Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

MERCADO: QUEDA EM CHICAGO PREJUDICA NEGÓCIOS COM SOJA NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos
nas negociações desta segunda-feira no mercado físico brasileiro. A queda em
Chicago e a desvalorização do dólar pesaram sobre as cotações e
prejudicaram a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 57,00 para R$ 56,00.
Na região das Missões, o preço baixou de R$ 56,50 para R$ 56,00 por saca. No
porto de Rio Grande, os preços caíram de R$ 60,50 para R$ 60,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 56,50 para R$ 56,00. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 59,50 por saca, contra R$
60,00 da sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 52,50. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 50,00, contra R$ 50,00 da sexta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com preços mais baixos. O mercado iniciou a semana
realizando lucros. Números de esmagamento abaixo do esperado pelo mercado e o
final de semana de chuvas favorecendo o desenvolvimento das lavouras de milho e
garantindo umidade ao Meio Oeste para o início do plantio da soja completaram o
cenário negativo para os preços.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 140,543 milhões de bushels em
março. Em fevereiro, o processamento somou 136,350 milhões de bushels. Em
março de 2011, o número foi de 134,391 milhões de bushels. O mercado apostava
em número de 141,5 milhões de bushels.
Por problemas técnicos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA) adiou, preliminarmente para amanhã, a divulgação dos relatórios de
inspeção das exportações e da evolução das lavouras norte-americanas, que
seriam liberados hoje, às 12hs e 17hs, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
16,75 centavos de dólar a US$ 14,20 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 16,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,24 1/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 391,40 por
tonelada, perda de US$ 4,40. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,66 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,86 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,21%, a
R$ 1,8420 para compra e R$ 1,8440 para venda. A moeda norte-americana ficou
durante todo o dia bastante volátil, chegando a se manter em queda, mas
voltando a subir após as duas atuações do Banco Central (BC) na compra de
dólar no mercado à vista, sendo a primeira com taxa de corte de R$ R$ 1,8371 e
a segunda, no meio da tarde, de R$ 1,8404, ambas com liquidação na próxima
quarta-feira, dia 18.

Soja tem baixa de dois dígitos com realização de lucros na CBOT

Nesta segunda-feira, os futuros da soja voltaram a registrar fortes baixas. Na sessão regular de hoje, os principais vencimentos perdiam mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago, por volta das 13h25 (horário de Brasília). O vencimento maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,15/bushel, perdendo 21,25 pontos.

O mercado internacional da oleaginosa registra mais um dia de intensas realizações de lucros. O movimento já vinha sendo sinalizado pelos analistas e, segundo os mesmos, é algo natural.
Diante da falta de novidades entre os fundamentos - que, no entanto, seguem bastante positivos e sólidos - os investidores acabam "se justificando" na fragilidade do mercado financeiro, que se abalou por conta de notícias negativas vindas da China e da Europa, para se retirar das posições, buscando ativos mais seguros do que as commodities agrícolas.

"Isso já era esperado, já estava prevista essa realização de lucros. E nós sabemos que abril é, historicamente, um mês mais fraco. Até achamos estranho os preços não recuarem no início de abril", disse João Birkhan, analista de mercado da Centrogrãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes