Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Chicago: Com demanda aquecida, soja segue em alta nesta quarta-feira

A soja registra mais um dia positivo no mercado internacional e opera em alta nesta quarta-feira (31) na Bolsa de Chicago. Segundo analistas, os preços ainda se recuperam, mesmo que timidamente, depois das severas perdas registradas na última segunda-feira (29), quando a oleaginosa perdeu mais de 30 pontos.

Com um mercado ainda bastante técnico, os investidores seguem norteados pelas incertezas climáticas na América do Sul e pelo andamento do mercado financeiro. "O mercado voltou a comprar ontem, cobrindo as posições de venda da segunda", disse Wilson Bezerra, operador de mercado da Safra Oeste Corretora.

A demanda ainda muito aquecida e os estoques mundiais bastante ajustados também continuam a impulsionar as cotações na CBOT. Segundo Bezerra, não só a procura pela soja norte-americana, como pela sulamericana também estimula uma alta dos preços.

Como explica o operador, os investidores tentam consolidar suas compras como tentativa de se garantir antes do alto volume de embarques do início do ano. "O mercado entende que os tomadores estão se posicionando frente à safra americana. Então, o que eles puderem efetivar de compras no presente, eles o farão, tentando "sair do sufoco" dos embarques no início do ano da safra brasileira".

Nesta quarta-feira, o mercado internacional conta ainda com uma notícia de que produção de soja da China poderia ser reduzida o que poderia acarretar, consequentemente, um aumento de sua demanda pela oleaginosa.

"O mercado ficou bem sem notícias nesses dias, caminhando em função do cenário macro, mas hoje parecem ter surgido informações mais fortes sobre a demanda e acho que o mercado pode retomar um movimento de alta, com o contrato maio/2013 se aproximando dos US$ 15 por bushel", disse o analista de mercado Bruno Perottoni.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Grãos: Mercado ensaia recuperação depois de recuo na sessão anterior

A soja, o milho e trigo operam em terreno positivo na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (30), com os principais vencimentos dos grãos operando próximos da estabilidade, ensaiando uma recuperação depois do forte recuo de ontem. Na sessão de segunda-feira (29), os futuros da soja encerraram o dia perdendo mais de 30 pontos.

Para Steve Cachia, analista de mercado da Cerealpar, o movimento de ontem foi bastante técnico e as baixas foram bastante exageradas dado o momento pelo qual passam os preços no mercado internacional. Cachia explicou ainda que a chegada do furacão Sandy aos Estados Unidos também esfriou os negócios, preocupou os mercados e fez com que muitos fundos preferissem ficar fora do mercado neste pregão de segunda-feira, o que contribuiu para as baixas.

Entretanto, explicou ainda que, com as quedas, os preços acabam se tornando mais atrativos para os investidores, que voltam ao mercado e confirmam a demanda mundial ainda se mostra muito aquecida, principalmente pela soja norte-americana e por parte da China.

"Se olharmos o cenário macro de médio e longo prazo a história de oferta reduzida e estoques baixos continua, por isso o mercado volta a subir", diz Cachia.

Depois de uma acomodação do mercado, os investidores passam a enxergar com mais clareza que o quadro de oferta x demanda no médio e longo prazo permanece bastante apertado e, além disso, em algum momento será necessário, novamente, um racionamento da demanda pela oleaginosa. "Com isso, entende-se que esse racionamento virá com um preço mais elevado e, consequentemente, os preços que estão sendo praticados hoje são considerados baratos", reafirmou o analista.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Clima melhora no Brasil e soja amplia perdas na Bolsa de Chicago

A soja ampliou as perdas registradas na Bolsa de Chicago e encerrou com expressivo recuo na sessão desta segunda-feira (29), perdendo mais de 30 pontos em seus principais vencimentos. O mercado opera sem muitas novidades significativas, e, mesmo frente a um quadro de fundamentos positivos, fechou mais um dia de forte realização de lucros no pregão de hoje.

A previsão de uma melhora climática no Centro-Oeste brasileiro, principal região produtora de soja do país, para as próximas semanas tem pressionado as cotações da oleaginosa no mercado internacional. Há alguns dias, o atraso no plantio em função da falta de chuvas ofereceu algum suporte aos preços, que, nesta segunda-feira parecem fazer o caminho inverso.

Além disso, como explicou Pedro Dejneka, analista de mercado da Futures International e da PHDerivativos, os investidores já passam a olhar também com mais atenção para o excesso de chuvas no Rio Grande do Sul e também na Argentina. Entretanto, fala que ainda é um pouco cedo para que os problemas climáticos na América do Sul comecem a impactar mais expressivamente os preços no mercado internacional.

"Esse movimento hoje é muito mais técnico. O mercado, na semana passada, tentou novamente ultrapassar a área dos US$ 15,75, já bateu seis vezes nesse nível e não conseguiu ultrapassar recentemente, está bem difícil. O mercado não tem notícias novas para subir, e, enquanto isso vemos um pouco de liquidação (por parte dos fundos)", diz Dejneka.

O mercado agora aguarda novidades que possam aquecer novamente os negócios, notícias sobre um problema climático mais evidente na América do Sul ou até mesmo uma demanda maior do que a que vendo sendo registrada, a qual já é conhecida pelos investidores.

Nesta segunda-feira, a queda dos preços do complexo soja na China, o mau momento do óelo de palma e o mercado financeiro negativo completaram o cenário ruim para a soja em Chicago, segundo explicou Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest.

Segundo Vanin, os preços neste início de semana ainda estariam um tanto "contaminados" pelas baixas registradas na semana passada e nesta segunda-feira deram continuidade à esse movimento de realização de lucros.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MERCADO 24 / 10 / 2012

Para soja e milho a demanda da China continua aquecida e foi 20% maior em relação ao mesmo período do ano passado, isto deu firmeza para as cotações; Outro fator que está contribuindo é a demanda aquecida por grãos internamente nos EUA, a soja com seus estoques apertados e o milho devido a baixa qualidade está tendo uma parte destinada para uso na produção de etanol. Aqui no Brasil já temos alguns pontos com falta de chuva que começam a inspirar cuidados.

Att
Eduardo Paim.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SOJA: CHICAGO FECHA EM BAIXA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS

Os preços da soja (grão e óleo) fecharam em queda nesta
sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), enquanto as cotações do
farelo subiram.
O mercado foi pressionado pela estimativa da Informa, que projetou a área
norte-americana em 80 milhões de acres, 115 mil a mais que a última previsão.
As perdas também foram reflexo de um movimento de realização de lucros
frente ao final de semana e aos ganhos recentes.

Produção do Brasil deve crescer 24% em 2012/13 - SAFRAS

A última estimativa de SAFRAS & Mercado para a cultura de soja na
temporada 2012/2013 apresentou um aumento de 24% para a produção do Brasil. A
produção brasileira ficou estimada em 82,468 milhões de toneladas, ante
66,631 milhões de toneladas colhidas em 2011/12. No relatório anterior,
divulgado em julho, SAFRAS indicava produção de 82,295 milhões de toneladas.
SAFRAS estima um avanço de 9% na área plantada em todo o país, passando
de 25,103 para 27,268 milhões de hectares. O rendimento médio deve avançar,
passando de 2.665 para 3.024 quilos por hectare.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com queda
de 11,25 centavos a US$ 15,34 1/4 por bushel. A posição janeiro encerrou com
recuo de 9,75 centavos de dólar a US$ 15,36 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 463,80
por tonelada, com alta de US$ 0,50. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 51,58 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de
0,72 centavo frente ao fechamento anterior.


Fonte: Safras e Mercado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SOJA: CHICAGO ESTENDE VALORIZAÇÃO DE ONTEM

Os preços da soja fecharam em alta nesta quinta-feira na
Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), estendendo os ganhos de ontem. O mercado
foi sustentado por um movimento de compras associadas a fatores técnicos. O
sentimento é que o mercado ficou sobrevendido após as recentes perdas. A boa
demanda pelo grão dos Estados Unidos também influenciou positivamente. A
firmeza do mercado físico norte-americano completou o quadro altista.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em 523.400 toneladas
na semana encerrada em 11 de outubro, contra 1.269.600 toneladas na semana
anterior. China (268.400 toneladas) foi o principal comprador. As informações
são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com alta
de 36,25 centavos a US$ 15,45 1/2 por bushel. A posição janeiro encerrou com
alta de 38,00 centavos de dólar a US$ 15,46 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 463,30
por tonelada, com alta de US$ 8,60. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 52,30 centavos de dólar por libra-peso, valorização de
1,27 centavo frente ao fechamento anterior.


Fonte: Safras e Mercado.

PIB Chinês

LOS ANGELES - A economia da China cresceu 7,4% no terceiro trimestre em comparação com um ano antes, porém desacelerou 7,6% nos três meses anteriores, mas vários dos principais pontos de dados de setembro mostraram melhora, o governo informou quinta-feira. O crescimento do produto interno bruto ficou em linha com as expectativas relatadas em separado Dow Jones Newswires e pesquisas da Reuters marcou o crescimento mais lento desde o início de 2009. Vendas de varejo de setembro ganharam 14,2%, acelerando de resultado de 13,2% de agosto e batendo uma previsão de 13,2% da pesquisa da Reuters.
Setembro a produção industrial avançou 9,2% em relação ao período do ano anterior, passando de 8,9% em agosto e batendo uma previsão de 9,0% do Dow Jones Newswires e Reuters. Ações movidas um pouco fora de suas elevações após os números, com o Shanghai Composite CN: 000,001% 1,24 até 0,5% em comparação com um aumento de 0,7% antes dos dados. O índice Hang Seng de Hong Kong: HSI0,48% negociados 0,4% maior, facilitando a partir de um ganho de 0,6%.

Na outra mão estão os metais preciosos que começaram a recuar depois desta informação.

Com está informação, às 9:00 horas, soja trabalhando com + 17 ($ 14,99 / bushel no março) e milho + 4 ($ 7,49 / bushel no dezembro).


Fonte: Israel Corretora / Eduardo Paim.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MERCADO: SOJA SEGUE EM RITMO LENTO E COM PREÇOS NOMINAIS

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucas
alterações nos preços, que na maioria das praças permaneceram em patamares
nominais. Poucos negócios foram registrados, envolvendo lotes isolados no Rio
Grande do Sul e no Mato Grosso.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 72,00. Na região das
Missões, o preço da saca permaneceu em R$ 71,50. No porto de Rio Grande, os
preços estabilizaram em R$ 72,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estagnou em R$ 74,00 por saca. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 71,00 por saca, estável na
comparação com terça. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 68,00 para
R$ 71,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 72,00, repetindo o valor de
ontem.

Chicago

Os preços da soja fecharam em alta nesta quarta-feira na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). O enfraquecimento do dólar frente a outras
moedas, diante de um cenário financeiro mais tranquilo, contribuiu para os
ganhos, em dia marcado por baixo volume de negócios e muita volatilidade.
Em termos fundamentais, o ainda apertado quadro de oferta e demanda mundial
para a oleaginosa ajudou a consolidar a recuperação dos contratos. Mas
qualquer reação mais consistente foi barrada pelas incertezas em relação ao
tamanho da safra americana, que está sendo colhida. De certeza, apenas que a
produção será maior do que a projetada inicialmente, após o efeito
prejudicial da estiagem no Meio Oeste dos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com alta
de 15,50 centavos a US$ 15,09 1/4 por bushel. A posição janeiro encerrou com
alta de 15,50 centavos de dólar a US$ 15,08 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 454,70
por tonelada, com alta de US$ 1,90. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 51,03 centavos de dólar por libra-peso, valorização de
0,56 centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou com queda de 0,19%, a R$ 2,0290 para compra e
R$ 2,0310 para venda. Durante o dia a moeda norte-americana oscilou entre a
mínima de R$ 2,0310 e a máxima de R$ 2,0350.


Fonte: Safras e Mercado.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Soja não encontra força para sustentar altas e fecha próxima da estabilidade

A soja encerrou a terça-feira com leve alta na Bolsa de Chicago, com os preços próximos da estabilidade. Nesta sessão, os contratos mais próximos fecharam com ganhos de pouco mais de 1 ponto. As cotações iniciaram o pregão exibindo um avanço mais expressivo - a soja chegou a subir quase 20 pontos - tentando se recuperar da queda de mais de 30 pontos da sessão anterior.

Porém, ao longo dos negócios, o mercado foi reduzindo as altas até fechar próximo da estabilidade. Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o mercado ainda é bastante técnico e "os gráficos apontam para baixo e os gráficos vão dominar".

Segundo Dejneka, o mercado ainda se mostra muito "pesado", sem forças suficientes para voltar a subir sustentar novas altas. O analista explica ainda que é um momento em que os especuladores estão vendendo e o comercial está comprando, porém, são volumes de compra ainda acanhados, não sendo o mercado busca. "O mercado está muito danificado psicologicamente", diz.

No cenário atual, não há notícias que sejam capazes de provocar uma nova alta que se mantenha, inclusive entre os fundamentos no curto prazo. A demanda ainda está bastante aquecida e os estoques de soja estão historicamente baixos. Entretanto, a safra dos Estados Unidos, apesar da quebra, será maior do que o esperado e isso acabou surpreendendo o mercado.

"Os fundamentos estão muito apertados ainda, mas isso não tem sido o suficiente. A pressão técnica ainda é muito grande e o mercado segue bastante técnico. Se estivéssemos focados só nos fundamentos, estaríamos ao menos sustentados. Porém, com os dados atuais e sem um problema climático na América do Sul, é difícil vermos os preços próximos dos US$ 18 novamente. O que os preços poderiam alcançar seria o patamar dos US$ 16, US$ 16,50 por bushel, mas será preciso muita lenha na fogueira. O mercado opera com muitas expectativas", disse Pedro Dejneka.

O analista explica ainda que o mercado deverá continuar buscando um piso, porém, não pode cair muito mais, já que isso poderia atrair muita demanda.

Paralelamente, Dejneka diz ainda que é preciso estar atento também ao desempenho do mercado do óleo de palma, já que a correlação do produto com o contrato de soja nos últimos dois meses. Como descreveu em seu último comentário no Notícias Agrícolas, o analista aponta que em apenas um mês a baixa na soja chegou a ser de mais de 15% do topo na primeira semana de setembro e no óleo de palma mais de 28%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Soja: Fundos vendem e preços em Chicago recuam mais de 30 cents

Nesta segunda-feira (15), a soja encerrou o dia registrando expressiva queda na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa fecharam o pregão perdendo mais de 30 pontos, com os principais vencimentos já abaixo dos patamares dos US$ 15 por bushel.

Na sessão de hoje, os fundos voltaram a liquidar boa parte de suas posições e isso vem pesando seriamente sobre as cotações da soja no mercado internacional. De acordo com o operador de mercado Liones Severo, essa queda era um movimento já esperado e que vinha sendo sinalizado pelos gráficos históricos dos preços.

Para Severo, esse forte recuo reflete os sérios problemas financeiros pelo qual passa a Europa, e que acaba contagiando demais economias ao redor globo, além do aumento da estimativa da produção nos Estados Unidos e da projeção de uma safra cheia na América do Sul. "Esta baixa estava prevista e trata-se de uma situação normal", diz.

Entretanto, o operador afirma ainda que o mercado ainda dá indícios de que novas altas no final deste ano poderão acontecer, já que os fundamentos de oferta e demanda, que se mantêm positivos, voltarão a prevalecer. "O mercado é sazonal. Dezembro é um mês de alta, o mercado sempre teve esse desempenho e não será agora que vai acontecer diferente", diz Severo.

Paralelamente, o recuo dos preços da soja em grão sentem também a baixa na cotação do farelo de soja. A demanda pelo produto estaria um pouco retraída, principalmente por parte da Europa, o que acontece por conta da crise financeira pela qual passa o continente.

Na esteira da soja, os futuros do milho e do trigo também registraram expressiva queda na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira.

No caso do milho, analistas afirmam que a baixa dos preços reflete uma menor demanda pelo cereal diante dos altos preços registrados nos últimos meses. As cotações do milho subiram muito e atingiram patamares recordes depois da séria quebra sofrida pela produção norte-americana na safra 2012/13 de cerca de 100 milhões de toneladas.

O mesmo acontece com o trigo, que, além da influência negativa dos mercados vizinhos, também sente a pressão de uma demanda menos aquecida e por isso recua em Chicago.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

COLHEITA DE SOJA E MILHO NOS EUA


Colheita de soja parece estar indo rápido agora. Os rendimentos variam de 30-60 bushels por acre para a maior parte das áreas. Colheita de milho está muito à frente do previsto. USDA revisou para baixo rendimento por um bushel por acre e hoje (11/10/12) o mercado reagiu, indo para cima. Soja foram estimados em 37 bushels por acre e milho em 122 bushels por acre.


Por: David B. Rahe / Illinois-EUA

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SOJA: CHICAGO REPERCUTE USDA E FECHA EM ALTA

Os preços da soja fecharam em alta nesta quinta-feira na
Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado foi impulsionado pelo
relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado
hoje, que elevou a demanda pelo produto do país - as exportações foram
incrementadas em 20% na comparação com setembro, por exemplo. Nem mesmo o
aumento na safra norte-americana acima do esperado foi capaz de arrefecer o
ímpeto comprador.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com alta
de 25,25 centavos a US$ 15,48 1/2 por bushel. A posição janeiro encerrou com
alta de 24,75 centavos de dólar a US$ 15,48 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo teve preço de US$ 482,70
por tonelada, com alta de US$ 12,60. Os contratos do óleo com vencimento em
outubro fecharam a 50,88 centavos de dólar por libra-peso, valorização de
0,71 centavo frente ao fechamento anterior.

USDA

O relatório de oferta e demanda norte-americana de outubro, divulgado pelo
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta quinta, 11, indicou
elevação na estimativa de safra, esmagamento, exportações e estoques finais
dos Estados Unidos em 2012/13.
A produtividade está agora estimada em 37,8 bushels por acre, contra 35,3
bushels previstos em setembro. O número ficou acima da expectativa do mercado,
de 37 bushels por acre. Com isso, a projeção para a produção americana foi
elevada de 2,634 bilhões (71,69 milhões de toneladas) para 2,860 bilhões de
bushels (77,84 milhões de toneladas). O mercado apostava em safra de 2,77
bilhões ou 75,4 milhões de toneladas.
O Departamento elevou ainda as suas estimativas para as exportações
americanas, que passaram de 1,055 bilhão para 1,265 bilhão de bushels. O
número para esmagamento foi elevado de 1,500 bilhão para 1,540 bilhão de
bushels. Os estoques passaram de 115 milhões para 130 milhões de bushels,
número abaixo da expectativa do mercado, de 134 milhões de bushels.
A produção mundial de soja está agora estimada em 264,28 milhões de
toneladas, contra 258,13 milhões no relatório anterior. Os estoques mundiais
subiram de 53,10 milhões para 57,56 milhões de toneladas. O USDA estima
produção brasileira de 81 milhões de toneladas e argentina de 55 milhões de
toneladas, repetindo o mês anterior.
A safra americana teve estimativa elevada de 71,69 milhões para 77,84
milhões de toneladas. A China tem produção estimada em 12,6 milhões de
toneladas e deverá importar 61 milhões de toneladas, contra 59,5 milhões
projetados em setembro.


Fonte: Safras e Mercado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA LENTO E COM PREÇOS NOMINAIS NA VÉSPERA DO USDA

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, com
negócios pontuais sendo registrados no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Os
preços, apesar de na sua maioria serem nominais, recuaram nas principais
praças do país, acompanhando o comportamento da Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT).
Amanhã, a tendência é de um dia arrastado, com os participantes
absorvendo os números que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 74,00 para R$ 72,00.
Na região das Missões, o preço da saca baixou de R$ 73,50 para R$ 71,50. No
porto de Rio Grande, os preços passaram de R$ 75,50 para R$ 73,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 75,00 para R$ 74,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 71,00 por saca,
repetindo o valor de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço estabilizou em R$
70,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 76,00, mesmo valor da terça.

Chicago

Os preços da soja fecharam em baixa nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). A exemplo do que predominou ao longo da semana,
os participantes buscaram um melhor posicionamento frente ao relatório do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na
quinta, às 9h30min.
O mercado esteve sob pressão, com os agentes tentando antecipar uma
possível elevação nas estimativas de produção e de oferta dos Estados
Unido, no quadro de oferta e demanda que será divulgado amanhã.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com baixa
de 26,75 centavos a US$ 15,23 1/4 por bushel. A posição janeiro encerrou com
perda de 25,50 centavos de dólar a US$ 15,23 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo teve preço de US$ 470,10
por tonelada, com baixa de US$ 8,00. Os contratos do óleo com vencimento em
outubro fecharam a 50,17 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,65
centavo frente ao fechamento anterior.

USDA

O relatório de outubro deverá elevar a projeção de safra americana em
2012/13, mas reduzir a projeção para os estoques finais.
Corretores e analistas consultados por agência internacionais apostam em
produção de 2,770 bilhões de bushels (75,4 milhões de toneladas), contra
2,634 bilhões (71,7 milhões) projetados no mês de setembro. A produtividade
deverá subir de 35,3 bushels por acre para 37 bushels por acre. Se confirmada a
estimativa, a elevação deverá ser de 5,2%.
Em relação aos estoques de passagem, a previsão é de número de 134
milhões de bushels em 2012/13. No final de setembro, quando da divulgação do
relatório de estoques trimestrais, o USDA indicava carryover de 169 milhões de
bushels.
As chuvas do final de agosto e do início de setembro melhoraram as
condições das lavouras americanas, que foram muito prejudicadas pela dura
estiagem que persistiu durante boa parte do desenvolvimento da planta. Durante a
colheita, que está em andamento, foram reportados rendimentos acima dos
esperados anteriormente, o que, para analistas, deverá forçar esta revisão no
número de produção do Departamento.
Diante desta expectativa, os preços da soja acumularam perdas na Bolsa de
Mercadorias de Chicago nos últimos dias, com os participantes tentando
precificar este sentimento de safra maior que a esperada inicialmente. A grande
dúvida do mercado é saber o tamanho desta revisão.
Os agentes também querem avaliar de que forma o USDA fará seus ajustes no
quadro de oferta e demanda. A projeção é de um quadro ainda apertado,
principalmente em decorrência da forte demanda externa pela soja americana. A
perspectiva é de os números de esmagamento e exportação sejam elevados. O
mercado aposta em estoques acima dos divulgados no relatório de setembro, mas
abaixo do previsto no final do mês passado, quando divulgado os estoques
trimestrais.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,29%, a
R$ 2,0400 para compra e R$ 2,0420 para venda. Durante o dia, a divisa oscilou
entre a mínima de R$ 2,0320 e a máxima de R$ 2,0430.


Fonte: Safras e Mercado.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

CBOT TERÇA 09/10/12

Nesta terça as cotações chegaram na casa de + 22 para soja e + 6 no milho, seria muito bom se isso fosse se manter; Com a espera do relatório de quinta (11/10/12) as compras especulativas foram os motivos de um mercado positivo no dia de hoje na maior parte do pregão, mas no final devolveram os ganhos com a realização de lucros.

Att
Eduardo Paim

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Demanda aquecida estimula alta dos preços da soja na CBOT

A quinta-feira foi de expressivas altas para o mercado internacional da soja e os futuros da oleaginosa negociaciados na Bolsa de Chicago encerraram o dia com quase 20 pontos de alta e, ao longo da sessão, chegaram a subir mais de 30 pontos. Depois das consecutivas perdas, o mercado esboçou o início de uma recuperação técnica.

Segundo analistas, o mercado exagerou bastante nas quedas das últimas semanas, que foram bastante técnicas e emotivas, e agora volta a subir. O motivo desse novo fôlego dos preços é, principalmente, a volta dos investidores à ponta compradora do mercado, afirmada pelos excelentes dados de exportações semanais de soja dos EUA divulgado nesta quinta pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

"O movimento de venda foi muito forte, muito especulativo, faltaram fundamentos no curto prazo que pudessem continuar elevando os preços e tivemos essa queda. Porém, os fundamentos no médio prazo e a demanda continua bastante forte", explicou Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos.

De acordo com o relatório de registro de exportações, as vendas semanais externas de soja dos EUA totalizaram mais de 1.200 milhão de toneladas enquanto as expectativas do mercado variavam de 800 mil a 900 mil toneladas.

O analista falou ainda sobre a participação da China no mercado, afirmando que, de fato, a participação da nação asiática não comprou muito em setembro e ainda teve que vendes parte de seus estoques. "Há estratégica de mercado envolvida nisso e acredito que a China voltará ao mercado, como já estamos vendo nos dados recentes, e é muito simples, ela precisa comprar soja e não tem produto suficiente nem nos EUA e nem no Brasil, e isso voltará a elevar os preços".

Porém, apesar do expressivo avanço registrado neste pregão, o mercado ainda opera com muita cautela à espera do novo relatório de oferta e demanda que o USDA divulga no próximo dia 11 de outubro. E para que se confirme essa nova onda de alta para os preços, como disse Dejneka, é preciso esperar pelos números que serão reportados pelo departamento.

Já circula pelo mercado expectativas de que o USDA irá trazer dados de um aumento da produção nos EUA, justificado pela melhora da produtividade em função das chuvas que chegaram aos Estados Unidos no final de agosto. Isso até poderia surpreender o mercado, entretanto, ainda segundo Dejneka, "a demanda permanece forte e, mesmo a oferta maior será absorvida rapidamente pelo mercado, que buscará novas altas”.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

AGRONEGÓCIO: SECA NOS EUA TRAZ EFEITO "DEMOLIDOR" AO PREÇO DAS COMMODITIES

Em entrevista à Agência SAFRAS, na sede da Sociedade
Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, o coordenador do Centro de
Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues,
confidenciou que a seca nos Estados Unidos, acrescida de problemas climáticos
na Rússia e Ucrânia, proporcionou, além da quebra de produção nas safras de
milho, soja e trigo, a constatação de que o mundo não dispõe de uma
política de segurança alimentar. "A estiagem norte-americana trouxe um efeito
demolidor, com uma alta de preços para as commodities no mundo. Isso garantiu
renda aos produtores de grãos, mas levou dificuldades para quem depende deles
para a produção de carnes, como o setor lácteo, avícola e suinícola, que
não conseguiram fazer um repasse de preços oriundos desses maiores custos",
comenta.
Rodrigues afirma que a situação da suinocultura já mostra sinais de
melhora, por conta do abate de matrizes e ajuste da oferta, o que não tem sido
possível aos setores de aves e leite. "Esses segmentos ainda enfrentam grandes
dificuldades", detalha.
O ex-ministro da Agricultura sinaliza ainda que dois setores enfrentam
grandes dificuldades no momento: o de suco de laranja e o de cana-de-açúcar.
"O primeiro segmento enfrenta uma queda no consumo mundial, por conta da crise
financeira e da maior opção de oferta de sucos, pela produção elevada e
pelos elevados estoques existentes. Já a cana vem sofrendo com a falta de
estratégicas, tanto do governo quanto da iniciativa privada, no que tange a
produção. Houve uma alavancagem de usinas, mas a cana vem remunerando mal, o
que também ajuda a explicar esse quadro de dificuldade", avalia.
De modo geral, Rodrigues ressalta que os demais setores do agronegócio
vivem um bom momento, com uma tendência de continuidade deste cenário também
para 2013.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Soja: Mercado fecha o dia em campo misto e próximo da estabilidade

Nesta quarta-feira (3), os futuros da soja encerraram os negócios em território misto na Bolsa de Chicago, com as cotações próximas da estabilidade. Os principais vencimentos da oleaginosa fecharam a sessão com variações de pouco mais de 2 pontos.

Depois de consecutivas e significativas quedas, o mercado parece ter esboçado uma recuperação técnica. Segundo o analista de mercado Daniel D'Ávilla, da New Edge Corretora, os compradores e os fundos de investimento voltaram ao mercado frente a preços mais atrativos.

O analista afirma ainda que, mesmo terminando próximo da estabilidade e com alguns contratos no território negativo, este cenário diferente para o mercado na sessão desta quarta-feira ajudou o mercado a se recuperar da forte queda dos últimos dias que, de acordo com D'Ávilla, sentiu que os recuos estavam acontecendo rápido demais.

Entretanto, o movimento foi limitado e ainda é cedo para falar em um reversão do quadro. Apesar de fundamentos ainda inalterados, e por isso bastante positivos, ainda há entre os negócios em Chicago uma pressão muito grande vinda do avanço recorde da colheita norte-americana. Os trabalhos evoluem em uma velocidade muito grande trazendo uma maior oferta de soja disponível ao mercado. Embora o volume ofertado seja insuficiente para uma demanda bastante ativa, há produto no mercado.

Paralelamente, os investidores já passam a atuar com mais cautela à espera do novo relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no dia 11 de outubro. Segundo analistas, há expectativas de que o departamento reporte uma produtividade das lavouras de soja um tanto acima do que é esperado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Chicago: Avanço da colheita nos EUA e liquidação de fundos pressionam grãos

Em mais um dia de movimentos técnicos, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago enfrentam uma nova sessão de significativas perdas. Quem lidera o recuo é a soja que, por volta das 14h30 (horário de Brasília), operava com quase 30 pontos negativos em seus principais vencimentos. O milho trabalhava próximo da estabilidade, perdendo entre 4 e 6 pontos, e o trigo cedia quase 20 nos contratos mais próximos.

O cenário ainda é o mesmo no mercado internacional. Os fundos seguem liquidando suas posições vendidas diante de uma sazonal pressão vinda do avanço da colheita nos Estados Unidos. O último relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou que 41% da colheita da safra 12/13 já está concluída, ficando bem a frente dos índices registrado no ano passado quando, neste mesmo período, os trabalhos estava em 15%.

"Até agora é recorde de colheita nos Estados Unidos. Só na semana passada, foram 13,5 milhões de toneladas derramadas no mercado. Com isso, há uma pressão da colheita sendo fortemente exercida sobre Chicago", diz Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge.

Paralelamente, D'Ávilla atribui esse forte recuo também a um feriado na China que acaba, mesmo pontualmente, deixando o mercado mais enfraquecido com a nação asiática fora do mercado e também a espera de alguns relatórios de consultorias privadas sobre a safra dos EUA.

O analista afirma, porém, que essa baixa não se trata de uma tendência e apresenta apenas um movimento momentâneo do mercado. Isso acontece pois os fundamentos ainda são bastante positivos por conta de estoques ajustados, oferta restrita e uma demanda que continua ainda muito firme.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SOJA: 35% DAS LAVOURAS ENTRE BOAS E EXCELENTES CONDIÇÕES

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o
USDA, 35% estão entre boas e excelentes condições, 32% em situação regular
e 33% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os dados
eram respectivamente 35%, 31% e 34%.


Fonte: Safras e Mercado.

SOJA: USDA APONTA COLHEITA EM 41% NOS ESTADOS UNIDOS

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de soja. Até 30
de setembro, a área colhida está apontada em 41%. Na semana anterior, o dado
era de 22%, contra 15% de igual período do ano passado e 19% de média.


Fonte: Safras e Mercado.

CBOT: Fundos seguem liquidando suas posições e soja tem mais um dia de forte queda

A soja fechou esta segunda-feira (1) com baixas de mais de 30 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago. O contrato novembro/12 terminou o dia perdendo 40,75 pontos, cotado a US$ 15,60 por bushel e o maio/2013, referência para a safra brasileira, a US$ 14,88, com queda de 33 pontos.

A baixa registrada nesta sessão, segundo analistas, é reflexo de mais um movimento de correção técnica, em que os fundos continuam liquidando suas posições compradas. De acordo com Vinícius Ito, analista do Banco e Corretora Jeffrey's, nesta segunda-feira os investidores venderam suas posições na soja (no spread contra o milho) em uma tentativa de ajustar o mercado à nova realidade de estoques nos EUA.

Segundo o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado na sexta-feira (28), os estoques trimestrais de milho vieram abaixo das expectativas enquanto os de soja foram reportados ligeiramente acima do esperado. Por conta disso, a soja recuou 2,5% e o milho permaneceu inalterado, com seus principais vencimentos próximos da estabilidade.

Sendo assim, confirma-se o caráter técnico da expressiva baixa registrada nesta segunda-feira. Entretanto, Ito já projeta uma reversão do atual cenário de baixa dos preços, que vem sendo visto com nos últimos dias. Isso porque os fundamentos permanecem positivos, baseados em uma demanda ainda forte e uma oferta restrista, onde o analista já sinaliza uma falta de soja a partir de março do ano que vem nos Estados Unidos.

Além disso, como explicou o analista, quando a colheita é concluída em 50% da área total, a pressão de oferta tradicionalmente é reduzida, aliviando o quadro para as cotações. Porém, o mercado ainda sente essa natural pressão sazonal nos preços. Paralelamente, o início do plantio da safra da América do Sul acaba contribuindo para este cenário negativo e também pesa sobre a oleaginosa.

Ao contrário da soja, como foi explicado, o milho fechou este pregão próximo da estabilidade. As cotações não exibiram movimentos muito expressivos, chegaram até mesmo a trabalhar em campo positivo, mas fecharam em território misto, sentindo a influência negativa da soja. Porém, os últimos dados divulgado pelo USDA sobre os estoques trimestrais norte-americanas ainda podem oferecer alguma sustentação ao mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes