Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Clima quente e seco nos EUA traz suporte aos grãos em Chicago

Em Chicago, os preços da oleaginosa continuam subindo. Nesta sexta-feira, na abertura do pregão noturno (por volta das 11h30 - horário de Brasília), os preços já registravam altas de dois dígitos.

Novamente, o mercado climático é quem dota o ritmo no mercado de grãos. O clima quente e seco que atua na região do Corn Belt, no Meio-Oeste norte-americano, podem prejudicar as lavouras e reduzir os índices de produtividade.

Segundo informações da agência Dow Jones Newswires, as temperaturas devem seguir altas em um intervalo dos próximos cinco a sete dias, e trazendo ao país um dos períodos mais quentes desde 1995. Em vários pontos de importantes regiões produtoras o solo está seco e a previsão é de que poucas chuvas significativas cheguem à essas regiões.

O que continua limitando a alta dos preços são as incertezas quanto à situação de diversas economias da Europa uma vez que preocupa e reflete no mercado financeiro e traz volatilidade ao dólar index.

Assim como a soja, o milho também registra fortes altas na CBOT. Da mesma forma, o cereal também se sustenta no cenário climático preocupante nos Estados Unidos, o qual permite um bom avanço dos preços nesta sexta-feira.

"Do ponto de vista dos fundamentos, o mercado se preocupa apenas com apenas uma coisa no momento: o clima, que continua quente e, em muitas áreas, seco com a safra no período de polinização", disse Bryce Knorr, editor sênior da Farm Futures.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Importação chinesa de soja deve se recuperar no 2º semestre

As importações chinesas de soja devem se recuperar no semestre deste ano depois de uma fraca demanda desde o final do ano passado, mas o mercado permanece cauteloso quanto às políticas do governo, disseram negociantes que participam de uma conferência de óleo e oleaginosas em Xi'an.

Fraco consumo de ração, especialmente pelo setor de suínos, e as políticas de governo impedindo as companhias de elevarem os preços de óleos vegetais devido às preocupações com a inflação derrubaram a demanda por soja pela China no primeiro semestre.

As importações nos primeiros seis meses deste ano somaram 23,71 milhões t, queda de 8,1% sobre o mesmo período do ano anterior. "Grandes importações no ano passado ajudaram a construir estoques e afetaram as compras (no primeiro semestre), mas as importações são esperadas para se recuperar gradualmente neste ano", disse Zhang Yuehua, o chefe do setor agrícola do Ministério do Comércio.

Se a previsão se confirmar, o Brasil deverá se beneficiar já que é o segundo principal fornecedor de soja para a China, após os Estados Unidos. A oferta restrita de porcos devido aos altos preços e às epidemias afetaram a demanda por farelo na China e contribuíram uma inflação anualizada de 6,4% no mês passado.

O governo adotou uma série de medidas para melhorar a indústria de alimentação de suínos, incluindo a concessão de 100 iuans (US$ 15,5) para cada fêmea nascida para aumentar a oferta de animais e esfriar a inflação que é a maior em três anos.

Negociantes disseram que a demanda por farelo recuperou-se desde o mês passao, mas que pode levar algum tempo para os estoques serem consumidos. Participantes da indústria esperam que a demanda por oleaginosas se recupere no segundo semestre. A única questão é se a reviralvolta vai aparecer no terceiro ou quarto trimestre, disse um representante do Sinograin Oils Corp.

Negociantes estimam que as importações chinesas de soja em 2010 e 2011, iniciado em outubro, fiquem iguais ou ligeiramente maiores as do ano anterior, revertendo o declínio visto no primeiro semestre.

As importações de soja em 2010 2011 são estimadas em 51,6 milhões t, alta de 2,5% no ano, disse Zhang Jinjun, vice-diretor geral do departamento do departamento de oleaginosas da estatal COFCO Ltd.

China: CNGOIC mantém estimativas para produção e importação de soja do país

As estimativas do CNGOIC - Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos da China - para a produção e a importação de soja do país para as safras 2010/11 e 2011/12 foram mantidas.

As compras do primeiro ciclo ficaram em 53 milhões de toneladas, volume inalterado em relação à projeção de maio, porém, 1 milhão de toneladas menor do que o estimado em abril. Os números confirmam, portanto, uma demanda menos aquecida por parte da China em 2011. Entretanto, o volume é 5% maior do que as 50,3 milhões de toneladas da safra 2009/10.

Por outro lado, estima-se um avanço das exportações chinesas até o final deste ano e a continuação deste aumento até 2012, promovendo uma recuperação da demanda da nação asiática. O CNGOIC, para a safra 2011/12, projeta a compra de 57 milhões de toneladas.

Para a produção de soja da China, o órgão estima um total de 15,2 milhões de toneladas na temporada 2010/11 e 14 milhões de toneladas para 2011/12.


Fonte: Notícias Agrícolas + Reuters // Carla Mendes

Clima X Chicago.

China sendo um dos países que mais compraram títulos da divida dos EUA pressiona governo Obama pra sustentar a desvalorização dos papéis. A china comprou títulos da dívida como forma de ajuda financeira/empréstimo no momento de crise dos norte americano.

A china é um dos principais mercados compradores do grão brasileiro, e estas notícias podem influenciar na cotação do grão, que por enquanto, é sustentado pelo clima quente nas lavouras dos Estados Unidos. Obama tem 36Hrs para divulgar medidas sobre pacote para solução.

Será que após o clima normalizar nas lavouras americanas os olhos voltarão a focar na crise que a cada dia surpreende o povo de uma nação?
Fonte: Israel Negócios

Obama dá 36 horas ao Congresso para plano anticalote nos EUA

WASHINGTON, EUA, 15 Jul 2011 (AFP) -O presidente Barack Obama afirmou nesta sexta-feira que o tempo dos Estados Unidos para chegar um acordo sobre o aumento do limite a dívida federal e evitar um default (calote) está se esgotando.

"Obviamente, o tempo está se esgotando e o que disse aos membros do Congresso é que eles têm as próximas 24 horas a 36 horas para me dar uma ideia do plano para elevar o teto da dívida através de um mecanismo apropriado", afirmou o chefe de Estado em coletiva de imprensa na Casa Branca.

Obama referiu-se a seus adversários republicanos afirmando que, "se me mostrarem um plano sério, estou disposto a considerá-lo", mas antecipou que uma proposta orçamentária sem aumento de impostos "não é um plano sério".

"Continuo buscando um acordo amplo. Mas também disse que, se não pudermos alcançar o melhor acordo possível, tentaremos ao menos conseguir um acordo básico sobre a redução do déficit", acrescentou.

O presidente e os democratas querem aumentar os impostos aos contribuintes mais ricos, medida inadmissível para seus adversários, defensores do corte de gastos sociais para obter recursos.

Os republicanos consideram um plano em longo prazo, que ligue o aumento da dívida americana - atualmente em 14,3 trilhões de dólares - à aprovação de uma emenda constitucional que exija equilibrar o orçamento.

A proposta - que será apresentada no Congresso na próxima semana - inclui 2,5 trilhões de cortes de gastos, congelamento dos gastos governamentais em uma porcentagem determinada pelo PIB e uma emenda sobre o equilíbrio do orçamento, mas não inclui qualquer aumento de impostos, como propõe Obama e os democratas para aumentar as rendas.

O presidente lamentou que os republicanos estejam bloqueados por causa de suas posições ideológicas.

"Oitenta por cento dos americanos apoiam um acordo equilibrado. Oitenta por cento dos americanos apoiam um acordo que inclua rendas e inclua cortes", afirmou ainda.

"O problema é que há membros do Congresso bloqueados ideologicamente em várias posições por causa de declarações prévias", acrescentou.

Aludindo à iminência de um default, em 2 de agosto, o presidente concluiu, no entanto, que "ao contrário do que algumas pessoas falam, não somos a Grécia, não somos Portugal".

Na véspera, Obama aos republicanos que não brinquem com a dívida federal, advertindo que o povo americano vai perder a paciência se o Congresso não concluir as negociações.

"Penso que em um dado momento os americanos vão perder a paciência se perceber que (os políticos) estão brincando e não levam a sério os problemas", disse Obama ao canal CBS3 da Filadélfia (Pensilvânia).

A entrevista foi gravada antes da quinta reunião consecutiva na Casa Branca para negociar a questão do orçamento.

Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira, a opinião pública americana vai responsabilizar mais a oposição republicana do que o presidente Obama caso nenhuma solução seja encontrada para a crise da dívida.

A pesquisa aponta que 48% dos participantes responsabilizarão os republicanos se o teto da dívida não for elevado, enquanto 34% reprovaria Obama, segundo a enquete elaborada pela Universidade de Quinnipiac.

O estudo foi divulgado num contexto em que o presidente democrata e a oposição republicana estão em negociações para aumentar o limite legal da dívida pública, estabelecido atualmente em 14,29 trilhões de dólares, mas já atingido em maio. O departamento do Tesouro advertiu que a partir do dia 2 de agosto não terá mais fundos para cumprir com as suas obrigações.

A pesquisa afirma que 56% dos americanos desaprovam a maneira como Obama conduz a economia, contra 38% de aprovação. No entanto, 45% confiam mais no presidente do que nos congressistas republicanos, 36% se manifestam no sentido contrário.
Fonte: UOL