Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dólar abre em queda à espera de fluxo positivo e swap


O dólar abriu o dia em queda no balcão, a R$ 2,3550 (-0,34%), renovando mínima na sequência, para R$ 2,3520 (-0,47%). O dólar futuro recuava 0,49% por volta das 10 horas, esperando pelos leilões de swap do Banco Central (tradicional e rolagem). A moeda norte-americana, no entanto, opera em alta no exterior, ganhando terreno ante o euro, o iene e oscilando em relação a divisas ligadas as commodities.

O recuo no mercado doméstico pode estar respondendo a perspectivas de novos ingressos de recursos de captações externas corporativas, como a lançada ontem pela Braskem, de cerca de US$ 500 milhões.

Há ainda a expectativa pelos leilões do BC. O primeiro leilão de swap cambial do dia é para hedge (proteção) das 9h30 às 9h40, num total de cerca de US$ 200 milhões. Já a operação de rolagem de contratos que vencem em fevereiro, cuja oferta das 11h30 ás 11h40, equivale a cerca de US$ 1,250 bilhão, correspondentes a 25 mil contratos para 1/8/2014 e 3/11/2014.

Os operadores avaliam ainda o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de proxy do PIB calculado pela autoridade monetária que recuou 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior. O resultado surpreendeu os analistas, que esperavam algo entre -0,28% e +0,60%.

Soja: Brasil ainda tem mais de 60 milhões de toneladas para vender


Com o aumento da produção de grãos e as vendas prestes a engrenar, 2014 deve ser um ano de forte comercialização de soja no Brasil. Segundo a consultoria Safras & Mercado, o país ainda tem 5% da colheita de 2013 e 75% da colheita atual para vender. Isso significa que entre 62 milhões e 65 milhões de toneladas serão negociados. Os preços também contribuem para o ano de negociações. Por enquanto, a oleaginosa está valendo 5% a mais do que em janeiro do ano passado, apesar da tendência de queda nos preços anunciada desde setembro. As cotações seguem entre R$ 60 e R$ 65 no Paraná e entre R$ 50 e R$ 55 por saca de 60 quilos em Mato Grosso.

Houve desvalorização de 5% nos últimos dias nos dois estados, que concentram 45% da produção nacional. As vendas retraídas ampliam a pressão da oferta prevista para o auge da colheita (fevereiro a abril). Na Argentina, a tendência é a mesma. Os produtores ainda não venderam 17% da colheita passada, conforme a Safras & Mercado (são 12 pontos a mais do que no Brasil). Por outro lado, o mercado internacional ainda busca soja nos Estados Unidos. Nas próximas semanas é que a América do Sul deverá sentir também a pressão da demanda.

Oferta
60 milhões de toneladas de soja da colheita atual ainda não foram vendidas no Brasil. Esses 2/3 da produção somam-se ao estoque de 2013.