Jesus

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pela 4ª semana seguida, mercado baixa previsão para o PIB de 2011

Os economistas do mercado financeiro subiram sua estimativa para a inflação deste ano ao mesmo tempo em que reduziram, pela quarta semana consecutiva, sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, informou o Banco Central nesta segunda-feira (29) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.

Segundo o documento, que é fruto de pesquisa do BC com os bancos, a expectativa dos economistas das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,28% para 6,31%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, permaneceu estável em 5,20%.

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano. Em 12,50% ao ano, a taxa está no patamar mais alto desde o começo de 2009.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Juros
Sobre a taxa de juros, a expectativa dos analistas dos bancos permaneceu em 12,50% ao ano (patamar atual da taxa) para o fechamento de 2011. Com isso, o mercado financeiro continua acreditando em estabilidade da taxa de juros até o fim deste ano.

Neste momento, o BC já está olhando o cenário de 2012 para calibrar a taxa de juros. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado que define os juros básicos da economia, está marcada para o fim do mês de agosto.

Para o fim do ano que vem, a taxa recuou de 12,50% para 12,38% ao ano. Isso quer dizer que o mercado financeiro passou a acreditar em redução dos juros no decorrer de 2012.

Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro também baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,84% para 3,79%. Esta é a quarta semana consecutiva que a previsão para o crescimento da economia diminui.

Os ajustes começaram após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 4% para 3,90%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu inalterada em R$ 1,60 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 1,65 por dólar.

Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 22,8 bilhões para US$ 22,9 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial permaneceu estável em US$ 12,10 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.


Fonte: g1.com

Milho: produtor mato-grossense ganhará mais crédito

O governo federal começou a ampliar o limite adicional de crédito à disposição dos produtores de milho do Centro-Oeste. O objetivo é aumentar a capacidade de produção do grão já na atual safra 2011/12, a partir do reajuste, em R$ 500 mil por produtor, do crédito rural destinado ao financiamento de custeio. "É uma preocupação muito específica: controlar a inflação", disse um técnico do governo.

No texto que autoriza a elevação no limite de recursos disponíveis para crédito, divulgado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a justificativa é "não prejudicar o abastecimento interno e os compromissos de exportação". Segundo Francisco Erismá, coordenador-geral de crédito rural e normas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, as medidas visam fortalecer a produção de uma cultura que ‘produz impacto poderoso em outras cadeias produtivas‘.

A avaliação do governo é que os preços das sacas de milho devem cair até o fim do ano por uma combinação entre estímulos à produção interna, como a ampliação de crédito para custeio, e perda de força nos preços negociados no mercado internacional. Neste caso, o milho tem sofrido um efeito semelhante a outras commodities, cujos contratos de derivativos futuros, negociados na Bolsa de Valores de Chicago (EUA), têm perdido fôlego desde que a turbulência nos mercados financeiros começou, no início de agosto. O governo entende que o preço médio da saca de milho pode cair até um patamar que continue rentável ao produtor, mas que seja benigno para a inflação. Nos 12 meses terminados em julho, dado mais recente divulgado pelo governo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou variação de 6,87% - acima, portanto, do teto da meta de 6,5% perseguida pelo
Banco Central para o ano.

Além da ampliação do limite de crédito para os produtores de milho da região Centro-Oeste do país, o CMN divulgou a ampliação do prazo de carência dos empréstimos direcionados à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas, de 18 para 24 meses, e também prorrogou até junho de 2013 o prazo para pequenos produtores obterem junto ao governo sua regularização fundiária.

Preocupante - Nesta semana, os produtores de suínos de Mato Grosso alertaram para a possibilidade de que o Estado fique sem milho em 2011. A informação partiu da direção da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso. (Acrismat). Os produtores, por meio da Associação, tem informado nos últimos seis meses ao governo do Estado e governo federal, que em razão das quebras de safra de milho em todo o país, o Estado deve ficar sem o cereal para consumo animal.


Fonte: A Gazeta