Jesus

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Após chegar a R$ 3,86 no último pregão, dólar cai na volta do feriado

O dólar opera em baixa nesta terça-feira (8), após ter fechado em R$ 3,86 na sexta-feira (4), último pregão antes do feriado prolongado de 7 de setembro. A queda ocorre após o Banco Central aumentar sua intervenção no câmbio e em meio ao apetite por risco nos mercados externos diante do avanço das bolsas chinesas


Por volta das 10h20, a moeda norte-americana caía 1,7%, a R$ 3,7948 para venda. Veja cotação. Na mínima da sessão, a moeda norte-americana perdeu 2,1%, a R$ 3,7793.
Com a disparada do dólar nas últimas semanas, o Banco Central informou que realizará nesta terça-feira, na parte da tarde, leilões de venda direta de dólares ao mercado financeiro, em um volume total de até US$ 3 bilhões. Os dólares serão vendidos nesta semana, mas retornarão ao BC, e consequentemente às reservas internacionais brasileiras, no começo de novembro e de dezembro deste ano.
Desde 22 de dezembro de 2014 que o BC não realizava os chamados leilões de linha (venda de moeda norte-americana com compromisso de recompra nos meses seguintes). Ao vender divisas no mercado, o BC atua para tentar conter a alta do dólar – fator que prejudica o controle da inflação, uma vez que insumos e produtos importados ficam mais caros. Neste ano, a moeda americana já subiu cerca de 40%.
"O alívio do mercado hoje vem por causa dos leilões de linha do BC e dos mercados externos, com a alta da bolsa da China. Mas a tendência, no curto prazo, ainda é de alta (do dólar)", disse o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.
Na segunda-feira da semana passada, o BC já havia realizado um leilão de linha, com oferta de até 2,4 bilhões de dólares.
Pela manhã, a autoridade monetária também dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
O reforço na intervenção do BC vem em meio à escalada da moeda norte-americana diante de preocupações com a deterioração das contas públicas do Brasil, que poderia provocar a perda do selo de bom pagador do país, e com a desaceleração da economia chinesa. Nesta sessão, contudo, as bolsas chinesas subiram quase 3%, trazendo de volta a demanda por ativos de maior risco, como aqueles denominados em reais.
Na semana passada, da Nomura Securities e o banco JPMorgan elevaram suas projeções para a moeda norte-americana, prevendo que a divisa encerrará o ano a R$ 4 e R$ 4,10, respectivamente.
As projeções anteriores eram de R$ 3,40 e R$ 3,55. Cotações mais altas tendem a pressionar a inflação ao encarecer importados. De maneira geral, no entanto, operadores avaliaram que o BC quer diminuir o ritmo do avanço, e não impedi-lo, movimento que entendem como inevitável.
"A alta (do dólar) foi muito súbita e o mercado está falando em saídas (de divisas)", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Último pregão
Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 2,68% e fechou a R$ 3,8605 - maior cotação de fechamento desde 23 de outubro de 2002, segundo a Reuters. Também foi a maior alta diária desde março, quando, no dia 13, o dólar subiu 2,77%, a R$ 3,29.

Na semana passada, a moeda subiu 7,68%. No mês e no ano, há alta acumulada de 6,43% e 45,2%, respectivamente.

Segundo Alex Agostini, presidente da agência de classificação de risco Austin Rating, a maior cotação do dólar desde o surgimento do real foi registrada no dia 22 de outubro de 2002, quando o dólar Ptax (taxa calculada pelo Banco Central) fechou a R$ 3,9552.

“Não há registro na história de dólar a R$ 4 no país”, diz Agostini, destacando que o dólar Ptax é a taxa oficial calculada diariamente pelo BC e principal referência para contratos cambiais.

Essa forte valorização do dólar comercial reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial. Em casas de câmbio pesquisadas pelo G1o dólar turismo se aproximou de R$ 4,30 na sexta.

Mercados de grãos são mais elevados nesta terça-feira.

Mercados de grãos são mais elevados nesta terça-feira após declínio da semana passada. Comércio nesta semana estará ajustando posições à frente ao relatórios do USDA de sexta-feira  (11/09). Índices de ações dos EUA são mais firmes, apesar das ações chinesas mais fracas. O dólar americano está perto constante e petróleo bruto é menor.

Meteorológica dos EUA continua a fornecer um viés negativo como Cornbelt oriental recebeu chuva no fim de semana.

Condições de colheita, esta tarde são esperados pelo comércio a declinar  1-2% na de milho e soja classificações contra 68% e 63%, respectivamente, na semana passada. Esta diminuição seria em linha com a média sazonal.

O Compromisso CFTC dos comerciantes mostrou qu conseguiu fundos de dinheiro aumento as  posições compradas em contratos de milho por 3.448 para quase 77.000 líquida comprada. Eles foram vendedores líquidos de cerca de 18.000 contratos em soja e trigo aumentando as suas posições curtas líquidas.


Os mercados Macro esta semana vai se concentrar no mercado acionário chinês e reação dos Estados Unidos à notícia de segunda-feira que as reservas de divisas da China em agosto caiu por um recorde de $ 94000000000. 30% de chances de uma subida das taxas na reunião da próxima semana FOMC. Relatórios econômicos chineses estabelecidos para esta semana incluem CPI agosto de quarta-feira e produção industrial agosto de domingo e as vendas no varejo

por: Paul Georgy