Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 18 de agosto de 2015

cotação

FECHAMENTO EM 18/08 /2015

Dólar  R$ 3,4641 (-0,4680)

Máxima R$ 3,5007

Minima R$ 3,4561

Dólar em 05/10/15R$ 3,60


FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos       Bushel
AGO       (-8,6)     9,18
Set           (-9,2)      9,07
Nov15    (-8,4)      9,13
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
Set15   (+4,4)         3,67
DeZ     (+4,2)         3,78
Mar16    (+4.2)                 3,90

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 53,00
Rondonópolis: R$ 64,00
Alto Garça: R$ 62,00                                                       
Sorriso: R$ 58,00
Itiquira: R$ 62,00

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2016:
L. do Rio Verde: R$58,00
Rondonópolis: R$ 63,00
Alto Garça: R$ 61,00                                                      
Sorriso: R$ 57,00
Itiquira: R$62,50

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 17,70
Alto Garça: R$ 17,00                                                        
Sorriso: R$ 16,00
Itiquira: R$ 17,00

Soja: Mercado cai forte em Chicago; no Brasil, preços entre R$ 76 e R$ 77 nos portos

O mercado internacional da soja, na sessão desta terça-feira (18), trabalha com baixas significativas na Bolsa de Chicago e, segundo analistas, um dos principais motivos de pressão é o desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos. Paralelamente, preocupações com a economia da China também pesam sobre o mercado. 
Assim, por volta de meio-dia (horário de Brasília), as posições mais negociadas da oleaginosa na CBOT perdiam mais de 10 pontos e o contrato novembro/15, referência para a safra dos EUA, já era cotado a US$ 9,05 por bushel. O contrato março/16, por sua vez, valia US$ 9,16/bu. 
No Brasil, a terça-feira também traz alguma desvalorização para os preços, uma vez que o dólar voltou a cair na sessão de hoje, perdendo os R$ 3,50 novamente. Perto de 12h15, a moeda norte-americana caía 0,34% a R$ 3,471. Assim, em Paranaguá, a soja disponível valia R$ 77,00 - contra os R$ 78,50 desta segunda-feira (17), enquanto a futura era negociada a R$ 76,00 por saca. Já em Rio Grande, estabilidade nos R$ 77,50 por saca tanto para o produto da safra velha, quanto da nova. 
Como explicou Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, os negócios estão praticamente parados nos país. "Novos contratos não são firmados, mas há muita soja de contratos antigos sendo embarcada, uma vez que a demanda ainda é forte. Apesar da falta de notícias recentes, o mercado ainda é muito comprador", diz. 
O consultor acredita ainda que essa forte queda registrada hoje também é reflexo de um movimento de liquidação técnica, com o mercado ainda se ajustando a um novo ambiente, o qual começou a se formar na última quarta-feira (12), com a chegada do último boletim mensal de oferta e demanda do USDA. E apesar da falta de uma tendência positiva nesse momento - com o inevitável impacto da nova safra norte-americana - Brandalizze afirma que o espaço para baixas ainda mais intensas é limitado.
"O contrato novembro, que é referência para a safra americana tem um suporte forte nos US$ 9,02 em Chicago e, quando ele testa esse patamar para baixo, há fortes movimentos de compra, principalmente por parte dos fundos de investimento", explica.  
Nova safra dos EUA
Ontem, o USDA  trouxe seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras mantendo o índice das lavouras de soja do país inalterado em 63%. Os problemas estão mais concentrados no estado do Missouri, onde apenas 38% das plantações se apresentam na fase de formação de vagens, contra 61% da média da média dos últimos cinco anos. No restante do país, os índices estão se ajustando às médias. 
E as últimas previsões do NOAA, departamento oficial de clima do governo norte-americano, indicam tempestades se movimentando por quase todo o Corn Belt nesta manhã de terça-feira e as mais alongadas - para os próximos sete dias - indicam um novo sistema chegando no final da semana trazendo chuvas para todas as regiões, à exceção do oeste do Meio-Oeste. 
Economia da China
Nesta terça, os dois principais índices acionários da China caíram mais de 6% e, segundo informou a agência de notícias Reuters, refletindo as "especulações de que o banco central pode não ter pressa para afrouxar novamente a política monetária e temores de que um enfraquecimento ainda maior no iuan prejudique importadores".
E esse cenário mantém a confiança dos investidores ainda fragilizada. Como explica Bryce Knorr, analista de mercado e editor do portal internacional Farm Futures, esses investidores acreditam que o governo possa estar recuando das intervenções e deixando o mercado fazer seu papel. "Isso seria uma boa notícia no longo prazo, porém, poderia causar muitos efeitos no curto prazo, especialmente nos mercados emergentes", diz.
Prêmios no Brasil
A formação dos preços no Brasil, além de um dólar ainda em patamares elevados, conta também com os prêmios nos portos, que voltaram a subir. Nesta terça, as posições agosto e setembro/15 tinham US$ 1,00 acima dos preços praticados em Chicago e o março/16 de 30 cents de dólar.
Os valores positivos, ainda como explica Vlamir Brandalizze, refletem não só a retração dos vendedores, como as baixas em Chicago e as compras que seguem aquecidas não só no Brasil, mas na América do Sul de uma forma geral. Na Argentina, as exportações também passam por um bom momento. 
"Já há cerca de 30 a 35% da nova safra brasileira vendida. Então, o produtor já vendeu bem e não vai participar do mercado agora se os preços não são atrativos para ele", diz. 
Nos primeiros dez dia úteis de agosto, o Brasil exportou 2.571,3 milhões de toneladas de soja em grão, com uma média diária 31% maior do que o registrado no mesmo mês de 2014. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados nesta segunda-feira (17). 
Segundo dados da agência marítima Williams analisados pela Agência de Notícias Reuters, nas próximas semanas está previsto 80 navios para carregar soja nos portos brasileiros, totalizando 4,78 milhões de toneladas. Nesta mesma época no ano passado, a escala para embarques de soja somava 3,2 milhões de toneladas em 57 navios.

Fonte: Notícias Agrícolas