Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Com clima adverso nos EUA, grãos fecham 2ª feira com forte alta



O mercado trabalha com grandes altas na bolsa de Chicago soja com +40,0 e o milho com +40,0. O principal fator que impulsionou as cotações foi o clima adverso nos Estados Unidos. O plantio da nova safra norte-americana se inicia sob um clima bastante desfavorável com baixas temperaturas, chuvas excessivas - que já causam o alagamento de importantes regiões produtoras-além das geadas. 

Com isso, os trabalhos de campo tanto para o milho quanto para o trigo no país já estão bem atrasados, tanto em relação ao ano passado quanto à média histórica, e isso já vem sendo refletido pelos preços. Nesta segunda-feira (29), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza seu relatório de acompanhamento de safra e deverá confirmar essa situação. 

"O mercado está esperando que possam acontecer mais alagamentos e o plantio possa atrasar mais um pouco. O que se espera para o relatório de hoje é de que o plantio venha abaixo dos 10% contra uma média de mais de 30%", explica o analista de mercado Paulo Molinari, Safras & Mercado. 

Ainda de acordo com o analista, até agosto o mercado de grãos deverá ficar bastante sensível ao andamento do clima nos Estados Unidos, já que são essas informações que irão tirar ou colocar alguns pontos nas cotações daqui em diante. 

"Até o momento, a certeza absoluta é de que a safra está bastante atrasada, o que vai atrasar, consequentemente, a colheita também, trazendo, portanto, alguns pontos também para a safra velha", afirma Molinari. 

No mercado da soja, outro fator positivo ainda é o cenário de fundamentos. A demanda pela soja norte-americana continua muito aquecida e a oferta do país está muito escassa, já que quase todo o seu volume destinado à exportação já foi vendido. 

O quadro acaba oferencendo suporte para os preços da soja também no mercado físico dos EUA, já que, segundo analistas, diante desse potencial de alta, os produtores vêm segurando sua safra à espera de preços melhores. 

"A partir de amanhã nós entramos no período de entrega dos contratos de maio tanto para a soja quanto para milho. Nós sabemos que o mercado físico nos Estados Unidos tem pouco produto, com compras difíceis, trabalhando com níveis acima dos que estavam sendo operados na Bolsa", explica Glauco Monte, analista de mercado da FCStone. 

Paralelamente, um dia positivo para o mercado financeiro contribuiu para as altas no mercado de commodities, inclusive entre as agrícolas, uma vez que o sentimento de aversão ao risco era maior, fator que acabou atuando como um catalisador para as altas. 
  
FECHAMENTO EM 29/04/2013


Dólar R$ 2,0048(0,3000)
Mínima R$1,9910
Máxima R$ 2,0048
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:


Mês Pontos Bushel
MAY13 (+40,0) 14,70
JUL13 (+26,0) 13,04
AUG13(+27,0) 13,45

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:


Mês Pontos Bushel
MAY13 (+40,0) 6,86
JUL13 (+40,0) 6,59
SET13 (+37,2) 5,82
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:


L. do Rio Verde: R$ 43,00
Rondonópolis: R$ 50,00
Alto Garça: R$ 49,50
Sorriso: R$ 43,50
Itiquira: R$ 49,50


FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:


L. do Rio Verde: R$ 11,00
Rondonópolis: R$ 15,30
Alto Garças: R$ 14,50
Sorriso: R$ 10,00
Itiquira: R$ 15,30

Mercado aguarda novidades climáticas dos EUA.


O mercado não traz muitas novidades, o que justifica o movimento pouco expressivo nas cotações de Chicago. A soja trabalha com -1,6 e o milho com  +11,4. Os investidores já conhecem o cenário atual de uma oferta norte-americana bastante escassa - que tem sustentado os preços principalmente no mercado interno dos EUA - e a demanda ainda muito ativa. 

Paralelamente, o mercado aguarda as novas informações sobre o andamento da safra norte-americana e o desenvolvimento do clima nesse início do plantio. Na última semana, a evolução da semeadura foi bastante tímida em função de condições climáticas adversas.

Mercado mantém em 3% expansão da economia em 2013.

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 foi mantida em 3,00% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 29, pelo Banco Central. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 3,50%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 3,01% e 3,50%. 


A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 recuou de 2,86% para 2,83%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 3,75%, mesmo valor da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 3,12% para 2013 e de 3,95% em 2014 para o setor. 

Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 em 34,50%. Para 2014, a projeção subiu de 33,50% para 33,90%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 34,50% e 33,10%, para esses dois anos.

Câmbio


A mediana das projeções para a taxa de câmbio ao final de 2013 segue em R$ 2,00 há nove semanas. Para o fim de 2014, a mediana segue em R$ 2,05 há seis pesquisas. O mercado financeiro manteve, na pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29, a previsão para a taxa média de câmbio em 2013 em R$ 2,00. Para 2014, a projeção continua em R$ 2,04. Há um mês, a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,00 neste ano e em R$ 2,04 no próximo. 



Para o fim de abril, a estimativa subiu de R$ 1,99 para R$ 2,00. Para maio, segue em R$ 2,00. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2013 segue em R$ 2,00. Para 2014, segue em R$ 2,02.