Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA SOBEM NO BRASIL, MAS LENTIDÃO PERSISTE

O mercado interno de soja seguiu lento de negócios nesta
segunda-feira. Há pouca oferta disponível na maior parte das principais
praças de comercialização do País, fator que, naturalmente, trava o mercado.
Embora de forma nominal, os preços apresentaram alta quase que generalizada
hoje, diante da valorização tanto dos contratos futuros da oleaginosa na Bolsa
de Chicago como do dólar frente ao Real.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve na casa dos R$ 65,00
por saca. Na região das Missões, o preço passou de R$ 64,00 por saca para
64,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 66,80 por saca,
contra R$ 65,00 por saca na sexta-feira.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 65,00 por saca, contra R$
63,50 por saca na sexta-feira. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço
de R$ 67,50 por saca, contra R$ 67,00 por saca. Em Rondonópolis (MT), o preço
subiu de R$ 61,00 por saca para R$ 62,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca
fechou em R$ 62,00, contra R$ 61,00 por saca do último dia útil.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com cotações mais altas. Assim como os contratos
vizinhos do trigo e do milho, a oleaginosa refletiu o tempo quente e seco nos
EUA. Investidores estão preocupados com a falta de umidade, que pode prejudicar
o desenvolvimento das lavouras e afetar os rendimentos. Ainda hoje, o USDA
atualiza seu relatório semanal de condições das lavouras.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
8,25 centavos de dólar a US$ 13,76 por bushel. A posição agosto teve ganho
de 13,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,70 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 412,19 por
tonelada, com alta de US$ 2,80. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 48,76 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,32 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial fechou a segunda-feira com alta de 0,63%, cotado a R$
2,0550 na compra e a R$ 2,0570 na venda.



FONTE: Safras e Mercado.

Chicago: Grãos fecham o dia com boas altas diante de clima adverso nos EUA

Nesta segunda-feira, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão com boas e expressivas altas. Além da influência positiva vinda do macrocenário, o mercado encontrou suporte também nas previsões climáticas para os Estados Unidos, fator que, segundo explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago, foi o principal trampolim para o avanço das cotações.

As lavouras norte-americanas sofrem com o clima quente e seco no país e as condições adversas vêm estimulando novas altas nos mercados da soja, do milho e do trigo. O temor é de que a falta de chuvas e as altas temperaturas possam comprometer a produtividade das plantações, frustrando as expectativas para uma safra recorde de milho e ajustando ainda mais a já preocupante safra de soja.

Diante desse clima "preocupante" nos Estados Unidos e com previsões de que se mantenha assim nos próximos dias, Dejneka afirma que a tendência para esta semana é positiva, porém, ainda sensível a qualquer surpresa ou notícia negativa vinda do mercado financeiro. No atual momento e no estágio em que estão as lavouras, o clima prejudica mais o desenvolvimento do milho do que a da soja.

Para o segundo semestre, principalmente baseando-se em fundamentos, o cenário para os preços da soja são bastante positivos, e o mercado deverá estar atento ao comportamento dos negócios no médio e no longo prazo. No entanto, o milho deverá seguir na contramão desse caminho positivo. Na safra 12/13, a produção nos EUA deverá se aproximar de um volume recorde, mesmo que sofra alguma quebra por conta do clima. Além disso, há a safrinha recorde também no Brasil e isso deve colaborar para os preços em baixa nos próximos meses.

"A situação para o milho no segundo semestre é contrário à soja. Os estoques estarão amplos e a situação de oferta x demanda não é complicada. Por isso, no médio e longo prazo, os preços deverão ser menores. Já para a soja, a tendência é muito positiva, uma vez que a oferta deve ser bastante apertada", disse o analista.

Mercado Financeiro - Um dia de menos nervosismo no mercado financeiro também contribui para o fechamento positivo do mercado internacional de grãos. O resultado das eleições presidenciais na Grécia foi positivo e bem recebido pelos investidores.

Por outro lado, os analistas e traders ainda não descartam a extrema necessidade de cautela e da possibilidade do contínuo aumento da aversão ao risco. O que aconteceu no último domingo é apenas um caminho para uma solução. No entanto, ainda há a preocupação com o delicado e frágil momento do sistema bancário da Espanha e o temor de que outras economias possam ser contagiadas pela crise, como a Itália, por exemplo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes