Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Chuva nos EUA pode aliviar seca no trigo, mas deve atrapalhar plantio do milho precoce

As chuvas previstas para as próximas duas semanas em regiões produtoras de grãos dos Estados Unidos podem ajudar a aliviar a seca que atinge as planícies, onde se encontram as lavouras de trigo inverno, mas por outro lado devem dificultar o avanço do plantio do milho precoce, no centro-oeste do país, afirmou o meteorologista da World Weather Inc., Andy Karst nesta terça-feira (02).

De acordo com Karst, as baixas temperaturas já dificultavam o plantio do milho e as precipitações previstas para a próxima semana, entre 19 mm e 38 mm, devem impedir a semeadura do cereal na parte inferior do centro-oeste. 

No entanto, para as áreas das planícies a notícia das chuvas é positiva. A expectativa é de que as precipitações cheguem já na próxima terça-feira para a região sul dos estados do Kansas e Oklahoma. "Deverá ser uma semana benéfica para as planícies. Alguns danos da safra podem não ter mais reparos, mas haverá uma melhoria definitiva nas condições”, afirma o meteorologista. As tempestades de neves também têm colaborado para amenizar a seca nas planícies e outras áreas ressecadas dos EUA. 

A pior seca dos Estados Unidos nos últimos 50 anos deixou a safra de trigo das planícies lutando contra a baixa umidade do solo. Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou em seu relatório semanal de culturas que 34% da safra de trigo inverno estão em boas condições, contra 58% observados no mesmo período do ano passado. As lavouras enfrentam o seu pior mês de abril dos últimos 11 anos. 

Para o milho, as baixas temperaturas comprometem o avanço do plantio em Iowa e Illinois, afirmou o USDA. De acordo com relatório do consórcio de climatologistas estaduais e federais dos EUA, oito estados do país continuam com áreas em níveis preocupantes de seca, número, no entanto, que vem diminuindo, de acordo com o próprio boletim. 

Com informações da Reuters

FECHAMENTO EM 03/04/2013
Dólar R$ 2,0225(0,1530%)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (-12,6) 13,81
JUL13 (-15,4) 13,59
AUG13(-14,2) 13,27
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAY13 (+1,4) 6,42
JUL13 (+3,4) 6,30
SET13 (+5,0) 5,59
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 47,00
Sorriso: R$ R$ 41,50 
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 13,50

Dólar oscila perto da estabilidade

O mercado de câmbio doméstico abriu nesta quarta-feira com o dólar perto da estabilidade, acompanhando o relativo equilíbrio da moeda norte-americana ante seus principais pares no exterior. O dólar à vista no balcão começou a sessão a R$ 2,0190 (-0,15%). No mercado futuro, às 9h21, o dólar para maio de 2013 subia 0,02%, a R$ 2,0290, mesma taxa registrada no inicio da sessão. Até esse horário, o dólar maio oscilou de R$ 2,0260 (-0,12%) a R$ 2,030 (+0,07%).
Nesta manhã, predomina o sinal negativo nas Bolsas europeias, enquanto o euro estava em US$ 1,2837 às 9h23, de US$ 1,2820 no fim da tarde de terça-feira (02). O dólar estava em 93,40 ienes, de 93,43 ienes na véspera.
O comportamento quase "de lado" das moedas nesta quarta-feira reflete o sentimento de cautela dos investidores em relação aos indicadores e eventos previstos para hoje e o resto da semana, além de um feriado amanhã e sexta-feira na China, disse um operador de tesouraria de um banco.
Os agentes de câmbio no Brasil estão na expectativa com os dados sobre o fluxo cambial, que saem às 12h30, mesmo horário previsto para o anúncio do Índice Commodities Brasil (IC-Br) de março. Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a confiança do empresário do comércio evoluiu desfavoravelmente em março, quando avaliado em médias móveis. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) foi de -2,3% para o trimestre encerrado em março,, em comparação ao resultado do mesmo período do ano anterior. É a terceira piora consecutiva do indicador. Em fevereiro, a taxa havia sido de -0,9% na mesma base de comparação. "O resultado geral da pesquisa revela um ritmo de atividade entre moderado e forte ao final do primeiro trimestre do ano e expectativas menos otimistas em relação aos próximos meses.", informou a FGV, em nota oficial. Já às 10 horas, sai o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços em março, apurado pelo HSBC.
Mais cedo, a BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, também anunciou uma oferta pública de distribuição secundária com valor inicial de 500 milhões de ações ordinárias da companhia e de titularidade do acionista vendedor. A oferta poderá ser acrescida em até 15% em lote suplementar e em outros 20% no lote adicional. A faixa de preço estimado para a ação é de R$ 15,00 a R$ 18,00, com a oferta podendo alcançar R$ 12,150 bilhões, incluindo os lotes extras. O início dos negócios com ações da oferta está previsto para 25 de abril, sob o código "BBSE3".
A intenção da BB Seguridade é atrair investidores nacionais e estrangeiros para a operação. Eventual adesão de investidores não residentes poderá reforçar o fluxo financeiro para o País. O BC atualiza hoje os dados de fluxo cambial, mas em março até o dia 22, o segmento financeiro, que inclui investimentos estrangeiros e remessas de lucros, entre outras operações, contabilizou um saldo negativo de US$ 1,089 bilhão no período. As operações comerciais, por outro lado, mostraram entrada líquida de US$ 1,353 bilhão no período. Como resultado, o fluxo cambial foi positivo em US$ 264 milhões no mês passado até dia 22. No acumulado de 2013 até 22 de março, o fluxo cambial está negativo em US$ 2,227 bilhões, com entrada de US$ 486 milhões no segmento financeiro e saída de US$ 2,712 bilhões no comercial.
Nos EUA, a agenda de indicadores para esta quarta-feira traz como destaque o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers sobre a criação de empregos em março e o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços para o mesmo mês, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). Ontem, os investidores reagiram bem ao crescimento das encomendas de bens manufaturados à indústria norte-americana, o que sinaliza a continuação da recuperação econômica do país. Contudo, também estão em compasso de espera pela divulgação, na sexta-feira, da pesquisa mensal sobre o mercado de trabalho dos EUA. Um resultado melhor do que o esperado poderá levantar receios de que o Federal Reserve reduza as medidas de estímulo econômico antes do previsto.
No Japão, o iene opera praticamente "de lado" ante o dólar antes do anúncio da decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A expectativa é que a primeira reunião de política monetária do BoJ sob o comando de Haruhiko Kuroda resulte no anúncio de medidas de estímulo à economia, ainda que a atividade de serviços tenha registrado um recorde no mês passado.
Na China, o setor de serviços também teve expansão em março, mas o índice de sentimento do consumidor caiu no mês passado. De acordo com a Market News International (MNI), a confiança nas condições atuais da China aumentou, mas houve um declínio nas expectativas futuras. Em comunicado divulgado após a reunião trimestral do Comitê de Política Monetária, o Banco Central da China (PBoC) informou que a economia do país está crescendo de forma constante e a tendência de preços está basicamente estável. O Comitê advertiu, porém, que ainda existem incertezas, particularmente em relação à recuperação econômica global. No comunicado, o PBoC afirmou que continuará a implementar uma política monetária "prudente", balanceando os quatro objetivos de crescimento constante, ajuste da estrutura econômica, controle da inflação e prevenção de riscos.
O cuidado também pauta os investidores nesta véspera de decisões de política monetária, amanhã, do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE). Na zona do euro, a desaceleração da inflação ao consumidor dos 17 países europeus que compartilham o euro, para 1,7% em março ante igual mês de 2012 - na menor alta desde agosto de 2010 - deve favorecer a manutenção dos juros, mas não estão descartadas eventuais medidas para impulsionar a atividade econômica da região. Vale destacar ainda que o Chipre e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo para uma linha de crédito de 1,0 bilhão de euros, complementando a ajuda de 9,0 bilhões de euros que a ilha receberá de seus parceiros da zona do euro.

Euro sobe após confirmação de resgate ao Chipre


O euro sobe ante o dólar na sessão europeia após a troica de credores internacionais confirmar os termos do acordo de resgate com o Chipre. O memorando de entendimento, que ainda depende de aprovação do Eurogrupo e de Parlamentos da zona do euro, estabelece as condições para que o Chipre receba uma ajuda de 10 bilhões de euros (US$ 12,8 bilhões), 1 bilhão de euros que virá do Fundo Monetário Internacional e o restante da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu.

Os negócios no câmbio, no entanto, tendem a ser contidos antes das reuniões de política monetária do BCE e do Banco da Inglaterra (BoE), marcadas para a quinta-feira (04), embora não haja expectativa de mudanças.

Antes disso, o Banco do Japão (BoJ) fará seu primeiro anúncio de política monetária sob o comando do recém-empossado Haruhiko Kuroda. Analistas preveem que o banco central japonês passará a adotar medidas mais agressivas de relaxamento para estimular a economia.

Já o último número de inflação da zona do euro teve pouca influência nas transações. Em março, o índice de preços ao consumidor (CPI) do bloco subiu 1,7% em comparação com igual mês do ano passado, a menor alta desde o ganho anual de 1,6% registrado em agosto de 2010. O dado, que é preliminar, veio em linha com a expectativa.

Às 9h14 (pelo horário de Brasília), o euro avançava para US$ 1,2829, de US$ 1,2820 no final da tarde de terça-feira (02) em Nova York. Ante a moeda japonesa, o dólar subia para 93,52 ienes, de 93,43 ienes. Já a libra estava em US$ 1,5125, ante US$ 1,5110. As informações são da Dow Jones.

Safra, interesse de vendas e Chicago pressionam milho no Brasil

A boa safra de milho neste verão no Brasil, o interesse dos produtores em vender sua produção e uma paralisação dos negócios de exportação têm pressionado os preços do cereal no mercado interno neste início de ano, avaliou nesta terça-feira o Cepea, centro de estudos da Universidade de São Paulo.
Desde o início do ano, os preços do milho no mercado de balcão (recebido pelo produtor) recuaram mais de 16 por cento e caíram mais 14 por cento no mercado de lotes (negociações entre empresas), considerando-se a média das regiões acompanhadas pelo Cepea em vários Estados do Brasil.
Na segunda-feira, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, que registra negócios na região de Campinas (SP) e serve de referência para o mercado financeiro, fechou a 28,46 reais por saca de 60 kg, num recuo de mais de 15 por cento.
Uma boa colheita de verão seguida de uma segunda safra com perspectiva de ser recorde pressionam os preços, disse o Cepea.
Além disso, há muitas regiões deficitárias em capacidade de armazenagem e que produzem volumes expressivos do cereal, o que requer a venda conforme avança a colheita, afirmaram os pesquisadores.
"Novos negócios para embarque em curto prazo estão praticamente parados", acrescentou o Cepea em nota, acrescentando que há registro apenas de uma aceleração gradual nos negócios com grãos da segunda safra, que deverá ser colhida em meados do ano.
INFLUÊNCIA DE CHICAGO
As estimativas de crescimento na área de milho nos EUA, com expectativa de safra recorde no maior exportador mundial do cereal, pressionam ainda mais o cenário de médio prazo no Brasil, completou o centro de estudos.
O milho na bolsa de Chicago caiu nesta terça-feira pela terceira sessão consecutiva, à mínima de nove meses, com fundos liquidando posições depois de um relatório do Departamento de Agricultura do EUA (USDA) que mostrou, na quinta-feira, que os estoques no país estão maiores do que o estimado pelo mercado. O contrato já caiu certa de 1 dólar por bushel, ou 13 por cento, desde a divulgação do USDA.
(Por Gustavo Bonato)