Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em Chicago, grãos operam em alta diante de clima adverso nos EUA

Depois das perdas registradas durante o pregão noturno de Chicago, os preços no complexo de grãos reagiram, tomaram fôlego na piora do clima nos EUA e abriram a sessão diurna com ganhos significativos nesta sexta-feira.

A falta de chuvas e as secas no Meio-Oeste americano trazem incertezas ao mercado e também ajustam mais ainda a relação oferta X demanda, o que continua dando uma sustentação aos preços. Segundo analistas, a soja sustenta um prêmio de risco climático, o que impulsiona o avanço das cotações, devido às dúvidas sobre o potencial da safra mesmo com as fortes quedas do mercado de ações ocorridas nesta semana. Nos próximos dias, a soja entra em uma fase decisiva para a determinação de sua produtividade.

Às 11h45 (horário de Brasília), o vencimento novembro 2011 da soja operava com alta de dez pontos. O trigo e o milho eram negociados com mais de oito pontos de variação positiva.

Cenário Macroeconômico - Durante a madrugada, as quedas nas bolsas na Ásia pesaram sobre os preços no complexo de grãos. O medo de uma possível recessão mundial tem trazido nervosismo ao mercado e pode ainda exercer uma pressão negativa sobre os preços, garantem analistas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Produtor deve trocar pastagem por soja para aumentar produção em MT

Mato Grosso deve expandir em 3,4% a área para plantio de soja na safra 2011/2012, que começa a ser preparada no estado. A explicação para o incremento não estaria no fato da abertura de novos territórios mas sim na incorporação e transformação de áreas de pastagens em solos agricultáveis. Ao fazer isso, a área total da cultura deve superar 6,6 milhões de hectares.

As regiões Nordeste e Norte do estado podem registrar os maiores incrementos sobre as pastagem, com percentuais de 9% e 5%, respectivamente, quando comparados à safra passada, segundo projeção do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea).

"É uma aposta. Temos muitas áreas de pastagem que hoje estão degradadas e sem uso. Todas elas podem ser utilizadas em grande parte", explicou a analista de agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Karine Gomes Machado.

De acordo com a analista, as projeções para a próxima safra mostram-se favoráveis no estado. Com o incremento na área de soja, a partir de pastagens, o estado deve produzir 2,3% a mais em relação ao ano passado. Se o cenário se concretizar, Mato Grosso pode superar 21 milhões de toneladas do grão, sendo este o melhor resultado desde 2007, quando foram 17,6 milhões de toneladas.

Nesta safra 2010/11, a produção no estado ultrapassou 20,5 milhões de hectares. "O cenário da safra de 2010/11 foi positivo e o da 2011/2012 será bom", pontuou a analista.

Confiante

Há pelo menos três anos o agricultor Gilmar Dell'Osbel aposta na transformação de pastagens em áreas propícias ao cultivo de diferentes culturas. Segundo o produtor, o saldo tem sido positivo. Para o próximo ano, ele pretende utilizar 200 hectares para semear soja, aumentando para 1,4 mil hectares sua área total com soja. Metade ainda no primeiro semestre e, o restante, no segundo.

A valorização nas terras contribuiu com o cenário porque encareceu a compra de espaços abertos. "Vou transformar os 200 hectares em lavoura. É preciso agregar [os espaços], aos poucos, pois nessas áreas de pastagem você colhe menos", explicou, ao G1.

Conforme o produtor, seriam necessários em torno de três anos para que a produção atinja níveis positivos nas áreas de pastagens. "Se fizer um investimento pesado você consegue produzir bem. Mesmo assim, estou apostando", complementou.

Mato Grosso conta atualmente com 28 milhões de hectares em área de pastagem.

Preparativos

A 'corrida' visando a safra 2011/2012 em Mato Grosso já começou. Segundo o Imea, a maior parcela dos componentes necessários para o preparo da terra e plantio já foi adquirida. É o caso dos insumos, cuja aquisição atingiu a casa dos 90% no estado. Conforme o Instituto de Pesquisas, para sementes o percentual chega a 94% e, de fertilizantes, outros 90%.

"O ano safra encerra em julho e a partir deste mês os agricultores já começam o preparo para a próxima safra", completou a analista Karina Gomes Machado, da Famato.


Fonte: g1.com