Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 8 de maio de 2012

ECONOMIA: PESSIMISMO EXTERNO PROVOCA PERDAS NO IBOVESPA

O Ibovespa registrou perda de 1,4% no fechamento do pregão
desta terça-feira, atingindo 60.365 pontos. A movimentação financeira do dia
foi de R$ 7,074 bilhões. No agronegócio, o índice Canal Rural (ICR) teve
queda de 1,63% no dia, a 172,25 pontos. Na composição do ICR, as principais
altas do dia foram da Laep (+5,26%) e SLC Agrícola (+1,82%). As baixas mais
acentuadas foram dos papéis da JBS (-4,53%) e do Minerva (-3,20%).
O pessimismo no mercado internacional, principalmente em decorrência da
situação política na Grécia, levou os investidores, mais uma vez, a um
estado de atenção e aversão ao risco. Apesar de todo o cenário negativo que
justifica pontualmente essas perdas, o analista-chefe da Walpires Corretora,
Leandro Martins, explica que o movimento desfavorável do Ibovespa, principal
índice da bolsa brasileira, é parte de um cenário mundial de correção
técnica, ou seja, as bolsas estão devolvendo os ganhos dos últimos dias.
Martins explica que há uma conjuntura global de queda que deve se estender
ao menos pelos próximos três meses. "Não é interessante tentar uma
justificativa de notícias pontuais. Trata-se de uma conjuntura de médio
prazo", ressalta.
O mercado, no entanto, ficou desanimado hoje com a notícia de que o
partido grego Coalizão para a Esquerda Radical (Syriza), encarregado de formar
o novo governo da Grécia, vai investigar as causas do déficit público e não
pagará a dívida enquanto a investigação não for concluída. A informação
preocupa os investidores que agora operam com cautela diante das incertezas do
cenário político europeu.


As informações partem da Agência Leia.

Chicago: Financeiro turbulento preocupa e soja fecha com quase 30 pontos de baixa

Nesta terça-feira (8), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago tiveram a maior baixa desde janeiro, encerrando o dia com quedas de quase 30 pontos nos contratos mais próximos.

De acordo com analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, a oleaginosa foi severamente pressionada por preocupações com a situação da economia europeia e com a intensificação dos temores de que a dívida na Zona do Euro irá reduzir o ritmo do crescimento econômico mundial, comprometendo a demanda por commmodities.

Paralelamente, o dólar estendeu seu mais longo rally desde 2008 frente ao euro com a possibilidade de a Grécia se tornar o primeiro país em desenvolvimento a não conseguir honrar seus compromissos financeiros, gerando um default (o chamado calote).

O nervosismo visto no cenário macroeconômico esta semana está sendo explicado como um reflexo do resultado das eleições presidenciais na Grécia e também na Franca, com temores de que com novos governantes o pacto de austeridade fiscal firmado no início do ano esteja ameaçado.

Todo este quadro de incertezas e preocupações com o crescimento mundial influenciando diretamente nas perspectivas para a demanda encorajou os investidores a se retirarem do mercado de commodities, o qual é bastante volátil, fazendo a soja registrar um agressivo recuo depois das máximas em 45 meses vistas nas últimas semanas. A oleaginosa chegou a bater os US$ 15 por bushel.

Com isso, o vencimento maio, referência para a safra brasileira, acabou perdendo o importante patamar psicológico dos US$ 14,50 por bushel, trazendo ainda mais dúvidas para o mercado.

Os investidores mostram-se mais avessos ao risco frente a ausência de novidades entre os fundamentos, que, apesar de tudo seguem positivos. A demanda segue aquecida e a oferta de soja ainda é bastante restrita. Com isso, as realizações de lucros são inevitáveis.

O quadro delicado se completa com a proximidade da divulgação do relatório de oferta e demanda mundial do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que acontece nesta quinta-feira (10).

Os dados do departamento norte-americano são os oficiais e por isso, mesmo que às vezes sejam contrariados por alguns analistas, influenciam bastante nos negócios em Chicago. Por conta dessa influência, os investidores buscam um melhor posicionamento antes do relatório, o que também contribui para a volatilidade do período que precede a divulgação.

Agentes de mercado apostam em um novo corte para a safra de soja da América do Sul, bem como nos estoques dos Estados Unidos, informações que poderiam provocar novas altas dos preços futuros. A colheita de soja argentina, antes prevista em 49 milhões de toneladas, não deve passar dos 42 milhões, de acordo com expectativas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes