Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

SOJA: PREOCUPAÇÕES COM CLIMA E OUTROS MERCADOS IMPULSIONAM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações desta sexta-feira com preços acentuadamente mais
altos. As preocupações com o clima nas regiões produtoras dos Estados Unidos
e o bom desempenho de outros mercados impulsionaram as cotações, com os
contratos com vencimento em julho rompendo a barreira de US$ 15,00 por bushel. O
aguardado relatório do Departamento de Agricultura americano, o USDA, para
área e estoques não trouxe surpresas e pouco impactou na composição dos
preços futuros.
Os boletins meteorológicos seguem indicando clima seco e temperaturas
elevadas, condições que poderão comprometer a produtividade da nova safra
americana. Para completar o quadro positivo aos preços, o dólar recuou frente
a outras moedas e petróleo e ações subiram, reflexo do otimismo em relação
a um cenário mais estável para a economia da Eurozona.
Os produtores norte-americanos deverão plantar 76,1 milhões de acres com
soja na temporada 2012/13, com elevação de 1% sobre o ano passado, quando
foram semeados 74,976 milhões de acres. A área a ser colhida está projetada
em 75,3 milhões de acres, com aumento de 2%.
O USDA indica recorde de área plantada para os estados de Nova York,
Dakota do Norte e Pensilvânia. Na Dakota do Sul, o plantio se igualaria ao
recorde anterior. O relatório confirmou o sentimento do mercado ao indicar uma
área superior ao levantamento de intenção de plantio, divulgado no final de
março, que apontava área de 73,9 milhões de acres. O mercado apostava, no
entanto, em área um pouco menor, em torno de 75,6 milhões de acres.
Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição
1o de junho, totalizaram 667 milhões de bushels. O volume estocado subiu 8% na
comparação com igual período de 2011. O mercado esperava número em torno de
640 milhões de bushels. Do total, 179 milhões de bushels estão armazenados
com os produtores, com baixa de 18%. Os estoques fora das fazendas somam 488
milhões de bushels, com alta de 22%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
46,75 centavos de dólar a US$ 15,12 3/4 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 35,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,82 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 429,50 por
tonelada, com alta de US$ 8,20. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 52,39 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,30 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Clima adverso persiste nos EUA e soja fecha a semana com forte alta na Bolsa de Chicago

O mercado internacional da soja explodiu em Chicago nesta sexta-feira. Os futuros da oleaginosa operaram com firmes e significativas altas durante toda a sessão. O vencimento julho bateu o patamar dos US$ 15 por bushel, e encerrou o dia cotado a US$ 15,12, subindo 46,75 pontos. O contrato mais relevante no momento, novembro/12, fechou valendo U$ 14,27, com alta de 24,25 pontos.

Na sessão desta sexta, o mercado deixou de lado as informações do relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre um aumento de área e dos estoques físicos de soja nos Estados Unidos e focou, novamente, o clima seco e quente no país e também o dia bastante positivo no mercado financeiro.

As lavouras norte-americanas continuam sofrendo com as altas temperaturas e a falta de chuvas, como vêm sinalizando os modelous europeus de meteorologia e isso estimula a alta do mercado. A região mais preocupante é o Corn Belt, principal área produtora de grãos norte-americana.

As condições desfavoráveis de clima nos EUA criam o temor de uma possível redução na produtividade da soja, que, mesmo que não se confirme, ainda assim deverá ser insuficiente para atender a demanda e abastecer os estoques adequadamente. Essa situação já se confirma no milho, que vem sentindo os efeitos da seca em sua fase de polinização, estágio onde a água é fundamental para o bom desenvolvimento das plantas.

Paralelamente, o mercado de grãos ainda encontra impulso para continuar subindo no macrocenário. Nesta sexta-feira, foi anunciado um acordo vindo da reunião de cúpula da União Europeia que foi muito bem recebido pelos mercados. Com isso, as principais bolsas de valores do mundo registraram um dia muito positivo e o dólar exibiu um forte e expressivo recuo.

Porém, a cautela deve permanecer. Como explicou Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos, "nada está resolvido a longo prazo. O acordo assinado é apenas um novo capítulo na complicada realidade econômica que vivemos hoje".

Milho - Os futuros do milho também encerraram a sexta-feira em alta. Porém, os ganhos foram bem mais modestos do que os registrados para a soja. O cereal encontrou sustentação no avanço dos mercados vizinhos e também nas condições climáticas adversas dos Estados Unidos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Grãos: Clima nos EUA e relatório do USDA determinam volatilidade

A quinta-feira foi de muita volatilidade para o mercado internacional da soja na Bolsa de Chicago e os futuros da oleaginosa fecharam o dia em baixa. O mercado oscilou várias vezes entre os campos positivo, negativo e misto. Porém, as perdas registradas nesta sessão foram pequenas, ficando entre 7,75 e 12,75 pontos. O trigo também fechou positivo, e o milho, porém, conseguiu manter o fôlego e terminar em alta.

Segundo informações da consultoria PHDerivativos, de Chicago, essa volatilidade é natural de um weather market, o chamado mercado climático, uma vez que os investidores operam a cada divulgação de mapa com previsões. Como explicou o analista Pedro Dejneka, da PHDerivativos, a divergência dos modelos de previsão do tempo americanos (GFS) e europeus (Euro) de continua deixando o mercado nervoso.

Paralelamente, a divulgação do relatório de área de plantio nos Estados Unidos por parte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece nesta sexta-feira (29) também acaba deixando o mercado mais confuso.

À espera dos dados do departamento norte-americano, os investidores observam os fundamentos climáticos positivos e ao mesmo tempo buscam um melhor posicionamento antes do reporte. A movimentação desses agentes traz mais volatilidade ao mercado, além de um movimento de realização de lucros.

Clima nos Estados Unidos - As lavouras norte-americanas sofrem com o calor excessivo e a falta de chuvas. As plantações, principalmente as de milho, encontram-se em estágios onde a água é fundamental e por conta dessa seca já há o temor de que a produtividade da soja seja reduzida e a confirmação no caso do milho.

Como já foi dito, os modelos europeu e americano de meteorologia estão divergindo sobre as condições para os próximos dias. Enquanto o dos Estados Unidos indica precipitações tendo início nesta sexta (29) em boa parte do Corn Belt, o da Europa ainda indica dias mais quentes e secos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 26 de junho de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS MISTOS

MERCADO: SOJA TEM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS MISTOS


SAFRAS (26) - O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos
negócios e de preços mistos nas principais praças do país. Os vendedores
seguem retraídos e a oferta no disponível é agitada, até porque o mercado
aproveitou os bons preços e vendeu quase toda soja da safra atual. A
movimentação ficou restrita a negócios pontuais e envolvendo pequenos
volumes.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 70,00 por saca,
contra R$ 69,00 por saca da segunda. Na região das Missões, o preço passou de
R$ 68,50 por saca para 69,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
ficaram em R$ 71,50 por saca, estabilizados.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 68,00 por saca, inalterado.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 72,00 por saca, contra R$
73,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 65,00 por saca para
R$ 66,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 67,00, contra R$ 66,00 da
segunda.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta terça-feira com preços mais baixos. O mercado iniciou o dia
no território positivo, dando continuidade ao recente movimento de alta,
deflagrado por compras por parte de fundos e especuladores, reflexo das
preocupações com o clima seco nas regiões produtoras dos Estados Unidos, que
poderia comprometer a produtividade.
Ao longo do dia, no entanto, os participantes retiraram parte do prêmio de
risco climático e optaram por realizar lucros. Os agentes também estão
buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de área plantada em 2012
nos Estados Unidos, que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de
Agricultura norte-americano, o USDA.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com baixa de
12,00 centavos de dólar a US$ 14,70 1/2 por bushel. A posição agosto teve
perda de 11,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,55 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 424,20 por
tonelada, com baixa de US$ 5,90. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 51,06 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,39 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,29%,
cotado a R$ 2,0700 na compra e a R$ 2,0720 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0620 e a máxima de R$ 2,0790.


FONTE: Safras e Mercado.

Em sessão volátil, soja volta a realizar lucros e tem baixa de dois dígitos

Em uma sessão volátil, os futuros da soja e do trigo negociados na Bolsa de Chicago voltaram a recuar nesta terça-feira (26). Os preços já operaram do lado negativo da tabela, retomaram o fôlego e passaram a subir, porém, não sustentaram as altas e voltaram a cair. Analistas afirmam que os investidores aproveitaram a falta de novidades e novamente voltaram a realizar lucros depois das intensas valorizações registradas ontem.

Por volta das 14h (horário de Brasília), a soja tinha baixa de 14,75 a 17,75 pontos nos principais vencimentos negociados na CBOT. O trigo registrava rápidas baixas que não chegavam a 1 ponto. Já o milho se mantinha em campo positivo, porém, reduzindo levemente os ganhos exibidos mais cedo.

Essa reversão dos preços, no entanto, não indica uma mudança da tendência de alta para os preços dos grãos. O principal fator que influencia o mercado no momento é o clima adverso nos Estados Unidos e a previsão é de que as condições continuem desfavoráveis às lavouras nos próximos dez dias.

As lavouras norte-americanas sofrem com a falta de chuvas e altas temperaturas, as quais ameaçam a produtividade, nesse momento, mais intensamente do milho. Nesta segunda-feira (25), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu último relatório semanal de acompanhamento de safra indicando um baixa no índice de plantações em boas ou excelentes condições tanto da soja quanto do milho, e isso deve continuar dando sustentação aos preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 25 de junho de 2012

MERCADO: SACA DA SOJA SUPERA R$ 70,00 EM RIO GRANDE E PARANAGUÁ

Os preços da soja subiram nas principais praças de
comercialização do país na abertura da semana, acompanhando a firmeza do
câmbio e, principalmente, a alta acentuada nos contratos futuros em Chicago. A
comercialização, no entanto, foi prejudicada pela oferta escassa. Os
compradores seguem retraídos, apostando em preços ainda melhores no curto
prazo.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 69,00 por saca,
contra R$ 67,00 por saca da sexta. Na região das Missões, o preço passou de
R$ 66,50 por saca para 68,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
ficaram em R$ 71,50 por saca, contra R$ 69,50 por saca na sexta.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 68,00 por saca, contra R$
67,00. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 73,00 por saca,
contra R$ 70,00 por saca. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 63,50 por
saca para R$ 65,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 66,00, contra R$ 65,00
por saca do último dia útil.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta segunda-feira com preços mais altos. As projeções de clima
seco e temperaturas elevadas para o cinturão produtor dos Estados Unidos
trouxeram fundos e especuladores para a ponta compradora, impulsionando os
contratos.
A previsão é de que as condições desfavoráveis ao desenvolvimento das
lavouras persistam por 10 dias, o que pode prejudicar a produtividade da safra
norte-americana. Os agentes também buscam um melhor posicionamento frente ao
relatório de área do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),
que será divulgado na sexta, 29.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 9,182
milhões de bushels na semana encerrada no dia 21 de junho, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 11,240 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
8,895 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro,
as inspeções estão em 1,230,128 bilhão de bushels, contra 1,419 bilhão de
bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
40,25 centavos de dólar a US$ 14,82 3/4 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 41,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,67 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 430,10 por
tonelada, com alta de US$ 11,00. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 51,45 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,61 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira alta de
0,09%, cotado a R$ 2,0640 na compra e a R$ 2,0660 na venda. Durante o dia, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0660 e a máxima de R$
2,0790.


FONTE: Safras e Mercado.

Grãos: Clima nos EUA volta a determinar forte alta em Chicago

Segunda-feira excepcional para o mercado internacional de grãos. A soja fechou o dia com mais de 40 pontos de alta, o milho no limite de alta e o trigo subindo mais de 50 pontos, liderando as altas da sessão. Negócios diante de um mercado extremamente climático.

As condições continuam adversas nos Estados Unidos. As temperaturas continuam altas e a falta de chuvas persiste. Além disso, a previsão para os próximos dias é de que o clima se mantenha assim, impulsionando ainda mais os fundos e especuladores para a ponta compradora do mercado.

Essas previsões apontam para um clima quente e seco nos EUA por mais cerca de 10 dias, o que pode prejudicar a produtividade da safra norte-americana.

O temor é de que em um ano de uma oferta já bastante curta, os Estados Unidos sofram com uma quebra de safra, reduzindo ainda mais os estoques no segundo semestre. Diante disso, os investidores estão colocando prêmio climático em cima dos preços, impulsionando mais ainda a alta das cotações.

Além disso, os investidores ainda buscam um melhor posicionamento antes do novo relatório de área de plantio que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 29.

No caso da soja, outro fator que estimula os preços é a demanda aquecida pela oleaginosa norte-americana. Nesta segunda-feira, o departamento anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja dos EUA para a China a serem entregues na temporada 2012/13.

Essa confirmação do mercado climático se deu em um dia de extrema pressão negativa no mercado financeiro e dados ruins sobre as exportações norte-americanas. Na Europa, as principais bolsas europeias encerraram a segunda-feira com a pior queda diária em três semanas. Na Ásia as bolsas também encerraram no vermelho e, no Brasil, a Bovespa também registrou um forte recuo.

As incertezas sobre a crise na Europa continuam crescendo e se agravando e a aversão ao risco por parte dos investidores aumenta a cada dia, fazendo com que os agentes do mercado migrem de ativos mais arriscados para outros mais seguros, como o dólar, por exemplo.

Porém, o mercado internacional futuro de grãos mostra-se bastante descolado dessa influência do macrocenário, desconsiderando, no pregão de hoje, qualquer pressão negativa que pudesse vir do financeiro, registrando altas explosivas.

Além disso, o USDA ainda divulgou dados de embarques semanais norte-americanos de soja, os quais ficaram abaixo das expectativas do mercado, informações que também não intimidaram as altas da oleaginosa.

Mercado interno da soja - No mercado interno brasileiro, a soja segue batendo recordes. A explosão dos preços em Chicago, a alta do dólar e os prêmios elevados estimulam a altas dos preços e, nesta segunda, em Paranaguá a soja fechou o dia com a saca valendo R$ 70 e no porto de Rio Grande a R$ 70,50. Durante o dia, as cotações bateram os R$ 71.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 22 de junho de 2012

SOJA: CHICAGO ENCERRA COM PREÇOS MAIS ALTOS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações desta sexta-feira com cotações mais altas para o
grão e mais baixas para o farelo e óleo. O clima voltou a ditar o ritmo dos
negócios no mercado hoje. Investidores estão preocupados com a safra do país,
após a América do Sul ter apresentado uma quebra na safra de verão devido a
estiagem. O tempo quente e seco no cinturão produtor dos EUA não tem sinais de
que vá virar a curto prazo, o que manteve os preços em alta durante todo o
dia.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
4,00 centavos de dólar a US$ 14,42 1/2 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 3,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,26 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 422,0 por
tonelada, com baixa de US$ 7,00. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,74 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,07 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

TRIGO: CHICAGO REGISTRA PREÇOS FORTEMENTE MAIS ALTOS NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo opera
com cotações mais altas no meio-pregão. O cereal está se beneficiando do
desempenho positivo dos contratos vizinhos da soja e do milho para se manter no
território positivo. A boa qualidade do trigo que está sendo colhido nos EUA
pode atrair interesse comprador externo, o que também está favorecendo os
avanços de hoje. A expectativa de produção menor em outros importantes
produtores mundiais completa o quadro altista.
Os contratos com vencimento em julho de 2012 estão cotados neste momento a
US$ 6,83 1/2 por bushel, alta de 21,75 centavos em relação ao fechamento
anterior. Os contratos com vencimento em setembro de 2012 estão cotados a US$
6,98 1/4 por bushel, avanço de 19,75 centavos.


FONTE: Safras e Mercado.

Clima seco persiste nos EUA e grãos continuam em alta na CBOT

Nesta sexta-feira, o mercado internacional de grãos voltou a registrar um avanço dos preços depois da realização de lucros no pregão de ontem. Os futuros da soja, do milho e do trigo ampliaram seus ganhos na manhã de hoje e, por volta das 12h20 (horário de Brasília), a oleaginosa tinha ganhos de mais de 20 pontos nos principais vencimentos. Os grãos também trabalhavam com altas de dois dígitos.

O clima adverso nos Estados Unidos segue como principal fator de impulso para as cotações. No Corn Belt - principal região produtora de grãos norte-americana - o tempo está seco e as temperaturas elevadas. A previsão é de que as condições se mantenham assim por mais alguns dias.

As condições não são favoráveis para o desenvolvimento das lavouras e poderia comprometer a produtividade norte-americana, ajustando ainda mais a oferta de soja, que já registra previsões de ser bastante restrita. Porém, as lavouras que mais sofrem com esse tempo são as do milho, que já se encontram em um estágio mais avançado.

"Os pontos onde a seca é mais expressiva são as Planícies Centrais, as regiões central e sul do Meio-Oeste e no norte do Delta. Essa estiagem, agregada a altas temperaturas, tem preocupado bastante os produtores de soja e milho, e já provocou a perda de qualidade das plantações nas últimas semanas. Com os trabalhos de campo antecipados nesta safra, a última semana de junho e as duas primeiras de julho serão fundamentais para a determinação da produção agrícola especialmente com o milho em fase de polinização, fase muito importante do desenvolvimento. ", disse o meteorologista Kyle Tapley, agrometeorologista do instituto MDA EarthSat Weather.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 21 de junho de 2012

SOJA: CHUVAS NOS EUA E TEMORES ECONÔMICOS MUNDIAIS DERRUBAM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações desta quinta-feira com cotações significativamente
mais baixas. O mercado foi pressionado pela ocorrência de chuvas em partes do
Meio Oeste dos Estados Unidos durante a madrugada. As precipitações ficaram
acima da expectativa na parte oeste do cinturão produtor, mas áreas do leste e
sul seguem com déficit hídrico. Um movimento de realização de lucros foi
observado. As incertezas em relação à economia mundial completaram o quadro
negativo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 163.800 toneladas
na semana encerrada em 14 de junho, contra 425.100 toneladas na semana anterior.
Destinos desconhecidos (101.500 toneladas) foi o principal comprador. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Para a temporada 2012/13, as exportações líquidas norte-americanas de
soja ficaram em 444.200 toneladas na mesma semana, contra 580.000 toneladas na
semana anterior. China (434.000 toneladas) foi o principal comprador.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com baixa de
8,00 centavos de dólar a US$ 14,38 1/2 por bushel. A posição agosto teve
perda de 14,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,23 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 429,0 por
tonelada, com alta de US$ 1,60. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,81 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,00 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Soja retoma fôlego e volta a subir. Milho e trigo caminham de lado

Nesta quarta-feira (20), os futuros da soja recuperaram o fôlego e voltaram a operar em alta na Bolsa de Chicago. A oleaginosa iniciou esse pregão no azul, mas logo passou a atuar em território misto. Às 14h20 (horário de Brasília), os principais contratos registravam ganhos entre 5 e 8 pontos. O milho e o trigo, por outro lado, operavam sem direção nos negócios de hoje.

As condições de clima adverso nos Estados Unidos ainda dão sustentação ao preços. A falta de chuvas e as altas temperaturas vêm preocupando os produtores e chamando a atenção dos trades, já que a redução da produtividade implicaria em uma produção e estoques ainda menores nos Estados Unidos.

Os mapas climáticos apontam que pontos importantes no Corn Belt - principal região produtora de grãos do país - irão receber volumes de chuvas bem abaixo do normal, o que torna a situação ainda mais preocupante. No estado de Indiana, a umidade do solo está bastante baixa.

Porém, mesmo operando do lado positivo da tabela, há um movimento de realização de lucros por parte dos trader depois das altas de mais de 60 pontos registradas ao longo dos negócios desta terça-feira (19).

Enquanto a soja registra seu quarto dia consecutivo de alta, os preços do milho caminham sem uma direção definida em Chicago. Esse mercado de lado reflete também uma realização de lucros depois de ontem o grão ter subido mais de 11 pontos nos principais vencimentos.

Além disso, analistas afirmam que mesmo que a produção norte-americana venha a registrar uma quebra por conta de problemas climáticos, o volume produzido será historicamente alto, perspectivas que já vêm pressionando o mercado há algumas sessões.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO FECHA COM PREÇOS MAIS ALTOS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com cotações mais altas. O mercado
estende os ganhos de terça-feira, sustentado pelas preocupações em relação
ao clima nos Estados Unidos. O sentimento é que a escassez de chuvas pode
afetar a produção norte-americana, reduzindo a oferta de soja mundial.
Os índices adequados de umidade do solo oscilaram bastante na última
semana na maioria dos estados produtores de soja dos Estados Unidos. Relatório
do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com data de 19 de
junho, indica que o percentual de umidade adequada é de 29 pontos em Illinois e
de 15 pontos em Indiana, ante 22% e 25% na semana anterior, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
12,75 centavos de dólar a US$ 14,46 1/2 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 15,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,37 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 427,4 por
tonelada, com baixa de US$ 0,50. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 50,81 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,37 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Oferta escassa e clima adverso nos EUA levam soja a fechar com mais de 40 pts de alta

Nesta terça-feira (19), a soja fechou o dia com firmes e expressivas altas na Bolsa de Chicago. Ao longo do dia, os preços chegaram a subir mais de 60 pontos nos principais vencimentos, porém, encerraram os negócios com ganhos de pouco menos de 50 pontos. As principais bases de suporte do mercado foram o clima adverso nos Estados Unidos e a já conhecida escassa oferta mundial da commodity.

O clima nas principais regiões produtoras de grãos dos Estados Unidos está muito quente e seco. As condições não são favoráveis para as lavouras e já criam o temor de uma redução da produtividade norte-americana, principalmente sobre as plantações de soja. Na última semana, menos de 5% das chuvas "normais" caíram em partes dos estados de Iowa e Illinois, importantes estados produtores nos EUA.

Confirmando essa preocupação, o último relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou um recuo do índice de lavouras em boas ou excelentes condições tanto para a oleaginosa quanto para o milho.

Segundo o boletim do departamento norte-americano, entre as plantações de milho, 63% estão em condições boas ou excelentes, contra 66% da semana passada e 70% do mesmo período no ano passado. No caso da soja, os números recuaram de 60% das lavouras em bom estado para apenas 56%. Nesse mesmo período em 2011, o índice era de 68%.

Como explicou o analista de mercado Liones Severo, a situação nos Estados Unidos está bastante preocupante e foi o principal fator de alta para os preços nesta segunda-feira. "Já há uma escassez de soja no mundo e o mercado está reagindo. Não tem mais soja no Brasil, há muito pouco na Argentina e toda a demanda está pressionando os Estados Unidos". Diante desse cenário bastante positivo para os preços, a tendência é de estabilidade daqui em diante. "O mercado deverá ficar, em média, em US$ 14,50", completou Severo.

O analista diz ainda que a situação de oferta é preocupante. Mesmo com uma melhora do clima nos Estados Unidos resultando em uma safra cheia, ainda assim os estoques continuarão baixos. E a situação se agrava muito se o clima permanecer quente e seco como está, o que poderá gerar uma quebra da safra e um problema de abastecimento mundial.

"Caso volte a chover nos Estados Unidos nos próximos dias, pode haver um impacto nos preços com uma realização de lucros, principalmente por parte dos fundos. Mas depois, voltam a subir por conta dessa estabilidade que os preços estão alcançando", disse Severo.

Mercado Interno - E acompanhando as fortes altas no mercado externo, os preços da soja no mercado doméstico seguem batendo recordes. Nos porto de Rio Grande, o preço da soja bateu os R$ 68,50 por saca no disponível e R$ 62,00 para a safra nova - 2012/13.

Farelo de Soja - Outro fator que impulsionou os preços da soja em grão na Bolsa de Chicago foi a a escassez também de farelo no mercado mundial. Nesta terça-feira, a tonelada chegou a ser negociada a R$ 1050,00, registrando preços recordes.

Segundo Liones, essa falta de farelo também é bastante preocupante, uma vez que trata-se de uma das proteínas mais importantes do mundo. E com essa falta ao redor de soja ao redor do mundo, assim como os preços do grãos, as cotações do derivado também encontram estímulos para subir.

Mercado Financeiro - Severo confirmou ainda que o mercado futuro de grãos há tempos está descolado do financeiro. "Se ainda estivesse muito ligado, não teria subido como subiu nesta terça-feira (19)", pois a situação ainda é de muita incerteza sobre o futuro da economia da Zona do Euro.

Para o analista, a crise na Europa não influencia diretamente pois a principal demanda pelos grãos vem da Ásia e não mais da Europa, como antigamente. Os países asiáticos, como explicou, continuam exibindo demandas aquecidas e isso também estimula muito o mercado. A crise europeia influencia diretamente mercados como o de café, açúcar e suco de laranja, mas soja, milho e trigo, não, de acordo com Liones Severo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 18 de junho de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA SOBEM NO BRASIL, MAS LENTIDÃO PERSISTE

O mercado interno de soja seguiu lento de negócios nesta
segunda-feira. Há pouca oferta disponível na maior parte das principais
praças de comercialização do País, fator que, naturalmente, trava o mercado.
Embora de forma nominal, os preços apresentaram alta quase que generalizada
hoje, diante da valorização tanto dos contratos futuros da oleaginosa na Bolsa
de Chicago como do dólar frente ao Real.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve na casa dos R$ 65,00
por saca. Na região das Missões, o preço passou de R$ 64,00 por saca para
64,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 66,80 por saca,
contra R$ 65,00 por saca na sexta-feira.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 65,00 por saca, contra R$
63,50 por saca na sexta-feira. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço
de R$ 67,50 por saca, contra R$ 67,00 por saca. Em Rondonópolis (MT), o preço
subiu de R$ 61,00 por saca para R$ 62,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca
fechou em R$ 62,00, contra R$ 61,00 por saca do último dia útil.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com cotações mais altas. Assim como os contratos
vizinhos do trigo e do milho, a oleaginosa refletiu o tempo quente e seco nos
EUA. Investidores estão preocupados com a falta de umidade, que pode prejudicar
o desenvolvimento das lavouras e afetar os rendimentos. Ainda hoje, o USDA
atualiza seu relatório semanal de condições das lavouras.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
8,25 centavos de dólar a US$ 13,76 por bushel. A posição agosto teve ganho
de 13,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,70 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 412,19 por
tonelada, com alta de US$ 2,80. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 48,76 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,32 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial fechou a segunda-feira com alta de 0,63%, cotado a R$
2,0550 na compra e a R$ 2,0570 na venda.



FONTE: Safras e Mercado.

Chicago: Grãos fecham o dia com boas altas diante de clima adverso nos EUA

Nesta segunda-feira, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão com boas e expressivas altas. Além da influência positiva vinda do macrocenário, o mercado encontrou suporte também nas previsões climáticas para os Estados Unidos, fator que, segundo explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago, foi o principal trampolim para o avanço das cotações.

As lavouras norte-americanas sofrem com o clima quente e seco no país e as condições adversas vêm estimulando novas altas nos mercados da soja, do milho e do trigo. O temor é de que a falta de chuvas e as altas temperaturas possam comprometer a produtividade das plantações, frustrando as expectativas para uma safra recorde de milho e ajustando ainda mais a já preocupante safra de soja.

Diante desse clima "preocupante" nos Estados Unidos e com previsões de que se mantenha assim nos próximos dias, Dejneka afirma que a tendência para esta semana é positiva, porém, ainda sensível a qualquer surpresa ou notícia negativa vinda do mercado financeiro. No atual momento e no estágio em que estão as lavouras, o clima prejudica mais o desenvolvimento do milho do que a da soja.

Para o segundo semestre, principalmente baseando-se em fundamentos, o cenário para os preços da soja são bastante positivos, e o mercado deverá estar atento ao comportamento dos negócios no médio e no longo prazo. No entanto, o milho deverá seguir na contramão desse caminho positivo. Na safra 12/13, a produção nos EUA deverá se aproximar de um volume recorde, mesmo que sofra alguma quebra por conta do clima. Além disso, há a safrinha recorde também no Brasil e isso deve colaborar para os preços em baixa nos próximos meses.

"A situação para o milho no segundo semestre é contrário à soja. Os estoques estarão amplos e a situação de oferta x demanda não é complicada. Por isso, no médio e longo prazo, os preços deverão ser menores. Já para a soja, a tendência é muito positiva, uma vez que a oferta deve ser bastante apertada", disse o analista.

Mercado Financeiro - Um dia de menos nervosismo no mercado financeiro também contribui para o fechamento positivo do mercado internacional de grãos. O resultado das eleições presidenciais na Grécia foi positivo e bem recebido pelos investidores.

Por outro lado, os analistas e traders ainda não descartam a extrema necessidade de cautela e da possibilidade do contínuo aumento da aversão ao risco. O que aconteceu no último domingo é apenas um caminho para uma solução. No entanto, ainda há a preocupação com o delicado e frágil momento do sistema bancário da Espanha e o temor de que outras economias possam ser contagiadas pela crise, como a Itália, por exemplo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 15 de junho de 2012

SOJA: CHICAGO FECHA COM PREÇOS MISTOS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da sexta-feira com cotações mistas. A oleaginosa teve
desempenho misto hoje, devido a fatores internos e externos. Os primeiros
contratos foram pressionados pelas incertezas em relação a economia da zona do
euro. Com as eleições da Grécia marcadas para este final de semana,
investidores adotaram uma postura mais cautelosa. Porém, os contratos mais
distantes se beneficiaram das incertezas climáticas dos EUA - com chuvas
insuficientes e previsões conflitantes - e da forte demanda pela soja
estadunidense.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com queda
de 10,00 centavos de dólar a US$ 13,76 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 6,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,57 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 410,10 por
tonelada, com baixa de US$ 6,40. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 48,44 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,44 centavo frente
ao fechamento anterior.

FONTE: Safras e Mercado.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

MERCADO: OFERTA RESTRITA MANTÉM SOJA COM NEGOCIAÇÕES TRAVADAS NO BRASIL

O mercado físico brasileiro de soja seguiu travado nesta
quinta-feira. Há pouco produto disponível, remanescente da safra 2011/12.
Assim, a liquidez fica restrita e o mercado, esvaziado. Apesar da queda no
dólar e no mercado futuro de Chicago, os preços da oleaginosa subiram em
algumas praças, refletindo exatamente a questão da oferta restrita. Enquanto
isso, em outras localidades, o dia foi de preços mas baixos, diante do
comportamento de queda dos principais referenciais do mercado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou dos R$ 64,20 de ontem para
R$ 65,00 por saca. Na região das Missões, o preço passou de R$ 64,00 para R$
64,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 67,00 por saca,
estável em relação a ontem.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 64,00 por saca, sem
alterações. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 67,00 por
saca, inalterado. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 61,00 por saca para
R$ 60,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 61,50, contra R$ 61,00
por saca ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com cotações em queda. Apesar das boas quantidades
das vendas semanais estadunidenses e de dados positivos do esmagamento nos EUA,
a oleaginosa foi pressionada pelas operações de realização de lucros por
mais uma sessão. Segundo analistas consultados por agências internacionais, a
fraqueza foi provocada pela liquidação de posições compradas por parte de
fundos especulativos. As preocupações com o cenário econômico mundial
também acabaram pesando sobre os preços da soja hoje.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com queda
de 22,25 centavos de dólar a US$ 13,86 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 14,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,63 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 416,50 por
tonelada, com baixa de US$ 5,50. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 48,00 centavos de dólar por libra-peso, queda de 1,10 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou com queda de 0,67%, a R$ 2,0560 para compra e a
R$ 2,0580 para venda. Na sessão de quarta-feira, a divisa havia encerrado em
alta de 0,33%, cotado a R$ 2,0720.


FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Soja fecha o dia com posições de curto prazo perdendo quase 30 pts

A soja encerrou esta quarta-feira com perdas de mais de 30 pontos na Bolsa de Chicago. Os traders que atuam no mercado internacional estiveram atentos ao agravamento das preocupações com a crise financeira na Europa e os fundos de investimentos aproveitaram para liquidar suas posições. O milho e o trigo também fecharam no vermelho.

Os reflexos mais abrangentes da crise econômica na Europa criam uma forte tensão no mercado, que preocupa-se agora com a possibilidade de um contágio de economias europeias maiores, como a da Itália, por exemplo. Com isso, as principais bolsas de valores ao redor do mundo operam em queda nesta quarta-feira.

Os investidores vêm se deparando com soluções pouco ou nada substanciais para os problemas que se agravam a cada dia. Três dias após a liberação de um total de 100 bilhões de euros em recursos para a recapitalização do sistema bancário da Espanha, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou mais de 18 bancos do país.

Outro foco são as eleições presidenciais que acontecem na Grécia no próximo domingo e que ameaçam a permanência do país na Zona do Euro e a continuidade dos acordos já firmados sobre os pacotes de ajuda financeira destinados à economia grega.

Tantas dúvidas seguem aumentando a aversão ao risco e estimulando uma fuga dos fundos de investimento de ativos mais arriscados, como commodities. A relação do mercado financeiro com as commodities agrícolas tem se estreitado bastante e permitindo consecutivas sessões marcadas por uma correção de preços apesar dos fundamentos positivos.

Analistas afirmam que a crise na União Europeia vem se aprofundando nos últimos dias por conta da falta de intervenção dos líderes do bloco, Alemanha e França. O jornal O Estado de S. Paulo informou hoje que nos bastidores, sabe-se que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, negociam reformas na governança europeia, mas desde o resgate da Espanha nenhum comentário sobre as propostas na mesa foi feito. "A situação da Espanha, por exemplo, é pior do que a da última semana", avaliou Nordine Naam, analista do banco francês de investimentos Naxitis.

Clima nos Estados Unidos - Além das atenções focadas no andamento do financeiro, o mercado também passa ser climático agora. Até o momento, as condiçoes climáticas nos Estados Unidos são favoráveis, com as lavouras recebendo as chuvas na medida. Por conta disso, as expectativas para os próximos dias é bastante grande.

No caso do trigo, o clima na Europa também influencia e as melhores condições registradas nos últimos dias contribuíram para o fechamento negativo do cereal, que foi influenciado ainda pelo dia ruim para a soja e para o milho.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA, POR REALIZAÇÃO DE LUCROS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com cotações em queda. A oleaginosa
foi pressionada durante todo o dia pela realização de lucros após os avanços
de ontem. A previsão de chuvas no cinturão produtor dos EUA também
pressionou as cotações.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com queda
de 26,75 centavos de dólar a US$ 14,08 1/4 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 23,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,77 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 422,00 por
tonelada, com baixa de US$ 11,00. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,27 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,62 centavo
frente ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Soja: No Brasil, preço no porto para abril/maio já bate R$ 61/saca

No mercado interno, os preços da soja continuam históricos e a alta segue refletindo os bons momentos da oleaginosa na Bolsa de Chicago atrelados a alta do dólar frente ao real. Nos portos de Paranaguá e de Rio Grande, a saca de soja vale R$ 67,70, registrando os maiores preços dos últimos tempos. Além disso, há informações ainda de que já há preços para as negociações com a novas safra brasileira - 2012/13 - no mercado físico que estão por volta de R$ 61,00/saca para abril/maio.

Nesta terça-feira (12), na Bolsa de Chicago, os futuros da soja encerraram as operações em campo positivo em mais uma dia de poucas novidades expressivas. O mercado vinha esperando o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), porém, o boletim veio com dados nada surpreendentes para a soja e esse foi o foco do mercado um tempo curto, imediatamente após o reporte.

Os números divulgados para a soja, principalmente sobre os Estados Unidos - que indicaram uma pequena redução nas estimativas para os estoques finais norte-americanos -, vieram em linha com as expectativas dos traders. Com isso, os investidores voltaram a focar o andamento do mercado financeiro e também as condições climáticas nos Estados Unidos. "Agora temos um mercado extremamente climático, que vai poder reagir", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago.

O quadro continua sinalizando, portanto, um mercado complexo e ainda marcado pela volatilidade latente. As incertezas climáticas e mais a falta de soluções para os problemas pelos quais passa a economia mundial continuam exigindo a cautela por parte dos investidores.

Além disso, analistas afirmam ainda que os estoques de soja reportados pelo USDA hoje não refletem a real situação no país. A estimativa é de que estes sejam os menores estoques de passagem dos últimos tempos, o que reforça a existência de uma tendência de médio e longo prazo de preços também historicamente altos.

Já no mercado do milho a situação foi diferente e os dados divulgados nesta terça-feira pressionaram as cotações na Bolsa de Chicago. Os preços terminaram a terça-feira com baixas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos depois de confirmadas as expectativas do mercado de que o USDA reportaria dados recordes sobre a produção não só norte-americana como mundial de milho.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: SOJA SEGUE COM POUCA OFERTA DISPONIVEL NO BRASIL

O mercado físico brasileiro de soja teve um dia (ainda
mais) lento de negócios. A maior parte da safra 2011/12 já foi comercializada
pelos produtores brasileiros. Assim, a tendência é de que o mercado fique cada
mais esvaziado nos próximos meses - pelo menos no disponível - até que
comecem a chegar aos armazéns os grãos da nova temporada, 2012/13. Nesta
terça-feira, os preços ficaram entre estáveis a mais altos para a oleaginosa
nas principais praças de comercialização do Brasil, com suporte na
valorização do dólar e dos contratos futuros de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou dos R$ 63,80 da
segunda-feira para R$ 64,50 por saca. Na região das Missões, o preço subiu de
R$ 63,20 por saca para R$ 64,00 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
subiram de R$ 67,00 por saca para R$ 68,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 63,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 67,50 por saca, contra R$ 66,50 da
segunda-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço se manteve em R$ 61,00 por saca.
Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 61,00, contra R$ 60,00 na segunda-feira.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com cotações em alta. O relatório mensal de
oferta & demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
repercutiu de forma positiva no mercado.
O corte efetuado na estimativa de estoques finais dos Estados Unidos na
safra 2011/12 ofereceu suporte para a elevação das cotações da soja em
Chicago, uma vez que aumenta a "responsabilidade" da nova safra. A quebra na
produção da América Latina devido à estiagem neste ano fez com que a demanda
se deslocasse para os Estados Unidos, o que causou uma redução nos estoques
finais.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
10,25 centavos de dólar a US$ 14,35 por bushel. A posição agosto teve alta
de 2,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,01 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 429,80 por
tonelada, com alta de US$ 4,30. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,72 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,02 centavo frente
ao fechamento anterior.


Câmbio

O dólar comercial encerrou com alta de 0,38%, a R$ 2,0630 para compra e a
R$ 2,0650 para venda. Na sessão de segunda-feira, a divisa havia encerrado em
alta de 1,73%, cotado a R$ 2,0570.


FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

SOJA: NA VÉSPERA DO USDA, GRÃO E FARELO FECHAM NO TERRITÓRIO NEGATIVO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da segunda-feira com preços mais baixos para o grão e
o farelo e firmes para o óleo. Os contratos iniciaram o dia no território
positivo, sustentados pelo cenário fundamental de aperto na oferta e pelos
fatores macroeconômicos positivos. No decorrer do dia, no entanto, o mercado
sofreu pressão da expectativa de melhora no clima nos Estados Unidos e da
tentativa dos participantes em ser posicionar frente ao relatório de junho do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta
terça-feira, 11, às 9h30min.
O USDA deverá cortar as atuais projeções os estoques finais de soja dos
Estados Unidos na temporada 2011/12. Para 2012/13, a previsão é de uma pequena
revisão para cima.
Corretores e analistas consultados por agência internacionais apostam em
estoques finais de 197 milhões de bushels para 2011/12, contra 210 milhões de
maio. Para 2012/13, a previsão é de carryover de 147 milhões de bushels,
contra 145 milhões do relatório anterior.
Com a queda na safra sul-americana, os compradores voltaram seu foco ao
mercado dos Estados Unidos. Com isso, a expectativa é de um aumento nas
exportações americanas, o que deverá justificar o corte esperado pelo USDA
nos estoques finais.
O mercado também deverá prestar atenção aos números para a produção
da América do Sul em 2011/12. A aposta é de que o USDA indique safra
brasileira próxima de 65,6 milhões de toneladas. Em maio, a estimativa era de
65 milhões. Para a Argentina, a produção deverá ser cortada de 42,5 milhões
para 40,7 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
1,50 centavo de dólar a US$ 14,24 3/4 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 1,50 centavo de dólar, encerrando a US$ 13,99 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 428,00 por
tonelada, com baixa de US$ 1,80. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 49,94 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,27 centavo frente
ao fechamento anterior.

Inspeções

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 14,215
milhões de bushels na semana encerrada no dia 07 de junho, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na
semana anterior, as inspeções haviam atingido 17,162 milhões de bushels
(número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de 7,655
milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as
inspeções estão em 1,180,521 bilhão de bushels, contra 1,405 bilhão de
bushels no acumulado do ano-safra anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Soja registra recorde no mercado interno e bate R$68/sc em Paranaguá

Nesta segunda-feira, os preços da soja bateram recordes no mercado interno brasileiro. No Porto de Paranaguá, o dia terminou com a saca de soja valendo R$ 68,00, maior cotação de todos os tempos. No Porto de Rio Grande, o valor foi de R$ 67,70. Essa forte alta foi resultado de uma junção do avanço do dólar, dos prêmios em alta, da já conhecida falta de soja e dos momentos de preços em alta na sessão de hoje na Bolsa de Chicago.

Apesar da abertura bastante positiva da oleaginosa no mercado internacional, os preços voltaram a recuar e encerraram os negócios em campo positivo, porém, com baixas que não chegaram aos dois pontos nos principais vencimentos. A pressão negativa veio do esfriamento dos ânimos no mercado financeiro, que foram estimulados pelo pacote de resgate aos bancos da Espanha acordado no último sábado (10). Os grãos também encerraram no vermelho, com o milho liderando as baixas, que superaram os 10 pontos nos principais vencimentos.

Depois da euforia inicial do mercado, uma injeção de realidade trouxe de volta a cautela aos investidores, que novamente focaram as incertezas que continuam rondando a economia europeia, apesar dessas soluções temporárias apresentadas pelas autoridades da Zona do Euro. Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, "essas pseudo-soluções nada mais são do que band-aids temporários para uma ferida que necessita de pontos".

Dejneka reiterou a falta de substância nos detalhes desses pacotes, principal fator que esfria qualquer melhor perspectiva para o mercado. "Com tudo isso, os mercados de commodities são empurrados e puxados pra cima e pra baixo de acordo com o ânimo dos investidores de peso (especuladores)", completou o analista.

Paralelamente, há demais fatores que vêm sustentando esse mercado extremamente volátil e complexo, como o clima, as notícias sobre demanda e ainda as especulações. Esse fechamento próximo da estabilidade no mercado da soja, com oscilações pouco expressivas, foi, portanto, resultado de mais um dia de ausência de novidades, "sem ter o que comprar ou vender".

No entanto, nesta terça-feira, 12 de junho, o mercado deverá dar atenção à divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e aos números que serão divulgados para os grãos - soja, milho e trigo - e a influência que irão exercer sobre o mercado.

Além disso, é importante ainda acompanhar os mapas climáticos sobre as condições nos Estados Unidos para as próximas duas semanas. "É preciso que se faça isso antes de tentar se adotar a existência de uma nova tendência de curto prazo", disse Dejneka.

O analista reforçou, portanto, a atenção à essa estreita relação entre a situação do mercado financeiro global e os fundamentos que movem o mecanismo de cada commodity agrícola, não só da soja. Para a oleaginosa, Dejneka disse que "a nuvem cinza do macrocenário continua sobre estes fundamentos de oferta x demanda e não se pode ficar muito "confortável" com qualquer análise altista no momento, até que tenhamos soluções mais sustentáveis aos problemas da Europa e economia mundial, o que me parece cada vez mais difícil. Para que os fundamentos fortes da soja possam conseguir sustentar e impulsionar os preços a novas altas, precisaremos de que no mínimo não tenhamos pânico geral no macro. Porém, é preciso lembrar que o problema maior não é necessariamente econômico, mas sim, político, tanto aqui nos EUA quanto na Europa. E até que se acertem, as soluções econômicas que poderíam ser criadas, ficarão só no sonho".


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Chicago: Apesar de recuperação, soja fecha a semana no vermelho

Em uma sexta-feira de bastante volatilidade, a soja encerrou os negócios em baixa na Bolsa de Chicago. Durante o pregão, os futuros da oleaginosa chegaram a operar com baixas próximas dos 20 pontos, se recuperaram, trabalharam em território misto, mas voltaram a recuar e fecharam no vermelho.

Nesta quinta-feira (7), a soja disparou e fechou o dia com mais de 40 pontos de alta refletindo bons fundamentos e novidades sobre a demana. Já na sessão desta sexta, os negócios foram marcados pela realização de lucros, inevitável depois do forte avanço e das incertezas que ainda rondam o mercado.

O cenário macroeconômico voltou a pesar sobre o mercado de commodities agrícolas. A situação na Europa ainda é preocupante e não há sinais de medidas concretas que pudessem conter de forma eficaz a crise no continente. Isso acaba trazendo de volta a aversão ao risco que afasta os investidores de ativos mais voláteis e sensíveis, como as commodities.

Além disso,analistas afirmam que os participantes do mercado também deverão retirar parte dos prêmios de risco climático que foram adicionados nos últimos dias, já que apostam em uma mudança nas condições para os próximos dias.

O mercado futuro da soja ainda é bastante incerto e deverá continuar assim na próxima semana, como explicou o analista de mercado Daniel D'Ávilla, da New Edge Consultoria, direto de Nova York. "Não acredito que seja um mercado que deva cair muito, mas ainda tem bastante coisa pra acontecer", disse. O analista afirma que será necessária atenção para o desenrolar do cenário econômico mundial, do clima nos Estados Unidos e dos próximos dados que serão divulgados sobre a safra norte-americana 2012/13.

Na próxima terça-feira, 12, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seu novo relatório de oferta e demanda e os números deverão trazer movimento ao mercado internaciona de grãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Soja: USDA anuncia nova venda para a China e impulsiona mercado em Chicago

O USDA (Departamento de Agricultura) anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja para a China e isso está dando ainda mais impulso às cotações da soja na Bolsa de Chicago. O contrato julho/12 chegou a subir mais de 40 pontos durante o pregão desta quarta-feira e, por volta das 14h50 (horário de Brasília), operava com alta de 35,25 pontos.

Durante esta tarde, os negócios continuavam trazendo altas maiores para os vencimentos referentes à safra 2011/12, mas, ainda assim, as posições de longo prazo também exibiam firme e bons avanços. O novembro subia mais de 21 pontos, cotado a US$ 12,97.

Os fundamentos positivos continuam como foco dos investidores, uma vez que para o longo prazo também há expectativas de que oferta de soja seja apertada e de que a demanda continue crescendo. Nem mesmo o bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos tem pressionado muito os preços até o momento por conta dessas projeções preocupantes.

Além disso, outro fator que vem sustentando os preços da oleaginosa em grão é a escassez de farelo. Como explicou o analista de mercado Liones Severo, "a proteína extraída da soja correponde a cerca de 80% da soja em grão e contribui na mesma proporção para a formação do preço do grão, restando cerca de 20% em óleo de soja, que completa o preço da oleaginosa".

Paralelamente, o melhor desempenho do mercado financeiro nesta quarta-feira também contribui para as altas. Há um otimismo por parte dos traders diante de novas medidas para a contenção da crise na Europa e isso acaba deixando os investidores menos avessos ao risco.

Confirmando esse cenário, a consultoria alemã Oil World afirmou que a recente queda dos preços da soja em Chicago - cerca de 11% me maio - poderia estimular uma volta dos fundos às compras provocando uma recuperação dos preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 5 de junho de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA DE PREÇOS FIRMES, MAS DE POUCOS NEGÓCIOS

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos
nesta terça-feira no mercado físico brasileiro, seguindo a sinalização
positiva da Bolsa de Mercadorias de Chicago. O dólar recuou frente ao real,
freando a recuperação e mantendo ritmo apenas moderado de negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou dos R$ 60,50 da
segunda-feira para R$ 61,00 por saca. Na região das Missões, o preço passou
de R$ 60,00 por saca para R$ 60,50 por saca. No porto de Rio Grande, os preços
subiram de R$ 63,00 para R$ 64,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 61,00 por saca. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 63,00 por saca, sem alterações.
Em Rondonópolis (MT), o preço avançou de R$ 58,00 para R$ 59,30 por saca. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 58,00, sem alterações.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços mais altos. A recuperação foi
determinada pelo cenário fundamental de longo prazo, que aponta aperto na
relação mundial de oferta e demanda. A previsão meteorológica, indicando
clima seco e temperaturas elevadas para o Meio Oeste americano nos próximos
dias, também contribuiu para a sustentação.
Por enquanto, no entanto, o desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos
é satisfatório. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou ontem relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de soja.
Até 03 de junho, a área plantada está apontada em 94%. Na semana anterior, o
dado era de 89%, contra 63% de igual período do ano passado e 75% de média.
Segundo o USDA, 65% estão entre boas e excelentes condições, 29% em
situação regular e 6% em condições entre ruins e muito ruins.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
9,50 centavos de dólar a US$ 13,49 1/2 por bushel. A posição agosto teve
alta de 12,75 centavo de dólar, encerrando a US$ 13,32 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 400,00 por
tonelada, com alta de US$ 3,90. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 48,50 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,19 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou hoje na cotação mínima do dia, com queda de
1,70%, a R$ 2,0150 para compra e a R$ 2,0170 para venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana registrou a cotação máxima de R$ 2,0620.


FONTE: Safras e Mercado.

SOJA: APERTO DA OFERTA GLOBAL SUSTENTA CONTRATOS EM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da terça-feira com preços mais altos. A recuperação
foi determinada pelo cenário fundamental de longo prazo, que aponta aperto na
relação mundial de oferta e demanda. A previsão meteorológica, indicando
clima seco e temperaturas elevadas para o Meio Oeste americano nos próximos
dias, também contribuiu para a sustentação.
Por enquanto, no entanto, o desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos
é satisfatório. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou ontem relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de soja.
Até 03 de junho, a área plantada está apontada em 94%. Na semana anterior, o
dado era de 89%, contra 63% de igual período do ano passado e 75% de média.
Segundo o USDA, 65% estão entre boas e excelentes condições, 29% em
situação regular e 6% em condições entre ruins e muito ruins.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
9,50 centavos de dólar a US$ 13,49 1/2 por bushel. A posição agosto teve
alta de 12,75 centavo de dólar, encerrando a US$ 13,32 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 400,00 por
tonelada, com alta de US$ 3,90. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 48,50 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,19 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Soja: Com sessão volátil, mercado opera em campo misto em Chicago

O mercado internacional da soja enfrenta mais uma sessão marcada pela volatilidade nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. Durante a madrugada, os futuros da oleaginosa trabalharam em campo negativo, passaram para o positivo registrando ganhos de mais de 10 pontos, e agora operam em terreno misto. Por volta das 14h40 (horário de Brasília), o contrato julho perdia 4 pontos, o agosto operava estável, sem variação, e os vencimentos de longo prazo tinham leve alta. O milho e o trigo, porém, seguem sua trajetória de alta.

Apesar das preocupações com o clima nos Estados Unidos, fator que mantém o milho em alta, essa semana também começou com os investidores atentos ao comportamento do macrocenário. O mercado financeiro continua sentido a pressão vinda das preocupações com o futuro da Zona do Euro e também com uma sequência de dados negativos sobre a economia dos EUA, como explicou o analista de mercado João Carlos Kopp.

Esse quadro marcado pelas incertezas acaba mantendo a aversão ao risco ainda bastante presente nos negócios, o que acaba limitando a expressão da força dos fundamentos. Com isso, novas baixas das cotações podem acontecer, de acordo com analistas.

"Ainda temos um grande espaço para a liquidação de posições nos principais grãos - soja, milho e trigo - e com isto deveremos ver a deterioração dos preços em reais, porém menos intensa do que as quedas que deveremos observar nas bolsas, pois os prêmios devem continuar o movimento de alta e possivelmente veremos a marcação de prêmios recordes no Brasil", disse Kopp.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Em Chicago, grãos registram semana de pressão vinda do mercado financeiro

Depois uma sessão marcada pela extrema volatilidade, a soja encerrou o pregão desta sexta-feira em território misto, com as cotações predominantemente negativas. Apenas o vencimento julho fechou positivo, cotado a US$ 13,43 por bushel, com alta de 3 pontos. O contrato chegou a subir mais de 14 pontos durante a sessão de hoje. Os demais meses encerraram o dia perdendo entre 6,25 e 11,50 pontos. O milho e o trigo fecharam a semana no vermelho, com o trigo perdendo quase 30 pontos nos principais vencimentos.

Apesar dessa tentativa de rebote da soja no meio-pregão de hoje, os preços voltaram a recuar. Isso acontece uma vez que a relação entre o macrocenário e o mercado de commodities agrícolas está bem estreita e a situação mostra-se muito complexa. O mercado financeiro vive dias de apreensão e incertezas e pressiona intensamente as agrícolas.

Nesta sexta-feira, as expectativas foram agravadas com dados negativos sobre o desemprego nos Estados Unidos, com a criação de postos de trabalho bem abaixo do esperado, o crescimento aquém do esperado na China e a crise na Europa preocupando mais com a falta de medidas eficientes e concretas que possam trazer solução aos problemas vividos pelo continente. Os focos agora são a saúde financeira dos bancos espanhois e o impasse político na Grécia.

Este cenário traz aos investidores cautela e aversão ao risco. Segundo explicou o analista de mercado da PHDerivativos Pedro Dejneka, de Chicago, o mercado de commodities agrícolas não encontra forças para "lutar" contra essa pressão vinda da macroeconomia. Paralelamente, sente fatores internos como o plantio da soja e do milho avançado nos Estados Unidos, a diminuição do ritmo de exportações e um grande volume de posições compradas na soja por parte de investidores também pesando sobre o mercado. Isso faz com que as cotações não consigam se descolar dessa pressão negativa vinda do financeiro.

Porém, mesmo diante de um momento de excesso de informações e situações - o que traz essa volatilidade registrada pelo mercado nesta sexta-feira - Dejneka afirma que "não é hora de pânico". "É momento de parar para analisar o mercado de maneira sensata e levar todos as variáveis em consideração de maneira fria, separando emoção da razão", reiterou o analista.

Na opinião de Dejneka, mesmo diante de uma pauta tão cheia, o mercado de commodities agrícolas, mais precisamente os mercados de soja, milho e trigo, tentará se descolar desse mau momento vivido pela economia mundial frente a expectativas de clima seco tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.

"A baixa recente foi uma combinação de fatores, mas a magnitude desse recuo, principalmente a registrada na manhã desta sexta (1), foi 90% baseada no macro. Eventualmente os fundamentos (que são extremamente apertados para soja no segundo semestre e milho no primeiro), voltarão a ser protagonistas (pendendo uma completa e total tragédia macroeconômica, o que não penso que irá acontecer no curto prazo pois Bancos Centrais entrarão em ação novamente tentando sanar, de qualquer maneira possível, os problemas mais sérios)", traçou o analista.

Dejneka diz ainda que entre os fundamentos, é preciso muita atenção aos mapas climáticos dos EUA e da Europa e também nas estimativas finais sobre as áreas de plantio e as iniciais que trarão a produtividade da nova safra norte-americana. Além disso é preciso estar atento também as informações de demanda pela soja dos EUA no curto e longo prazo.

Já no cenário macroeconômico, atenções voltadas para a expressiva alta do dólar antes outras seis moedas globais e a trajetória desse movimento positivo, eleições gregas em meados de junho e o desenvolvimento da situação da Espanha e de seu sistema bancário no curto prazo.

"O momento é delicadíssimo para o mundo e toda cautela é pouca. Precisaremos de algum "choque" nos fundamentos agrícolas (clima, demanda, produção) no curto prazo para que os grãos possam se "descolar" dessa confusão atual no macrocenário", completou o analista.

Pedro Dejneka lembra ainda que há um excesso de capital nos mercados financeiros, o que pode fazer com que muitos investidores entrem no mês de junho a procura de barganhas, "colocando seu dinheiro para trabalhar novamente, após seguidas quedas no mês de maio".


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO FECHA EM BAIXA, SEGUINDO OUTROS MERCADOS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da sexta-feira com preços predominantemente mais
baixos. O fraco desempenho do mercado financeiro mundial pesou sobre os
contratos. Diante do dólar firme e da queda do petróleo e das bolsas de
valores, os investidores estão saindo de operações de maior risco e
procurando maior segurança.
A ausência de novidades em relação às exportações dos Estados Unidos
e também o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras completou o
cenário negativo para as cotações.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 240.700 toneladas
na semana encerrada em 24 de maio, contra 800.100 toneladas na semana anterior.
Para a temporada 2012/13, as exportações líquidas norte-americanas de soja,
referentes à temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em
178.000 toneladas na semana encerrada em 24 de maio, contra 153.600 toneladas na
semana anterior. China (115.000 toneladas) foi o principal comprador. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
4,25 centavos de dólar a US$ 13,44 1/40 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 4,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,18 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 394,50 por
tonelada, estável. Demais posições recuaram. Os contratos do óleo com
vencimento em julho fecharam a 48,59 centavos de dólar por libra-peso, baixa de
0,61 centavo frente ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.