Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA TEM POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS FIRMES NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios
nesta terça-feira. A comercialização se restringiu ao Rio Grande do Sul e,
ainda assim, envolvendo pequenos lotes. Os preços oscilaram entre estáveis e
mais altos, acompanhando Chicago, mas, em sua maioria, são apenas referências
nominais.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 83,00 para R$ 84,00.
Na região das Missões, o preço da saca avançou de R$ 82,50 para R$ 83,50. No
porto de Rio Grande, os preços seguiram em R$ 85.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 43,00 por saca, contra R$
83,00 de segunda. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 89,00
por saca, contra R$ 88,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$
77,00 para R$ 77,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, repetindo o
preço de ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta terça-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Após as quedas da segunda, fundos e especuladores retornaram à
ponta compradora. A cada recuo nas cotações da oleaginosa, os exportadores
retornam ao mercado e a boa demanda evita correções mais consistentes nos
preços.
Para completar o cenário positivo, a apertada relação entre oferta e
demanda global segue dando incentivo fundamental às cotações. Persistem as
preocupações com o tamanho da safra americana, bastante prejudicada pela forte
estiagem nos estados produtores daquele país.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110 mil toneladas de soja em
grão para a China, a serem entregues na temporada 2012/13. Toda operação
envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão,
feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
2,75 centavos de dólar a US$ 17,32 1/2 por bushel. A posição novembro teve
ganho de 3,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,22 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 534,20
por tonelada, com alta de US$ 2,40. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 55,73 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,18
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta de 0,64%, a R$
2,0410 para compra e R$ 2,0430 para venda. Durante o dia, a divisa oscilou entre
a mínima de R$ 2,0360 e a máxima de R$ 2,0520.


Fonte: Safras e Mercado.

Grãos registram mais um pregão marcado pela volatilidade na CBOT

O mercado internacional de grãos registra mais uma sessão de volatilidade na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (29). Na manhã de hoje, os preços operavam com baixas de dois dígitos, porém, por volta das 13h (horário de Brasília) a soja e o trigo já trabalhavam em campo positivo, e o milho em campo misto.

Os movimentos de realização de lucros continuam mesmo diante dos fundamentos ainda bastante positivos. Há uma expressiva participação dos fundos no mercado futuro de grãos e os mesmos têm feito essa "pausa para respirar", como tem sido sinalizado pelos analistas, depois das expressivas altas dos últimos meses que levaram os preços a patamares históricos.

Entretanto, o quadro continua dando sustentação às cotações. A oferta ainda é muito limitada e a demanda continua bastante aquecida mesmo os compradores se deparando com altos preços. Nesta terça-feira (28), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 110 mil toneladas de soja para a China e o anúncio contribuiu para esse ligeiro avanço da oleaginosa.

Além disso, o departamento ainda indicou uma leve piora - de apenas 1% - nas condições das lavouras de soja norte-americanas em seu último relatório de acompanhamento de safra. A estiagem continua no país e as poucas chuvas que chegam ao cinturão produtor são esparsas e pouco volumosas, consequentemente, insuficientes para reverter as perdas já registradas.

De acordo com o USDA, 30% das plantações estão em boas condições, 32% em situação regular e 38% em situação ruim ou muito ruim. Na semana anterior, esses números eram de 31%, 32% e 37%, respectivamente.

No caso do milho, o dia também é de bastante volatilidade e o mercado opera dos dois lados da tabela. Além disso, os traders também observam sinais, mesmo que ainda não muito expressivos, de racionamento da demanda. Além disso, as lavouras dos EUA já começam a ser colhidas e, até o último domingo, 6% da área já estavam com os trabalhos concluídas. Nessa mesma época do ano passada, a colheita ainda não havia começado.

Sobre as condições de lavouras de milho, o USDA informou que 22% apenas estão em boas condições. Entre ruins e muito ruins, estão 52% das plantações e, em situaçao regular, 26%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes