Cerca de 1,2 mil propriedades de Mato Grosso serão fiscalizadas no período do vazio sanitário. A intenção é descobrir se as unidades estão respeitando o prazo de proibição do plantio da soja, que começou no dia 15 de junho e se estende até o dia 15 de setembro. O objetivo do vazio sanitário é reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, evitando assim ataques precoces da doença na safra seguinte.
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) irá fiscalizar uma extensão de aproximadamente 7 milhões de hectares em 101 municípios mato-grossenses. Os números são os mesmos observados no vazio sanitário de 2010.
De acordo com o coordenador de Defesa Sanitária do Indea-MT, Carlos Roberto Gomes Ferraz, as equipes estão orientadas em distinguir se houve um plantio involuntário ou se foi proposital. No primeiro caso, ele explica que pode ocorrer germinação da soja em áreas próximas a rodovias. No transporte do grão, alguns acabam caindo no chão. Com isso pode ocorrer o plantio. Nesta situação, o produtor responsável ou dono da área será notificado para eliminar as plantas em um prazo máximo de 72 horas.
Já no plantio proposital, o produtor será penalizado com multa de 30 Unidade de Padrão Fiscal (UPF), o equivalente a R$ 1.080, somado a dois UPFs por hectare cultivado, ou seja, mais R$ 72,06. Por exemplo, em uma área de mil hectares, o produtor teria que desembolsar cerca de R$ 73,1 mil.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
Jesus
APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.
Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Exportações de MT para a China chega a 63%
As exportações mato-grossenses de soja têm apenas um único grande destino: a China. Conforme análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), do total embarcado até maio deste ano, 63,6% do volume foi comprado pelos chineses, o maior parceiro comercial do Estado. Mas os números, mesmo superlativos, apontam para um nível de dependência preocupante, como destaca o Instituto, já que a China é responsável por mais de 50% do consumo da soja estadual.
No acumulado de janeiro a maio deste, foram exportados 4,56 milhões de toneladas. Deste total, os chineses compraram 2,90 milhões de toneladas. Em valores financeiros, isso representa US$ 1,41 bilhão vindo do país asiático, enquanto o total recebido pelas exportações de soja de Mato Grosso somaram US$ 2,23 bilhões.
Nestes cinco primeiros meses do ano, Mato Grosso atingiu receita de US$ 4,11 bilhões em vendas totais. O maior consumidor foi o continente asiático que importou US$ 2 bilhões, ou 48,65% do faturado pelo Estado. Neste bloco, a China foi responsável por 35,20%, com US$ 1,44 bilhão. Comprando o total de compras efetivado pelos chineses com o volume gasto com a aquisição de soja, observa-se que mais de 97% dos recursos foram para compra da soja.
O segundo maior consumidor da soja estadual é a União Europeia que importou no período 20,4% do total das exportações do Estado, 932 mil toneladas, uma diferença de 43,2 pontos percentuais a menos em relação à China. Vale considerar que os europeus dão preferência à soja convencional, que representou 35% da produção total de Mato Grosso da safra 10/11.
Ainda como destaca o Imea, no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode-se observar que tanto a China como a União Europeia são altamente importadores da oleaginosa. Segundo os dados projetados, a China passará a importar 7% a mais que na safra passada. Já a União Europeia irá diminuir em 5% suas importações, destacando que grande parte da soja despachada para a Europa é convencional. O maior consumidor é a China, com 26% do consumo mundial na safra atual (10/11), e o USDA projeta que esta participação no consumo mundial será de 28% na próxima safra (2011/12). Com esses fatores, a tendência dos estoques finais da China e da União Europeia será menor cerca de 3% e 6%, respectivamente, o que traz boas perspectivas para os preços no decorrer dos próximos meses.
POUPANÇA - A disputa por grãos é uma tendência já anunciada pelo mercado e aguardada pelos produtores em razão da diminuição do produto disponível para comercialização em nível mundial. Levantamento do Imea revela que o estoque atual de soja, em Mato Grosso, representa apenas 10,5% do total produzido nesta safra 10/11, ou seja, 2,2 milhões de toneladas. Restando ainda sete meses para a colheita da próxima safra, este produto passa a ser uma poupança do produtor, podendo trazer maior lucratividade, pois a maior parte das dívidas de plantio e colheita está quitada, fazendo assim com que este produto restante seja contabilizado como lucro líquido. Como neste período de entressafra nacional os preços adotados estão menores que em outras épocas, este produto entrará no mercado quando as cotações tomarem rumos ascendentes, que historicamente costuma ocorrer a partir de setembro.
Fonte: Diário de Cuiabá
No acumulado de janeiro a maio deste, foram exportados 4,56 milhões de toneladas. Deste total, os chineses compraram 2,90 milhões de toneladas. Em valores financeiros, isso representa US$ 1,41 bilhão vindo do país asiático, enquanto o total recebido pelas exportações de soja de Mato Grosso somaram US$ 2,23 bilhões.
Nestes cinco primeiros meses do ano, Mato Grosso atingiu receita de US$ 4,11 bilhões em vendas totais. O maior consumidor foi o continente asiático que importou US$ 2 bilhões, ou 48,65% do faturado pelo Estado. Neste bloco, a China foi responsável por 35,20%, com US$ 1,44 bilhão. Comprando o total de compras efetivado pelos chineses com o volume gasto com a aquisição de soja, observa-se que mais de 97% dos recursos foram para compra da soja.
O segundo maior consumidor da soja estadual é a União Europeia que importou no período 20,4% do total das exportações do Estado, 932 mil toneladas, uma diferença de 43,2 pontos percentuais a menos em relação à China. Vale considerar que os europeus dão preferência à soja convencional, que representou 35% da produção total de Mato Grosso da safra 10/11.
Ainda como destaca o Imea, no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode-se observar que tanto a China como a União Europeia são altamente importadores da oleaginosa. Segundo os dados projetados, a China passará a importar 7% a mais que na safra passada. Já a União Europeia irá diminuir em 5% suas importações, destacando que grande parte da soja despachada para a Europa é convencional. O maior consumidor é a China, com 26% do consumo mundial na safra atual (10/11), e o USDA projeta que esta participação no consumo mundial será de 28% na próxima safra (2011/12). Com esses fatores, a tendência dos estoques finais da China e da União Europeia será menor cerca de 3% e 6%, respectivamente, o que traz boas perspectivas para os preços no decorrer dos próximos meses.
POUPANÇA - A disputa por grãos é uma tendência já anunciada pelo mercado e aguardada pelos produtores em razão da diminuição do produto disponível para comercialização em nível mundial. Levantamento do Imea revela que o estoque atual de soja, em Mato Grosso, representa apenas 10,5% do total produzido nesta safra 10/11, ou seja, 2,2 milhões de toneladas. Restando ainda sete meses para a colheita da próxima safra, este produto passa a ser uma poupança do produtor, podendo trazer maior lucratividade, pois a maior parte das dívidas de plantio e colheita está quitada, fazendo assim com que este produto restante seja contabilizado como lucro líquido. Como neste período de entressafra nacional os preços adotados estão menores que em outras épocas, este produto entrará no mercado quando as cotações tomarem rumos ascendentes, que historicamente costuma ocorrer a partir de setembro.
Fonte: Diário de Cuiabá
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