Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 21 de março de 2013

Dólar opera em alta leve, seguindo cenário internacional


O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira, acompanhando a piora do humor externo, diante de indicadores de atividade mais fracos na zona do euro e temores com Chipre. Pesa ainda o fluxo negativo no País, que pressionou o dólar na quarta-feira e pode fazer a moeda norte-americana testar o nível de R$ 2,00.
Segundo um operador consultado na manhã desta quinta-feira os investidores deram pouca atenção às declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o câmbio estava, "mas não está mais tão valorizado". Ele também disse que não houve e não haverá descumprimento da meta de inflação.
Às 12h17, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,05%, a R$ 1,9930. O dólar futuro para 1º de abril subia 0,10%, a R$ 1,995. Ontem, a moeda à vista fechou em alta de 0,25%, a R$ 1,9920 no balcão, o maior valor desde o fechamento em 4 de fevereiro e o dólar para abril de 2013 terminou com valorização de 0,23%, a R$ 1,9930.
"Se o fluxo continuar negativo, podemos ver o dólar chegando a R$ 2,00, um nível perigoso, que deve colocar o Banco Central em alerta para querer intervir", comentou um operador.
Dentro do pacote de notícias indigestas, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro, Alemanha e França veio mais fraco em março. O PMI preliminar composto da zona do euro caiu para 46,5 em março, de 47,9 em Fevereiro, seguindo no nível abaixo de 50, o que indica contração. O PMI preliminar composto da Alemanha caiu para 51,0 em março, ante 53,3 em fevereiro. O PMI preliminar composto da França caiu para 42,1 em março, de 43,1 no mês anterior.
Por outro lado, o PMI preliminar da China, medido pelo HSBC, sobre o setor industrial subiu para 51,7 em março, ante uma leitura final de 50,4 em fevereiro.
Às 12h18, o euro caía a US$ 1,2903, de US$ 1,2933 no fim da tarde de ontem.
No front doméstico, o mercado de câmbio digere o rebaixamento do rating do BNDES pela Moody''s, anunciado na quarta-feira após o fechamento dos mercados, para avaliar como isso pode afetar o fluxo futuro para o País. A Moody''s rebaixou a nota de emissor de longo prazo do BNDES para Baa2, de A3, com perspectiva positiva, e reduziu seu perfil de risco de crédito individual para ba1, de baa2.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, garantiu que a decisão da Moody''s não provocará alteração na imagem do banco oficial diante do mercado. 

FECHAMENTO EM 21/03/2013
Dólar R$ 2,0090(0,0050)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (+26,2) 14,46
JUL13 (+23,6) 14,23
AUG13(+20,0) 13,79
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel

MAY13 (+0,2) 7,32
JUL13 (-1,0) 7,16
SET13 (+3,0)5,98
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 47,50
Sorriso: R$ R$ 42,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 15,20
Sorriso: R$ 12,80



China vende estoques estatais de soja para aliviar oferta--mercado


A China está vendendo entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas de soja de reservas estatais para aliviar a apertada oferta disponível para as esmagadoras do país, em meio a um congestionamento nos portos brasileiros que está atrapalhando os embarques para o país asiático, maior importador mundial da oleaginosa, disseram traders nesta quinta-feira.
A soja oferecida pela estatal Sinograin é parte dos estoques de soja importada que teriam que ser recuperados mais tarde, com carregamentos da América do Sul ou dos Estados Unidos, disseram os traders.
O executivo de uma esmagadora disse que a companhia havia comprado um grande volume de soja a preços de mercado da Sinograin.
A soja importada era oferecido a 4.650 iuans (750 dólares) por tonelada nesta quinta-feira em um importante porto chinês, segundo os traders.
A China deverá importar menos de 4 milhões de toneladas de soja tanto em março quanto em abril devido aos atrasos nos portos brasileiros, enquanto as indústrias compram normalmente 5 milhões de toneladas por mês, disseram os traders.
Uma trader chinesa disse esta semana que cancelaria compras de 2 milhões de toneladas de soja brasileira devido aos atrasos no Brasil, elevando as preocupações sobre uma queda na demanda por parte do país que compra 60 por cento da soja comercializada no mundo.
FONTE:Reuters

Chuvas prejudicam as operações no Porto de Paranaguá


As chuvas estão prejudicando as operações no Porto de Paranaguá, principalmente as exportações de granéis. Desde o início de janeiro até esta terça-feira, foram registrados 27 dias de paralisação em função do mau tempo. Os meteorologistas do Simepar explicam que a característica do outono é o tempo instável e as chuvas são freqüentes. Nos meses de janeiro e fevereiro, foram exportadas pelo Corredor de Exportação dois milhões de toneladas de grãos. O volume é praticamente igual ao exportado no mesmo período do ano passado, com destaque para as exportações de milho, que tiveram alta de 288%. De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, as equipes estão trabalhando e fazendo o máximo possível para contornar essa situação. //SONORA LUIZ HENRIQUE DIVIDINO.// No porto, não só a chuva é responsável por paralisar as operações. A elevada umidade do ar ou a ameaça de chuva já fazem com que os porões sejam fechados e os embarques interrompidos. Apesar de não haver solução para este tipo de problema, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina estão em busca de soluções de cobertura de porão de navios que possibilitem a exportação de granéis com chuva. No entanto, o projeto ainda está em fase de estudos. Com as constantes paralisações, o Corredor de Exportação, que consegue embarcar uma média de 80 mil toneladas por dia quando o tempo está seco, está embarcando menos da metade deste volume, o que atrasa a liberação dos navios. A Administração dos Portos do Paraná também tem monitorado com rigor a emissão das senhas para os caminhões por meio do sistema “Carga on Line”. O embarque atrasado por conta da chuva interfere também na descarga dos caminhões

Dólar sobe a R$ 1,992, na contramão da queda no exterior


O dólar à vista fechou ontem em alta ante o real no mercado de balcão, a despeito do movimento de baixa da moeda americana ante outras divisas no exterior. Lá fora, os investidores dividiram suas atenções entre a crise no Chipre e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A expectativa de que a Rússia possa ajudar o Chipre a evitar o colapso do setor financeiro trouxe desde cedo um viés de alta para os ativos com maior risco, como as ações, enquanto o dólar foi pressionado para baixo. No Brasil, porém, a saída líquida de dólares durante a sessão e os dados sobre o fluxo cambial em março e no ano fizeram o dólar à vista subir 0,25%, para R$ 1,9920 no balcão. Em março, até o dia 15, houve saída líquida de US$ 990 milhões do País. No ano, o saldo líquido de fluxo cambial é negativo em US$ US$ 3,481 bilhões.
Ontem à tarde, o Fed corroborou o otimismo dos investidores no exterior. Em pronunciamento, o presidente da instituição, Ben Bernanke, afirmou que o crescimento da economia dos EUA tem sido mais lento do que a queda no desemprego, mas alertou que o ritmo do programa de compra de bônus só será alterado quando houver melhora significativa no mercado de trabalho. Com isso, o índice Dow Jones subiu 0,39%, o S&P 500 teve alta de 0,67% e o Nasdaq avançou 0,78%.
Apesar dos ganhos em Nova York, o mercado de ações brasileiro voltou a fechar em baixa e quase perdeu o nível de 56 mil pontos. O Ibovespa encerrou em queda de 0,59%, aos 56.030,03 pontos, penalizado pelo setor elétrico e pela Petrobrás. A notícia de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu a base de remuneração da Cemig para o terceiro ciclo de revisão tarifária trouxe receios de que isso possa ocorrer com outras companhias. Cemig PN recuou 13,95%.
No mercado de renda fixa, os dados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Empregados (Caged), divulgados à tarde pelo Ministério do Trabalho e Emprego, trouxeram um viés de alta para as taxas dos contratos futuros de juros. A geração de 123.446 novos postos de trabalho em fevereiro no Brasil superou a previsão do mercado, que esperava resultado próximo de 100 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.