Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Soja realiza lucros e milho continua registrando forte alta

Depois das fortes altas da última quinta-feira por conta dos dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), hoje a soja realiza lucros na Bolsa de Chicago.

Os principais vencimentos fecharam o pregão noturno em queda de 5 pontos em média. A firmeza do dólar também contribui para o movimento de baixa. Porém, trata-se de uma movimentação natural de correções técnicas depois das altas de quase 40 pontos na sessão de ontem. Na sessão diurna, as cotações estendem essas realizações de lucros e continuam operando no vermelho.

Ontem,o USDA reportou redução nos estoques físicos trimestrais de soja e milho e ainda reduziu em 1% a área destinada ao plantio da oleaginosa. Segundo análise da XP Investimentos, "o mercado da soja referencia um quadro fundamentalista positivo na percepção de que os estoques finais norte-americanos tendem a permanecer restritos também na próxima temporada".

Por outro lado, o milho manteve o significativo avanço registrado ontem e fechou a sessão noturna desta sexta-feira com alta de mais de 40 pontos, estendendo os ganhos de ontem para o pregão diurno desta quinta-feira. O mercado opera com limite de alta expandido para 45 pontos.

Os preços do cereal alcançaram o maior preço em um mês na CBOT frente aos rumores de que o aumento de área de plantio nos EUA - cerca de 5% em relação à safra passada - não será o suficiente para atender a demanda e repor os estoques globais.

"O milho está bastante sustentado pela pecuária e também pela produção norte-americana de etanol. O cereal ainda é uma commodity necessária. Há o consumo por trás de tudo isso", disse Jonathan Bouchet, analista da OTCex Group, de Geneva.

De acordo com um relatório divulgado hoje pelo Rabobank, enquanto o aumento na área do milho pode ser visto como um fator de pressão negativa nos preços, o cenário é revertido pelos níveis bastante ajustadados os estoques. O boletim informa ainda que as reservas norte-americanas de milho são as segundas menores desde a safra 1995/96.

"A expectativa é de que a produção do novo ciclo não será capaz de repor os estoques, o que deve manter os preços em alta", informou o reporte do banco.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Chuvas prejudicam embarques em Paranaguá/PR

As prolongadas chuvas que tem atingido o litoral paranaense nos últimos meses estão prejudicando a movimentação de mercadorias no Porto de Paranaguá. Neste mês de março, em apenas dois dias não foi registrada chuva. De acordo com o Simepar, dos 268 milímetros de chuva esperados para o período, choveram 541 milímetros. Em fevereiro, o volume também foi considerável. Dos 28 dias do mês, choveram 230 horas. Quando chove, as operações de embarque de granéis e desembarque de fertilizantes fica paralisada.

De janeiro até agora, foram importados 1,5 milhão de toneladas de fertilizantes. No mesmo período do ano passado, foram importadas 1,2 milhão de toneladas. Nas exportações de granéis (soja, milho, farelo), até o final de março, a Appa movimentou 1,8 milhão de toneladas.

Para tentar minimizar os efeitos da chuva sobre os embarques, a Appa está estudando uma alternativa para cobertura dos berços de atracação do corredor de exportação. O projeto, inédito no mundo, foi desenvolvido por uma empresa de São Paulo e já foi apresentado à Secretaria Especial de Portos. Trata-se de uma cobertura metálica, com lona retrátil, que permite a movimentação de granéis inclusive com chuvas e ventos, impedindo chuvas com inclinação de até 45 graus.

Expansão - A cobertura dos navios está sendo estudada para integrar o projeto de modernização do corredor de exportação do Porto de Paranaguá. O Governo do Paraná, através da Secretaria de Infraestrutura e Logística, está trabalhando intensivamente para reconfigurar os portos de Paranaguá e Antonina, com o objetivo de readequá-los às necessidades de mercado.

Hoje, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá permite que três navios atraquem simultaneamente. Cada navio é abastecido por dois shiploaders, cada um com capacidade nominal de 1,5 mil toneladas por hora. Isso significa que o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá tem uma capacidade nominal de embarque, por hora, de nove mil toneladas. Em dias sem chuva, o Porto de Paranaguá consegue embarcar até 100 mil toneladas de granéis.

O projeto de modernização do Corredor de Exportação prevê a construção de píers em forma de T, paralelos ao cais existente, e que possibilitará a atracação de quatro navios simultaneamente. Cada um dos berços terá dois shiploaders, com capacidade nominal de 2 mil toneladas por hora cada um, permitindo que o porto amplie a capacidade nominal de embarque do corredor de exportação das atuais 9 mil toneladas/hora para 16 mil toneladas hora.

Além disso, o novo corredor permitirá que o Porto de Paranaguá receba navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis. Hoje, o Porto recebe graneleiros que embarcam, no máximo, 70 mil toneladas de granéis.

Fonte: APPA