Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Turbulências nos mercados derrubam preços dos grãos

As rachaduras nas contas americana e europeia e os danos que elas podem provocar em uma economia global ainda convalescente após a crise financeira de 2008 derrubaram as cotações da maior parte das commodities agrícolas na quinta-feira no mercado internacional. Afora as incertezas sobre o futuro da demanda, pesou para a queda de preços nas bolsas de Chicago e Nova York, principais referências para o comércio de matérias-primas, a valorização do dólar diante de outras moedas, já que o movimento corrói a competitividade das exportações dos EUA.

Negociados em Chicago, milho, trigo e soja, as commodities agrícolas de maior liquidez, registraram quedas entre 2% e mais de 3% em seus contratos futuros mais negociados. A maior baixa foi a do trigo, único componente do trio que acumula variação negativa em seus contratos de segunda posição de entrega em 12 meses na bolsa. Diante do cenário sombrio para a demanda imaginado pelos analistas, as previsões de melhora do clima nas principais regiões produtoras americanas colaboraram para as retrações do milho e da soja e formaram a "tempestade perfeita" que arrastou também o trigo.

E outros fatores negativos para os preços de cereais e oleaginosas também emergiram. Na Rússia, por exemplo, a colheita de grãos ganhou ritmo na última semana e já supera 37 milhões de toneladas; na França, a produção de trigo, cevada e canola deverá ser maior do que a esperada. Apesar da conjunção, o banco de investimentos Goldman Sachs elevou ontem suas estimativas para as cotações de milho, trigo e soja nos próximos três, seis e 12 meses, principalmente porque a produtividade da atual safra americana de milho deverá ser menor do que a prevista. (Com Reuters e Dow Jones Newswires)


Fonte: Valor Económico

Baixos preços do arroz levam produtores a migrarem para pecuária e soja

Os baixos preços e as dificuldades de acesso a mecanismos de comercialização do arroz na safra 2010/2011 estão levando muitos arrozeiros a reduzirem as áreas de cultivo do cereal e migrarem para a soja e a pecuária. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) estima uma diminuição de 200 mil a 250 mil hectares no plantio 10% a 20% ante o ciclo anterior.

Essas áreas, no entanto, não ficarão improdutivas. O produtor de arroz Gláucio Isbrecht Emanoelli, pela primeira vez irá destinar a maior parte dos seus 150 hectares para a soja e não ao arroz. Neste ano-safra 2011/2012, a Granja São Manuel, de São Borja (RS), contará com 100 hectares da oleaginosa e apenas 50 hectares com o cereal.

– Com a soja, colho 40 sacas e 20 cobre o custo de produção. Diferentemente do arroz, que não cobre nem o custo de produção. Não tem como continuar assim. Sigo plantando uma pequena área do grão porque a esperança é a última que morre – confessa o agricultor.

A estratégia usada pelo produtor é defendida pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O presidente Cláudio Fernando Pereira acredita que a rotação de culturas seja positiva para diversificar a produção, melhorar o uso de fertilizantes e diversificar a renda. O Instituto, inclusive, desenvolve pesquisas em relação à soja por acreditar que é uma boa opção. No entanto, Pereira é prudente ao falar de área plantada:

– Acreditamos que vai haver uma pequena diminuição. A maioria dos produtores deve seguir com o arroz porque acreditamos que o governo tenha sido eficiente com os mecanismos reguladores de preço, além de termos boas perspectivas de exportação este ano.

Independentemente da redução de área, o presidente da Federarroz , Renato Rocha, diz que existem procedimentos fortalecedores da nova safra que os produtores precisam executar. Renegociação dos arrendamentos, com diminuição de área, migração de parte da lavoura para soja e pecuária, que apresentam boas perspectivas de negócios, são algumas dessas opções.


Fonte: Zero Hora