importantes economias, como Alemanha, França e Itália, estão fracassando na busca por soluções de contenção de crise.

O quadro, portanto, acaba impulsionando o aumento da aversão aos risco por parte dos traders, que seguem sua liquidação geral de posições, resultando nas fortes baixas vistas nas últimas semanas. No pregão noturno de hoje, os contratos mais próximos encerraram com mais de 14 pontos de baixa. O vencimento janeiro/12 fechou a US$ 11,08 por bushel, perdendo 14,25 pontos, próxima de perder o patamar dos US$ 11.

Paralelamente, a alta do dólar index também pesa sobre os preços, uma vez que prejudica a demanda pelos produtos norte-americanos, pois torna-os mais caros para os compradores.

Já na sessão diurna, porém, os preços devolveram parte das perdas e, no início dos negócios, por volta das 14h (horário de Brasília), a oleaginosa perdia pouco mais de 9 pontos em seus pincipais vencimentos. O milho já havia passado para o terreno positivo e o trigo operava em campo misto. O movimento de pouca oscilação, com preços próximos da estabilidade é típico da sexta-feira, ainda mais que nesta sexta-feira o pregão deverá ser encerrado às 16h (de Brasília) ainda por conta do feriado de ontem.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

China amplia presença na África em busca de alimentos, diz banco

A China vai se voltar cada vez mais à África durante a próxima década, na medida em que busca formas de garantir seu abastecimento com alimentos, de acordo com estudo do Standard Bank. Os chineses já têm recorrido à África como fonte de energia e matérias-primas para combustíveis, mas em breve aumentarão sua demanda por commodities alimentares, explicam os analistas de pesquisa Simon Freemantle e Jeremy Stevens.

"A África subsaariana é imensa e seu potencial agrícola amplamente inexplorado vem sendo cada vez mais visto pela China como uma engrenagem numa estratégia de segurança alimentar inclusiva e em desenvolvimento" diz o relatório. Freemantle e Stevens observam que o setor agrícola subdesenvolvido da África dá à China a oportunidade de construir e melhorar laços bilaterais por meio do fornecimento de assistência técnica e desenvolvimento.

Eles acreditam que já está claro que Pequim busca estabelecer relações mais profundas em países com agricultura e terras ricas, politicamente estáveis e que sejam amigáveis à China, como Moçambique, onde os chineses têm feito pesados investimentos em agricultura.

"Por enquanto, a estratégia da China é abertamente o desenvolvimento e, embora o comércio inspire muitos dos projetos de cooperativas agrícolas, os lucros são gerados quase que inteiramente em mercados locais e regionais. A maioria dessas iniciativas vai buscar impulsionar os laços comerciais agrícolas da China com a África, embora algumas, como tem ficado evidente em movimentos na América Latina, posicionarão as empresas chinesas para controlar a fonte externa de produção", afirmaram os analistas no documento.

Os autores avaliam que a China pode oferecer à África o capital e as habilidades de que precisa, mas autoridades têm de garantir que os investimentos sejam propriamente estruturados para preservar a segurança alimentar local e os interesses domésticos.

"Administradas bem, as parcerias com a China podem ser significativas. No entanto, a segurança alimentar doméstica precisa ser colocada em primeiro lugar", afirmam.

Fonte: Canal Rural

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estudo de risco climático orienta plantio de três culturas

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (24) traz as portarias que indicam os municípios com as melhores condições climáticas para o plantio de cacau, milheto e milho segunda safra. O estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomenda o plantio de cacau em áreas de Mato Grosso e Pará; de milheto, no Ceará, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Piauí; e de milho segunda safra no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O cacau pode ser encontrado em terras baixas, dentro de bosques escuros, ou em florestas menos úmidas das Américas. O cacaueiro começa a frutificar com cerca de três anos e produz normalmente a partir do oitavo ano e até trinta anos após o plantio, atingindo até seis metros de altura.

O milheto é uma gramínea anual de clima tropical de porte alto e desenvolvimento uniforme. Apresenta excelente valor nutritivo e é facilmente digerida quando oferecida aos animais de pasto. No Brasil, o milheto é utilizado como planta forrageira, especialmente na região Sul, onde foi introduzido na produção de semente para fabricação de ração como planta de cobertura do solo no sistema de plantio direto. O milheto também pode ser usado na recuperação de pastagens, na integração agricultura e pecuária e na produção de silagem em regiões mais secas.

A segunda safra de milho é cultivada após uma cultura de verão. Conhecida como safrinha, pode ter sua produtividade bastante afetada pelo regime de chuvas e por limitações de radiação solar e de temperatura na fase final de seu ciclo. O zoneamento agrícola identifica os períodos de semeadura de menor risco climáticos em estados específicos. A identificação foi feita a partir de análises térmicas e hídricas. Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás se destacam na produção da segunda safra de milho. Esses estados colheram, respectivamente, 6,2 milhões de toneladas, 3,2 milhões e 2,9 milhões de toneladas, na última safra.

Fonte: Assessoria

Dilma diz que Brasil é uma potência agropecuária

A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem (23) que “o Brasil é hoje uma potência agropecuária”, ao prestigiar o evento de comemoração dos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que ocorre em Brasília. Ela também destacou que o setor responde por “22,4% do nosso Produto Interno Bruto”.

“Estou certa de que todos, mas todos mesmo, explícita ou implicitamente, sabem que o Brasil é hoje uma potência agropecuária. Além de produzirmos a maior parte dos alimentos que nossa população consome, somos os maiores produtores mundiais dos complexos de soja, açúcar, carne e produtos florestais”, disse.

No seu discurso, ela fez um cumprimento especial aos sindicatos do setor presentes ao evento e exaltou, em vários momentos, os produtores do País, tidos por ela como verdadeiros “empreendedores e batalhadores incansáveis”.

“Acredito que, sem dúvida, a agricultura deu uma contribuição essencial para termos chegado até aqui a esse momento em que o Brasil mostra sua força, capacidade e, sobretudo, um novo presente, mas um novo futuro, com perspectivas e todos reconhecem, tanto investidores, consumidores, população”, afirmou.

“Essa posição privilegiada do Brasil foi conquistada respeitando e fortalecendo a convivência e complementaridade de pequenos, médios e grande produtores”, completou. “Temos um agronegócio dinâmico e pujante”, afirmou Dilma, ressaltando que hoje o Brasil exporta produtos agrícolas para 214 destinos internacionais.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Soja: Mercado opera com forte volatilidade na Bolsa de Chicago

Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago já perderam, novamente, o suporte do bom humor do mercado financeiro. O mercado da soja abriu o pregão regular com leves altas, operou durante boa parte da sessão no lado negativo da tabela, voltou a subir e em seguida a recuar. O pregão é marcado, portanto, por uma forte volatilidade que pode ser sentida no cenário macroeconômico também.

Por conta da estreita relação das commodities agrícolas com o mercado financeiro, a revisão negativa para o PIB dos Estados Unidos informada hoje, por volta de 12h (horário de Brasília), acabou revertendo a tendência de alta dos negócios e contaminando os mercados da soja, do milho e do trigo.

Com isso, as cotações seguem acompanhando o ritmo negativo da crise financeira não só da Europa, mas também dos Estados Unidos. Por volta das 15h35 (horário de Brasília), o vencimento janeiro/12 era cotado a US$ 11,47, com baixa de 0,25 ponto, e o contrato maio/12 - referência para a safra brasileira - valia 11,67/bushel, perdendo 0,50 ponto.

Diante disso, os fundos seguem liquidando suas posições nas commodities agrícolas. "Neste momento, os preços internacionais em Chicago, tanto na soja quanto no milho, estão sofrendo com a atuação de liquidação de contratos não só de posições comerciais, mas também de posições de fundos", diz o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone.

No caso da soja, especificamente, outro fator que pressiona os preços são as boas expectativas para as grandes da safra do Brasil e da Argentina. Além disso, a fraca demanda para a oleaginosa norte-americana também é um pressiona os preços nesta terça-feira. Monte afirma que essa combinação de fatores poderia promover uma nova onde de baixas nos preços.

Por outro lado, o analista afirma uma volta aquecida da demanda seria um importante ponto de sustentação para o mercado, segurando as quedas registradas nos últimos dias. Afinal, os atuais patamares de preços podem incentivar a volta dos compradores ao mercado, principalmente a China. A nação asiática já afirmou que cotações abaixo dos US$ 12 são atrativos para a volta da procura pela oleaginosa norte-americana para a recomposição de seus estoques.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Bolsas da Europa fecham em queda pelo quarto dia seguido

As bolsas de valores da Europa encerraram a terça-feira (22) em queda pelo quarto dia seguido, conforme rendimentos recordes em um leilão de bônus espanhóis mostraram que investidores não estão convencidos de que a região esteja no caminho para resolver sua crise.

O Tesouro da Espanha pagou o maior rendimento em 14 anos para emitir títulos de curto prazo, elevando os rendimentos de títulos espanhóis, italianos e franceses no mercado secundário, e pesando sobre as ações de bancos, cujo índice caiu 3%.

O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações europeias, caiu 0,4%, a 916 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,30%, a 5.206 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,22%, para 5.537 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,84%, para 2.870 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,54%, a 14.286 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,45%, para 7.904 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve perda de 1,23%, para 5.263 pontos.

Fonte: g1.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Glauber Silveira: tendência é de baixa para o preço da soja

As previsões para o mercado de soja no curto prazo não são as melhores. Participei entre os dias 12 e 13 deste mês da 6ª Conferência Internacional de Óleos e Oleaginosas, realizada em Guangzhou, na China, e diversos analistas econômicos presentes no evento afirmaram que a tendência é de baixa nos preços. Os especialistas estimam que o bushel da soja estará em queda até março de 2012, e a cotação deve girar em torno de US$ 10,50.

Os fatores que influenciam o preço da soja para baixo são maiores que os de uma possível alta. Quando se olha o mercado de soja deve-se levar em consideração diversos outros mercados, como por exemplo, o do óleo, da carne, do milho, do trigo e do petróleo. O preço da soja não se baseia somente na simples regra de oferta e demanda, já que seu consumo é influenciado também pelo consumo de outras commodities.

Sendo assim as conjunturas macros do mercado podem influenciar diretamente no preço da soja para a próxima safra. A expansão da área de soja vem crescendo rapidamente e a demanda no curto prazo pode não ser tão elevada quanto se espera, em virtude de diversos fatores, dentre eles as crises mundiais.

Analistas dizem que fatores como câmbio e estoque são muito importantes, porém uma má administração do estoque pode trazer riscos sérios ao mercado. O câmbio pode ser um fator de forte influencia no curto prazo, em virtude da desvalorização do dólar.

Todos os analistas disseram ser muito difícil prever um preço exato para a soja e o quanto realmente cairá, mas afirmaram que somente no caso de uma grande frustração na safra da América do Sul para os preços voltarem a subir, já que a demanda da China para 2012 vai depender do preço futuro. A expectativa é que o governo Chinês só faça estoques se o preço cair, daí sim poderá importar 10% a mais do que em 2011.

Outro fator que deve ser levado em consideração é como vai se comportar a crise da Europa e a economia americana. Se essa crise se acentuar ela pode afetar a economia chinesa e com certeza as bolsas mundiais e o valor das commodities seriam afetados também.

Atualmente o valor das moedas influencia muito o preço das commodities, o dólar deve enfraquecer ainda mais no primeiro semestre de 2012 e a consequência são muitas incertezas no mercado.

Especialistas presentes no evento disseram que talvez nos próximos três anos o crescimento da economia chinesa desacelere, com isto a demanda por soja tende a diminuir ou pelo menos crescer num ritmo mais lento. Desta forma se não surgir outro país puxando a demanda, o preço para a commodity pode não ser o que se esperava.

Fonte: Glauber Silveira - presidente da APROSOJA

Grãos sentem turbulência do financeiro e registram forte queda

O mercado de grãos continua seguindo a tendência de baixas e começou mais uma semana de fortes baixas na Bolsa de Chicago. A soja, o milho e o trigo fecharam o pregão noturno com um expressivo recuo e as baixas se agravaram na sessão regular no começo de tarde desta segunda-feira.

O futuro da economia global é o principal fator de pressão nos preços hoje. Além do agravamento do cenário na Europa, a situação financeira dos Estados Unidos também tem chamado a atenção dos participantes do mercado e pesam sobre as cotações.

No continente europeu, além dos problema já conhecidos e da falta de soluções efeitvas para os mesmos, informações de que a Hungria também teria pedido auxílio financeiro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) preocupa ainda mais os investidores.

Já nos Estados Unidos, há indícios de que um Comitê do Congresso não teria conseguido aprovar o aumento do teto da dívida e nem cortar em US$ 1,2 trilhão o déficit da nação ao longo de dez anos.

Essa turbulência no mercado financeiro acaba ampliando a aversão ao risco por parte dos investidores, que deixam cada vez mais suas posições entre ativos tão voláteis como as commodities agrícolas, e migram para mais seguros, como o dólar.

Frente a isso, o dólar opera com forte alta nesta segunda-feira, o que tambem afats os compradores dos mercado, já que torna os produtos mais caros e investimentos menos vantajosos, ao menos nesse momento. Trata-se de uma liquidação geral do fundos.

Por volta das 15h10 (horário de Brasília), as perdas superavam os 19 pontos no mercado da soja. No milho, mais de 15 pontos de baixa e no trigo, mais de 11 pontos negativos nos principais vencimentos.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bolsas dos EUA fecham em queda com temor por Europa

Investidores fugiram do mercado acionário norte-americano nesta quinta-feira (17), derrubando seus principais índices. A retirada do mercado foi causada por uma repentina queda para baixo de um nível técnico importante, graças a mais preocupações quanto à Europa.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,13%, para 11.770 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,68%, para 1.216 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,96%, para 2.587 pontos.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 2,68%, a 56.988 pontos.

Os líderes da Itália, França e Alemanha afirmaram nesta quinta-feira que estão prontos para partilhar a responsabilidade om objetivo de garantir a estabilidade e a prosperidade da zona do euro.

Em um comunicado conjunto, o novo primeiro-ministro italiano Mario Monti, o presidente da França Nicolas Sarkozy e a primeira-ministra da Alemanha Angela Merkel disseram que realizaram uma conference call nesta tarde para discutir em profundidade a situação econômica e financeira da zona do euro.

Os três líderes disseram que concordam em "acelerar a implementação das medidas" anunciadas na reunião de cúpula de Cannes (França), realizada no início do mês, com objetivo de assegurar a estabilidade financeira e o crescimento da zona do euro.

O atual primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse mais cedo que uma solução para a crise das dívidas da zona do euro tem que vir de dentro da Europa. Monti venceu na noite desta quinta-feira o voto de confiança no Senado, passando assim pelo primeiro teste de seu governo de tecnocratas.

Fonte: G1.com

Com fundos fora do mercado, grãos recuam e operam no vermelho

O mercado de grãos voltou a operar com forte baixa na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam o noturno com leves ganhos, estenderam o avanço para o início da sessão regular, porém, por volta das 15h (horário de Brasília), as cotações passaram para o lado negativo da tabela, trabalhando com quedas de dois dígitos.

A alta vista hoje foi reflexo de uma tentativa de recuperação depois de forte baixa de ontem e também, no caso da soja, da presença mais constante da China no mercado norte-americano. Entre terça e quinta-feira, os chineses compraram mais de 1 milhão de toneladas da oleaginosa dos EUA e hoje o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de mais de 100 mil toneladas para a nação asiática.

Porém, essa demanda chinesa, segundo a opinião de analistas, já estava precificada e por conta disso já não dão tanto suporte ao mercado como se esperava. Frente a isso, o mercado de grãos volta a sucumbir aos problemas financeiros vividos pela Europa.

Como disse o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar (em Curitiba/PR), "sem novidades do lado fundamental, pesa o quadro tecnicamente baixista". Cachia explica ainda que apesar de o mercado financeiro ter parado de operar em forte baixa, ainda não há nenhum sinal de reversão de tendência ou de uma solução para a crise na Zona do Euro.

Com um cenário de incertezas e falta de medidas efetivas, os fundos estão cada vez mais ausentes do mercado de commodities, ao passo que a aversão ao risco dos investidores aumenta a cada dia. "Os fundos estão fora das commodities agrícolas e ninguém quer comprar o mercado ainda", diz o analista.

No meio pregão, por volta de 15h20 (horário de Brasília), os contratos mais próximos da soja registravam baixas de mais de 12 pontos. No caso do milho, as perdas superavam os 10 pontos, e no do trigo, os 7 pontos. Acompanhe as cotações nas tabelas ao lado.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Confira o comentário sobre as tendências da soja com Liones Severo

SOJA - COMENTÁRIO SEMANAL

Não foi surpresa a Zona do Euro acusar redução no crescimento econômico porque a crise financeira reduziu créditos e desempenho das economias, resultando numa diminuição da atividade produtiva gerando desemprego e principalmente redução na captação de impostos e tributos para cobrir os déficits soberanos.

Essa imprevisão ou falta de avaliação competente é que esta afetando os mercados, inclusive os agrícolas, embora a China tenha declarado abertamente que os preços estão fracos e oportuniza compras para a formação de estoques, o que deverá aumentar a importação anual chinesa para cerca de 60 milhões de tons.

Minha experiência e percepção sugerem que os Chineses que tem boa gestão administrativa estão demonstrando preocupação que a situação economica global possa promover uma ruptura nos sistemas produtivos globais, agravando ainda mais a escassez de alimentos agrícolas, com sérias consequencias para própria China, o maior importador de soja do mundo. Se não vejamos, porque o maior comprador declararia que os preços estão fracos e que abaixo de usd 12,00 por bushel retornarão às compras para formação de estoques? Se bem conheço os chineses, eles não são de fazer declarações abertas em mercados, a menos que queiram sugerir que o mercado precisa ser suportado para não diminuir a produção agrícola mundial.

Os Chineses que já viveram situação semelhante nos anos 60, assim como leste europeu na ´Perestroika`, sofreram drástica redução na produção agrícola, desencadeada por fortes crises políticas e econômicas.

De outro lado temos os fundos de investimentos que carregam a máxima de que o único remédio para preços altos - são preços altos - Somente com preços altos pode-se aumentar a produção e/ou reduzir a demanda, para adequar a oferta & demanda, e eliminar qualquer possibillidade de desabastimento ou escassez de alimentos.

Evidente que nesse momento estão experimentando o mercado em operações diárias: um dia compram e no outro vendem, dependendo das reações do mercado com está prática de testes, decidem a direção à investir, afinal se não há lucro vendendo, então haverá lucro comprando.

Na prática foi o que aconteceu nesses últimos 2 dias depregão em Chicago, antes de ontem compraram 8.000 contratos de soja e o mercado fechou com 22 cents de alta, ontem venderam a mesma quantidade de contratos e mercado fechou com 10 cents de baixa.

Portanto, às compras da China e a atual performance dos fundos demonstram que o potencial do mercado está voltado para a valorização das commodities agrícolas.

Acrescente-se que a alta do petróleo sempre teve relação direta com o aumento das commodities
agrícolas.

Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Bolsas europeias fecham em queda com temor de contágio

As bolsas de valores da Europa encerraram a quinta-feira no menor patamar em seis semanas, em meio a preocupações de que a crise de dívida da região saia de controle, depois de Espanha e França pagarem altos rendimentos nos leilões de seus títulos.

O índice de ações da região fechou em queda de 1,34%, a 957 pontos.

França e Espanha viram seus custos de financiamento subir nos leilões de dívida nesta manhã, refletindo as crescentes incertezas sobre as finanças públicas dos países e a insatisfação com a resposta das autoridades à crise.

O setor bancário foi o mais abatido, com quedas acima de 2%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,56%, a 5.423 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,07%, para 5.850 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 declinou 1,78%, para 3.010 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,43%, a 15.198 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 0,4%, para 8.270 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 teve queda de 0,81%, para 5.440 pontos.


Fonte: g1.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

China deve comprar mais soja do Brasil em 2012

Produtores brasileiros devem permanecer otimistas em relação à comercialização da safra de soja em 2012. A China está precisando importar cada vez mais e a América do Sul deve abastecer o país. Segundo os dados levantados pelo jornalista e apresentador do Canal Rural, João Batista Olivi, a estimativa da COFCO Corporation, estatal chinesa responsável pelo desenvolvimento agrícola do país, o volume importado de soja pela China em 2012 deve ficar entre 58,5 milhões e 61 milhões de toneladas.

Primeiramente eles compram dos Estados Unidos, mas agora que acabou a safra norte-americana eles estão comprando no Brasil – afirma Olivi.

O jornalista apontou que além do grão, os chineses vão comprar farelo de soja para engordar suínos, uma grande necessidade do país.

Olivi comentou ainda uma declaração publicada em um portal financeiro estatal da China que afirma que o balanço de oferta e demanda do país permanecerá bastante apertado devido ao aumento da população e a redução de terras para a agricultura.

É o governo dizendo que eles não têm condições de dar autossuficiência em grãos para toda a população – aponta Olivi.

Fonte: Canal Rural

Crise na Zona do Euro volta a pesar sobre mercado de grãos

Os preços dos grãos voltaram a cair na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira e fecharam o pregão noturno no vermelho. O mercado devolveu parte dos expressivos ganhos registrados na sessão regular de ontem e voltou a focar os problemas com a crise da Europa.

No pregão regular desta terça-feira (15), os futuros da soja fecharam o dia com mais de 20 pontos de alta refletindo os sinais da volta aquecida da demanda chinesa ao mercado norte-americano. As informações foram confirmadas pela notícia de que a China comprou 600 mil toneladas de soja dos EUA nesta terça-feira, pela companhia Sinograin. Especialistas afirmam que a nação asiática estaria aproveitando os baixos preços para recompor seus estoques, lê-se preços abaixo dos US$ 12 por bushel.

Entretanto, no pregão de hoje, essas notícias não foram suficientes e os preços acabaram recuando novamente, em um movimento de realização de lucros, pois os holofotes se voltam, mais uma vez à crise instalada na Zona do Euro.

A situação no Velho Continente segue preocupando os mercados e fazendo com que os investidores se mantenham aversos ao risco, aplicando seu capital em ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo. E a alta da moeda norte-americana acaba sendo mais um motivo de pressão para os preços nesta quarta-feira.

A bola da vez é a Espanha, mesmo que a Grécia e a Itália ainda tire o sono dos participantes do mercado. Analistas afirmam que mesmo diante de boas informações sobre a demanda, a crise política e financeira pela qual passa a Europa ainda gera temores de uma redução da procura por matérias-primas, como as commodities, por exemplo.

Além disso, as previsões de que a Europa caminha para uma nova fase de recessão só se fortalecem diante de números que apontam para um quarto trimestre negativo em importantes economias da Eurozona. Analistas dizem ainda que o contágio da crise poderia estar chegando agora aos membros mais fortes da União Europeia, o que preocupa ainda mais o mercado.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SOJA: PERSPECTIVA DE AQUECIMENTO DA DEMANDA SUSTENTA CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da segunda-feira com preços mais altos. Após a
recente queda nas cotações, cresceram as especulações em torno de uma
possível recuperação da demanda, principalmente com compras por parte da
China. Tecnicamente, o quadro também sugere recuperação, em meio ao
sentimento de que o mercado se encontra sobrevendido.
A posição novembro do grão encerrou a US$ 11,72 por bushel, com alta de
6,00 centavos na comparação com o fechamento anterior. Os contratos com
vencimento em janeiro avançaram 2,75 centavos de dólar por bushel, fechando a
US$ 11,78 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 299,20
por tonelada, baixa de US$ 0,30. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 51,22 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,24
centavo frente ao fechamento anterior.

Inspeções

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 53,524
milhões de bushels na semana encerrada no dia 10 de novembro, conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 51,730 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
76,170 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 313,299 milhões de bushels, contra 469,184
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.

Esmagamento

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 141,179 milhões de bushels em
outubro. Em setembro, o processamento somou 110,313 milhões de bushels. Em
outubro de 2010, o número foi de 151,864 milhões de bushels. No acumulado do
ano comercial, iniciado dia 01 de outubro de 2010, os esmagamentos somam 141,179
milhões de bushels, ante 151,864 milhões no mesmo período da temporada
anterior.


FONTE: Safras

SOJA: PLANTIO CHEGA A 85,9% NO MATO GROSSO - IMEA

O último levantamento do Instituto Mato-Grossense de
Economia Agropecuária para o plantio de soja em Mato Grosso apontou que 85,9%
da área total já foi concluída. No comparativo de safras, neste ano-safra
2011/12 a semeadura está se comportando com maior velocidade ante as duas
últimas safras.
Em 09/10, no mesmo período do ano, 67,9% estavam finalizados, ou seja, 18
pontos percentuais inferiores e, na 10/11, 14,9 pontos percentuais menores se
comparados ao plantio atual.
Segundo o Imea, essa antecipação da safra da soja mato-grossense já foi
verificada em outros indicadores do agronegócio, como ocorreu com a
comercialização de insumos, antecipada ante os anos anteriores, e também a
comercialização dos grãos, que na média histórica foi a mais adiantada; o
plantio seguiu a mesma linha. Esse adiantamento, desde que o clima se mantenha
estável e úmido, favorece o desenvolvimento da cultura precocemente.

FONTE: Safras