Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Exportações semanais de soja e milho dos EUA ficam abaixo do esperado

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, nesta quinta-feira, seu relatório de registro de exportações informando que as vendas de soja dos EUA totalizaram 199,2 mil toneladas na semana encerrada no último dia 21.

O volume ficou bastante abaixo das expectativas do mercado, que variavam de 350 mil a 550 mil toneladas. As exportações somam 143,5 mil toneladas da safra 2010/11 e 55,7 mil da safra 11/12.

As vendas de soja também foram bem menores do que o estimado pelo mercado. Enquanto as expectativas iam de de 800 mil a 1.050 milhão de toneladas, as exportações semanais ficaram em 443,7 mil toneladas.

No caso do trigo, as vendas ficaram dentro do esperado. Enquanto o mercado esperava algo entre 350 mil e 550 mil toneladas, as exportações totalizaram 428,2 mil toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Apenas 50% da safrinha está "salvo" no Estado até agora

A safrinha de milho está plantada, a colheita começa em junho, mas até agora apenas 50% da produção está "salva", ou seja, não corre risco de apresentar problemas no desenvolvimento dos GRÃOS até o enchimento completo das espigas, segundo projeção da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT). O volume representa 3,57 milhões de toneladas do total previsto pela COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) para o ciclo 10/11.

"O restante da safra depende do que vai acontecer daqui para frente", diz o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira. Segundo ele, o produtor está preocupado porque em pleno desenvolvimento da planta, a chuva diminuiu na maioria das regiões e o clima está muito quente. "Precisaríamos de pelo menos mais três boas chuvas até à primeira quinzena de maio. Se isto vier a ocorrer, teremos uma bela safra de milho, que pode inclusive ultrapassar 8 milhões de toneladas".

Pelas projeções da CONAB, a safra mato-grossense de milho deverá apresentar redução de 12,06 em relação ao ciclo anterior, caindo de 8,11 milhões/t para 7,13 milhões/t. Já a área plantada encolheu de 1,99 milhão de hectares (safra 09/10) para 1,80 milhão/ha este ano, queda de 9,40%. O Estado mantém o título de maior produtor de milho segunda safra (safrinha) do Brasil.

Silveira lembra que muitos produtores venderam até 70% de sua produção, sendo que até agora estão garantidos apenas 50%. A ameaça começou com o atraso no plantio, que era para ter sido feito até fevereiro. Contudo, o plantio acabou "invadindo" março, deixando o produtor na dúvida quanto ao volume a ser colhido na próxima safra.

MERCADO - Com o pouco milho disponível para compra no mercado, a oferta também despencou e poucos negócios vêm sendo realizados. Na avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a tendência é de que o milho disponível volte com grande volume de negócios só depois do início da colheita da safrinha, quando o mercado disponível do grão estiver com oferta elevada e com preços "mais realistas" para o fechamento de negócios. Como referência, o milho disponível em Tangará da Serra (242 quilômetros ao norte de Cuiabá) esteve cotado a R$ 19,40/saca, e, em Primavera do Leste (239 quilômetros ao sudeste de Cuiabá), a R$ 22,00/saca.

Apesar da grande queda no início do mês na Bolsa de Chicago, a leve alta da última semana foi o suficiente para que o mercado disponível de milho seguisse um pouco menos nebuloso no número de negócios. Mas os preços continuam atrativos para o produtor. Em Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), na última semana, a saca de milho foi negociada em média a R$ 16 e, em Primavera do Leste, a R$ 19.

DEMANDA CHINESA - A China também tem um papel muito importante no mercado mundial de milho. Se por um lado a produção do resto do mundo tem um déficit de 23 milhões de toneladas, por outro, a China tem um balanço positivo de quatro milhões de toneladas.

O último boletim divulgado pelo Imea aponta que a produção do segundo maior player no grão, perdendo apenas para os Estados Unidos, de acordo com os últimos dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), está estimada em 168 milhões de toneladas, 20,6% do volume mundial. Enquanto isso, a participação chinesa no consumo total é de 164 milhões de toneladas, ou seja, 19,6% da produção global. "Assim, é possível avaliar que a China é um país independente do mercado externo, do qual importa apenas 1,5 milhão de toneladas, o que representa menos de 1% do consumo daquele país", afirma o Imea.

Fonte: Diário de Cuiabá