Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mercado nesta sexta (compras técnicas/fundos)‏


Na abertura Chicago chegou a trabalhar com +20 na soja (neste momento +8 e 14,93/BU) e no milho +2.
Os fundamentos ainda são os mesmos de oferta apertada, estoques baixos, redução de produção na Argentina e hoje fundos realizando compras técnicas. Este movimento técnico (compra/venda) deve continuar até os dias que antecedem o pré-relatório de intenção de plantio dos EUA (12/03/13) e relatório definitivo no final do mês.
Por momento vamos ter mercados de necessidade e as empresas vão continuar a participar, certamente a intenção de plantio pode segurar por momento as cotações na bolsa, mas no médio prazo vamos ter empresas buscando a soja para poder esmagar ou exportar e no longo prazo o mercado interno deve demandar muito.

Temos que ficar de olho nestas compras técnicas (antes do pré e antes do relatório), isso pode abrir janelas para quem precisa vender para receber curto e pagar contas de colheita.

Entrando no março os fretes continuam a prejudicar a evolução dos preços, como a soja que deveria ser escoada no mês de fevereiro não saiu devido as chuvas, agora a disputa por caminhões está encarecendo o frete.

Soja Rondonópolis R$ 52,50
Itiquira R$ 52,00
Guiratinga / chapadão R$ 50,00
Canarana R$ 50,00

Milho / safrinha / agosto R$ 17,00 em Itiquira

Chicago: frente aos fundamentos positivos, soja opera em alta


No início desta sexta-feira (22), os futuros da soja negociados em Chicago operam do lado positivo da tabela. Os vencimentos que fecharam em campo misto, na sessão anterior, exibem altas de dois dígitos na CBOT. Por volta das 10h35 (horário de Brasília) os principais vencimentos da commodity trabalhavam com mais de 12 pontos de ganhos.

Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os fundamentos no mercado internacional de grãos são positivos. E a situação climática na América do Sul, principalmente, na Argentina, ainda é observada pelo mercado. As lavouras de várias regiões produtoras no país sofrem com o tempo seco. Algumas projeções indicam que a produção argentina alcance 50 milhões de toneladas, número menor do que as estimativas iniciais.

Do mesmo modo, os problemas logísticos no Brasil também contribuem para a formação desse cenário. Os atrasos dos embarques da soja através dos portos brasileiros impedem que os produtos cheguem à velocidade necessária ao mercado. Nesta sexta-feira (22), portuários vinculados, avulsos e terceirizados de todos os portos do país entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê mudanças nas atividades do setor. 

Paralela ao apertado quadro de oferta e demanda norte-americana, há a o retorno da China ao mercado. Durante esta semana, o USDA anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja em grão para o país, para serem entregues ainda nesta temporada. O que indica que a demanda pela oleaginosa permanece aquecida e não dá sinais de retração. 

Diante desse cenário, o consultor destaca que o mercado conseguiu ultrapassar o patamar de resistência de US$ 15/ bushel no vencimento março. “A tendência é altista para o mercado pelas próximas semanas”, afirma. 


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Protesto nos portos afeta exportações agrícolas do Brasil

Uma manifestação dos trabalhadores portuários iniciada na manhã desta sexta-feira em Santos e outros importantes portos do país, em protesto contra Medida Provisória 595, interrompeu as exportações de grãos e outros produtos agrícolas nos principais terminais brasileiros. O protesto afeta os embarques de soja, milho e açúcar nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), num momento em que começa o escoamento de uma safra recorde de grãos do país.

Negado à Monsanto pedido de extensão de patente de soja transgênica


O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta quinta-feira (21) recurso especial da Monsanto Technology LLC, que pretendia ampliar a vigência da patente de soja transgênica. Seguindo jurisprudência consolidada pela Segunda Seção, o ministro entendeu que a patente vigorou até 31 de agosto de 2010. 

O recurso é contra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que reconheceu o vencimento da patente, pois a vigência de 20 anos começou a contar da data do primeiro depósito da patente no exterior, em 31 de agosto de 1990. No outro polo da ação está o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). 

No recurso, a Monsanto contestou o termo inicial da contagem do prazo de vigência da patente, que foi a data do primeiro depósito no exterior, pois este foi abandonado. Também sustentou que o processo deveria ser suspenso porque tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4.234) dos artigos 230 e 231 da Lei 9.279/96 (Lei de Propriedade Industrial), que tratam do depósito de patentes. 

Inicialmente, o ministro ressaltou que a pendência de julgamento no STF de ação que discute a constitucionalidade de lei não suspende a tramitação de processos no STJ. Há precedentes nesse sentido. 

No mérito, Cueva destacou que a Segunda Seção, que reúne as duas Turmas de direito privado, uniformizou o entendimento de que “a proteção oferecida às patentes estrangeiras, as chamadas patentes pipeline, vigora pelo prazo remanescente de proteção no país onde foi depositado o primeiro pedido, até o prazo máximo de proteção concedido no Brasil – 20 anos –, a contar da data do primeiro depósito no exterior, ainda que posteriormente abandonado”. 
Fonte: Superior Tribunal de Justiça