Jesus

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Banco Mundial corta previsão do PIB do Brasil de 2,7% para 1% em 2015

O Banco Mundial piorou suas projeções para o crescimento do Brasil, em seu último relatório de projeções globais, divulgado na noite de terça-feira (13).
A projeção para 2015 foi cortada de 2,7% no último relatório (de junho de 2014) para 1% na publicação mais recente. 
Para 2014, a estimativa é de que a economia brasileira tenha crescido apenas 0,1%, contra projeção anterior de 1,5%.
Segundo o Banco, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deve ser modesto em comparação com os níveis pré-crise. Especialmente no Brasil, vai ser difícil uma recuperação rápida, segundo o relatório.
Entre os problemas do país, o Banco Mundial cita uma agenda de reformas que não tem continuidade, pouca confiança do mercado e uma desvalorização acentuada da moeda nacional em relação ao dólar.
Como o Brasil é um grande importador de produtos da América Latina, a instituição afirma que o cenário brasileiro deve afetar a economia de todos os países vizinhos.

Mundo deve crescer 3%

O Banco Mundial também cortou a projeção de crescimento global para este ano, de 3,4% para 3%. Segundo o Banco Mundial, perspectivas econômicas decepcionantes para a zona do euro, Japão e Brasil, entre outras economias emergentes, vão anular o benefício de preços mais baixos do petróleo.
(Com Reuters)

Soja tem mais um dia de baixas na manhã desta 4ª e perde os US$ 10 no março/15

Os futuros da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago na manhã desta quarta-feira (14), dando continuidade ao movimento negativo registrado na sessão anterior. 
Desde a última segunda-feira (12), com a chegada dos novos números do USDA, o mercado vem recuando, em um intenso movimento de realização de lucros. As cotações até ensaiaram uma recuperação na manhã de ontem, no entanto, voltaram a trabalhar no vermelho. Entre as posições mais negociadas, as baixas variavam entre 4,75 e 5,50 pontos, por volta das 7h40 (horário de Brasília), com os contratos janeiro e março já operando abaixo dos US$ 10 por bushel.  
Para alguns consultores e analistas de mercado, essa ainda não é uma tendência para os preços, já que os investidores devem se voltar para os fundamentos de clima - que na América do Sul, principalmente no Centro-Sul do Brasil está bastante adverso - e de demanda, a qual se mostra forte nessa temporada. 
Para Liones Severo, consultor de mercado do SIM Consult, esse último boletim do departamento americano priorizou os dados de oferta e deixou de computar a força da demanda. No entanto, acredita que os prçeos podem voltar a subir em fevereiro na CBOT.