Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Soja atinge maior preço em cinco meses na bolsa de Chicago

A valorização foi motivada pela boa demanda pelo grão produzido nos Estados Unidos e por novas revisões para baixo em estimativas para a colheita no Brasil, em virtude dos reflexos da estiagem provocado pelo fenômeno La Niña em regiões produtoras da região Sul.

Os contratos com vencimento em maio encerraram a sessão a US$ 13,0250 por bushel, ganho de 15,75 em relação ao pregão de sexta-feira.

No oeste da Bahia, a saca de 60 quilos da soja foi negociada, em média, por R$ 42,43, de acordo com levantamento realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Fonte: Valor Econômico

Grãos fecham o dia em alta com fundamentos e financeiro positivos

A soja fechou a terça-feira com altas de dois dígitos na sessão regular na Bolsa de Chicago. A demanda aquecida pela oleaginosa norte-americana e mais o clima adverso na América do Sul continuam nos holofotes dos investidores e, por isso, seguem dando suporte às cotações. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, encerrou o dia a US$ 13,12 por bushel, com alta de 10 pontos.

"O quadro de oferta e demanda continua apertado, e a demanda, principalmente por parte da China, ainda é firme", disse o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar. O mercado da oleaginosa tem ainda a sustentação vinda de notícias de que as chuvas chegaram tarde para as lavouras brasileiras, que já registram danos irreversíveis. Além disso, meteorologistas prevêem chuvas para o Brasil esta semana, o que poderá atrasar a colheita tanto da soja quanto do milho.

A severa quebra na produção sulamericana já está gerando rumores de que os estoques mundiais de soja poderiam ser os menores em 16 anos. Diante disso, instituições financeiras como o banco Rabobank já informaram um aumento em suas estimativas de preços para a oleaginosa. Para o Rabobank, as cotações devem registrar uma média de US$ 12,81 por bushel no primeiro trimestre deste ano. Até agora, a média é de US$ 12,30.

"A baixa produção da América do Sul e mais a firme demanda pela soja dos EUA estão encaminhando os preços para novas altas. E isso está estimulando um aumento nas estimativas para os preços da oleaginosa", disse o analista do Rabobank, Erin FitzPatrick. "E elas ainda podem aumentar diante das boas importações da China", completou.

Paralelamente, o cenário externo mais tranquilo desta terça-feira contribuiu com as altas. O mercado financeiro caminhou por um viés positivo e deixou os investidores menos avessos ao risco.

"O mercado da soja liderou o rally entre as commodities agrícolas hoje. Com o mercado financeiro positivo, houve ânimo dos compras dos fundos e especuladores. Afinal de contas, a cada dia que passa aumentam as estimativas de quebra da safra da América do Sul", complementou Cachia.

Além disso, o analista ainda reiterou as perspectivas de que talvez os Estados Unidos não tenham condições de ampliar sua área de soja, já que as preferências seriam para o milho e para o trigo.

Os futuros do milho e do trigo também encerraram o dia no azul. Os fundamentos para os grãos também são positivos e a subida da soja puxou as cotações nesta terça-feira.

No caso do milho, as expectativas de aumento de área nos EUA acabaram limitando um pouco o avanço dos preços. Entretanto, as cotações devem seguir em alta, já que o cereal tem que garantir preços atrativos para confirmar esse aumento esperado da área.



Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes