Jesus

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Clima incerto na America do Sul mantem volatilidade na soja

Os futuros da soja operam mais uma vez com volatilidade nesta terça-feira (29) na Bolsa de Chicago, alternando entre altas e baixas, porém, movimentos pouco significativos. Sem grandes novidades, o mercado trabalha de lado, tentando buscar uma direção. Por volta das 10h30 (horário de Brasília) os principais contratos registram ligeiros ganhos. O foco do mercado tem sido a questão climática na América do Sul, especialmente, na Argentina e o ritmo acelerado das exportações norte-americanas.

Segundo o analista da Cerealpar, Steve Cachia, o mercado voltou à atenção para as áreas plantadas na Argentina que sofrem com a estiagem. E como o país, tradicionalmente, inicia a semeadura mais tarde, esse seria o período mais importante em relação aos índices pluviométricos. Nas últimas quatro semanas, as notícias divulgadas afirmam que em algumas áreas no país as chuvas foram abaixo do normal. E caso não haja precipitações suficientes até a primeira de fevereiro o rendimento dos grãos pode ficar comprometido.

“Essa incerteza faz com que o mercado oscile, tem horas que os preços estão com leves baixas ou altas, movimentando-se de acordo com as previsões climáticas, que são divergentes. Algumas lavouras precisam de volumes maiores de precipitações”, explica Cachia.

No Brasil, os problemas são pontuais e, segundo o analista, o mercado entende que essa situação não deve afetar a previsão de safra cheia no país. Ao contrário do quadro da Argentina, que devido ao stress hídrico pode apresentar perdas.

Apesar de cenário, a colheita brasileira continua, mas com ritmo mais lento. O analista destaca que a entrada da safra do hemisfério sul no mercado pode ocasionar uma pressão sazonal nos preços em Chicago. Por outro lado, a demanda pela soja norte-americana permanece agressiva.

“O ritmo de exportações continua elevado, e vai chegar o momento em que os EUA terão pouca soja disponível para atender o mercado interno e internacional. Consequentemente, o mercado deve sentir um pouco de suporte em função dessa questão haja vista que se não houver produto suficiente a entressafra chega mais cedo e único jeito de racionar a demanda é através do aumento nos preços”, ressalta Cachia.

E a necessidade de racionamento da soja nos EUA tende a diminuiu o efeito negativo da pressão sazonal da colheita na América do Sul. No entanto, o Brasil precisará superar os problemas logísticos para conseguir exportar a safra de grãos.

“O país precisa embarcar o máximo possível nos próximos meses para depois não concorrer com a safra norte-americana uma vez que os produtores estadunidenses tendem a aumentar as áreas plantadas de milho e soja. Com isso, a demanda pode se deslocar de volta para os EUA e os produtos brasileiros pode perder um pouco da competitividade”, diz Cachia.

Em decorrência desse cenário, o analista sinaliza que, a tendência é que o mercado fique pressionado à medida que a safra norte-americana comece a se desenhar como uma safra cheia. E caso essa expectativa se concretize, o mercado pode recompor os seus estoques. “Mas até lá, pode haver uma janela no mercado onde os produtores rurais do Brasil poderão aproveitar para adiantar a comercialização da safra 2013”, acredita o analista.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Dólar renova mínima em quase sete meses e vale R$ 1,988

SÃO PAULO – O dólar continua ladeira abaixo nesta terça-feira e renova as mínimas desde o início de julho do ano passado, após já ter perdido o suporte psicológico de R$ 2,00 logo na abertura.

Operadores comentam que, até que o governo dê outra sinalização sobre o câmbio, o mercado vai ficar testando qual é o piso do que investidores acreditam ser uma banda cambial deslocada agora para patamares inferiores.

Por ora, comenta-se nas mesas de operação que a taxa candidata a piso dessa nova banda seria R$ 1,95, ponto no qual o Banco Central (BC) poderia entrar comprando moeda – algo que não ocorre desde o fim de outubro, quando o BC fez leilões de swap cambial reverso (contratos que equivalem a uma compra futura de dólares).

Às 12h, o dólar comercial caía 0,64%, a R$ 1,988 na venda. Na mínima, a moeda foi a R$ 1,987, taxa igual à mínima batida no dia 4 de julho e a menor desde o dia 3 do mesmo mês (R$ 1,979).

Desde ontem, o dólar já caiu 1,97%. Desde a máxima deste mês (R$ 2,046), a queda é de 2,83%. Na comparação com a máxima de fechamento ao longo do ano passado (R$ 2,131, no dia 30 de novembro), a moeda americana despencou 6,71%.

(José de Castro | Valor)



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