A quinta-feira foi de muita volatilidade para o mercado internacional da soja na Bolsa de Chicago e os futuros da oleaginosa fecharam o dia em baixa. O mercado oscilou várias vezes entre os campos positivo, negativo e misto. Porém, as perdas registradas nesta sessão foram pequenas, ficando entre 7,75 e 12,75 pontos. O trigo também fechou positivo, e o milho, porém, conseguiu manter o fôlego e terminar em alta.
Segundo informações da consultoria PHDerivativos, de Chicago, essa volatilidade é natural de um weather market, o chamado mercado climático, uma vez que os investidores operam a cada divulgação de mapa com previsões. Como explicou o analista Pedro Dejneka, da PHDerivativos, a divergência dos modelos de previsão do tempo americanos (GFS) e europeus (Euro) de continua deixando o mercado nervoso.
Paralelamente, a divulgação do relatório de área de plantio nos Estados Unidos por parte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece nesta sexta-feira (29) também acaba deixando o mercado mais confuso.
À espera dos dados do departamento norte-americano, os investidores observam os fundamentos climáticos positivos e ao mesmo tempo buscam um melhor posicionamento antes do reporte. A movimentação desses agentes traz mais volatilidade ao mercado, além de um movimento de realização de lucros.
Clima nos Estados Unidos - As lavouras norte-americanas sofrem com o calor excessivo e a falta de chuvas. As plantações, principalmente as de milho, encontram-se em estágios onde a água é fundamental e por conta dessa seca já há o temor de que a produtividade da soja seja reduzida e a confirmação no caso do milho.
Como já foi dito, os modelos europeu e americano de meteorologia estão divergindo sobre as condições para os próximos dias. Enquanto o dos Estados Unidos indica precipitações tendo início nesta sexta (29) em boa parte do Corn Belt, o da Europa ainda indica dias mais quentes e secos.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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