Jesus

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terça-feira, 12 de julho de 2011

USDA reduz estoques finais de soja e aumenta os de milho nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta terça-feira seu relatório mensal de oferta e demanda apontando a redução dos estoques finais de soja nos EUA na safra 2011/12 de 5,171 milhões de toneladas para 4,76 milhões. O número ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado, que falavam em 4,681 milhões de toneladas.

Para a safra 2010/11, o departamento aumentou as reservas finais da oleaginosa de 4,899 milhões pra 5,44 milhões de toneladas. O volume ficou acima do esperado pelos traders, que apostavam em um incremento para 5,253 milhões de toneladas.

Para o milho, os estoques finais norte-americanos foram estimados em 22,10 milhões de toneladas enquanto a expectativa do mercado era de um aumento de 17,654 milhões de toneladas para 25,731 milhões de toneladas.

Na safra velha, a estimativa dos estoques finais do cereal veio em 22,35 milhões de toneladas. Os traders, no entanto, apostavam em um incremento de 18,543 para 23,140 milhões de toneladas.

Mundo - No cenário mundial, o USDA manteve sua previsão para a safra argentina de soja em 49,5 milhões de toneladas e a brasileira em 74,5 milhões de toneladas.

Sobre as importações de soja da China da safra 11/12, o volume recuou de 58 milhões de toneladas em junho para 56,5 milhões de toneladas. Já para o ciclo 10/11, o volume caiu de 54 milhões no boletim anteriro para 52 milhões de toneladas este mês.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Alta das commodities agrícolas impulsiona venda antecipada

A próxima safra brasileira de soja e algodão ainda nem foi plantada, mas já registra um bom índice de venda antecipada a exportadores, em volume acima do normal. A corrida se deve aos bons preços do mercado e a chance do produtor se proteger da alta de custos, como o adubo, que subiu cerca de 30% em dólar nos últimos doze meses.

O bom momento das commodities é favorável à balança comercial e indica que o agronegócio irá sustentar as contas externas. Além disso, ainda permite uma relação favorável de troca aos agricultores. Hoje, são necessárias 25 sacas de soja de 60 quilos para comprar uma tonelada de fertilizante. Em 2010, o custo da mesma tonelada de adubo correspondia a 40 sacas de soja.

Isso é possível por conta dos atuais preços da oleaginosa, que no primeiro semestre deste ano variaram de US$ 13 a US$ 14 por bushel (cerca de R$ 53 no Porto de Paranaguá). No ano passado, o valor era de aproximadamente US$ 8 por bushel (R$40/saca).

De acordo com levantamento do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado do Mato Grosso, responsável por 30% da safra nacional de soja, já está com 20,8% da produção que será semeada em setembro vendida. O que representa um aumento de mais de 5% em relação à safra anterior.

"Esse é o maior índice de venda antecipada de soja dos últimos cinco anos", garante o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja), Glauber Silveira.

Já no Centro-sul do País, o índice de venda antecipada da oleaginosa da safra 2011/2012 está na casa dos 10%, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. "É mais que o dobro do registrado em igual período de 2010 (4,6%)", diz Paulo Roberto Molinari, analista.

Para o algodão, os números de venda futura também estão em alta. De acordo com a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), cerca de 20% da produção 2011/2012 da fibra já está vendida.

Fertilizantes

Quem antecipou a compra de fertilizantes para a safra 2011/2012 economizou, até agora, cerca de 20% no custo de produção durante este ano. Em relação à safra passada, o aumento de preços até o fim de junho acumulava 9,57% para o fertilizante, 25% para o cloreto de potássio e 9,81% para o fósforo. Na soja, o peso do adubo no custo operacional de produção representa entre 23% e 30% e, no milho, entre 22% e 30%, segundo estudo do Cepea/Esalq-USP.

Para os especialistas do setor, o produtor acompanha as tendências e sabia que os aumentos viriam, por isso se antecipou. E alertam que a tendência de valorização dos fertilizantes ainda persiste.


Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria