Jesus

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Glauber Silveira: tendência é de baixa para o preço da soja

As previsões para o mercado de soja no curto prazo não são as melhores. Participei entre os dias 12 e 13 deste mês da 6ª Conferência Internacional de Óleos e Oleaginosas, realizada em Guangzhou, na China, e diversos analistas econômicos presentes no evento afirmaram que a tendência é de baixa nos preços. Os especialistas estimam que o bushel da soja estará em queda até março de 2012, e a cotação deve girar em torno de US$ 10,50.

Os fatores que influenciam o preço da soja para baixo são maiores que os de uma possível alta. Quando se olha o mercado de soja deve-se levar em consideração diversos outros mercados, como por exemplo, o do óleo, da carne, do milho, do trigo e do petróleo. O preço da soja não se baseia somente na simples regra de oferta e demanda, já que seu consumo é influenciado também pelo consumo de outras commodities.

Sendo assim as conjunturas macros do mercado podem influenciar diretamente no preço da soja para a próxima safra. A expansão da área de soja vem crescendo rapidamente e a demanda no curto prazo pode não ser tão elevada quanto se espera, em virtude de diversos fatores, dentre eles as crises mundiais.

Analistas dizem que fatores como câmbio e estoque são muito importantes, porém uma má administração do estoque pode trazer riscos sérios ao mercado. O câmbio pode ser um fator de forte influencia no curto prazo, em virtude da desvalorização do dólar.

Todos os analistas disseram ser muito difícil prever um preço exato para a soja e o quanto realmente cairá, mas afirmaram que somente no caso de uma grande frustração na safra da América do Sul para os preços voltarem a subir, já que a demanda da China para 2012 vai depender do preço futuro. A expectativa é que o governo Chinês só faça estoques se o preço cair, daí sim poderá importar 10% a mais do que em 2011.

Outro fator que deve ser levado em consideração é como vai se comportar a crise da Europa e a economia americana. Se essa crise se acentuar ela pode afetar a economia chinesa e com certeza as bolsas mundiais e o valor das commodities seriam afetados também.

Atualmente o valor das moedas influencia muito o preço das commodities, o dólar deve enfraquecer ainda mais no primeiro semestre de 2012 e a consequência são muitas incertezas no mercado.

Especialistas presentes no evento disseram que talvez nos próximos três anos o crescimento da economia chinesa desacelere, com isto a demanda por soja tende a diminuir ou pelo menos crescer num ritmo mais lento. Desta forma se não surgir outro país puxando a demanda, o preço para a commodity pode não ser o que se esperava.

Fonte: Glauber Silveira - presidente da APROSOJA

Grãos sentem turbulência do financeiro e registram forte queda

O mercado de grãos continua seguindo a tendência de baixas e começou mais uma semana de fortes baixas na Bolsa de Chicago. A soja, o milho e o trigo fecharam o pregão noturno com um expressivo recuo e as baixas se agravaram na sessão regular no começo de tarde desta segunda-feira.

O futuro da economia global é o principal fator de pressão nos preços hoje. Além do agravamento do cenário na Europa, a situação financeira dos Estados Unidos também tem chamado a atenção dos participantes do mercado e pesam sobre as cotações.

No continente europeu, além dos problema já conhecidos e da falta de soluções efeitvas para os mesmos, informações de que a Hungria também teria pedido auxílio financeiro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) preocupa ainda mais os investidores.

Já nos Estados Unidos, há indícios de que um Comitê do Congresso não teria conseguido aprovar o aumento do teto da dívida e nem cortar em US$ 1,2 trilhão o déficit da nação ao longo de dez anos.

Essa turbulência no mercado financeiro acaba ampliando a aversão ao risco por parte dos investidores, que deixam cada vez mais suas posições entre ativos tão voláteis como as commodities agrícolas, e migram para mais seguros, como o dólar.

Frente a isso, o dólar opera com forte alta nesta segunda-feira, o que tambem afats os compradores dos mercado, já que torna os produtos mais caros e investimentos menos vantajosos, ao menos nesse momento. Trata-se de uma liquidação geral do fundos.

Por volta das 15h10 (horário de Brasília), as perdas superavam os 19 pontos no mercado da soja. No milho, mais de 15 pontos de baixa e no trigo, mais de 11 pontos negativos nos principais vencimentos.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes