Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SOJA - A ESPETACULAR DECOLAGEM DOS PREÇOS, por Liones Severo

Na minha entrevista do dia 25 de janeiro pp., no Canal Rural, manifestei minha opinião que os preços alcançariam us$ 13,40 por bushel, até o final de março, se não antes. Era quase inimaginável para o mercado que os preços poderiam ter esse desempenho.

No dia 17 de fevereiro pp, postei um artigo no NA, que os preços agrícolas iriam decolar para novas e duradouras altas, como apontavam os fatores históricos.

Sempre considero minhas manifestações de estudos de formação de preços, com muita responsabilidade, porque somos nós, da ponta do mercado, que podemos orientar ou mesmos trazer opiniões abalizadas sobre o desempenho
dos preços.

Meus modelos históricos, sugeriam essas situações em cada tempo. Através de minha longa experiência nesses conteúdos, que resulta em objetivos de preços muito próximo da realidade a médio/longo prazo, desde que, operamos em mercados projetados a futuro.

A repetição dos acertos de minhas análises históricas, conferiu-me a condição de poder afirmar os preços que podem ser alcançados em determinado tempo. Digo isto, porque é importante que a história confirme, como o atual desempenho dos preços, a efetividade de minhas análises.

Fundamentalmente, quando os objetivos históricos apontam esses substanciais aumentos de preços, não trazem no escrutínio de seu DNA ou padrão os meios que se apresentarão para realizar aquele objetivo de preço final que está indicado para ser alcançado.

É importante notar que no epílogo do meu livro ´Como Lucrar Negociando Soja`, escrito dia 4 de março de 2011, praticamente há um ano atrás, já tinha afirmado que durante o ano de 2012, o preços da soja poderiam ter novamente patamares de exceção, talvez os mais altos da história moderna. Aliás, quem leu meu livro vai perceber a mesma constatação em anos anteriores, onde estão literalmente descritos.

Aparentemente, estamos em direção incontestável de uma escalada de preços para todos os produtos agrícolas, até o mês de junho próximo, pelo menos.

Atenciosamente,
Liones Severo


Fonte: Liones Severo

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Soja atinge maior preço em cinco meses na bolsa de Chicago

A valorização foi motivada pela boa demanda pelo grão produzido nos Estados Unidos e por novas revisões para baixo em estimativas para a colheita no Brasil, em virtude dos reflexos da estiagem provocado pelo fenômeno La Niña em regiões produtoras da região Sul.

Os contratos com vencimento em maio encerraram a sessão a US$ 13,0250 por bushel, ganho de 15,75 em relação ao pregão de sexta-feira.

No oeste da Bahia, a saca de 60 quilos da soja foi negociada, em média, por R$ 42,43, de acordo com levantamento realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Fonte: Valor Econômico

Grãos fecham o dia em alta com fundamentos e financeiro positivos

A soja fechou a terça-feira com altas de dois dígitos na sessão regular na Bolsa de Chicago. A demanda aquecida pela oleaginosa norte-americana e mais o clima adverso na América do Sul continuam nos holofotes dos investidores e, por isso, seguem dando suporte às cotações. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, encerrou o dia a US$ 13,12 por bushel, com alta de 10 pontos.

"O quadro de oferta e demanda continua apertado, e a demanda, principalmente por parte da China, ainda é firme", disse o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar. O mercado da oleaginosa tem ainda a sustentação vinda de notícias de que as chuvas chegaram tarde para as lavouras brasileiras, que já registram danos irreversíveis. Além disso, meteorologistas prevêem chuvas para o Brasil esta semana, o que poderá atrasar a colheita tanto da soja quanto do milho.

A severa quebra na produção sulamericana já está gerando rumores de que os estoques mundiais de soja poderiam ser os menores em 16 anos. Diante disso, instituições financeiras como o banco Rabobank já informaram um aumento em suas estimativas de preços para a oleaginosa. Para o Rabobank, as cotações devem registrar uma média de US$ 12,81 por bushel no primeiro trimestre deste ano. Até agora, a média é de US$ 12,30.

"A baixa produção da América do Sul e mais a firme demanda pela soja dos EUA estão encaminhando os preços para novas altas. E isso está estimulando um aumento nas estimativas para os preços da oleaginosa", disse o analista do Rabobank, Erin FitzPatrick. "E elas ainda podem aumentar diante das boas importações da China", completou.

Paralelamente, o cenário externo mais tranquilo desta terça-feira contribuiu com as altas. O mercado financeiro caminhou por um viés positivo e deixou os investidores menos avessos ao risco.

"O mercado da soja liderou o rally entre as commodities agrícolas hoje. Com o mercado financeiro positivo, houve ânimo dos compras dos fundos e especuladores. Afinal de contas, a cada dia que passa aumentam as estimativas de quebra da safra da América do Sul", complementou Cachia.

Além disso, o analista ainda reiterou as perspectivas de que talvez os Estados Unidos não tenham condições de ampliar sua área de soja, já que as preferências seriam para o milho e para o trigo.

Os futuros do milho e do trigo também encerraram o dia no azul. Os fundamentos para os grãos também são positivos e a subida da soja puxou as cotações nesta terça-feira.

No caso do milho, as expectativas de aumento de área nos EUA acabaram limitando um pouco o avanço dos preços. Entretanto, as cotações devem seguir em alta, já que o cereal tem que garantir preços atrativos para confirmar esse aumento esperado da área.



Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fundos soberanos avançam sobre tradings de commodities

O anúncio feito na sexta-feira pela Corporação de Investimento do Governo de Cingapura (GIC, na sigla em inglês), dando conta de que adquiriu uma fatia da americana Bunge, apenas confirma o crescente interesse dos países asiáticos pelas firmas globais de commodities. Com US$ 248 bilhões em sua carteira, o GIC comprou 5% das ações da companhia americana por um valor estimado em US$ 500 milhões.

Nos últimos anos, a Corporação de Investimento da China (CIC) e a da Coreia (KIC) adquiriram fatias na Noble, maior trading de commodities da Ásia, e a Temasek Holdings, também de Cingapura, entrou no capital da Olam, trading agrícola com sede no mesmo país. A própria GIC já tinha participação em outra gigante do setor, a suíça Glencore.

Mas a compra de ações da Bunge tem um peso simbólico. Marca a entrada do capital asiático em uma empresa do seleto grupo das "ABCD" - formado também pelas tradings americanas ADM e Cargill, além da francesa Louis Dreyfus -, que domina o comércio global de produtos agrícolas. Com vendas de US$ 58 bilhões, a Bunge movimentou quase 142 milhões de toneladas entre grãos, açúcar e adubos em 2011.

A Dreyfus pode ser a próxima a ter um investidor estatal asiático. A empresa já informou que um aporte de um fundo soberano pode ser uma saída para atrair recursos em um desejado processo de capitalização.

Os fundos soberanos, ligados a governos de países com grandes superávits comerciais, detêm mais de US$ 4,8 trilhões em ativos espalhados pelo mundo. Cerca de 75% desses fundos estão na Ásia e no Oriente Médio. Papéis lastreados em recursos naturais ainda têm um espaço pequeno nessa carteira - no caso da GIC, não passam de 3% - mas são uma aposta cada vez mais evidente.

Os governos asiáticos têm procurado ampliar o controle sobre fontes de alimentos, metais e energia, com o objetivo de sustentar o rápido crescimento de suas economias e populações. Como a compra direta de terras por estrangeiros vem sendo combatida em países que ainda têm condição de expandir a produção agrícola, a participação acionária em empresas do segmento pode ser uma alternativa.

No Brasil, a legislação carece de definições claras sobre a participação de estrangeiros nesse tipo de ativo. Algumas concessões devem ser feitas, mas a tendência é os fundos soberanos ficarem de fora. "Fizemos todas as consultas e análises possíveis e nos convencemos de que a lei não permite, em nenhum caso, a participação de fundos soberanos na propriedade de terras no Brasil", disse Arlindo Moura, presidente da SLC Agrícola, ao Valor no fim de fevereiro.

À frente da maior companhia agrícola do país, Moura negociou durante todo o ano de 2011 a entrada de fundos soberanos no capital da Land Co., uma subsidiária da SLC Agrícola com foco em compra e venda de terras. Na época, a proposta era vender 49% da empresa de terras por US$ 220 milhões. "Estávamos com o cheque na mão. Mas, na última hora, se percebeu que, apesar de a legislação brasileira fazer concessões, elas não existiriam para os fundos soberanos", relata Moura, que agora negocia com fundos de investimentos nacionais para a Land Co.

Mas a compra de pequenas participações em companhias de commodities por fundos soberanos pode indicar tão somente uma aposta no retorno financeiro desses ativos ou uma estratégia para minimizar os prejuízos com a desvalorização do dólar. Apesar da queda no segundo semestre de 2011, os preços das commodities devem seguir pressionados para cima frente ao aumento da demanda, o excesso de liquidez nos mercados financeiros e as restrições ao aumento da oferta no médio prazo


Fonte: Valor Econômico

Economia mundial ainda corre perigo, avalia diretora-gerente do FMI

A economia mundial ainda não está fora de perigo, alertou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, na conclusão ontem do encontro dos ministros das Finanças do G-20 no México.

Para ela, o G-20 deve ampliar sua resistência a novos choques que podem resultar de sistemas financeiros ainda frágeis, do alto endividamento público e privado e de preços mais elevados do petróleo. "De igual preocupação é o desemprego, que ainda é muito alto em muitos países", acrescentou, conforme o comunicado disponível na página eletrônica do Fundo.

O encontro realizado no fim de semana serviu, segundo Lagarde, para discutir os desafios enfrentados pela economia mundial e os próximos passos e ações. Durante o debate, foi abordado ainda, como lembrou a representante do FMI, a construção de barreiras de proteção global mais fortes, incluindo alavancar os recursos do Fundo, para garantir contra choques renovados e para restaurar a confiança global.

"Nós sugerimos aumentar a capacidade de empréstimo do FMI de US$ 500 bilhões, que seria combinada com uma barreira de proteção de tamanho adequado, alta qualidade e crível em nível europeu", sustentou Lagarde. "Fiquei animada pelo reforço do G-20 da importância desse processo. As decisões concretas vão esperar a reavaliação, pelos países da zona do euro, de suas linhas de apoio, planejada para março", emendou.

Lagarde recordou que muitos assuntos discutidos no fim de semana vão ser revisados em encontros a ser realizados em Washington em abril e na reunião de chefes de Estado e governo do G-20 em junho. "Até lá, é crucial que os países continuem seus esforços para restaurar o crescimento global", concluiu.


Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

USDA estima safra de soja 12/13 dos EUA é em 95,2 mi de toneladas

Durante o Fórum Anual do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o órgão divulgou suas primeiras estimativas para a safra 2012/13 do país.

Para a soja, o USDA estima a produção de 95,2 milhões de toneladas (3,5 bilhões de bushels) Na safra anterior, o volume produzido foi de 83,17 milhões de toneladas.

Já para o milho, o estimado é de que os produtores norte-americanos produzam 362,5 milhões de toneladas (14,27 bilhões de bushels). Na safra anterior, a produção do cereal ficou em 313,9 milhões de toneladas.

Os dados divulgados hoje superaram as estimativas base divulgadas anteriormente pelo USDA de 87,5 milhões de toneladas de soja e 361,59 milhões de toneladas de milho.

Trigo - A safra 2012/13 de trigo dos Estados Unidos, segundo números do USDA, deverá totalizar 58,92 milhões de toneladas, acima da estimativa base de 57,7 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

USDA estima retração dos preços agrícolas em 2012

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, em seu Fórum Anual, que prevê uma retração nos preços agrícolas mundiais em 2012. De acordo com o departamento, o aumento da produção deve trazer de volta uma certa estabilidade para o mercado, já que podem reduzir temores com a inflação dos alimentos.

"Certamente, os altos preços que vimos no ano passado estimularam uma resposta da produção global da maioria das commodities", disse o Joe Glauber, economista-chefe do USDA, durante o evento.

Para a instituição, os preços do milho podem chegar a US$ 5 por bushel, recuando 20% neste ano. Porém, Glauber diz que ainda há incertezas nas previsões, já que preocupações com as perdas ocasionadas pela seca na América do Sul e no sul dos Estados Unidos seguem rondando os números.

Os baixos preços previstos pelo USDA refletem, em partes, o aumento da área nos Estados Unidos que, se confirmada, será a maior área semeada com trigo, milho, sorgo, cevada, aveia, arroz, soja e algodão desde os 104,65 milhões de hectares (258,6 milhões de acres de 1997).


Fonte: Notícias Agrícolas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Colheita de soja do Brasil está adiantada ante 2010/11

Quase 20 por cento da colheita de soja do Brasil na temporada 2011/12 já foi concluída, informaram consultorias agrícolas nesta quarta-feira, apontando que os trabalhos estão cerca de 10 pontos percentuais à frente do índice verificado na mesma época do ano passado.

"A colheita de soja na região centro-sul do Brasil (principal produtora) avançou 6 pontos percentuais na semana de 11 a 17 de fevereiro, totalizando assim 18,6 por cento... mostra-se 10,2 pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado", informou relatório da consultoria Clarivi.

Considerando também a colheita no Nordeste, onde os trabalhos estão mais lentos em relação ao Sul e ao Centro-Oeste, a colheita no Brasil atingiu 17 por cento da área até a última sexta-feira, segundo a AgRural, outra de empresa de análise de mercado agrícola.

"O índice representa avanço de seis pontos percentuais em relação aos 11 por cento da sexta passada (10 de fevereiro), supera os 9 por cento de um ano atrás (quando os trabalhos estavam atrasados) e fica acima também dos 13 por cento da média de cinco anos", disse a AgRural em relatório divulgado nesta semana.

Em Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja), que conseguiu plantar mais cedo na safra 2011/12, mais de um terço da safra já foi colhida. No Paraná, segundo Estado para a oleaginosa do Brasil, quase 20 por cento da área já foi colhida.

No Paraná, há certa preocupação com a falta de chuva para as lavouras plantadas mais tarde, que tinham escapado dos problemas da estiagem que quebraram fortemente a safra paranaense, notou a AgRural.

"A preocupação, agora, é com as áreas que plantam mais tarde, cujas lavouras estão na fase decisiva de enchimento de grãos. Embora não se fale ainda em quebra de safra, já há relatos de perdas na região de Ponta Grossa. Guarapuava também tem sentido a irregularidade das chuvas, mas ainda espera uma boa safra", acrescentou a AgRural.

O Brasil é segundo produtor global de soja. Devido à seca, colherá uma safra inferior ao recorde de mais de 75 milhões de toneladas na temporada passada.

Apesar do avanço da colheita, os preços se mantêm firmes no país, com os ganhos no mercado internacional, sustentados recentemente por grandes compras da China de soja norte-americana , e também por preocupações em relação à safra da América do Sul.

Segundo relatório recente da consultoria Informa Economics FNP, os preços têm atraído interesse na ponta vendedora.

BOM VOLUME PARA COLHEITA

Levantamento da consultoria Céleres também aponta que cerca de 20 por cento da área de soja já foi colhida, e acrescenta que "pouco mais da metade das lavouras (51 por cento) tenham passado pela fase de maturação, contra 45 por cento registrado na mesma época do ano anterior".

"Dessa forma, o produtor brasileiro já tem à disposição um representativo volume da safra praticamente pronto para ser colhido...", disse.

O percentual comercializado também avançou na semana passada. A Céleres estima que 53 por cento da produção já foi comercializada, estável ante o mesmo período do ano anterior, mas acima da média de cinco anos de 43 por cento.


Fonte: Reuters

USDA: Área de milho aumenta e de soja se mantém estável nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira um prognóstico de suas estimativas de área para a safra de grãos 2012/13 do país durante do Fórum Anual da instituição.

Segundo o economista-chefe do departamento, Joe Glauber, na próxima safra, os produtores norte-americanos devem plantar cerca de 30,35 milhões de hectares (75 milhões de acres) de soja.

Na safra 11/12, a área plantada ficou também em 30,35 milhões de hectares, ou 75 milhões de acres. No relatório "baseline", o USDA estimava algo em 29,95 milhões de hectares (74 milhões de acres).

Para o milho, o a estimativa é de que sejam plantados 38,04 milhões de hectares (94 milhões de hectares). Na safra 11/12, foram plantados 37,19 milhões de hectares (91,9 milhões de acres).


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SOJA: CHICAGO FECHA COM ALTA MODERADA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços firmes. A alta foi
moderada. Os contratos sofreram pressão de um movimento de realização de
lucros e do cenário financeiro negativo, em meio às preocupações com a
situação da economia grega. Nova venda de soja para a China, no entanto,
garantiu a alta. Os ganhos milho e do trigo contribuíram para a recuperação.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 175 mil toneladas de soja em
grão para a China, a serem entregues na temporada 2012/13. Toda operação
envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão,
feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com vencimento em março fecharam com alta de
1,25 centavo de dólar a US$ 12,72 1/4 por bushel. A posição maio teve ganho
de 1,75 centavo de dólar, encerrando a US$ 12,78 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição março do farelo teve preço de US$ 331,30 por
tonelada, alta de US$ 1,10. Os contratos do óleo com vencimento em março
fecharam a 54,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,16 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

MERCADO: SOJA RETOMA NEGÓCIOS EM RITMO LENTO

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos
nas negociações desta quarta-feira. Na maior parte das praças, cotações
nominais e poucos negócios, ainda em decorrência do feriado de Carnaval. Os
agentes aguardam um quadro mais claro externo - Chicago teve um dia volátil -
para retomarem os negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 48,50 para R$ 48,00.
Na região das Missões, o preço ficou em R$ 47,50, contra R$ 48,00 da sexta.
No porto de Rio Grande, os preços baixaram de R$ 51,00 por saca para R$ 50,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Argentina prevê safra de soja 11/12 de no máximo 45 mi t

O governo da Argentina estimou a produção de soja 2011/12 do país entre 43,5 milhões e 45 milhões de toneladas, devido a uma queda de produtividade das lavouras da oleaginosa em função da seca causada pelo fenômeno climático La Niña.

Já a colheita de milho foi projetada entre 20,5 milhões de toneladas e 22 milhões de toneladas, segundo relatório do Ministério da Agricultura desta quinta-feira.

As estimativas foram as primeiras projeções do governo para ambas as safras.


Fonte: Reuters

Grãos: Fundamentos voltam a impulsionar o mercado em Chicago

Nesta sexta-feira, o mercado internacional de grãos trabalha positivo no pregão noturno da Bolsa de Chicago. Por volta das 9h (horário de Brasília), os futuros da soja subiam 6 pontos nos principais vencimentos. No milho, as altas eram de 4 pontos e no trigo, de pouco mais de 7 pontos.

Nessa sessão noturna, o mercado da soja voltou a receber suporte de alguns fundamentos. Após fechar a quinta-feira no vermelho, focando as incertezas do mercado financeiro, a quebra da Safra argentina, a boa expectativa de demanda e a colheita limitada no Brasil voltaram aos holofotes dos traders.

Como explicou o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar, "temos o mercado financeiro todo no azul - bolsas da Ásia e da Europa -, estimativas apontando que a safra de soja da Argentina será menor do que USDA está estimando e ainda a expectativa de uma firme demanda, principalmente por pate da China".

O mercado da soja acaba puxando o milho, e ambos puxam também os preços do trigo. No entanto, o mercado do grão também encontra impulso em vendas para o Egito reportadas essa semana.

Nesta quinta-feira, o Egito, principal comprador mundial de trigo, comprou 180 mil toneladas dos Estados Unidos.

Congresso Mundial de Grãos - Neste final de semana, Cachia embarca para o Congresso Mundial de Grãos, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes. O analista irá ministrar uma palestra sobre o mercado no evento que acontece entre 21 e 23 de fevereiro.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Moody's vai revisar nota de 114 instituições financeiras europeias

A agência de classificação de risco americana Moody's anunciou nesta quinta-feira (16) que vai revisar a nota de 114 instituições financeiras europeias em 16 países, devido ao impacto negativo e prolongado da crise da zona do euro.

Itália e Espanha serão os Estados-membros mais afetados pela revisão, respectivamente com 24 e 21 entidades sob supervisão da Moody's.

A agência explicou em comunicado que sua decisão, que segue uma prévia já anunciada em 19 de janeiro, se deve ao "impacto negativo e prolongado da crise da zona do euro", combinado à deterioração da qualidade creditícia e os desafios enfrentados pelos bancos e sociedades de valores com atividades significativas no mercado de capitais.

A Moody's reconheceu que existem fatores atenuantes, como o atual apoio de muitos governos a suas instituições, mas apontou que estes se veem pressionados pela crise.

As revisões anunciadas nesta quinta afetam a qualificação creditícia independente de 99 instituições financeiras que foram colocadas sob vigilância negativa, assim como outras 109 entidades, cuja dívida a longo prazo e depósitos também poderiam sofrer um rebaixamento em sua nota.

Também ficará sob vigilância negativa as qualificações a curto prazo de outras 66 instituições.

Além disso, a Moody's também anunciou nesta quinta que revisará e possivelmente rebaixará a classificação de várias cédulas hipotecárias emitidas por bancos da Áustria, Dinamarca, Holanda, Finlândia, França e Alemanha.


Fonte: g1.com

Incertezas no financeiro pressionam grãos no pregão noturno

Nesta quinta-feira, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago recuam no pregão noturno. O mau humor do mercado financeiro e a alta do dólar estão pressionando as cotações na sessão de hoje.

Apesar das últimas notícias vindas da Europa terem trazido um novo sopro de ânimo aos investidores, a situação ainda é bastante delicada.

Na semana passada, o parlamento grego aprovou um novo pacote de austeridade fiscal que, apesar de impopular, atendeu todos os pré-requisitos necessários para que o país receba um segundo pacote de ajuda financeira da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional).

No entanto, alguns relatórios apontam para um possível atraso na chegada dessa ajuda, com alguns países da Zona do Euro adiando o pacote até abril, quando acontecem as eleições no país.

Com isso, as bolsas asiáticas fecharam o dia em queda e as europeias também operam em campo negativo. O cenário de incertezas acaba fazendo com que os investidores deixem ativos voláteis como as commodities migrando para outros mais seguros, como o dólar.

Com informações do Valor Econômico.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SOJA: CENÁRIO FUNDAMENTAL SUSTENTA PREÇOS EM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mais altos. Os contratos
foram sustentados pelo cenário fundamental, combinando perspectiva de
aquecimento da demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos e as preocupações
com a oferta sul-americana, principalmente em decorrência da persistente
estiagem na região sul do Brasil.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 116 mil toneladas de soja em
grão para a China, a serem entregues na temporada 2011/12.
Os contratos da soja em grão com vencimento em março fecharam com alta de
6,00 centavos de dólar a US$ 12,61 por bushel. A posição maio teve ganho de
6,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 12,68 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição março do farelo teve preço de US$ 332,80 por
tonelada, alta de US$ 2,70. Os contratos do óleo com vencimento em março
fecharam a 53,35 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,33 centavo frente
ao fechamento anterior.

FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Com boas notícias vindas do financeiro, soja opera com forte alta

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago abriram o pregão regular desta segunda-feira com altas de quase 20 pontos nos principais vencimentos.

O bom humor do mercado financeiro é o principal fator que impulsiona as cotações na sessão de hoje. Um novo pacote de austeridade fiscal aprovado pelo Parlamento da Grécia acabou trazendo melhores expectativas para os negócios e os traders se mostram mais aptos ao risco. O pacote vai permitir a chegada de um segundo plano de resgate ao país.

Com isso, o dólar opera em baixa e também acaba fazendo com que as commodities agrícolas tornem-se mais atrativas para os investidores, contribuindo para a alta dos preços.

Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciaram a venda de 120 mil toneladas de soja para destinos não revelados que devem ser entregues na temporada 2012/13. A informação atua como catalisador das altas no mercado da oleaginosa.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

ECONOMIA: GRÉCIA APROVA MEDIDAS DE AUSTERIDADE E BOLSAS FECHAM EM ALTA

Com a aprovação das novas medidas de austeridade na
Grécia, os principais índices europeus encerraram o dia em alta, exceto o
Ibex-35, de Madri. De acordo com a rede "BBC", o gabinete do governo grego
aprovou as medidas exigidas pela eurozona e pelo Fundo Monetário Internacional.
Entre as medidas estão o cortes de gastos e salários, desafiando milhares de
pessoas que estão protestando nas ruas de Atenas.
O índice FTSE-100, principal da bolsa de Londres, fechou com avanço de
0,91%, a 5.905,70 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, encerrou com ganho de 0,68%, a
6.738,47 pontos; o CAC-40, de Paris, registrou acréscimo de 0,34%, a 3.384,55
pontos; o Ibex-35, de Madri, desvalorizou 0,10%, a 8.788,30 pontos; o SMI-20, de
Zurique, apresentou expansão de 0,76%, a 6.177,44 pontos e o FTSE MIB, da
bolsa de Milão, subiu 0,05%, a 16.369,30 pontos.


As informações são da agência Leia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lavouras de soja já apresentam quebra em torno de 20pct em Passo Fundo

Sem volumes consideráveis de chuva desde novembro de 2011, continuam os problemas enfrentados pelos agricultores da região, em função da estiagem. De acordo com a Emater regional a deficiência de chuva chega a 200 milímetros acumulados em três meses. A safra nacional de grãos do período 2011/12 deve ficar em 157 milhões de toneladas, com uma redução de 3,5% ou 5,770 milhões de toneladas a menos, se comparada ao período anterior, quando chegou a 162,958 milhões de toneladas. Os números são do quinto levantamento realizado pela Conab e anunciado nessa quinta-feira (9), em Brasília.

O milho já apresentou queda de produção considerável , ainda em janeiro, com perdas que superaram os 70% em determinadas lavouras de Passo Fundo, agora a soja também sofre reflexos da seca. Nos 71 municípios atendidos pelo escritório regional da Emater, no Planalto Médio, foram cultivados cerca de 825 mil hectares do grão. As lavouras foram implantadas entre 10 de outubro e 10 de dezembro, época recomendada pela Emater.

Atualmente, em fase de floração, formação de vagens e enchimento de grãos, a soja precisa ao menos de 5 milímetros de água/dia. “Quando implantamos a lavoura tínhamos a expectativa de colher em torno de 2,7 mil quilos por hectares, ou seja, 45 sacos de 60 quilos por hectare que é a média histórica dos últimos três anos. Mas, fizemos uma nova avaliação e estamos com a expectativa de 2,210 quilos por hectare, ou seja, já temos uma quebra, não contabilizados os últimos días, em torno de 19%. É lógico, que se as condições climáticas permanecererm assim, com insuficiencia de água, as perdas deverão ser maiores”, lamentou o assistente técnico de cultura da Emater Regional Passo Fundo, Cláudio Dóro, em entrevista ao programa Realidade dessa quinta-feira.


Fonte: Diário da Manhã

Gregos entram em greve contra aumento das medidas de austeridade

Trabalhadores gregos entraram em greve contra medidas de austeridade nesta sexta-feira (10), ancorando navios e paralisando o transporte público, horas após ministros das Finanças da zona do euro dizerem que Atenas precisa implementar mais cortes para convencê-los a liberar ajuda financeira.

A União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão irritados com uma série de promessas descumpridas por Atenas e semanas de desacordo sobre os termos de um resgate de 130 bilhões de euros (172 bilhões de dólares), com o tempo se esgotando para que a Grécia evite um default.

Antes de liberarem mais ajuda, os financiadores da Grécia têm pedido a ratificação parlamentar sobre o novo pacote de austeridade nesta semana, a identificação de mais 325 milhões de euros em reduções de gastos até a próxima quarta-feira e um forte comprometimento de todos os partidos para implementar as reformas.

Mas essas exigências podem ter ido longe demais. Muitos gregos, já sofrendo com cinco anos consecutivos de recessão, estão cada vez mais irritados com as medidas, que não devem trazer alívio à economia, em que um entre cada cinco gregos está desempregado, lojas fecham uma após outra e famílias estão apertando seu orçamento.

A praça central de Atenas, Syntagma, em frente ao Parlamento, tremia com palavras de ordem proferidas em alto-falantes para um rali contra as medidas: "Não a demissões! Não a cortes de salários! Não a cortes de pensão! Não baixem suas cabeças! Resistam!"


Fonte: g1.com

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SOJA: EM DIA VOLÁTIL E COM USDA NEUTRO, CHICAGO FECHA EM BAIXA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos, em dia de
muita volatilidade. Na maior parte da sessão, os contratos foram sustentados
pelo cenário financeiro positivo. No final do pregão, no entanto, os preços
cederam a um movimento de realização de lucros.
O relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA) não trouxe surpresas. A falta de números altistas contribuiu para a
correção. O Departamento cortou a expectativa para a safra sul-americana para
patamares dentro do esperado. A redução na estimativa de compras da

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Paraná: Colheita da soja já chega a 11pct da área; do milho a 9pct, afirma Deral

O Deral (Departamento de Economia Rural do Paraná) divulgou seus últimos números sobre a colheita de grãos no estado e a situação das lavouras.

A colheita da safra 2011/12 de soja atingiu, até a última segunda-feira (6), 11% da área, que está estimada em 4,4 milhões de hectares. O avanço foi de 5 pontos percentuais.

O departamento informou também que 57% das lavouras paranaenses da oleaginosa estão em boas condições e 11% em situação ruim.

No caso do milho, a colheita também registrou um avanço de 5 pontos percentuais, alcançando 9% dos 945,6 mil hectares previstos. O plantio da segunda safra, por sua vez, também evoluiu e já foi concluído em 13% da área que está prevista em 1,9 milhão de hectares.

Cerca de 52% das lavouras de milho estão em boas condições e 15% delas em situação ruim.

A produção de soja do Paraná está estimada em 11,7 milhões de toneladas e primeira safra de milho em 6,05 milhões. Já a safrinha do cereal deverá totalizar 9,6 milhões de toneladas.

Sobre a comercialização, o Deral informa que 32% da safra de soja e 16% da de de milho já haviam sido negociadas até a última segunda-feira.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Argentina: Chuvas desta semana aliviam situação das lavouras de soja e milho

As chuvas que estão chegando à Argentina estão melhorando as condições das lavouras de soja e milho do país, informou um climatologista da Bolsa de Cereais de Rosário nesta terça-feira (7).

De acordo com o especialista Luis Aiello, as precipitações devem continuar durante o resto da semana aliviando o déficit hídrico pelo qual as plantações já vêm sofrendo há meses. Porém, Aiello disse confirmou ainda que os danos em alguns pontos são irreversíveis.

"Essas condições devem melhorar a situação das lavouras de milho do final do ciclo e as de soja que foram plantadas recentemente", explicou o climatologista.

Esta severa estiagem que castiga a Argentina é fruto do fenômeno climático La Niña, que também causou a seca e o prejuízo na produção do Brasil, do Paraguai, entre outros países da América do Sul, e do México.

Com informações da Bloomberg.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SOJA: USDA DEVE CORTAR PROJEÇÕES DE SAFRA DO BRASIL E DA ARGENTINA

O relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira, 09, às 11h30min,
deverá cortar as atuais projeções para a safra da América do Sul,
contabilizando as perdas decorrentes da prolongada estiagem de dezembro e
início de janeiro na Argentina e no sul do Brasil.
Corretores e analistas consultados por agência internacionais apostam em
produção brasileira de 71,7 milhões de toneladas, contra 74 milhões de
toneladas projetadas em janeiro. Na safra passada, os brasileiros colheram 75,5
milhões de toneladas, ainda segundo o USDA.
Para a Argentina, o mercado aposta em número de 48,5 milhões de
toneladas. Em janeiro, a previsão era de safra de 50,5 milhões de toneladas.
Também prejudicada pelo clima, a produção no ano passado ficou em 49 milhões
de toneladas.
Em relação ao quadro de oferta e demanda dos Estados Unidos, a aposta é
em corte nos estoques finais na temporada 2011/12, que ficariam em 269 milhões
de bushels, contra 275 milhões de bushels projetados em janeiro.

FONTE: Safras e Mercado.

À espera do USDA e de solução para Grécia, grãos fecham noturno no vermelho

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quinta-feira (9), seu relatório mensal de oferta e demanda. Diante de tantas notícias de quebra na safra da América do Sul, os números do departamento chegam em um momento importante para o mercado, porém, já deixam os investidores na defensiva.

Frente a isso, nesta terça-feira os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam o pregão noturno com leves baixas. Além da expectativa para o USDA, as indefinições sobre a crise europeia também pesaram sobre os preços.

O foco da tensão na frágil situação da economia europeia voltou a ser a Grécia. Com o cronograma bastante apertado, os investidores vêm acompanhando
todos os processos da liberação da ajuda externa ao país com impaciência.

O cenário é o mesmo de meses atrás e um impasse político sobre novas medidas de austeridade ainda trava a liberaçaão da ajuda. No dia 20 de março vence o compromisso do país de 14, 5 bilhões de euros, que só conseguirá ser honrado caso cheguem os recursos adicionais do FMI (Fundo Monetário Internacional) e também da União Europeia.

Os fatores hoje, portanto, devem fazer com que os preços continuem recuando na sessão regular desta terça-feira. A chamada de abertura para a soja é de 3 a 5 pontos de baixa, para o milho d 3 a 4 pontos de baixa e o trigo deve cair de 6 a 7 pontos no início dos negócios. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ECONOMIA: INDEFINIÇÃO SOBRE DIVIDA GREGA PRESSIONA BOLSAS EUROPEIAS

Influenciadas pela indefinição quanto às negociações
realizadas ontem entre o primeiro ministro grego Lucas Papademos e os líderes
dos três principais partidos do país, as principais bolsas da Europa
encerraram o dia de hoje em queda. De acordo com a agência estatal grega Athens
News Agency (ANA), na noite de ontem, Papademos participou de uma reunião com
líderes de partidos da Grécia, que terminou sem acordo. Uma nova reunião para
discutir as medidas de austeridade tinha sido marcada para hoje, porém foi
adiada para amanhã.
De acordo com a agência grega de notícias "Amna", o primeiro ministro
também discutiria a divida grega hoje com a Troika - comissão formada por
representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e
Banco Central Europeu (BCE) -, para finalizar o acordo para o segundo pacote de
resgate que será liberado para o país.
Outro fator influenciador foi a alta nos preços de imóveis no Reino
Unido, que avançou para 0,6% em janeiro na comparação com dezembro, segundo a
pesquisa da Halifax. O preço médio atingiu 160.907 libras esterlinas no mês
passado. Em relação a janeiro de 2011, os preços de imóveis recuaram 1,8%.
O índice FTSE-100, principal da bolsa de Londres, fechou com queda de
0,15%, a 5.892,20 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, encerrou com perda de 0,03%, a
6.764,83 pontos; o CAC-40, de Paris, registrou decréscimo de 0,66%, a 3.405,27
pontos; o Ibex-35, de Madri, desvalorizou 0,29%, a 8.835,30 pontos; o SMI-20,
de Zurique, apresentou retração de 0,10%, a 6.147,03 pontos e o FTSE MIB, da
bolsa de Milão, caiu 0,30%, a 16.389,82 pontos.


As informações são da agência Leia.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS E DE PREÇOS MISTOS

A quinta-feira foi lenta para a soja no mercado brasileiro
e de preços mistos, ora influenciados pelas oscilações positivas em Chicago,
ora pela retração no câmbio. Apenas agentes com necessidades pontuais e de
poucos lotes de soja fazendo negócios a preços levemente superiores a ontem.
No geral, as cotações em diversas localidades permaneceram nominais devido ao
seguimento da retração nos negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 47,50 para R$ 48,00.
Na região das Missões, o preço avançou de R$ 47,00 para R$ 47,50. No porto
de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 50,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 45,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 48,00 por saca, repetindo a quarta.
Em Rondonópolis (MT), o preço da saca caiu de R$ 39,50 para R$ 39,00. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 40,50, contra R$ 41,00 de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços em leve alta. O dia foi de muita
volatilidade. De um lado, houve pressão exercida por um movimento de
realização de lucros. Em contrapartida, o mercado recebe suporte do cenário
fundamental.
O sentimento de demanda aquecida pelos produtos agrícolas dos Estados
Unidos limitou qualquer tentativa de correção técnica. Ainda há incertezas
quanto ao tamanho dos prejuízos em termos de produtividade na safra
sul-americana, por conta da estiagem de dezembro e início de janeiro.
Os contratos da soja em grão com vencimento em março fecharam com alta de
1,75 centavo de dólar a US$ 12,17 por bushel. A posição maio teve ganho de
1,25 centavo de dólar, encerrando a US$ 12,25 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição março do farelo teve preço de US$ 323,40 por
tonelada, alta de US$ 1,10. Os contratos do óleo com vencimento em março
fecharam a 51,19 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,01 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a negociação de hoje em queda de 0,69%,
negociado a R$ 1,7200 na compra e a R$ 1,7220 na venda. Durante o pregão, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,7200 e a máxima de R$

Vendas de grão em Mato Grosso perdem ritmo

Os produtores de grãos de Mato Grosso se capitalizaram o suficiente para executarem manobras que amortecem os impactos das oscilações das cotações internacionais, conforme avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O ritmo das vendas antecipadas desta safra é apontado como prova dessa articulação. O índice estava adiantado na época do plantio chegou a 40% da produção em setembro. Mas, quando os preços começaram a cair, o setor colocou o pé do freio. Agora, as vendas estão atrasadas em relação ao ano passado, numa diferença de 60% para 65%.

A cotação chegou a R$ 45 em alguns momentos. Quem não conseguiu aproveitar, passou a vender só o necessário depois que foram registradas baixas expressivas, observa o superintendente do Imea, Otavio Celidonio. A expectativa é que os preços voltem a subir após a colheita.

A capitalização do produtor se expressa na demanda por máquinas, aponta Daniel Latorraca Ferreira. O comércio não está dando conta de atender a todos os pedidos. As compras renovam o parque de máquinas e permitem a ampliação do cultivo.

As máquinas com tecnologia de precisão que estão chegando ao campo provocam falta de mão de obra especializada em todas as regiões de Mato Grosso. Em Sorriso, região onde as empresas e produtores disputam agrônomos experientes e trabalhadores braçais, um operador de máquinas pode ganhar R$ 3 mil por mês.


Fonte: Correio do Povo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

China deve expandir em mais de 10pct capacidade de moagem de soja em 2012

O CNGOIC - Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China - informou nesta quarta-feira que a China irá expandir sua capacidade de moagem de soja em mais de 10% em 2012. Isso deve acontecer mesmo com uma capacidade excedente já existindo. De acordo com o centro, as esmagadoras devem adicionar à sua capacidade anual de processamento mais 12 milhões de toneladas da oleaginosa.

A estimativa anterior da instituição para a capacidade anual de moagem de soja da nação asiática era de 125 milhões de toneladas até o final do ano. O volume é mais de duas vezes maior do que a demanda de, aproximadamente, 60 milhões de toneladas.

Em 2011, os chineses acrescentaram mais de 15 milhões de toneladas à capacidade de processamento. Este foi o maior aumento desde 2004.

A estatal COFCO é uma das líderes da expansão, com novas unidades de esmagamento nas províncias de Guangxi e Tianjin, com unidades que, combinadas, são capazes de esmagar 8 mil toneladas por dia, ou 3 milhões de toneladas por ano.

Além dessas, a COFCO ainda tem mais unidades novas em Hubai e Anhui, as quais, juntas, têm capacidade de processamento de 3 mil toneladas/dia, ou 1,1 milhão de toneladas por ano.

A China National Grain Reserves também iniciou suas atividades em duas novas unidades de processamento em Guangdong e Jiangsu, com capacidade de esmagamento de 6 mil toneladas por dia.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Seca na América do Sul e frio intenso no leste europeu impulsionam grãos em Chicago

O mercado internacional de grãos registra mais um dia de expressivas altas na Bolsa de Chicago. A soja fechou o pregão noturno com altas de dois dígitos e já soma mais de 13 pontos positivos no início dos negócios, por volta das 13h50 (horário de Brasília).

Uma junção de problemas climáticos ao redor do mundo e mais a euforia do mercado financeiro são os principais fatores de altas das cotações nesta quarta-feira. Entre eles, as perdas registradas na América do Sul por conta da estiagem é o mais importante, como explica o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar.

Mas, o frio intenso em importantes regiões produtoras do Leste Europeu também tem movimentado bastante o mercado, já que deve ocasionar uma severa quebra na safra europeia. Com esse cenário, o vencimento março/12, operava a US$ 6,77 por bushel, com alta de 11 pontos. Já o setembro/12, já superava os US$ 7, subindo 5,75 pontos, às 14h (horário de Brasília).

"Ainda é muito cedo para calcular perdas, até porque a previsão é de que esse clima extremamente frio continue nos próximos dias. Sem dúvidas, na próxima semana vamos começar a conhecer a magnitude desse problema", diz Cachia.

A expectativa agora é de que esses fundamentos climáticos permitam que o mercado de grãos retomem sua tendência altista. "Mas é bom alertar que o mercado não tem garantia nenhuma em função da questão econômica, volta e meia os fundos vão realizar lucros e isso pode ter um efeito negativo nos preços", afirma o analista.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes