Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

MERCADO: SOJA TEM PREÇOS FIRMES, MAS POUCOS NEGÓCIOS NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos
nesta quinta-feira no mercado físico brasileiro. O ritmo dos negócios
permaneceu lento. A alta em Chicago e a firmeza do dólar frente ao real na
maior parte do dia contribuíram para a elevação nos referenciais. A
movimentação seguiu lenta, com os vendedores segurando a oferta, à espera de
níveis melhores, com uma possível recuperação mais acentuada de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 61,00. Na região
das Missões, o preço seguiu em R$ 60,50 por saca. No porto de Rio Grande, os
preços subiram de R$ 63,50 para R$ 64,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 59,00 para R$ 61,00. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 63,80 por saca, contra R$ 62,70
da quarta. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 58,50 para R$ 59,00 por
saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 56,50, mesmo valor de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços mais altos. Fundos e especuladores
retornaram a ponta compradora, após as recentes quedas e diante do sentimento
de que o mercado está sobrevendido. Novidades fundamentais positivas também
contribuíram para a recuperação técnica.
Os participantes deverão buscar um melhor posicionamento frente ao final
de semana prolongado. Na segunda-feira, os americanos celebram o Memorial Day,
feriado nacional. Neste período em que as atenções estão voltadas para o
clima, ninguém se arrisca a passar um período mais longo mal posicionado.
Em relação ao quadro de oferta e demanda, o cenário ainda é positivo,
mesmo com o bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos. As
exportações semanais americanas ficaram acima do esperado e houve revisão
para baixo na estimativa de safra da Argentina.
Castigada pelas condições climáticas, a produção de soja da Argentina
deverá totalizar 39,9 milhões de toneladas na temporada 2011/12, volume bem
abaixo das estimativas iniciais e também inferior ao total produzido no ano
passado, quando o clima também prejudicou o resultado final. A estimativa é da
Bolsa de Cereais de Buenos Aires, que divulgou seu relatório semanal. Na
semana anterior, a previsão apontava safra de 41 milhões de toneladas.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 800.100 toneladas
na semana encerrada em 17 de maio, contra 616.300 toneladas na semana anterior.
China (436.800 toneladas) foi o principal comprador. As informações são do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As exportações para
2012/13 ficaram em 153.600 toneladas, contra 57.100 toneladas na semana
anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
13,50 centavos de dólar a US$ 13,76 por bushel. A posição agosto teve alta
de 13,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,56 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 410,80 por
tonelada, ganho de US$ 5,00. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,51 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

Após dia de forte volatilidade, o dólar comercial encerrou as
negociações com queda de 0,49%, a R$ 2,0270 para compra e R$ 2,0290 pra venda.
Durante o dia a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0270 e a
máxima de R$ 2,0540.



FONTE: Safras e Mercado.