Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 5 de março de 2013

Menor aversão a risco deve pressionar dólar para baixo


A melhora do humor nos mercados internacionais, graças a dados econômicos favoráveis na Europa e a notícias mais animadoras vindas da China, deve tirar o impulso para ganhos do dólar ante o real nesta terça-feira. Além disso, a expectativa é positiva para a divulgação do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços nos Estados Unidos em fevereiro. Essa menor aversão a risco generalizada aumenta o apetite dos investidores por ações nas bolsas europeias e nos futuros de Nova York, ao mesmo tempo em que coloca o dólar mais fraco em relação ao euro, iene, e algumas moedas correlacionadas a commodities, como o dólar australiano e o dólar canadense.
"Apesar do descolamento que ocorreu ontem, o dólar deve continuar acompanhando hoje o cenário externo, podendo abrir perto da estabilidade, mas com tendência de depreciação", comentou um operador de câmbio na manhã desta terça-feira. Segundo ele, o investidor mantém ainda cautela, à espera do comunicado do Copom, a ser anunciado na reunião de quarta-feira.
Na segunda-feira, o dólar virou e passou a cair ante o real, influenciado, em parte, pela entrada de recursos financeiros corporativos, e também melhora nas bolsas em Nova York. A moeda negociada no balcão, à vista, fechou cotada a R$ 1,9760, em baixa de 0,30%.
Nos EUA, o índice de atividade do setor de serviços, divulgado nesta terça-feira, subiu a 56,0 em fevereiro, de 55,2 em janeiro.
Na China, o investidor se animou ao ouvir do primeiro-ministro, Wen Jiabao, que o país irá aumentar os gastos e a dívida pública para alcançar um crescimento ao redor de 7,5% neste ano, além de fortalecer os esforços para mudar a estrutura econômica. Essa notícia ofuscou o dado fraco do PMI HSBC do setor de serviços na China, que recuou para 52,1 em fevereiro, de 54,0 em janeiro.
Na Europa, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 1,2% em janeiro, ante dezembro, superando a previsão de alta de 0,3%. Na comparação com janeiro de 2012, a atividade registrou queda de 1,3%, mas menor que o esperado (-2,9%). A alta nas vendas na margem foi a maior desde abril de 2011. Outro dado da região, no entanto, o PMI composto da zona do euro, caiu para 47,9 em fevereiro, ante 48,6 em janeiro e previsão de 47,3, sinalizando uma contração mais forte no mês passado.
Na Alemanha, ainda que o PMI de serviços tenha recuado para 54,7 em fevereiro, de 55,7 em janeiro, essa desaceleração foi menor do que a esperada, de 54,1. Com isso, o PMI composto alemão passou de 54,4 para 53,3, o que ainda indica expansão da atividade, por estar acima de 50. No Reino Unido, o PMI de serviços subiu para 51,8 em fevereiro, de 51,5 em janeiro, na maior alta desde setembro de 2012 e acima da previsão, de 51,0. Isso reduz a apostas de que o Banco Central da Inglaterra (BoE), possa sinalizar mais medidas de estímulos a caminho, na reunião de quinta-feira.
O dólar australiano ganhou força nesta terça-feira após Banco Central da Austrália (RBA) manter a taxa básica de juros inalterada em 3% ao ano, pelo segundo mês consecutivo, como era esperado. A justificativa do BC para a decisão foi a de que houve melhora modesta na economia e nas condições na Europa e China.
Às 12h50, o dólar comercial operava cotado a R$ 1,9680 (-0,40%). 

Fonte:Economia & negocios
FECHAMENTO EM 04-03-2013
Dólar R$ 1,9650 (-0,3600)
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
MAR13 (+6,614,97
MAY13 (+4,2) 14,66
JUL13 (+15,0) 14,43
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAR13 (+9,07,32
MAY13 (+6,0) 7,09
JUL13 (+4,2) 6,86
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 49,50
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 14,40

CBOT: Com logística ineficiente no Brasil, soja volta a operar acima de US$15/bushel


Após encerrar a sessão anterior com altas de dois dígitos, os futuros da soja operam do lado positivo da tabela nesta terça-feira (5). Por volta das 12h30 (horário de Brasília) as principais posições negociadas na Bolsa de Chicago registravam ganhos de dois dígitos. O contrato março/13 conseguiu ultrapassar o patamar de resistência de US$ 15/bushel.

Segundo o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, os problemas logísticos têm exercido pressão positiva nos preços em Chicago.  E a ausência de produto brasileiro no mercado internacional influencia positivamente as cotações futuras, mas por outro lado  pressiona para baixo os preços pagos aos produtores.

“No Brasil, temos prêmios negativos para embarques imediatos. Temos um mercado interno na contramão, que acaba sendo prejudicado, embora visivelmente temos uma elevação nos preços lá fora”, explica Motter.

O economista destaca que a fila de navios nos portos esperando para carregar chega há 50 dias. Além disso, nos embarques, o grão ainda compete com o milho e o farelo de soja, o que dificulta o escoamento da produção de soja brasileira. Diante desse cenário, muitos países importadores, principalmente, a China, têm preferido comprar o grão nos EUA, que possui estoques ajustados, para se protegerem dos atrasos nos embarques pelos portos do país. 

As exportações norte-americanas permanecem em ritmo acelerado nessa temporada. O economista sinaliza que o país, já exportou até o momento 31.2 milhões de toneladas contra 24.7 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado. 

“Por outro lado, apesar desse quadro os preços futuros estão confinados em um patamar entre US$ 14/bushel, patamar que sugere aos investidores mais compras e US$ 15/bushel que está sendo entendido como um nível de venda. E a questão logística passa a ser nesse momento, o centro de formação de preços antes era o clima e nas próximas semanas o mercado deve começar a observar o plantio nos EUA”, acredita o economista.

Além disso, na sexta-feira (8) será divulgado o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A expectativa do mercado, é que o departamento norte-americano reduza os estoques de soja do país. 

“Tudo indica que haja também uma redução na projeção da safra argentina, em função dos problemas climáticos, e o número da safra brasileira deve ser mantido. Depois disso, o mercado voltar às atenções para o clima nos EUA se será favorável para a produção de grãos, pois caso se concretize uma safra recorde, os preços futuros devem ficar pressionados no segundo semestre”, diz o economista.
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio