Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Clima adverso persiste nos EUA e soja fecha a semana com forte alta na Bolsa de Chicago

O mercado internacional da soja explodiu em Chicago nesta sexta-feira. Os futuros da oleaginosa operaram com firmes e significativas altas durante toda a sessão. O vencimento julho bateu o patamar dos US$ 15 por bushel, e encerrou o dia cotado a US$ 15,12, subindo 46,75 pontos. O contrato mais relevante no momento, novembro/12, fechou valendo U$ 14,27, com alta de 24,25 pontos.

Na sessão desta sexta, o mercado deixou de lado as informações do relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre um aumento de área e dos estoques físicos de soja nos Estados Unidos e focou, novamente, o clima seco e quente no país e também o dia bastante positivo no mercado financeiro.

As lavouras norte-americanas continuam sofrendo com as altas temperaturas e a falta de chuvas, como vêm sinalizando os modelous europeus de meteorologia e isso estimula a alta do mercado. A região mais preocupante é o Corn Belt, principal área produtora de grãos norte-americana.

As condições desfavoráveis de clima nos EUA criam o temor de uma possível redução na produtividade da soja, que, mesmo que não se confirme, ainda assim deverá ser insuficiente para atender a demanda e abastecer os estoques adequadamente. Essa situação já se confirma no milho, que vem sentindo os efeitos da seca em sua fase de polinização, estágio onde a água é fundamental para o bom desenvolvimento das plantas.

Paralelamente, o mercado de grãos ainda encontra impulso para continuar subindo no macrocenário. Nesta sexta-feira, foi anunciado um acordo vindo da reunião de cúpula da União Europeia que foi muito bem recebido pelos mercados. Com isso, as principais bolsas de valores do mundo registraram um dia muito positivo e o dólar exibiu um forte e expressivo recuo.

Porém, a cautela deve permanecer. Como explicou Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos, "nada está resolvido a longo prazo. O acordo assinado é apenas um novo capítulo na complicada realidade econômica que vivemos hoje".

Milho - Os futuros do milho também encerraram a sexta-feira em alta. Porém, os ganhos foram bem mais modestos do que os registrados para a soja. O cereal encontrou sustentação no avanço dos mercados vizinhos e também nas condições climáticas adversas dos Estados Unidos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário