Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

China importará produtos agrícolas para recompor estoques

O Ministério do Comércio da China informou que o país vai aumentar em 2011 as importações de importantes commodities agrícolas em função da apertada oferta. O objetivo é reconstruir as reservas estatais.

O ministro Chen Deming disse durante uma reunião com outros ministros que o governo chinês vai aumentar as reservas de açúcar e carne, informou um comunicado publicado na página do ministério na Internet.

A China enfrenta um aperto da oferta dos principais produtos agrícolas, incluindo milho, algodão e açúcar, uma vez que amplos volumes dessas commodities foram liberados este ano e reduziram as reservas estatais do país.

"Dado o aumento da pressão por parte dos preços aliado à contração da oferta de alguns produtos agrícolas, garantir a oferta terá um papel importante em acalmar as expectativas de inflação e conter atividades especulativas", acrescentou o ministério no comunicado.

Os futuros do milho, açúcar e do algodão negociados no mercado chinês operaram em níveis recordes nos últimos meses, com investidores especulando sobre escassez de oferta.

Os principais fornecedores de milho e algodão da China são os Estados Unidos, enquanto o Brasil é o maior exportador de açúcar para o país asiático até este ano. Os chineses também aumentaram as importações da Índia.

Fonte:  Reuters

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Soja vale US$ 14 por bushel para março em Paranaguá

Os futuros da soja continuam em alta na Bolsa de Chicago, encontrando sustentação no clima seco na Argentina. Às 11h05, o vencimento março era cotado a US$ 13,44 e adicionado o valor do prêmio no Porto de Paranaguá (US$ 0,57/bushel) o valor já batia os US$ 14,00 por bushel para o brasileiro que colocar a soja disponível no porto.

Apesar das chuvas registradas e também previstas para a Argentina, as condições das lavouras ainda preocupam. O fator acaba agindo como um catalisador para o avanço dos preços.

Fonte:  Notícias Agrícolas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estiagem na Argentina continua e preços sobem em Chicago

Os contratos futuros da soja com vencimento em março encerraram o pregão de sexta-feira, na bolsa de Chicago, a US$ 13,1050 por bushel, com alta de 10 centavos de dólar. De acordo com analistas ouvidos pela Dow Jones, o mercado ainda está um pouco preocupado com o clima na Argentina, já que as previsões meteorológicas apontam mais dias secos e quentes. "Isso deve levar ao prêmio por riscos", disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group, à Bloomberg.

As lavouras do país ainda têm chances de melhora, mas no momento elas não precisavam de mais calor e estresse [hídrico], acrescentou. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos ficou em R$ 48,49, com alta de 0,37%. No mês, a soja acumula queda de 0,41%.

Fonte:  Valor Econômico

Chuva segue predominando no Centro-Oeste

Terça com chuva em Santa Catarina e Paraná devido à presença de uma frente fria. Chove forte entre o norte catarinense e o leste do Paraná, onde os acumulados passam dos 60mm. Devido à nebulosidade, o calor diminui nos dois Estados. O sol volta a predominar em grande parte do Rio Grande do Sul que terá uma madrugada com temperaturas mais amenas. Por outro lado, com o tempo aberto, volta a fazer muito calor durante a tarde.



Sudeste

Predomínio de sol e calor em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. São Paulo também terá sol desde cedo e temperatura alta, mas a aproximação de uma frente fria volta a provocar temperaturas no decorrer da tarde. O maior volume de chuva concentra-se no sul do Estado, na região do Vale do Ribeira.



Centro-Oeste

A chuva continua sobre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com acumulados acima dos 60mm no noroeste matogrossense. Em Goiás, as chuvas são isoladas e o calor aumenta no Estado.



Nordeste

Na terça, as pancadas de chuva atingem grande parte da região Nordeste e as chuvas mais fortes concentram-se sobre o litoral, entre o Ceará e o Rio Grande do Norte. Uma massa de ar seco deixa o tempo firme na região central da Bahia.



Norte

As pancadas de chuva atingem toda a região, com acumulados de mais de 60mm entre o oeste e noroeste do Amazonas.





Confira a previsão para os próximos dias



Sul

Até a quarta, pelo menos, a frente fria provoca temporais no Paraná. As chuvas ficam escassas novamente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina até o fim do ano e, como consequência do tempo seco e do predomínio de sol, uma onda de calor toma conta dos dois Estados na última semana de dezembro.



Sudeste

Na quarta, a frente fria atua sobre São Paulo, onde as chuvas serão intercaladas com períodos de melhoria. Volta a chover também em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Até o Natal, essa frente fria permanece sobre a região Sudeste, provocando chuvas intensas e acumulados altos em Minas Gerais, Espírito Santo e interior de São Paulo.



Centro-Oeste

Devido à presença de uma frente fria sobre a região Sudeste, o tempo fica chuvoso novamente no Centro-Oeste até o fim da semana. Em função da nebulosidade, o calor diminui na região.



Nordeste

A partir do dia 23, uma frente fria avança em direção ao Nordeste e as chuvas ganham força sobre o oeste da Bahia, sul do Piauí e sul do Maranhão. Na metade norte da região, a chuva diminui.



Norte

A segunda metade da semana será de tempo chuvoso na região Norte, com acumulados que superam 100mm entre o Amazonas, Pará e Rondônia.



Fonte: Somar Meteorologia

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Soja dá renda, mas venda foi com preço menor

Os preços da soja estão bons em Mato Grosso, mas a maior parte do produto a ser colhido já está negociada, o que deverá reduzir o valor médio recebido nesta safra. Mesmo assim, a safra será boa em termos de renda.

Na avaliação do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), 63% da soja já foi negociada com as tradings. Esse percentual, no entanto, pode ser ainda maior, segundo Glauber Silveira da Silva, presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso).

Ele estima que, computadas as sacas a serem destinadas ao pagamento de arrendamento e das prestações de serviços, como colheita, o percentual fique entre 72% e 75%.

Silveira diz que o cenário para os produtores em julho não era bom e, quando a soja atingiu US$ 15 por saca, os produtores começaram a fazer negócios. Atualmente os preços estão em US$ 22 por saca, mas a média obtida pelos produtores fica entre US$ 17,50 e US$ 18 por saca.

"Falta muito ainda para a conclusão da safra, mas pode-se dizer que a margem [de lucro] será positiva." É o melhor saldo das últimas sete safras, segundo ele. Nesse período, no entanto, o produtor teve quatro safras com prejuízo e três com lucro.

O desenvolvimento da safra mato-grossense vai bem. O clima está seco e o atraso de 20 dias no plantio fez com que a ferrugem, uma das doenças que exigem pesados gastos dos produtores para seu controle, ainda não tenha chegado às lavouras.

Os produtores de Mato Grosso semearam 6,2 milhões de hectares e deverão produzir 18,7 milhões de toneladas de soja, conforme estimativas do Imea.

Fonte: Folha de S.Paulo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Expectativa do mercado é de redução nos estoques de grãos

Nesta sexta-feira, 10, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seu relatório mensal de oferta e demanda de dezembro. Segundo uma pesquisa da agência Bloomberg, os estoques norte-americanos bem como os mundiais de soja, milho e trigo depois da colheita do ano, provavelmente, serão menores do que o previsto pelo departamento em novembro em razão da forte demanda pelos produtos.

A expectativa do mercado para as reservas dos EUA de milho é de 20,48 milhões de toneladas, em novembro, o USDA estimou estoques em 21,01 milhões de toneladas. Já para a soja, espera-se 4,48 milhões de toneladas, enquanto no mês passado foram 5,03 milhões de toneladas. Para o trigo, a estimativa é de 22,9 milhões de toneladas, em novembro, eram 23,08 milhões de toneladas.

Ainda segundo a pesquisa, os estoques mundiais das três commodities também serão menores do que o previsto pelo USDA em novembro. De acordo com alguns analistas, as reservas estarão reduzidas também em comparação com o estocado há um ano.

As expectativas do mercado para os estoques globais de milho são de de 128,71 milhões de toneladas, as de soja de 60,59 milhões de toneladas e as de trigo de 171,30 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Exportações semanais de soja nos EUA ficam acima das expectativas

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que as exportações semanais de soja do país somaram 1,401.6 milhão de toneladas na semana que se encerrou dia 25 de novembro. Os números são do relatório de registro de exportações do departamento reportado nesta quinta-feira.

O volume ficou acima das expectativas do mercado, que variavam entre 1 e 1,3 milhão de toneladas.

Abaixo do esperado ficaram as exportações semanais de farelo de soja, que somaram, na mesma semana, 133,8 mil toneladas. O esperado ia de 150 a 225 mil toneladas.

As vendas semanais de milho foram registradas em 758,1 mil toneladas. A expectativa era de um volume entre 500 e 900 mil toneladas.

Já para o trigo, exportações acima das expectativas - de 500 mil a 700 mil toneladas - totalizaram 704,2 mil toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Desvalorização do dólar acarreta quase meio bilhão a menos a MT

A desvalorização do dólar frente ao real está consumindo parte da receita originada nas exportações que o Estado acumula ao longo do ano. Considerando a taxa média de R$ 1,68 para moeda norte-americana em outubro deste ano, Mato Grosso deixou de faturar cerca de meio bilhão, já que as perdas cambiais abocanharam cerca de R$ 434 milhões nos dez primeiros meses de 2010. No mesmo período do ano passado, a taxa média em vigor em igual mês de comparação foi de R$ 1,74.

Para se chegar às cifras é preciso converter à taxa atual a receita gerada com os embarques no acumulado de 2010. De janeiro a outubro deste ano os embarques originaram receita de US$ 7,24 bilhões. As cifras, quando convertidas à taxa média de outubro deste ano (R$ 1,68), se transformam em R$ 12,16 bilhões.

Já o mesmo faturamento em dólar, sob a taxa média de outubro do ano passado (R$ 1,74), renderia R$ 12,59 milhões, uma diferença de R$ 434,49 milhões. Em dólar, as vendas externas mato-grossenses somaram de janeiro a outubro deste ano US$ 7,24 bilhões, contra US$ 7,46 bilhões no acumulado do mesmo período do ano passado, redução de 2,94%.

Comparando o desempenho dos meses de outubro as perdas cambiais somam R$ 32,75 milhões, ou, -3,45%, na análise anual. As vendas efetuadas no mês passado somaram US$ 545,78 milhões.

Em outubro do ano passado foram US$ 595,42 milhões. A receita do mês passado sob uma taxa de R$ 1,74 geraria R$ 949,66 milhões. Já sob taxa de R$ 1,68, o faturamento vai a R$ 916,91 milhões. Em reais, uma receita menos a outra gera a diferença de R$ 32,75 milhões.

“O drama da valorização do real é que Mato Grosso vende (exporta) commodities agrícolas, o preço de uma tonelada destes produtos é cotado em dólar e na hora de converter, a defasagem cambial abocanha mais reais, quando o dólar enfraquece”, explica o assessor econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Vitor Timo Ribeiro.

Em um exemplo do peso da defasagem, Timo considera a tonelada da soja. Se a tonelada custar US$ 500 FOB (no porto) e a taxa (o dólar) estiver em R$ 2,39 (como esteve em dezembro de 2008), quem vendeu recebeu R$ 1.195, ao converter as moedas. A mesma tonelada sob um dólar de R$ 1,68 vai para R$ 840, perdas de 29,7% sobre o valor, ou de R$ 355 reais a menos no bolso do exportador por uma tonelada. “Imagine essa diferença em milhões de toneladas?”, indaga.

As perdas geradas pela defasagem cambial somaram em julho deste ano R$ 789 milhões. “Há uma redução em função das diferentes cotações que o dólar recebeu nos períodos de análise”.

2010 - Diante das sinalizações de acomodação da taxa de câmbio, da agregação de valor na pauta mato-grossense e de um mercado interno mais atrativo, Timo acredita que o resultado das exportações em 2010 deverá ficar muito próximo do realizado em 2009, US$ 8,49 bilhões. “Tomara que sejamos surpreendidos”, afinal, no acumulado dos dez primeiros meses deste ano, há uma queda de quase 3% sobre igual período do ano passado.

“Com um dólar menos competitivo às exportações e com um mercado interno mais aquecido, parte da pauta está sendo remanejada”. Em outras palavras, a soja que era embarcada em grandes quantidades em grão fica no país e vira biodiesel. O milho que poderia ser embarcado vira ração, alimenta aves e suínos, e a carne deles é que segue rumo aos principais consumidores internacionais.

Como explica Timo, as exportações do complexo soja – grão, farelo e óleo – acumulam perdas sensíveis neste ano. O grão encolheu 18% e o óleo, 22%. “Esse adensamento da cadeia é positivo e reflete o processo de industrialização do Estado. A queda nos embarques da soja em grão é tendência”.

Tomara que a tendência seja duradoura e que o consumo interno mantenha o apetite. As projeções para o dólar apontam para uma média de R$ 1,75 para dezembro de 2011. Se a taxa se confirmar, haverá um ganho nominal de 2,9% sobre a expectativa de R$ 1,70 para este ano. Porém, se for considerada a inflação do período, a elevação do dólar não será vista na prática.

As projeções para a inflação no Brasil indicam algo na casa dos 5%, para 2010 iria a 5,48% e em 2011 a 5,15%. No entanto, economistas já projetam inflação na casa dos 6% no primeiro ano do governo Dilma Rousseff. “Para se corrigir a paridade é preciso um dólar mais robusto”.

Timo lembra que em julho de 2008 o câmbio teve média de R$ 1,59, passou a R$ 1,80 em setembro – eclosão da crise mundial – e fechou dezembro daquele ano em R$ 2,39, em média. A taxa se manteve na média de R$ 2 de maio a novembro de 2009, caindo a R$ 1,75 em dezembro do ano passado.

Economia na Europa volta a preocupar; soja e milho recuam na CBOT

Depois do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos na última quinta-feira (25), em que a Bolsa de Chicago não operou, os futuros da soja e do milho operam em expressiva baixa nesta sexta-feira. É a primeira vez em quatro dias que os preços da oleaginosa recuam.

A pressão é resultado das preocupações com os problemas da dívida da Irlanda - que podem afetar também outros países como a Espanha e Portugal. Além disso, a valorização do dólar, consequência do problema na Zona do Euro, também pressiona as commodities uma vez que provoca uma preocupação com a demanda.

"Trata-se de um aumento da aversão ao risco. O que está acontecendo em Portugal pode fortalecer o dólar. Entretanto, qualquer queda dos preços encontrará um certa sustentação, seja para o milho ou para a soja, por conta das preocupações com o clima e com a China voltando a mercado", disse Jonathan Barratt, gerente da Commodity Broking Services PTY.

Segundo o analista de mercdo Ker Chung Yang, da Philip Futures Pte, a queda vista nos mercados do milho e da soja também podem ser realizações de lucros.

Às 10h31 (horário de Brasília), a soja para o vencimento janeiro era cotada a US$ 12,38, caindo 16,25 cents. O maio valia US$ 12,50, recuando 15,75 pontos.

No caso do milho, o vencimento dezembro operava a US$5,33, com baixa de 5 pontos, e o julho a US$5,60, perdendo 4,75 pontos.

Com informações da Bloomberg.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Em Chicago, soja despenca diante de ajuste econômico na China

Depois de encerrar com mais de 30 pontos de alta a sessão de ontem, o mercado da soja volta a cair significativamente nesta sexta-feira. De acordo com alguns analistas, o peso nas cotações ainda vem da China.

Hoje, o governo chinês anunciou mais uma alta no compulsórios dos bancos em 0,5 ponto. Este é o quinto aumento só este ano e a medida já reflete em preocupações no mercado.

Com a desaceleração da economia chinesa, o temor é de que a demanda por itens como a soja e o milho possa ser reduzida, tirando assim a sustentação dos preços.

Entretanto, alguns analistas afirmam que a nação asiática continuará comprando mesmo diante desse ajuste econômico. As importações chinesas de soja, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), deverão totalizar 57 milhões de toneladas neste ano safra.

De acordo com Ricardo Lorenzet, analista de mercado da XP Agro, o dia hoje é marcado por extrema volatilidade e o que está sendo visto é a liquidação de fundos.

Seguindo a mesma tendência da oleaginosa e influenciado basicamente pelos mesmos fundamentos, os futuros do milho também operam com forte queda no pregão de hoje.

Às 16h40, horário de Brasília, o vencimento janeiro para a soja era cotado a US$12,06, com queda de 35,50 pontos. O maio, referência para a safra brasileira, valia US$12,17, perdendo 32,75 pontos.

Fonte:  Notícias Agrícolas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Exportações de soja nos EUA dentro do esperado

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de registro de exportações nesta quinta-feira apontando que foram exportadas 1,175.5 milhão de toneladas de soja na semana que se encerrou em 11 de novembro.

O volume ficou dentro das expectativas do mercado, que variavam entre 700 mil e 1,2 milhão de toneladas.

As exportações de milho somaram 533,7 mil toneladas e também ficaram dentro do esperado - 400 a 800 mil toneladas.

Fonte:  Notícias Agrícolas

Grãos: dia de fortes altas para o mercado na Bolsa de Chicago

Depois das significativas quedas registradas nos últimos dias, a quinta-feira parece ser de recuperação para os grãos negociados na Bolsa de Chicago.

A soja é influenciada pelas notícias vindas da Irlanda anunciando que o país aceitará o dinheiro do FMI ou da União Europeia para sanar seus problemas econômicos. Além disso, um movimento de compras técnicas e o recuo do dólar também contribuem.

O milho e o trigo também operam bastante firmes na CBOT depois de uma estimativa das Nações Unidas de que a produções desses grãos não serão capazes de atender a demanda, apertando ainda mais os estoques.

A produção global de cereais, incluindo milho e trigo, cairá para 2,216 bilhões de toneladas na temporada 2010/11. No ciclo anterior foram 2,263 bilhões de tonelads. A produção é menor do que a demanda estimada em 2,254 bilhões de toneladas. Os dados são da FAO, braço da ONU para a agricultura e alimentação.

"Nós acreditamos que a o tamanho da safra no próximo ano será determinante para ditar o tom de estabilidade dos mercados", disse Ker Chung Yan, analista da Phillip Futures Pte.

As quebras de produção, causada por eventos climáticos como a séria estiagem que atingiu a Rússia e a Ucrânia, prejudicou as previsões para as reservas mundiais.

Ainda de acordo com a FAO, os estoques de óleos vegetais são capazes de atender 13,2% da demanda e afirma que "trata-se de um nível crítico".

No entanto, mesmo com esse possível declínio da produção mundial e essa expressiva alta dos preços, ainda é preciso cautela diante do mercado - o qual não esperava por um avanço como este.

Às 10h32 (horário de Brasília), a soja no vencimento maio valia US$12,33, avançando 28,25 cents. Já para o vencimento maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$12,37, com alta de 26,25 cents.

No mercado do milho, o contrato de dezembro trabalhava a US$5,41, subindo 15,75 cents e o maio a US$5,62 com avanço de 16 pontos.

Para o trigo, alta de 24,50 cents no vencimento novembro - US$6,57/bushel - e contrato maio subindo 21,25 cents, valendo US$7,17/bushel.


Fonte: Notícias Agrícolas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Soja trabalha com alta volatilidade em Chicago

Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago operam com alta volatilidade na sessão diurna desta quarta-feira.

O mercado da soja está prestes a abandonar sua condição comprada,entretanto, já está precificado diante do temor com o ajuste econômico na China. Sendo assim, com os compradores voltando à ativa, os preços podem novamente encontrar sustentação. Paralelamente, o cenário é de oferta restrita e demanda forte e aquecida. Com isso, as liquidações podem ser tidas como oportunidades de compra.

No caso do milho, o estímulo vem dos consumidores finais que estão comprando grandes volumes do cereal. De acordo com alguns traders, o mercado se recuperou durante o pregão eletrônico e as exportações voltam a acontecer por conta dos preços mais baixos. Porém, um possível recuo da demanda chinesa pode segurar levemente o avanço.

Segundo o analista de mercado Ricardo Lorenzet, da XP Agro, o movimento dos futuros da soja de hoje está atrelado a esta correção de vendas. Além disso, os preços ainda recebem a influência positiva dos mercados vizinhos - o milho e o trigo.

No entanto, diz ainda que o suporte macro vem do cenário fundamental que combina estoques ajustados nos Estados Unidos, a incerteza sobre a oferta sul-americana e mais a demanda aquecida.

Fonte: Centro Grãos

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CHINA E DÓLAR FRACO ANIMAM CHICAGO - SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago para a soja opera com cotações mais altas no meio-pregão de hoje. O  mercado busca suporte na forte demanda de exportação dos Estados Unidos,  principalmente por parte da China. A fraqueza do dólar, que aumenta a competitividade norte-americana no cenário exportador, também influencia positivamente.
Os exportadores norte-americanos reportaram ao Departamento venda de 232 mil toneladas de soja em grão para a China, a serem entregues na temporada 10/11. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MILHO: MERCADO APRESENTA POUCA OFERTA E PREÇOS FIRMES

SAFRAS (19) O mercado brasileiro de milho segue com pouca oferta e preços firmes, mesmo com as baixas do dia na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, os preços seguiram firmes.
No Paraná, preços praticados ficaram estáveis, em R$ 22/23,00, no oeste do estado, em Cascavel. No Rio Grande do Sul, mercado igual, a R$ 25/26,00 a saca, em Erechim. Em São Paulo, preços em leve valorização, a R$ 22,50/23,50 contra R$ 22,50/23,00 a saca de ontem, na Mogiana. Em Campinas, preços estáveis, a R$  26/26,50, a saca. Em Minas Gerais, patamares iguais, a R$ 23/24,00, em Uberlândia. Em Mato Grosso, preços em baixa, a R$ 13,50/16,00 contra R$ 14/17,00 de ontem, em Rondonópolis. Em Goiás, patamares com ganhos, a R$ 19,50/21,00 contra R$ 19/21,00 de ontem, em Rio Verde.

CBOT

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações de terça-feira com preços mais baixos. Os investidores repercutiram a decisão do governo da China de elevar as taxas de juros do País pela primeira vez nos últimos três anos. O significativo avanço da colheita nos EUA adicionou pressão
à sessão. A força do dólar frente a outras divisas e as perdas nos mercados dos metais e do petróleo completaram o cenário baixista. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 17 de outubro, a área colhida está apontada em 68%, na semana anterior era de 51%. Em igual período do ano passado a área colhida equivalia a 16% e a média para o período é de 39%.
A posição dezembro de 2010 finalizou cotada a US$ 5,46 por bushel, recuo de 11,25 centavos em relação ao último fechamento. A posição março de 2011 finalizou cotada a US$ 5,58 por bushel, perda de 11,25 centavos em relação ao último fechamento.

CÂMBIO

O dólar comercial fechou em alta de 1,26%, cotado a R$ 1,6850 para compra e R$ 1,6870 para venda. Na segunda-feira, a moeda fechou estável, cotada a R$ 1,6660. O mercado brasileiro de câmbio refletiu as novas medidas adotadas pelo governo brasileiro para conter a valorização do real. O novo aumento do IOF
parece ter surtido efeito. O cenário mundial de recuperação da divisa também ajudou na valorização das cotações. A China também anunciou a primeira elevação nos juros desde 2007, o que contribuiu para o cenário positivo para a moeda estadunidense.

SOJA: 2011 TERÁ PREÇOS ESTÁVEIS E DEMANDA AQUECIDA,APONTA SEMINÁRIO DA OCB

SAFRAS (19) - Diferente da safra passada, em que as cotações da soja foram  influenciadas por fatores especulativos, em 2011 a formação dos preços para  comercialização da oleaginosa será fundamentada na lógica da oferta e demanda.
"O preço da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ficou engessado ao longo deste ano, entre US$ 9 o bushel e US$ 10 o bushel. Apenas recentemente subiu para US$ 12 o bushel, quando boa parte da safra brasileira já foi comercializada. A perspectiva é que esse patamar se mantenha na comercialização da safra 2011, mas
com a diferença de que não haverá especulação, o seja, os preços serão mais firmes e consistentes", disse o economista Flávio Roberto de França Júnior, diretor técnico da área de Soja e Oleaginosas e analista sênior do Grupo SAFRAS & Mercado.
Margens apertadas - Ao analisar as tendências para o mercado de soja durante o Seminário Tendência do Agronegócio 2010, na manhã desta terça-feira (19), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, França Júnior afirmou que as projeções para a safra 2011 de soja apontam um cenário muito diferente em relação a 2010, em que os produtores terão margens mais apertadas em relação à safra passada, porém, ainda positivas. "Os aspectos favoráveis são os custos menores, tecnologia e possivelmente as cotações mais firmes na CBOT. Outro fator positivo são os prêmios de exportação, os quais devem se manter, em média, no patamar entre US$ 0,40 a 0,50 o bushell para a soja em grão no porto de Paranaguá (PR)", comentou.
Já as preocupações estarão focadas em dois pontos: clima e câmbio instável.
"O clima não apenas preocupa como provoca mudanças no perfil de plantio, tanto que o plantio no Centro Oeste o Brasil já está atrasado", disse. Em relação ao câmbio, França Júnior comentou que o governo brasileiro está tomando medidas internas para conter o ritmo de queda, no entanto, externamente não há o que fazer para evitar a desvalorização do dólar frente ao Real.
Calma - Apesar da tendência de preços melhores em 2011, o analista recomenda que o produtor tenha calma, ou seja, é prudente não ter pressa para comercializar a safra. "Ainda tem muita coisa para acontecer este ano e no próximo, que pode mudar tudo o que está projetado 2011. O meu conselho é vender
a produção, mas sem ser agressivo. Não dá para deixar de aproveitar os bons preços, mas é bom seguir uma linha conservadora, sem falar que 2010 é um ano de margens apertadas, sendo que a expectativa é que os preços melhorem de 10% a 15% na época da colheita", aconselha. As estimativas apontam para uma produção mundial de 255,3 milhões de toneladas de soja na safra 2010/11, volume 2% inferior à safra passada. Os Estados Unidos, maior produtor mundial, deve produzir 92,8 milhões de toneladas,
enquanto os países da América do Sul devem contabilizar 126,7 milhões de toneladas. As informações partem do Sistema Ocepar, apoiador da OCB na realização do Seminário de hoje.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

USDA surpreende e reduz estimativa para safra de soja nos EUA

No milho, órgão deixou estimativa de estoques finais para 2010/11 bem abaixo da expectativa média do mercado.

No relatório de oferta e demanda mundial de outubro, divulgado hoje o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu a safra de soja norte-americana 2010/11 de 94,793 milhões de toneladas para 92,752 milhões de toneladas. O volume ficou bem abaixo da expectativa média do mercado, que esperava aumento para 95,011 milhões de toneladas. A produtividade veio em 49,77 sacas por hectare, abaixo das apostas dos traders, que falavam em 50,44 sacas por hectare.

A produção de milho foi calculada em 321,678 milhões de toneladas. O mercado esperava um volume de 328,943 milhões de toneladas. O rendimento médio calculado pelo USDA para as lavouras do cereal ficou em 162,97 sacas por hectare, abaixo da expectativa média dos traders (167,26 sacas por hectare).

Os estoques finais da soja em 2010/11 vieram em 7,212 milhões de toneladas, número que ficou bem abaixo da expectativa média do mercado, que esperava redução para 9,09 milhões de toneladas. Já os estoques do milho foram reduzidos para 22,912 milhões de toneladas, abaixo da aposta média dos traders (29,160 milhões de toneladas).

No quadro mundial, o USDA manteve a safra de soja da Argentina em 50 milhões de toneladas. A produção brasileira da oleaginosa foi elevada de 65 milhões para 67 milhões de toneladas. Já as importações de soja da China cresceram de 50 milhões para 50,500 milhões de toneladas na safra 2009/10. Para a temporada 2010/11, as compras chinesas permaneceram em 55 milhões de toneladas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Colheita nos EUA.

Segundo informações a colheita ainda não atinge os 5%, tanto para milho quanto para soja.
CÂMBIO

O dólar comercial iniciou o mês de setembro rompendo o piso informal de R$ 1,75 ao fechar cotado a R$ 1,747 com queda de 0,51% no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa acumula queda de 0,51% e no ano, sobe 0,23%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,51% e fechou o pregão desta quarta-feira a R$ 1,7468. O euro comercial subiu 0,40% para R$ 2,235.

Especialistas do mercado doméstico de câmbio consideram, no entanto, que ainda é cedo para decretar o fim do piso informal de R$ 1,75, porque o recuo apoiou-se no bom humor do mercado no exterior e não há garantias de que tal ânimo vai persistir. Outra razão é que os resultados da balança comercial e fluxo cambial divulgados hoje mostraram o enfraquecimento do comércio exterior e apontaram para a necessidade de eventuais medidas para evitar piora ainda maior no setor.

Além disso, o dólar também foi debilitado pela previsão de aumento de fluxo com a realização da capitalização da Petrobras ainda este mês. O mercado operou na expectativa da divulgação no fim da tarde do preço do barril de petróleo que será utilizado na cessão onerosa, após reuniões previstas do CNPE e do Conselho de Administração da estatal. O preço vai definir o valor da capitalização e permitir projeções sobre o volume de recursos estrangeiros na oferta.

No leilão realizado por volta das 12h15, o Banco Central comprou dólares no mercado à vista com taxa de corte das propostas de R$ 1,7407.

Em meio ao otimismo das bolsas de valores deflagrado pelo bom resultado de índices de atividade industrial na China e nos EUA, o dólar também recuou ante as principais moedas.

No exterior, a moeda americana caiu ante o euro e subiu na comparação com o iene. Às 16h40 (de Brasília), no mercado de Nova York, o dólar era cotado por 84,44 ienes, ante 83,83 ienes ontem, no fim da tarde. No mesmo horário, o euro valia US$ 1,2803, ante US$ 1,2673 ontem.


Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar fechou em queda de 0,54% e foi negociado em média à R$ 1,85 na ponta de venda e a R$ 1,713 na compra. O euro turismo registrou ganho de 0,13% a R$ 2,36 (venda) e R$ 2,18 (compra).

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MILHO E TRIGO CBOT

Milho CBOT: O milho na Bolsa trabalhou nos dois lados antes de fechar com ligeira queda de ½ ponto. Recebeu pressão do trigo e pressão e do início da colheita dos EUA. No entanto, a cada tentativa de queda maior, o mercado acabou provocando renovado interesse de compra dos altistas, que apostam em uma produtividade americana abaixo do esperado e uma retomada da demanda internacional. O contrato de set/10 conseguiu se manter acima da marca psicológica de Us$ 4,00/bu.

Trigo CBOT: Queda de até 27 ¼ pontos ou desvalorização de quase 4% na Bolsa de Chicago. Alem do contrato de set/10, agora dez/10 também passou a operar abaixo da marca psicológica de Us$ 7,00/bu, reflexo de mais uma onda de tomada de lucros pelos especuladores e fundos de investimento, que no rali do início de agosto, provocada pela seca na Rússia, tinham alongado posições. Pressão da decisão do Egito (maior comprador do mundo) de comprar 240.000t de trigo da França e Canadá e nada dos EUA.

Alta na Soja em Chicago

Soja na Bolsa de Chicago abriu em alta, mas não sustentou por muito tempo, logo cedeu e passou a operar no negativo. Houve pressão do início da colheita de uma safra recorde e disponibilidade maior nas próximas semanas nos EUA. Sem novidades, mercado financeiro fraco e nenhuma demanda nova impressionante para a semana, houve ainda vendas técnicas. A queda se acelerou uma vez que o contrato de nov/10 recuou abaixo da marca psicológica de Us$ 10,00/bu. No entanto, nos minutos finais o mercado ensaiou reação e acabou fechando com ligeira alta. O óleo de soja foi o mais fraco do complexo, onde chegou a receber pressão da queda inicial do petróleo, que se segurou acima da marca psicológica de Us$ 70,00/barril, e também só conseguiu reagir no final.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MILHO E TRIGO CBOT

Milho CBOT: ligeira alta média de 3 pontos no pregão de milho na Bolsa de Chicago. Chegou a operar sob pressão da queda no soja e petróleo, mas reagiu com expectativa de forte demanda nova. O USDA anunciou hoje uma venda nova de 240.0000t de milho americano para o Egito, entrega no ano
comercial 2010/11. A Coréia do Sul comprou 55.000t de milho origem opcional, provavelmente do Brasil ou Argentina, entrega até 25/12/10. Na China, os preços de milho no mercado interno voltaram a subir com rumores sobre a queda nos estoques estratégicos do país. Como forma de tentar controlar a escalada dos preços internos, o governo da China negociou 15,68 mi.t. dos estoques nos leiloes oficiais em 2009, e este ano o volume já está em 18,88 mi.t. Em uma das principais praças do leilão, o governo
decidiu esta semana que deve ofertar apenas 400.000t do produto contra 1 mi.t. nas semanas anteriores.

Trigo CBOT: leve alta média de até 5 pontos no pregão de trigo na Bolsa de Chicago. Suporte da notícia que a Ucrânia deve limitar as exportações de trigo durante os meses de setembro e outubro. O Japão procurava comprar 40.000t de trigo mas hoje só adquiriu 18.580t do produto, entrega até
outubro 2010.

Soja em Baixa na Bolsa de Chicago

O pregão de soja na Bolsa de Chicago abriu devolvendo os ganhos do dia anterior, considerados exagerados por muitos, em função da especulação em torno da incidência da “morte súbita“ em metade das lavouras de soja de Iowa (EUA). Clima considerado favorável no centro-oeste americano também contribuiu para manter compradores afastados. Uma tentativa de reação técnica no final acabou frustrada e o pregão fechou com queda de até 11 pontos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MILHO E TRIGO

Milho CBOT: alta média de 13 ¼ pontos ou valorização de pouco mais de 3% no pregão de milho na Bolsa de Chicago e todos os meses de contratos de 2011 estão se consolidando acima da marca psicológica de Us$ 4,00/bu. Um forte rali no trigo ofereceu suporte psicológico ao milho, mas também há preocupações fundamentais. Apesar de clima considerado excelente para o desenvolvimento das lavouras do cinturão de milho dos EUA, o mercado está preocupado com a safra na Europa. Com estoques de trigo para ração considerados baixos e algumas perdas sendo registradas na safra de milho de alguns países europeus, cresce a expectativa de uma maior demanda nova para milho americano.

Trigo CBOT: alta de até 20 ½ pontos ou valorização também de pouco mais de 3% no pregão de trigo na Bolsa de Chicago e alguns meses de contratos de 2011 já estão se aproximando perigosamente a marca psicológica de Us$ 7,00/bu. Comentários sobre a seca na Europa e principalmente na Rússia (onde as temperaturas essa semana chegaram a um recorde de 37º C), levaram as cotações na Europa ao melhor nível em 2 anos e ao pregão em Chicago ao melhor nível em 13 meses. A expectativa é que as exportações de trigo pela Rússia devem continuar caindo e pode haver até limites impostos para embarques ao exterior, e assim abrindo espaço para maior volume de exportações de trigo americano.

Rali na Soja em Chicago

Apesar das poucas notícias ligadas diretamente ao mercado de soja, o complexo conseguiu bom rali. O farelo recebeu suporte da forte alta no trigo e milho, que competem diretamente no mercado de ração e o resto foi atrás. A possível quebra de safra na Europa pode criar uma demanda extra em um momento de entressafra nos EUA. Compras agressivas pela China e outro fator de suporte. No final a alta foi limitada pelo clima predominantemente favorável ao desenvolvimento das lavouras no cinturão de soja dos EUA.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Clima nas lavouras dos EUA e

USDA confirma condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras de soja nos Estados Unidos. No início da semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu relatório semanal de evolução da safra de soja, com informações positivas quanto à qualidade das lavouras nos Estados Unidos. Em valores percentuais, o USDA estimou que 67,0% dos campos cultivados com soja para a safra 2010/11 ficaram dentro da classificação boas + excelentes, ante 65,0% da semana precedente.
No mesmo período do ano passado, o percentual para a mesma classificação também era de 67,0%, o que resultou em aumento das expectativas do mercado para uma nova safra cheia no país, como observado em 2009/10. Pelo mapa de monitoramento da seca nos


EUA, notou-se que até a última terça-feira (20/07) apenas uma pequena porção, no Sul do Corn Belt, apresentou algum grau de estresse hídrico. Dentro da mesma região, os destaques ficaram para Illinois e Missouri, com ganho nas lavouras classificadas entre boas e excelentes, de dois pontos percentuais.
Tal contexto climático contrariou as expectativas dos investidores que compraram contratos futuros de soja, embasados na idéia de que as altas temperaturas e o baixo índice pluviométrico poderiam aumentar os prêmios de risco climático sobre as cotações da oleaginosa.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Leve Alta na Soja em Chicago

Tentativa de rali no pregão de soja na Bolsa de Chicago. Apesar das chuvas recebidas  nas últimas horas em alguns estados do cinturão de soja dos EUA, o mercado voltou a ficar preocupado com incertezas climáticas
ainda persistindo em outros estados produtores. Os modelos climáticos de médio prazo indicam a probabilidade de temperaturas em elevação também durante agosto, mês critico para o enchimento de grãos. A alta foi limitada pelo desempenho negativo das Bolsas de Valores, que deixo os fundos de investimentos mais cautelosos hoje. O óleo de soja foi o único do complexo a encerrar do lado negativo, com pressão da queda de pouco mais de 1% no preço do petróleo e expectativa de aumento nos estoques americanos de óleo de soja.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

RESULTADO LELILÃO PEP 22/07/10

Lote        Ton Oferta   Ton Fecham.   R$ Abert.     R$ Fec.    Região
1                78.000         78.000          5,40              3,18         GO
2                52.000         52.000          4,92              3,90         GO
3                70.000         28.945          4,62              4,62         MG
4                20.000         20.000          5,52              5,52         MS
5                60.000         60.000          4,62              4,62         MS
6(REG1)  175.000       175.000          6,84              4,20         MT
7(REG2)  125.000       125.000          6,24              4,02         MT
8(REG3)    70.000         70.000          5,04              3,24         MT
9(REG4)  100.000       100.000          5,64              4,08         MT
10(REG5)    5.000           5.000          3,54              3,534       MT
11(REG6)125.000       125.000          3,54               2,01        MT
12              80.000         80.000          3,72               1,98        PR
13              40.000         31.880          2,52               2,52        PR

terça-feira, 20 de julho de 2010

Acaba Limite por CPF no PEP de MIlho

Conforme entendimentos mantidos entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Secretaria de Política Agrícola - SPA e esta Conab, informamos a exclusão dos subitens 1.5, 1.5.1 e 1.5.2 do Aviso em referência, que limita em 1.000.000kg a aquisição do milho em grãos de cada produtor rural.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Lote        Ton Oferta    Ton Fecham.    R$ Abert. R$ Fecham.   Região
1               130.000       130.000               4,92         3,186            GO
2                 70.000         56.000               4,62         4,614            MG
3                 20.000          20.000              5,52         5,52              MS
4                 60.000          60.000              4,62         4,404            MS
5(REG1)   175.000        175.000              6,84         3,75              MT
6(REG2)   125.000        125.000              6,24         3,18              MT
7(REG3)     70.000          70.000              5,04         3,36              MT
8(REG4)   100.000        100.000              5,64         4,422            MT
REG5)        5.000  cancelado                     3,54                             MT
10(REG6) 125.000        125.000              3,54         2,73              MT

terça-feira, 13 de julho de 2010

USDA REDUZ NÚMEROS PARA ESTOQUES E PREÇOS SOBEM.

USDA reduziu o número de estoque final e aumentou o de exportação para a safra velha de soja nos EUA.

23,0% das lavouras de soja nos EUA já estão em fase de floração e condição das lavouras de soja continuou piorando por lá. Desde o começo de junho/10, a classificação entre boas e excelentes para os campos semeados de soja caíram nove pontos percentuais, de 75,0% para 66,0% na última semana.

Exportação de soja em grão apresentou volume semestral 4,2% inferior se comparado com o ano passado Preços melhores no mercado internacional e prêmios de exportação firmes resultaram em vendas no mercado doméstico. Observou-se no mercado de prêmios, pagos no porto de Paranaguá, um ágio sobre as cotações de Chicago próximo de US$ 1,00/bushel para entrega em julho/10. Na primeira semana de agosto
divulgaremos as estimativas de área, produtividade e produção de soja, referentes à safra 2010/11 no Brasil.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

RESULTADO LEILÃO PEP 08/07/10

LOTE          OfertaTON      Fec.TON     R$Abert.     R$Fecham.     Estado
01                 130.000            130.000      4,92             3,81               GO
02                   70.000               70.000     4,62             4,62               MG
03                   10.000               10.000     5,52             5,52               MS
04                  40.000                40.000     4,62             4,62               MS
05(REG1)    175.000             175.000      6,84             3,99               MT
06(REG2)    125.000             125.000      6,24             4,014             MT
07(REG3)      70.000               70.000      5,04             4,074             MT
08(REG4)       100.000          100.000      5,64             5,55               MT
09(REG5) CANCELADO
10(REG6)     125.000            125.000      3,54             3,054             MT

Expectativa de possível susto climático nos EUA ajuda as cotações futuras de soja, em Chicago.


Nesta quarta-feira, sete de julho de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com sólidos ganhos, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Desta vez, foram os vencimentos futuros de safra nova de soja norte-americana (sobretudo o vencimento Novembro/2010 - vide o segundo gráfico abaixo) que lideraram a alta. Estima-se que nesta data os fundos de especulação tenham comprado cerca de 6.000 lotes futuros (816.000 toneladas) de soja.

O pregão futuro de soja da Bolsa Mercantil de Chicago testemunhou nesta data pregão de extraordinária firmeza. Serão a seguir apontadas as prováveis causas de tão pronunciada alta. Entretanto, o SojaNet entende que nesta quarta-feira o principal motivo da valorização das cotações futuras foi provavelmente a antecipação de possível susto climático (weather scare), vinculado a previsões de temperaturas extremamente altas em diversas regiões do Meio-Oeste dos EUA, no horizonte de 11 a 15 dias, mais adiante.

Em termos objetivos, há também o fato de menor relevância relacionado à queda de 1 % no somatório de lavouras de soja norte-americanas julgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em condições boas ou excelentes, conforme divulgado na terça-feira, após o fechamento do pregão futuro da oleaginosa, em Chicago.

O somatório acima referido foi de 66 % das citadas lavouras, até o domingo passado. Na semana retrasada, até o domingo anterior, vinte e sete de junho último, o somatório era de 67 %. É válido supor que neste dia sete de julho o mercado tenha apenas antecipado a possibilidade de um problema climático, que poderá ou não ocorrer até o final de julho ou até o início de agosto próximo.

Em vinte e um de junho, o seguinte trecho constou do Comentário diário do SojaNet: "... não deverá ser descartada a hipótese de que nas próximas semanas as cotações futuras de soja venham a trabalhar em alta, possivelmente em alta não desprezível". Se a firmeza das cotações desta data tiver continuidade a partir de quinta-feira, os produtores poderão considerar a possibilidade de vender grande parte da soja de safra velha que ainda estejam carregando, como também de já vender algo eventualmente entre 5 % e 15 % da soja que esperam colher em 2011 (desde que os seus compradores habituais a tanto se disponham).

A situação climática nos EUA é inclusive de difícil interpretação. Além da previsões de temperaturas muito altas e possivelmente de redução da umidade dos solos em partes do Meio-Oeste dos EUA, ainda subsiste de parte de alguns traders a preocupação com o recente excesso de umidade, em outras regiões. Quem entrar em um chat na Internet de produtores norte-americanos de soja encontrará as mais diversas opiniões, por vezes conflitantes.

Dentre os motivos alegados para tão notável avanço das cotações futuras de soja em Chicago nesta data, os mais relevantes foram: (a) a alta de US$2,10 por barril de petróleo, na Bolsa Mercantil de Nova Iorque (NYMEX); (b) a desvalorização do Dólar perante o Euro e outras moedas conversíveis; (c) a alta dos preços de ações nas bolsas de valores norte-americanas; e (d) razões técnicas (de análise gráfica), como, por exemplo, a circunstância de que, com respeito ao vencimento futuro Novembro/2010, a respectiva barra diária de preços futuros ter rompido para cima níveis de resistência que correspondem às importantes médias moveis de 20, de 50 e de 100 dias (vide o segundo gráfico ).
Fonte: Fundação MT

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Safra 2010/11 terá leve redução na área plantada e produção A A A

Depois da registrar a maior safra de soja da história, o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que a safra 2010/11 terá uma leve redução. Segundo dados do Instituto, a área plantada ficará em torno de 6,09 milhões de hectares e a produção em 18,2 milhões de toneladas do grão. Na safra histórica deste ano, o Estado plantou uma área de 6,2 milhões de hectares e colheu 18,8 milhões de toneladas.

O Imea também divulgou que 10% da produção futura do grão já foi comercializada pelos produtores matogrossenses. Ainda segundo o instituto, a comercialização que, apesar de refletir um mercado externo mais retraído que no ano anterior, está com a comercialização 5% mais adiantada que na safra que encerrou. Os preços reportados nas praças são apenas referência de US$ 13,70/sc em Sorriso, US$ 14,80/sc em Primavera do Leste e US$ 16,15/sc em Sapezal, todos para entrega em fevereiro do próximo ano.
Fonte: Centro Grãos

Justiça europeia nega proteção à patente de transgênico importado

Justiça europeia nega proteção à patente de transgênico importado
Publication: Valor Economico - Agronegocios
Provider: Valor Econômico

July 7, 2010
O Tribunal de Justiça da União Europeia determinou ontem que a lei de patentes do bloco não pode ser usada para impedir a importação de produtos feitos com ingredientes transgênicos cujas sequências de DNA são patenteadas na UE, mas não no país exportador.
A decisão pode abrir a porta para um aumento de exportações à UE de produtos transgênicos feitos em países emergentes com uma proteção de patente mais fraca. ?Isso vai afetar todas as invenções em que materiais geneticamente ativos são usados como método ou produto?, diz Arnout Gieske, um advogado de patentes da Van Diepen Van der Kroef, de Amsterdã.

O caso julgado pelo Tribunal da União Europeia, que tem sede em Luxemburgo, se refere à importação de farelo de soja feito a partir de soja geneticamente modificada para sobreviver à aplicação de fortes doses do herbicida glifosato.

A Monsanto, empresa americana que é a maior produtora de sementes do mundo, é dona da patente da sequência de DNA injetada na soja. A modificação genética permite que os produtores protejam as plantações de soja de ervas daninhas pulverizando com glifosato sem destruir a safra.

Depois que a Monsanto não conseguiu obter a patente de proteção para a soja transgênica Roundup Ready na Argentina, ela deixou de comercializar o produto no país. Mas os produtores continuaram a usar as sementes recicladas a partir de suas colheitas, sem pagar os royalties que a Monsanto afirma ter direito a receber.

A Monsanto partiu para ofensiva, levando sua reclamação para a UE. Em 2005, a Monsanto tentou paralisar as importações de farelo de soja feito com os seus grãos, processando importadores em um Tribunal da Holanda. A justiça holandesa repassou o caso ao Tribunal da União Europeia.

Depois que o tribunal indicou, em uma decisão preliminar em março, que deliberaria em favor da Argentina, a Monsanto tentou resolver o caso diretamente com as empresas que importavam o farelo de soja para a Europa. Na semana passada, a Monsanto chegou a um acordo com os dois importadores, a trader de commodities Alfred C. Toepfer International, de Hamburgo, na Alemanha, e a importadora de grãos e sementes Cefetra BV, de Roterdã, na Holanda. Em troca do acordo, cujo valor não foi revelado, a Monsanto retirou a reclamação.

O tribunal decidiu que as proteções de patentes só se aplicariam quando o produto patenteado em questão fosse usado com a função para a qual foi projetado. Nesse caso, afirmou o tribunal, o farelo de soja ?é um material morto obtido depois que a soja já passou por diversos processos de tratamento?.

A Comissão Europeia, que escreveu a instrução de biotecnologia que governa as patentes do tipo na região, saudou a decisão. ?Isso sustenta a interpretação da instrução de biotecnologia da comissão?, disse uma funcionária da comissão, que pediu o anonimato.

A comissão tradicionalmente apoia o uso de trangênicos, mas os Estados-membros, curvando-se à pressão dos ambientalistas, tentam evitar a invasão de plantações com sementes modificadas. A UE permite que produtos transgênicos sejam importados e vendidos em suas fronteiras, mas só um (uma variedade de milho da Monsanto), pode ser cultivado na UE.

Representantes da Monsanto tentaram minimizar o caso. ?Este caso é singular?, disse o porta-voz Jonathan Ramsey. Ainda assim, mesmo que se trate só de farelo de soja, o caso é importante. A Argentina é o terceiro maior exportador de soja e derivados do mundo, depois de EUA e Brasil. A Argentina exportou US$ 4,6 bilhões em soja e derivados em 2008 e US$ 1,7 bilhão em 2009, quando preços e demanda caíram com a recessão.

A UE tem déficit de proteína e depende da soja. O bloco importou o equivalente a US$ 5,7 bilhões em soja e derivados em 2008.

A Monsanto informou que ?vai continuar a trabalhar com os seus parceiros na Argentina para alcançar uma solução justa e imparcial?.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

SOJA NO 2¤ SEMESTRE

O prêmio pago na exportação impediu uma queda maior da soja no Brasil neste primeiro semestre, mesmo com as cotações na bolsa de Chicago ficando abaixo da média registrada em 2009. É o que afirmam analistas de mercado, que estão de olho no desempenho da próxima safra dos Estados Unidos. Eles acreditam, entretanto, que o mercado brasileiro pode viver uma situação mais positiva no segundo semestre.

Os preços médios da soja em Chicago no primeiro semestre deste ano ficaram abaixo dos praticados no mesmo período do ano passado. O bom desenvolvimento das lavouras e as incertezas sobre a demanda ajudaram a pressionar as cotações para baixo. Em 2009, os valores tiveram média de US$ 10,5 dólares por bushel, com picos de até US$ 12. Já este ano, os preços médios chegaram a US$ 9,5 por bushel, com picos de preços em torno de US$ 10 por bushell.

A queda do dólar também teve influência sobre a formação dos preços da soja. O analista de mercado Fernando Pimentel explica que, aqui no Brasil, outro fator que influenciou negativamente as cotações foi o frete.

– Particularmente no Mato Grosso, tivemos um saldo de produção que estava estocado na safra passada e, quando chegou a safra deste ano, acabou pressionando o frete. Muitos armazéns estavam alocados com milho, não podiam receber soja e acabaram gerando a necessidade de um escoamento rápido, buscando mais caminhões e com isso o frete subiu.

Para outro especialista da área, Glauco Monte, o prêmio para exportação foi que impediu uma baixa ainda maior.

– Os prêmios da exportação foram uma surpresa. Mesmo com essas grandes safras, trabalharam acima da média do ano passado. Para se ter uma ideia, estamos terminando este semestre com prêmios, no Porto de Paranaguá, em torno de 100 pontos acima, US$ 1 por bushell acima da cotação de Chicago. E isso, historicamente, é o valor mais alto para esta data até o momento .

Glauco Monte acredita que as perspectivas para o segundo semestre são positivas para o mercado brasileiro de soja.

– Se vendeu bastante soja neste primeiro semestre, as exportações foram recordes e o esmagamento foi acima do ano passado. A perspectiva é muito boa. Algumas questões poderiam influenciar, como alguma crise internacional ou enfraquecimento da demanda, mas mesmo assim, a perspectiva é positiva.

Já Fernando Pimentel alerta que se os Estados Unidos tiverem uma boa safra, a oferta estará garantida pelos próximos 12 meses. Além disso, a grande demanda chinesa abre possibilidades de sustentação dos preços na bolsa de Chicago.

Fonte: Canal Rural



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fechamento Leilão PEP 01/07/10

LOTE         Oferta TON   Fecham.TON    R$ Abert.   R$ Fecham.   Estado
01               130.000         130.000               4,92             4,20            GO
02                 70.000           56.888               4,62             4,62            MG
03                 10.000           10.000               5,52             5,52            MS
04                 40.000           40.000               4,62             4,62            MS
05(REG1)   175.000         175.000               6,84             5,49            MT
06(REG2)   125.000         125.000               6,24             4,38            MT
07(REG3)     70.000           70.000               5,04             4,728          MT
08(REG4)   100.000           78.800               5,64             5,64            MT
09(REG5)       5.000               RETIRADO
10(REG6)   125.000         125.000               3,54             3,00            MT
11                 80.000           80.000               3,72             2,718          PR
12                 40.000           40.000               2,52             2,52            PR

Leve evolução na bolsa de Chicago (SOJA e MILHO) 01/07/10

Soja CBOT:
O pregão de soja encerrou a quinta em alta na Bolsa de Chicago. Apesar de fatores externos negativos,  recebeu suporte de mais uma tentativa de rali no milho e trigo e de algumas previsões climáticas apontando a possibilidade do início de um período de clima quente e seco no cinturão de soja dos EUA.

Milho CBOT:
Chicago. Suporte ainda do Relatório USDA do dia anterior, forte demanda pela indústria de etanol americana e pela China e também de previsões climáticas apontando clima mais quente que o normal neste final de semana no cinturão de milho dos EUA.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SOJA E ALGODÃO (24/06/10)

Demanda aquecida. Os futuros de algodão subiram ontem pelo terceiro dia seguido em Nova York com sinais de aumento da demanda mundial. Os contratos com vencimento em outubro fecharam em 80,01 centavos de dólar a libra-peso, em alta de 45 pontos. De acordo com informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), informados pela Bloomberg, as exportações de algodão americanas na semana encerrada em 17 de junho totalizaram 311.253 fardos, alta de 20% em relação à semana anterior. Os embarques ainda devem subir 10% para 13,5 milhões de fardos no ano que inicia em 1º de agosto, segundo previsão do USDA. No mercado interno, o dia foi de alta. A pluma foi negociada em leve valorização de 0,27% a R$ 162,29 centavos de reais a libra-peso, de acordo com o Indicador Cepea/Esalq.
Recuo em Chicago. Os contratos futuros da soja encerraram o pregão de quinta-feira em baixa na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em agosto fecharam a US$ 9,3975 por bushel, com queda de 6,25 centavos de dólar. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones, o resultado foi impulsionado por previsões climáticas e pela exaustão de compras da safra antiga. Os papéis referentes à nova safra, que será colhida no terceiro trimestre nos EUA, chegaram a atingir o menor preço em quase duas semanas, na medida em que o bom desenvolvimento da lavoura devido ao tempo pesou nos preços. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos da soja ficou em R$ 36,51, com alta diária de 0,27%, segundo o Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula alta de 2,47%.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

LEILÃO PEP 01/07/10

Acaba de sair mais um edital para PEP, que será realizado no dia 01/07/10. Após ser cancelado o leilão desta semana (24/06/10) onde a CONAB divulgou a seguinte nota:
"Em virtude da necessidade de ajustes de ordem técnico-operacionais,comunicamos o cancelamento dos Avisos em referência". (PEP Nº 126/10 e PEPRO 127/10).

Milho cai com clima favorável nos EUA

O clima favorável à safra de milho nos EUA limita possível reação dos preços futuros do grão na Bolsa de Chicago. Na terça-feira, o contrato do produto com vencimento em dezembro caiu 0,73% e fechou a US$ 3,72 por bushel. Esses lotes se referem à colheita da safra que acabou de ser plantada. Alguns analistas arriscam dizer que as chuvas recentes no Hemisfério Norte vão afetar o rendimento das lavouras de milho nos EUA, mas de modo geral a expectativa é de que a safra 2010/11 seja recorde. O Departamento de Agricultura (USDA) avalia que 75% da safra apresenta boas condições e estima produção de quase 340 milhões de toneladas. A queda do milho na sessão de terça influenciou negativamente o trigo, negociado na mesma bolsa. O contrato setembro se caiu 0,31%. Os dois cereais andam juntos porque ambos são usados como ração. E os fundamentos também são negativos para o trigo, que tem oferta superior à demanda neste momento. No caso da soja, investidores venderam contratos que vencem em julho (referente à safra que está no fim) e compraram novembro (nova safra). O objetivo é aproveitar a diferença de valor entre um e outro, hoje de quase 30 cents. Assim, os contratos fecharam sem direção comum: julho subiu 0,23% e novembro caiu 0,32%.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

REGIÕES DO LEILÃO PEP.

MATO GROSSO

REGIÃO 01
Aripuanã, Juína, Paranaíta, Carlinda, Juruena, Peixoto de Azevedo, Castanheira, Marcelândia Porto dosGaúchos, Cláudia, Matupá, Rondolândia, Colíder, Nova Bandeirantes, Santa Carmem,Colniza Nova, Canaã do Norte, Sinop, Cotriguaçu, Nova Guarita, Tabaporã, Feliz Natal, Nova Maringá, Tapurah, Guarantã do Norte, Nova Monte verde, Terra Nova do Norte, Ipiranga do Norte, Nova Santa Helena União do Sul e Itanhangá Nova Ubiratã Vera

REGIÃO 2
Lucas do Rio Verde e Sorriso

REGIÃO 3
Acorizal, Nova Marilândia,Alto Paraguai , Nova Mutum, Arenápolis, Nova Olímpia, Cuiabá, Rosário Oeste,
Denise, Santa Rita do Trivelato, Diamantino, Santo Afonso, Jangada, São José do Rio Claro, Nobres, Várzea Grande e Nortelândia

REGIÃO 4
Brasnorte, Nova Lacerda, Campo Novo do Parecis, Pontes e Lacerda, Campos de Júlio, Sapezal, Comodoro, Tangará da Serra, Conquista d`Oeste e Vila Bela da Santíssima Trindade

REGIÃO 5
Água Boa, Nova Xavantina, Alto Boa Vista, Novo Santo Antônio, Araguaiana, Paranatinga, Barra do Garças, Porto Alegre do Norte, Bom Jesus do Araguaia, Querência, Campinápolis, Ribeirão Cascalheira, Canabrava do Norte, Santa Cruz do Xingu, Canarana, Santa Terezinha, Cocalinho, São Félix do Araguaia,
Confresa, São José do Xingu, Gaúcha do Norte, Serra Nova Dourada, Luciára, Vila Rica e Nova Nazaré

REGIÃO 6
Alto Araguaia, Indiavaí, Porto Estrela, Alto Garças, Itiquira, Poxoréo, Alto Taquari, Jaciara, Primavera do Leste, Araguainha, Jauru, Reserva do Cabaçal, Araputanga , Juscimeira, Ribeirãozinho, Barão de Melgaço Lambari d`Oeste, Rio Branco, Barra do Bugres, Mirassol d`Oeste, Rondonópolis, Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Salto do Céu, Campo Verde, Nova Brasilândia, Santo Antônio do Leste, Chapada dos Guimarães, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leverger, Curvelândia, Pedra Preta, São José do Povo, Dom Aquino, Planalto da Serra, São José dos Quatro Marcos, Figueirópolis d`Oeste, Poconé, São Pedro da Cipa, General Carneiro, Pontal do Araguaia, Tesouro, Glória d`Oeste, Ponte Branca, Torixoréu, Guiratinga, Porto Esperidião e Vale de São Domingos

LEILÃO DE MILHO 17/06/10 (PEP)

NR.               Ofertado                Negociado             Abertura R$ Kg     Fech. R$ Kg. 1GO             130.000.000,0        130.000.000         0,0820                   0,0758
2 MG           70.000.000,0          53.842.000,0        0,0770                    0,0770
3 MS            20.000.000,0         14.000.000,0         0,0920                    0,0920
4 MS            60.000.000,0         44.000.000,0         0,0770                    0,0770
5 MT            165.000.000,0       165.000.000,0       0,1140                    0,1060
6 MT            115.000.000,0       115.000.000,0       0,1040                    0,0854
7 MT            70.000.000,0         70.000.000,0         0,0840                    0,0840
8 MT            100.000.000,0       78.700.000,0         0,0940                    0,0940
9 MT            25.000.000,0         25.000.000,0 RETIRADO
10 MT         125.000.000,0        120.500.000,0       0,0590                    0,0590
11 PR          80.000.000,0          80.000.000,0         0,0620                    0,0575
12 PR          40.000.000,0          40.000.000,0         0,0420                    0,0418

quinta-feira, 10 de junho de 2010

RELATÓRIO USDA 10 DE JUNHO DE 2010.

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou hoje o relatório de oferta e demanda mundial de junho para a soja nas temporadas 2009/10 e 2010/11.
Para a safra 2010/11, o Departamento estima uma produção mundial de 249,93
milhões de toneladas de soja, com estoques finais 66,9 milhões de toneladas. Em maio, as projeções do USDA eram de 250,13 milhões e 66,09 milhões de toneladas, respectivamente.
A produção americana está estimada em 90,08 milhões de toneladas, repetindo
a estimativa do mês passado. Para a América do Sul, o Departamento também
manteve números inalterados. O Brasil deverá produzir 65 milhões e a Argentina, 50 milhões de toneladas. A safra da China deverá ficar em 14,6 milhões de toneladas, contra 15,2 milhões estimados em maio. As importações chinesas permanecem estimadas em 49 milhões de toneladas.
Para a safra 2009/10, o USDA elevou a estimativa no mundo de 258 para
259,20 milhões de toneladas. O estoque de passagem também foi elevado, passando de 63,76 milhões de toneladas em maio para 65,47 milhões de toneladas em junho.

A produção americana está estimada em 91,42 milhões de toneladas, mesmo
número de maio. Para a América do Sul, a projeção é de safra de 69 milhões de toneladas para o Brasil (68 milhões no relatório anterior) e de 54 milhões para
a Argentina, mesmo volume indicado no mês passado. O relatório de junho indica que a China deverá produzir 14,7 milhões e importar 47 milhões de toneladas. Em abril, os números eram de 14,5 milhões e 46 milhões de toneladas, respectivamente.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Evolução Plantio e Condições de Lavouras – EUA.

USDA divulgou hoje os números de plantio de soja e as condições de lavoura de soja, milho e trigo de inverno.
A soja está 84% da área plantada, contra 74% da semana anterior. Em 2009 nessa mesma semana, o plantio estava com 76% da área. A média de plantio dos últimos 5 anos é 84%.
O estado do Minnesota tem 98% da área plantada, Mississipi 97%, Iowa 95%, Nebraska 94%, Louisiana e Wisconsin 91%.
As lavouras estão classificadas entre boas e excelentes de soja inicia com 75%.
As lavouras de milho estão classificadas entre boas e excelentes mantém 76% em relação à semana anterior. Em 2009 nessa mesma semana registrou 69%.

CHICAGO 04-06-10

Semana curta devido aos feriados no Brasil e nos EUA, o pregão de soja encerrou a sexta-feira na defensiva na Bolsa de Chicago. Pressão de fatores externos, como a queda de mais de 3% nas Bolsas
de Valores dos EUA e da baixa de pouco mais de 4% no preço do petróleo, que fechou ligeiramente
acima da marca de Us$ 70,00/barril. Chegou a haver especulação em torno de comentários sobre
cancelamentos de importações de soja da America do Sul pela China, mas como essa notícia pode ser
interpretada de varias maneiras, continuamos acreditando que a baixa foi reflexo da postura de
aversão ao risco dos investidores e de previsões climáticas favoráveis as lavouras americanas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SOJA- PREÇOS RECUAM E MERCADO PERDE RITMO NO BRASIL

SAFRAS (21) O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira de poucos negócios e preços em queda, comportamento que diferiu daquele que predominou ao longo da semana. A reversão do dólar - que registrou forte valorização, mas fechou em baixa - e também a instabilidade de Chicago prejudicaram os negócios.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as operações desta sexta-feira com preços mais baixos para o grão e o óleo e mistos para o farelo. O mercado teve mais um dia volátil, operando boa parte da sessão no território positivo, devido à tentativa dos participantes de cobrirem posições vendidas diante das recentes perdas. Sinais de aquecimento da demanda no curto prazo também ajudaram a sustentar os contratos. Mas ao longo do pregão, o mercado perdeu força. Fatores fundamentais e as preocupações com a situação financeira da Europa voltaram a pesar sobre os preços. As projeções indicam clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas. O plantio deve apresentar bom avanço e o desenvolvimento inicial da planta não tem apresentado grande comprometimento, sinalizando safra cheia.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Regras para PEP do dia 25/05/10

1.3. Para realizar a venda para os participantes do leilão, todos os produtores rurais, mesmo
aqueles que efetuarem a venda por meio de suas cooperativas, deverão estar
devidamente cadastrados na Conab, por meio do preenchimento do Demonstrativo da
Lavoura Cultivada, conforme modelo divulgado por meio do Comunicado
Dirab/Suope/Gerop nº 042 de 5/3/10.

1.5. O arrematante do prêmio somente poderá efetuar a compra de cada produtor rural de no
máximo 1.000.000kg de milho em grãos por CPF ou CNPJ neste Aviso.
O preço do milho em grãos, para fins de preenchimento do DCO, será R$ 0,233/kg para
produto do Estado de Mato Grosso R$ 13,98 por saca de 60Kg

MT registra primeira queda do ano nas exportações de soja

As exportações do complexo de soja em Mato Grosso registraram a primeira redução do ano no mês de abril. Os últimos embarques de 2010, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que o Estado registrou queda de 8,7% na comparação com março. Em abril foram exportados US$ 744,1 milhões pela venda de 2,058 milhões de toneladas do complexo de soja - que inclui grão, farelo e óleo da oleaginosa. Em março, o volume atingiu 2,179 milhões de toneladas, somando US$ 815,1 milhões. Em fevereiro foram US$ 305,9 milhões (773 mil toneladas), crescimento em valor financeiro de 121,21% sobre o resultado de janeiro que contabilizou US$ 138,3 milhões (320 mil toneladas).
No primeiro quadrimestre deste ano as exportações de soja somaram US$ 2,003 bilhões, referentes ao embarque de 5,331 milhões de toneladas do produto. O valor é 0,30% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando chegou a US$ 1,997 bilhão, já o volume teve queda de 3,37%. Nos primeiros 4 meses de 2009 foram exportados 5,517 milhões de toneladas do complexo de soja.
Na análise do economista, especialista em Comércio Exterior, Vitor Galesso, as exportações mensais apresentaram oscilações que independem do cenário mundial. Ele explica que esses resultados estão atrelados as condições dos embarques. "Problemas de logística e chuvas atrapalham os embarques nos portos brasileiros o que acaba atrasando as exportações". Apesar desses contratempos pontuais, ele avalia que o Estado deve fechar o ano com crescimento de 8% a 12% nas exportações de soja, em relação ao ano anterior.
O diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Marcelo Duarte Monteiro, também acredita que as exportações mato-grossenses devem se superar, encerrando 2010 com acima das 14,8 milhões de toneladas embarcadas em 2009. Sobre os preços, ele destaca que a tendência é de redução para os meses seguintes. Ele aponta que, por enquanto, a média de 2010, que é de US$ 365 por tonelada de soja, valor que está 4,3% acima da média de 2009, que registrou cerca de US$ 350/t. Para Monteiro, a previsão de redução não deve atrapalhar os embarques. "Isso porque, cerca de 70% da produção estadual é exportada, independentemente do preço".
Industrialização - O economista Vitor Galesso acredita que Mato Grosso deve investir mais na industrialização de sua produção. Ele destaca que a agregação de valor é crescente, mas que merece uma atenção especial. "O Estado deveria exportar mais óleo de soja ou farelo, ao invés de somente o grão, que tem um custo muito alto na questão logística". Conforme os dados do Mapa, 3,875 milhões (t) de grãos foram exportados no primeiro quadrimestre de 2010. Já o farelo totalizou 1,425 milhões (t) e o óleo, 31 mil (t).

Gazeta Digital

Mercado de soja no Brasil e indicativos

Mercado – o mercado futuro de soja fechou em baixa com pouco volume negociado. Um mercado financeiro fraco e um doóar fortalecido ofereceram resistência a novas altas. Há rumores de que a firmeza dos prêmios de soja no brasil e a segurada que os argentinos estão dando na venda de soja e mais ainda a recente fraqueza das exportações americanas fez com que os preços da soja americana ainda ficasse competitiva contra a américa do sul, especialmente destinada à Ásia. O grande suprimento de soja sul americano é considerado a principal razão e o principal fator da fraqueza do mercado futuro de soja. A relutância do produtor brasileiro em vender e ainda a ameaça de greve dos argentinos deverão reduzir o impacto na queda dos preços. Quem na sua opinião vai jogar a toalha? Os produtores, vão perder dinheiro deixando de vender agora ou os tomadores vão perder dinheiro comprando a qualquer nível ou puxando os preços para cima? A moleza do nosso produtor em vender e o contínuo aumento da demanda da china por soja ajudou os basis lá de fora a subirem. Nós não vendemos e os americanos ganham. O soja julho voltou a níveis próximos das maiores baixas em 2010. clima favorável para a safra 2010 no hemisfério norte, a fraqueza dos mercados financeiros no mundo inteiro e a fraca atuação das commodities poderão pesar em cima dos preços da soja. A maior parte dos analistas acha que apenas uma pobre safra americana em 2010 poderá empurrar os preços futuros acima das altas de abril.