Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confira o comentário de Liones Severo: problemas macro-econômicos derrubam preços

Problemas macro-econômicos derrubam preços

A casa de corretagem de derivados e banco de investimento, MF Global, abre falência.

Todos os mercados já amargavam fortes dificuldades pelo demorado desenlace da situação
Grega e os problemas da Zona do Euro, recebeu a quebra da MF Global como a “gota d’água”
que faltava para detonar um processo de liquidação de posições na Bolsa de Chicago.

Entretanto, os níveis de preços descontados das commodities agrícolas já despertaram movimentos de compras por parte dos mercados consumidores, principalmente a China.

Embora exista certa descrença dos analistas sobre o potencial dos preços para a soja, continuo
considerando que a situação de estoques mundiais de todas as commodities agrícolas, com
suprimento reduzido em comparação ao ano anterior, deverá oferecer desempenhos muito favorável para os preços das commodities agrícolas para o ano de 2012, como sempre aconteceu através da historia.

Minhas análises são baseadas em operações efetivas de mercado. A considerar minha experiência de 9 anos como gerente comercial de empresa estatal chinesa, com compras de cerca de 2.0 milhões de toneladas de soja anualmente, me possibilita um profundo entendimento das economias asiáticas e como se desenvolve os mercados de consumo naquela região que consome cerca de 60pct da produção agrícola mundial.

Sabidamente a Zona do Euro é autosuficiente na produção de grãos e oleaginosas, portanto são mais competidores dos produtos brasileiros do que consumidores. Os mercados podem estar mal interpretados na extensão da crise econômica da Zona do Euro. Eventualmente pode ter outros tipos de problemas que agravariam, ainda mais, o suprimento mundial, à saber:

- Qual será o desempenho da agricultura européia que sobrevive de fortes subsídios governamentais ?

- Haverá recursos financeiros na combalida Zona do Euro para manter o nível de produção que os tornou autosuficientes na produção de grãos, cereais e oleaginosas ?

Se os responsáveis pelo resgate econômico da Zona do Euro não tiverem uma boa resposta
para essas perguntas, o mundo provavelmente estará iniciando a marcha para uma nova e maior de todas crises, que será a falta de alimentos em escala para o suprimento mundial.

Desde já, temos que considerar que o hemisfério norte detém 80pct da produção agrícola mundial onde a Europa tem grande contribuição com suas produções de grãos, como milho e trigo e oleaginosas como a colza e girassol, além de frutas e legumes etc.

Atenciosamente,
Liones Severo

Fonte: Liones Severo - Analista de mercado

Soja opera em alta na contramão do milho e do trigo, que recuam

A soja já sinaliza uma reação no mercado internacional, operando em alta no pegão regular desta sexta-feira. Por volta das 15h18 (horário de Brasília), o vencimento novembro/2011 já operava com alta de 10 pontos, cotado a US$ 11,68 por bushel.

Depois das fortes baixas de ontem, os preços da oleaginosa encontram sustentação, principalmente, em rumores de que a demanda estaria novamente se voltando para o produto norte-americano, principalmente por parte da China.

Com os preços em patamares baixos, os investidores e compradores estariam voltando ao mercado com o objetivo de aproveitar o momento para recompor seus estoques.

Porém, por outro lado, analistas afirmam que a falta de confirmação dos negócios acaba limitando as altas. Afinal, o mercado também se deparou com informações de que, em outubro, as compras chinesas de soja foram as menores em sete meses.

Milho e Trigo - A soja, entretanto, opera na contramão dos mercados vizinhos. O milho e o trigo operam em queda nesta sexta-feira.

Analistas afirmam que o recuo, no caso do milho, é justificado por um movimento de realização de lucros frente ao final de semana, típico do último pregão da semana.

Além disso, há quem diga ainda que pecuaristas norte-americanos estariam importando o grão ao invés de fazerem suas compras no mercado interno, outro fator de pressão para os preços.

O trigo parece seguir o mesmo caminho e o declínio dos preços é reflexo da demanda mais retraída pela produção norte-americana.

O que limita as baixas em ambos os mercados é o cenário macroeconômico, que parece estar menos nervoso nesta sexta-feira. As bolsas de valores, metais e o petróleo operam em alta e o dólar recua.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes