A soja encerrou a terça-feira com leve alta na Bolsa de Chicago, com os preços próximos da estabilidade. Nesta sessão, os contratos mais próximos fecharam com ganhos de pouco mais de 1 ponto. As cotações iniciaram o pregão exibindo um avanço mais expressivo - a soja chegou a subir quase 20 pontos - tentando se recuperar da queda de mais de 30 pontos da sessão anterior.
Porém, ao longo dos negócios, o mercado foi reduzindo as altas até fechar próximo da estabilidade. Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o mercado ainda é bastante técnico e "os gráficos apontam para baixo e os gráficos vão dominar".
Segundo Dejneka, o mercado ainda se mostra muito "pesado", sem forças suficientes para voltar a subir sustentar novas altas. O analista explica ainda que é um momento em que os especuladores estão vendendo e o comercial está comprando, porém, são volumes de compra ainda acanhados, não sendo o mercado busca. "O mercado está muito danificado psicologicamente", diz.
No cenário atual, não há notícias que sejam capazes de provocar uma nova alta que se mantenha, inclusive entre os fundamentos no curto prazo. A demanda ainda está bastante aquecida e os estoques de soja estão historicamente baixos. Entretanto, a safra dos Estados Unidos, apesar da quebra, será maior do que o esperado e isso acabou surpreendendo o mercado.
"Os fundamentos estão muito apertados ainda, mas isso não tem sido o suficiente. A pressão técnica ainda é muito grande e o mercado segue bastante técnico. Se estivéssemos focados só nos fundamentos, estaríamos ao menos sustentados. Porém, com os dados atuais e sem um problema climático na América do Sul, é difícil vermos os preços próximos dos US$ 18 novamente. O que os preços poderiam alcançar seria o patamar dos US$ 16, US$ 16,50 por bushel, mas será preciso muita lenha na fogueira. O mercado opera com muitas expectativas", disse Pedro Dejneka.
O analista explica ainda que o mercado deverá continuar buscando um piso, porém, não pode cair muito mais, já que isso poderia atrair muita demanda.
Paralelamente, Dejneka diz ainda que é preciso estar atento também ao desempenho do mercado do óleo de palma, já que a correlação do produto com o contrato de soja nos últimos dois meses. Como descreveu em seu último comentário no Notícias Agrícolas, o analista aponta que em apenas um mês a baixa na soja chegou a ser de mais de 15% do topo na primeira semana de setembro e no óleo de palma mais de 28%.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
Porém, ao longo dos negócios, o mercado foi reduzindo as altas até fechar próximo da estabilidade. Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o mercado ainda é bastante técnico e "os gráficos apontam para baixo e os gráficos vão dominar".
Segundo Dejneka, o mercado ainda se mostra muito "pesado", sem forças suficientes para voltar a subir sustentar novas altas. O analista explica ainda que é um momento em que os especuladores estão vendendo e o comercial está comprando, porém, são volumes de compra ainda acanhados, não sendo o mercado busca. "O mercado está muito danificado psicologicamente", diz.
No cenário atual, não há notícias que sejam capazes de provocar uma nova alta que se mantenha, inclusive entre os fundamentos no curto prazo. A demanda ainda está bastante aquecida e os estoques de soja estão historicamente baixos. Entretanto, a safra dos Estados Unidos, apesar da quebra, será maior do que o esperado e isso acabou surpreendendo o mercado.
"Os fundamentos estão muito apertados ainda, mas isso não tem sido o suficiente. A pressão técnica ainda é muito grande e o mercado segue bastante técnico. Se estivéssemos focados só nos fundamentos, estaríamos ao menos sustentados. Porém, com os dados atuais e sem um problema climático na América do Sul, é difícil vermos os preços próximos dos US$ 18 novamente. O que os preços poderiam alcançar seria o patamar dos US$ 16, US$ 16,50 por bushel, mas será preciso muita lenha na fogueira. O mercado opera com muitas expectativas", disse Pedro Dejneka.
O analista explica ainda que o mercado deverá continuar buscando um piso, porém, não pode cair muito mais, já que isso poderia atrair muita demanda.
Paralelamente, Dejneka diz ainda que é preciso estar atento também ao desempenho do mercado do óleo de palma, já que a correlação do produto com o contrato de soja nos últimos dois meses. Como descreveu em seu último comentário no Notícias Agrícolas, o analista aponta que em apenas um mês a baixa na soja chegou a ser de mais de 15% do topo na primeira semana de setembro e no óleo de palma mais de 28%.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes