Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 9 de julho de 2015

Soja avança na CBOT com expectativas altistas para o USDA e clima chuvoso nos EUA

O excesso de chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos continua causando preocupação para os produtores americano e comprometendo o bom desenvolvimento da safra 2015/16 do país. O quadro, segundo explicam analistas, vem se consolidando com o principal fator de suporte para os grãos na Bolsa de Chicago que, na sessão desta quinta-feira (9), registram novas e fortes altas. 
Por volta das 11h10 (horário de Brasília), os futuros da soja subiam quase 30 pontos e assim voltavam a superar os US$ 10,00 por bushel. O contrato novembro/15, referência para a safra americana, era cotado a US$ 10,12 por bushel, com ganho de 24,25 pontos. 
Os ganhos, ainda de acordo com os analistas, refletiam ainda um novo movimento de compra de posições por parte dos fundos de investimento e das expectativas altistas para o relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira, 10 de julho. 
E a ansiedade dos traders é saber se o impacto dessas adversidades climáticas sobre a nova safra já serão refletidas nos números desse boletim. Além disso, há ainda a espera pelos dados dos estoques finais de soja e milho dos EUA, uma vez que o reporte de estoques trimestrais do final de junho vieram com números bem abaixo das expectativas.
Expectativas para o USDA - Números dos EUA
Com as incertezas sobre o clima nos EUA, as expectativas para o boletim de julho mostram-se em uma ampla faixa de variação de acordo com os números do portal internacional DTN Progressive Farmer. 
Estoques Finais Safra 2014/15 - Para os estoques finais de soja da safra 2014/15 dos EUA, as projeções dos traders variam de 7,21 milhões a 8,98 milhões de toneladas. Assim, a média de de 7,95 milhões de toneladas é menor do que o número de junho de 8,98 milhões de toneladas. 
Já os estoques finais de milho são esperados entre 43,84 milhões e 47,65 milhões de toneladas. Enquanto a média das expectativas é de 45,95 milhões, o último número do boletim anterior veio em 47,65 milhões de toneladas
Produção 2015/16 - As projeções para a safra de soja dos EUA variam entre 95,25 milhões e 105,73 milhões de toneladas. A média - de 103,26 milhões - é menor do que a estimativa de junho de 104,78 milhões de toneladas. 
Sobre o milho, os números ficam entre 327,42 milhões e 344,57 milhões de toneladas, com média de 340,25 milhões. O reporte do mês passado trouxe a safra estimada em 346,22 milhões de toneladas. 
Produtividade 2015/16 - Assim como as expectativas para a produção 2015/16 dos EUA são menores em relação às do último mês, o mesmo acontece com as projeção para a produtividade da safra 2015/16. 
O rendimento da soja está sendo esperado pelos traders entre 49,32 e 52,17 sacas por hectare, com média de 51,15 sacas e contra as 52,17 sacas estimadas em junho. 
Sobre o milho, as expectativas estão entre 169,35 e 176,55 sacas por hectare, com média de 174,75 e frente ao último número de 176,55 sacas de junho. 
Estoques finais dos EUA 2015/16 - Há a perspectiva ainda de menores estoques finais tanto de soja quanto de milho da safra nova. 
Para a oleaginosa, as projeções variam entre 3,46 milhões e 12,25 milhões de toneladas, o que deixa a média em 10,29 milhões de toneladas abaixo das 10,29 milhões reportadas em junho. 
No caso do milho, esse números ficam entre 26,42 milhões e 48,52 milhões de toneladas, com a média de 38,31 milhões e frente às 44,99 milhões de toneladas do boletim anterior.

Influências para o mercado para hoje 09/07

O envio de dados está mostrando o primeiro de três navios que vão começar a carregar o milho brasileiro na próxima semana. Seu destino será os produtores de suínos e aves no sudeste dos Estados Unidos.
Os mercados macro estão lidando com a situação acionária dos chineses e o prazo de contratos da Grécia. Os líderes da zona do euro definem este domingo como prazo para um acordo grego que abriria o caminho para, pelo menos, um empréstimo-ponte para que a Grécia possa reabrir seus bancos e obter a sua economia funcionando novamente.