Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Chicago: Soja devolve parte das perdas, mas ainda opera em queda


Os futuros da soja operam do lado negativo da tabela nesta quarta-feira (6) em Chicago. Por volta das 14h50 (horário de Brasília) os principais vencimentos trabalhavam com dois dígitos de baixa, perdendo mais de 12 pontos. Ao longo dos negócios, a soja chegou a perder mais de 18 pontos. Esse recuo nos preços, segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, é reflexo de um movimento técnico de realização de lucros por parte dos investidores, após as altas registradas recentemente. 

A realização de lucros é estimulada ainda por novas previsões climáticas indicando possíveis chuvas para a região Sul do Brasil e Argentina o que poderia amenizar o stress hídrico das lavouras, pressionam para baixo para as cotações na CBOT. Segundo Stefan Tomkiw, analista da Jefferies Corretora, de Nova York, trata-se de um sistema de chuvas previsto para a segunda quinzena de fevereiro. "Isso está retirando um pouco do prêmio climático que foi adicionado nessa última semana por conta dessa insistência de um padrão climático mais árido e, por isso,  hoje trabalha um pouco mais pressionado", explicou. 

Além disso, nos últimos dias o mercado não conseguiu ultrapassar a barreira técnica e psicológica dos US$ 15 por bushel, conforme explica o consultor. E para que esse patamar seja superado seriam necessárias novas notícias para dar fôlego às cotações, haja vista que o fundamento de clima seco na Sul do Brasil e na Argentina começa a perder força no mercado de commodities agrícolas. 

“Para termos uma continuidade no crescimento precisaríamos ter indicativo que na segunda quinzena de fevereiro o clima na Argentina continua seco e quente e que daria oportunidade para uma pressão altista. E também notícias novas, como a liberação das importações pela China em grandes volumes, o que faria com que o país entrasse comprando volumes maiores de milho e soja”, afirma Brandalizze.

Do mesmo modo as possíveis importações de grãos por parte da Rússia, que é um grande exportador, devido aos baixos estoques e a pressão nos preços no mercado interno também poderiam contribuir para uma sustentação nas cotações em Chicago. 

O consultor ainda sinaliza que, nos atuais patamares de US$ 14,50 para a soja, nos meses mais curtos, já está dentro do patamar de projeção de perdas na produção argentina e possíveis elevações na estimativa da safra brasileira. “As perdas já estão praticamente absorvidas e não tem grandes forças sobre o mercado em Chicago”, ratifica Brandalizze.

Em decorrência desse cenário, a expectativa é que o relatório de exportações semanais dos EUA que será divulgado amanhã (7), pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) seja altista para os preços da oleaginosa. As perspectivas que os embarques da soja permaneçam acima das projeções do órgão.

Por outro lado, no caso do milho a tendência é que o departamento aponte que as exportações semanais continuam lentas e abaixo das expectativas. “No milho, á se trabalha que no relatório de oferta e demanda o USDA aumente os estoques norte-americanos e reduza os volumes de exportações. A situação é inversa na soja, uma vez que o órgão deve indicar que os embarques permanecem em ritmo acelerado”, ressalta Brandalizze. 

Sustentação - Apesar de vir registrando algumas quedas pontuais, os fundamentos de oferta e demanda ainda são muito positivos e oferecem suporte aos preços da soja no mercado internacional. Os problemas climáticos que poderão resultar em uma menor safra da América do Sul resultam nos temores de uma falta de soja nos mercados consumidores, os quais podem ser agravados por uma logística ainda defasada principalmente no Brasil. 

Para o consultor de mercado Liones Severo, em um comentário feito no Fala Produtor no Notícias Agrícolas, "o fator mais importante do mercado atual é a falta do produto nos mercados de consumo por oferta reduzida americana de demora de embarques no Brasil. Portanto, a frequente chuva do centro-oeste é mais importante que chuvas na Argentina". 
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio e Carla Mendes

Governo tenta conter aumento dos alimentos, mas não tem estoques.‏


Após aumento anual médio de 10% nos preços dos alimentos nos últimos cinco anos, o governo tenta formular uma política para contê-los. O aumento da oferta de crédito rural e a desoneração dos produtos da cesta básica são os meios disponíveis, depois que a intervenção direta por meio dos estoques públicos de grãos revelou-se inexequível. Em reunião na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi avisada de que a Conab não tem estoques suficientes, apesar do crescimento contínuo da produção de grãos.
Hoje, a estatal praticamente não tem milho e feijão em seus armazéns e conta com apenas 756 mil toneladas de arrozsuficientes para um mês de consumo. O governo iniciou uma ofensiva para coordenar as expectativas do mercado. Na segunda-feira, no Paraná, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não faltará financiamento para a agricultura neste ano. "Se gastarem o dinheiro, terá mais. O que gastarem, nós cobrimos".
Ontem, a presidente disse que o governo estuda desonerar integralmente a cesta básica dos tributos federais. Isso deverá ocorrer ainda neste semestre e teria impacto direto de 0,3 ponto percentual no IPCA, podendo chegar a 0,44 ponto com os efeitos indiretos, segundo cálculos da consultoria LCA.
Na avaliação da Presidência da República, o Ministério da Agricultura não agiu no momento adequado para a aquisição de estoques. Agora, no curto prazo, não há condições de reforçá-los. Por isso, a Conab decidiu que vai aumentar o preço mínimo do feijão e da farinha de mandioca para incentivar o plantio. O feijão carioca, variedade mais consumida no país, subiu 31,53% em 2012 e o feijão preto, 44,2%.

Valor Econômico

Produção de soja e milho EUA 2013‏


Podemos esperar mais milho e soja hectares plantados em 2013, disse um especialista da Universidade do Missouri agricultura empresarial.
"Área de milho este ano será provavelmente cerca de 99 milhões de hectares, o que é de 2 milhões a mais do que no ano passado", disse David Reinbott. "Com um padrão de clima mais normal, a maioria dos cálculos da linha de tendência de rendimento coloca o rendimento em 162 bushels por acre."
Hectares plantados de soja também são esperados para aumentar cerca de 2 milhões de hectares para 79 milhões em 2013. Reinbott diz figurando 42 bushels por acre que iria criar uma oferta de 258 milhões de bushels.
Acres de trigo de inverno também aumentou em relação ao ano passado, mas não tanto quanto o esperado.
"Havia 41.820 mil hectares de trigo de inverno plantadas", Reinbott disse. "A estimativa de comércio estava mais perto de 42,6 milhões de hectares. Isso é cerca de 700 mil a menos."
Tempo vai continuar a desempenhar um grande papel nos campos de grãos este ano.
"Ainda é muito seco no Cinturão do Milho ocidental", Reinbott disse. "Alguns números saíram indicando que muitas partes das planícies do sul e oeste do cinturão do milho precisam de chuvas significativas apenas para levá-los de volta ao normal."
Se houver chuva abundante que leva a uma grande safra, os preços do milho e da soja vão cair, disse ele. Dependendo do quão grande é a colheita, os preços do milho podem cair nas 3s baixo $ 4s e, possivelmente, a parte superior quanto $ por bushel e a soja pode cair de US $ 2-3 por bushel.
Reinbott também aconselhado manter um olho sobre a cultura da América do Sul de milho. Argentina e Brasil agora parecem ter uma boa colheita se recuperando da má colheita do ano passado, mas isso pode mudar.
"Se secar a segunda metade da temporada, que pode cair significativamente", disse Reinbott. "Então, o milho ainda tem variabilidade Poderia para ir mais alto;. Só depende de como essa cultura brasileira e Argentina vão de desenvolver."
Reinbott também falou sobre o seguro agrícola federal, recomendando que os produtores aproveitem a oportunidade de participar.
"Neste momento, estamos, provavelmente, 50 centavos ou mais acima do que os preços do seguro de colheita vão ser, comparado com o ano passado", disse Reinbott. "Nós vamos estar definindo no mês de fevereiro, por isso os produtores de milho e soja precisam de olhar para isso."

Fornecida pela Universidade de Missouri

"Ainda acredito que para o milho realmente estamos mais longe de começar a desenhar/direção, o clima vai direcionar os preços para este ano, como as chuvas parecem que vão se prolongar como ocorreu o ano passado e isso vai fazer produzir bem (como foi em 2012). Os compradores estão de olho neste clima para definir como vão participar no mercado (preços/demanda).

Para a soja mesmo que ainda seja boa a produção da América do Norte e América do Sul os estoques de passagem ainda não estão nos níveis considerados "seguros", esta semana observamos informações que os estoques chineses estariam baixos (certamente compraram menos devido aos preços de 2012)".
Caso a produção seja boa nas duas Américas precisamos começar a repensar a estratégia de apostar por um longo período (2º semestre)! As empresas vão comprar soja mas vão tentar "embarrigar" ao máximo para poder acompanhar a safra dos EUA, por estratégia mesmo. 

Do dia 8 ao dia 13 de fevereiro será feriado na China, sempre temos preços mais frios neste período (Ano novo chines).

Alerta para TSUNAMI no Japão‏


Tóquio, 6 fev (EFE).- A Agência Meteorológica do Japão ativou nesta quarta-feira o alerta amarelo de tsunami em toda a costa oriental do arquipélago devido ao terremoto de 8 graus na escala Richter ocorrido no sudeste das Ilhas Salomão.
O organismo acredita que o mar poderá subir cerca de 50 centímetros por volta das 18h locais (7h de Brasília) na maior parte das zonas sob aviso.
O alerta vale para 17 municípios do Japão, que poderiam ser atingidos pelo tsunami gerado após o terremoto registrado a cinco quilômetros de profundidade sob o mar na província de Santa Cruz, nas Ilhas Salomão.
A previsão é que as primeiras ondas cheguem ao arquipélago de Ogasawara, pertencente ao distrito metropolitano de Tóquio, às 16h30 locais (5h30 de Brasília).
A televisão pública japonesa pediu à população das áreas sob o alerta que se afaste do litoral como forma de precaução. Além disso, a emissora transmite imagens em tempo real das câmeras instaladas nos portos e nas praias da maior parte dos municípios afetados.
O terremoto de hoje ocorreu a 347 quilômetros da cidade de Kira Kira, nas Ilhas Salomão, e foi seguido de várias réplicas de até 6,6 graus.
Desde terça-feira, essa região sofreu pelo menos dez sismos, com magnitudes entre 4,9 e 6,2 graus.
Em 2007, um terremoto de 8,1 graus causou 52 mortes nas Ilhas Salomão, formadas por cerca de 1 mil ilhas e com uma população de 523 mil pessoas.
O arquipélago fica sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de sete mil tremores todos os anos.

(Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados)

Já sabemos onde isso pode levar os preços caso aconteça (já vimos este filme)