Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Clima nos EUA motiva novo salto das cotações dos grãos

As adversidades climáticas que prejudicam a produtividade das lavouras que estão em desenvolvimento nos Estados Unidos continuam a oferecer sustentação às cotações internacionais de soja e milho. Na bolsa de Chicago, principal referência para o comércio dessas commodities básicas para a produção de alimentos e rações, os contratos futuros de ambas voltaram a subir ontem, pela terceira sessão consecutiva, e seguem próximos de suas máximas históricas.

Mais suscetível do que o milho às oscilações do clima nos EUA nessa fase de desenvolvimento das plantações, a soja, que começou a ser semeada depois que o cereal naquele país, também sentiu o "impulso" da demanda chinesa para os ganhos verificados. Os papéis com vencimento em novembro, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega - normalmente a de maior liquidez - fecharam a US$ 14,57 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos), uma valorização de 10 centavos de dólar em relação à véspera.

De acordo com informações do Valor Data, é o maior valor para um contrato de segunda posição desde 9 de fevereiro deste ano. Com o novo salto, a alta acumulada em agosto chegou a 8,1%, apesar de toda a turbulência irradiada dos EUA e da Europa sobretudo na primeira quinzena do mês. Em 2011, os ganhos chegam a 3,9%; nos últimos 12 meses, a 42,5%.

Como as revisões para baixo nos cálculos para a produtividade das lavouras dos EUA se sucedem, principalmente por causa da falta de chuvas em áreas importantes de plantio em Illinois, Indiana e Missouri, analistas não veem, pelo lado dos chamados fundamentos de oferta e demanda, motivos para que as cotações caiam significativamente nos próximos dias.

Se do lado da oferta há problemas no maior exportador de soja do mundo, do lado da demanda o maior importador da oleaginosa poderá ampliar suas compras. De acordo com a publicação alemã "Oil World", essa expectativa existe e decorre da combinação entre estoques internos baixos e produção aquém da esperada. De janeiro a julho, realça a "Oil World", as importações do país recuaram 5,5% sobre igual intervalo de 2010. Em julho, contudo, já houve um incremento de 8% em relação ao mesmo mês do ano passado e a tendência é de aceleração das aquisições.

O mercado de milho também vive a expectativa de que a China amplie progressivamente suas importações, mas o peso do país na formação de preços, nesse caso, é menor. Por conta dos problemas climáticos nos EUA, os contratos futuros de segunda posição de entrega do produto (dezembro) subiram 5,25 centavos de dólar e encerraram o pregão a US$ 7,7525 por bushel (25,2 quilos).

Conforme o Valor Data, trata-se do mais alto nível para a segunda posição desde 11 de abril deste ano, quando foi alcançado o pico nominal histórico de Chicago até o momento. E as valorizações acumuladas continuam consideráveis. Em agosto, chegou a 15,9%; em 2011, a 21,8%; e nos últimos 12 meses, a 77,6%. Tudo isso em um cenário de produção mundial recorde nesta safra 2011/12. Apesar dos problemas nos EUA, as perspectivas ainda apontam para colheitas cheias na América do Sul, onde o plantio ganhará fôlego nos próximos meses. (Com Dow Jones Newswires e Reuters)


Fonte: Valor Económico

Com crise, Copom deve parar de subir juro pela 1ª vez no governo Dilma

Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do Banco Central responsável por fixar a taxa básica de juros da economia brasileira, deve interromper nesta quarta-feira (31), em seu segundo dia de reunião, o processo de alta dos juros em vigência desde o início do governo Dilma Rousseff, segundo previsão de economistas das instituições financeiras.

Segundo levantamento realizado pelo BC na semana passada com os bancos, os juros deverão ser mantidos em 12,5% ao ano, atual patamar, no encontro desta quarta-feira. Desde janeiro deste ano, quando Alexandre Tombini assumiu o comando do BC, o Copom implementou cinco aumentos consecutivos nos juros para conter pressões inflacionárias. No fim do ano passado, a taxa básica estava em 10,75% ao ano. Deste modo, a elevação entre janeiro e meados de julho deste ano somou 1,75 ponto percentual.

Previsão do mercado e curva de juros
Segundo a previsão do mercado financeiro, ainda de acordo com pesquisa do BC, os juros começariam a cair no Brasil somente em outubro de 2012, quando recuariam de 12,50% para 12,38% ao ano - patamar no qual fechariam o ano que vem. Em janeiro de 2013, ainda segundo a pesquisa, os juros passariam para 12,13% ao ano e, em fevereiro, para 12% ao ano.

Entretanto, a curva de juros do mercado futuro, resultado dos contratos fechados pela tesouraria das instituições financeiras, mostra que os bancos estão apostando em um corte de juros já em outubro deste ano, na próxima reunião do Copom. A curva de juros indica que os juros cairiam para 12,25% ao ano em outubro e terminariam 2011 próximos de 12% ao ano.

Crise financeira e superávit primário
A curva de juros começou a recuar com mais intensidade nas últimas semanas, após o rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência de classificação de risco Standard & Poors, que inaugurou a segunda fase da crise internacional.

Além da crise financeira, que consolidou a percepção de que as economias desenvolvidas podem entrar em recessão, a decisão do governo de conter gastos, e de aumentar o chamado "superávit primário" (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) em mais R$ 10 bilhões, para cerca de 3,3% do PIB em 2011, também ajudou a baixar a curva de juros brasileira nos últimos dias.

Ao anunciar o aumento do superávit primário nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o principal objetivo da medida seria justamente o de pavimentar o caminho para uma redução futura da taxa básica de juros. Segundo ele, é prioridade do governo aproveitar esse novo momento da economia internacional para baixar os juros.

31/08/2011 06h15 - Atualizado em 31/08/2011 06h15
Com crise, Copom deve parar de subir juro pela 1ª vez no governo Dilma
Aposta é dos economistas é de manutenção dos juros em 12,50% ao ano.
Curva de juros futuros já mostra queda da taxa a partir de outubro.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
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* Entenda como a taxa Selic afeta a vida do consumidor

O Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do Banco Central responsável por fixar a taxa básica de juros da economia brasileira, deve interromper nesta quarta-feira (31), em seu segundo dia de reunião, o processo de alta dos juros em vigência desde o início do governo Dilma Rousseff, segundo previsão de economistas das instituições financeiras.

Segundo levantamento realizado pelo BC na semana passada com os bancos, os juros deverão ser mantidos em 12,5% ao ano, atual patamar, no encontro desta quarta-feira. Desde janeiro deste ano, quando Alexandre Tombini assumiu o comando do BC, o Copom implementou cinco aumentos consecutivos nos juros para conter pressões inflacionárias. No fim do ano passado, a taxa básica estava em 10,75% ao ano. Deste modo, a elevação entre janeiro e meados de julho deste ano somou 1,75 ponto percentual.
Selic 12,50% - julho 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Previsão do mercado e curva de juros
Segundo a previsão do mercado financeiro, ainda de acordo com pesquisa do BC, os juros começariam a cair no Brasil somente em outubro de 2012, quando recuariam de 12,50% para 12,38% ao ano - patamar no qual fechariam o ano que vem. Em janeiro de 2013, ainda segundo a pesquisa, os juros passariam para 12,13% ao ano e, em fevereiro, para 12% ao ano.

Entretanto, a curva de juros do mercado futuro, resultado dos contratos fechados pela tesouraria das instituições financeiras, mostra que os bancos estão apostando em um corte de juros já em outubro deste ano, na próxima reunião do Copom. A curva de juros indica que os juros cairiam para 12,25% ao ano em outubro e terminariam 2011 próximos de 12% ao ano.

Crise financeira e superávit primário
A curva de juros começou a recuar com mais intensidade nas últimas semanas, após o rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência de classificação de risco Standard & Poors, que inaugurou a segunda fase da crise internacional.

Além da crise financeira, que consolidou a percepção de que as economias desenvolvidas podem entrar em recessão, a decisão do governo de conter gastos, e de aumentar o chamado "superávit primário" (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) em mais R$ 10 bilhões, para cerca de 3,3% do PIB em 2011, também ajudou a baixar a curva de juros brasileira nos últimos dias.

Ao anunciar o aumento do superávit primário nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o principal objetivo da medida seria justamente o de pavimentar o caminho para uma redução futura da taxa básica de juros. Segundo ele, é prioridade do governo aproveitar esse novo momento da economia internacional para baixar os juros.

Sistema de metas para a inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Na última semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 em 6,31%, informou o Banco Central. Para 2012, por sua vez, a previsão dos economistas dos bancos para o IPCA está em 5,20%. O BC já informou que busca a convergência da inflação para a meta central de 4,5% somente em 2012.


Fonte: g1.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

USDA aponta piora nas condições das lavouras de soja e milho dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou no final da tarde desta segunda-feira mais um relatório semanal de acompanhamento de safra reportando, novamente, uma piora significativa nas condições das lavouras de grãos dos Estados Unidos.

Como mostrou o boletim, o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições foi reduzido de 59% na última semana para 57% no último domingo (28). Uma redução, portanto, de 2 pontos percentuais.

O indicador também ficou abaixo do registrado nessa mesma época do ano passado, quando foi apontado em 64% e abaixo ainda da média dos últimos cinco anos que é de 61%.

No caso do milho, os números apontaram um declínio de 57 para 54% da área com plantações em boa forma. Em 2010, nesse mesmo período, o índice de boas/excelentes condições era de 70%, bem acima do registrado neste ano, e a média plurianual é de 64%.

Em um cenário de fundamentos já positivos, o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado disse que esses indicadores divulgados pelo USDA devem ser mais um combustível para o avanço dos preços nos próximos dias.


Fonte: Notícias Agrícolas

Área cultivada com soja deve crescer 3,4pct em Mato Grosso

Com a conclusão da colheita do milho safrinha as atenções no campo voltam a ser direcionadas para a soja. No dia 15 de setembro termina o período do vazio sanitário em Mato Grosso e os produtores já estarão autorizados a dar início ao cultivo do grão. Enquanto isso, as previsões confirmam o otimismo do setor. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê uma expansão de 3,4% na área plantada. Serão pelo menos 217 mil hectares a mais que o espaço destinado às lavouras na última safra, que ocuparam 6,412 milhões de hectares no Estado.

Segundo o superintendente do Imea, Otávio Celidônio, o nordeste do Estado é uma das regiões que mais deve ampliar as áreas destinadas à soja.

A perspectiva otimista para a safra é o principal motivo deste aumento. Até agora, 33% da produção prevista já foram comercializados. Quase 8% a mais que o volume negociado no mesmo período do ano passado. Os produtores estão animados com os preços pagos pelo grão, que atualmente estão na faixa de R$ 40 a saca.

De acordo com o produtor rural Nelson Piccoli a rentabilidade deve ser boa, já que existe perspectiva de que a safra americana não seja tão cheia. Segundo ele, a Europa e principalmente a China devem manter ou ampliar as importações do grão, o que promoverá alta nos preços.

Apesar da previsão de avanço no espaço destinado à soja, a classe produtora esclarece que esta expansão não irá ocorrer sobre novas áreas. O setor enfatiza que as novas lavouras vão ser plantadas em terras que antes eram ocupadas com pastagem, dando sequência a um movimento de conversão que ainda pode crescer muito no Estado.

Em Mato Grosso existem pelo menos 9 milhões de hectares de pastagem que podem ser transformados em áreas agrícolas. O produtor rural de Sorriso (MT), Nelson Piccoli, já converteu pasto degradado em áreas de soja. Nesta safra ele irá plantar 950 hectares com o grão, mesmo espaço cultivado no ano passado. Só não irá ampliar a lavoura por falta de terra disponível. Segundo dele, as plantações poderiam aumentar ainda mais, caso houvesse incentivos para os produtores converterem áreas degradadas. O custo varia de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil por hectare.

Piccoli comenta que faltam recursos de financiamento e também agilidade dos órgãos ambientais, que travam o setor.

Caso a previsão de área cultivada se confirme e o desempenho das lavouras seja favorável, a produção de soja em Mato Grosso deve passar de 21 milhões de toneladas.


Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pela 4ª semana seguida, mercado baixa previsão para o PIB de 2011

Os economistas do mercado financeiro subiram sua estimativa para a inflação deste ano ao mesmo tempo em que reduziram, pela quarta semana consecutiva, sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, informou o Banco Central nesta segunda-feira (29) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.

Segundo o documento, que é fruto de pesquisa do BC com os bancos, a expectativa dos economistas das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,28% para 6,31%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, permaneceu estável em 5,20%.

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano. Em 12,50% ao ano, a taxa está no patamar mais alto desde o começo de 2009.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Juros
Sobre a taxa de juros, a expectativa dos analistas dos bancos permaneceu em 12,50% ao ano (patamar atual da taxa) para o fechamento de 2011. Com isso, o mercado financeiro continua acreditando em estabilidade da taxa de juros até o fim deste ano.

Neste momento, o BC já está olhando o cenário de 2012 para calibrar a taxa de juros. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado que define os juros básicos da economia, está marcada para o fim do mês de agosto.

Para o fim do ano que vem, a taxa recuou de 12,50% para 12,38% ao ano. Isso quer dizer que o mercado financeiro passou a acreditar em redução dos juros no decorrer de 2012.

Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro também baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,84% para 3,79%. Esta é a quarta semana consecutiva que a previsão para o crescimento da economia diminui.

Os ajustes começaram após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 4% para 3,90%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu inalterada em R$ 1,60 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 1,65 por dólar.

Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 22,8 bilhões para US$ 22,9 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial permaneceu estável em US$ 12,10 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.


Fonte: g1.com

Milho: produtor mato-grossense ganhará mais crédito

O governo federal começou a ampliar o limite adicional de crédito à disposição dos produtores de milho do Centro-Oeste. O objetivo é aumentar a capacidade de produção do grão já na atual safra 2011/12, a partir do reajuste, em R$ 500 mil por produtor, do crédito rural destinado ao financiamento de custeio. "É uma preocupação muito específica: controlar a inflação", disse um técnico do governo.

No texto que autoriza a elevação no limite de recursos disponíveis para crédito, divulgado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a justificativa é "não prejudicar o abastecimento interno e os compromissos de exportação". Segundo Francisco Erismá, coordenador-geral de crédito rural e normas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, as medidas visam fortalecer a produção de uma cultura que ‘produz impacto poderoso em outras cadeias produtivas‘.

A avaliação do governo é que os preços das sacas de milho devem cair até o fim do ano por uma combinação entre estímulos à produção interna, como a ampliação de crédito para custeio, e perda de força nos preços negociados no mercado internacional. Neste caso, o milho tem sofrido um efeito semelhante a outras commodities, cujos contratos de derivativos futuros, negociados na Bolsa de Valores de Chicago (EUA), têm perdido fôlego desde que a turbulência nos mercados financeiros começou, no início de agosto. O governo entende que o preço médio da saca de milho pode cair até um patamar que continue rentável ao produtor, mas que seja benigno para a inflação. Nos 12 meses terminados em julho, dado mais recente divulgado pelo governo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou variação de 6,87% - acima, portanto, do teto da meta de 6,5% perseguida pelo
Banco Central para o ano.

Além da ampliação do limite de crédito para os produtores de milho da região Centro-Oeste do país, o CMN divulgou a ampliação do prazo de carência dos empréstimos direcionados à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas, de 18 para 24 meses, e também prorrogou até junho de 2013 o prazo para pequenos produtores obterem junto ao governo sua regularização fundiária.

Preocupante - Nesta semana, os produtores de suínos de Mato Grosso alertaram para a possibilidade de que o Estado fique sem milho em 2011. A informação partiu da direção da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso. (Acrismat). Os produtores, por meio da Associação, tem informado nos últimos seis meses ao governo do Estado e governo federal, que em razão das quebras de safra de milho em todo o país, o Estado deve ficar sem o cereal para consumo animal.


Fonte: A Gazeta

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Volatilidade marca os negócios na Bolsa de Chicago

Na bolsa de Chicago, a volatilidade marca o dia nesta quinta-feira. Depois da queda dos preços ocasionada pela realização de lucros no início da sessão diurna, os preços passaram para o campo positivo de forma rápida por volta das 13h15, (horário de Brasília). Porém, as 14h03, os preços já operavam no terreno vermelho novamente.
A sustentação veio das incertezas em relação ao futuro da safra norte-americana. A grande preocupação é com a seca que atinge grande parte dos estados de Illinois e Indiana.

Por volta das 13h43, horário de Brasília, os contratos futuros da soja operavam com 2,75 pontos de alta para o vencimento setembro 2011. O mesmo contrato para o milho avançava 0,50 e o trigo 9,50 pontos.

O início da sessão diurna em Chicago foi de queda para o complexo de grãos. A soja operava às 11h53 (horário de Brasília) com cinco pontos de baixa no contrato janeiro 2012. Também no vermelho, o milho operava com perda de 1 ponto nos principais vencimentos. Já o trigo, trabalhava no misto.

Segundo analistas, a oleaginosa começou ontem a realizar os lucros de 9% da segunda semana de agosto e deve seguir na mesma direção nesta quinta-feira.

De acordo com o operador de mesa da Terra Futuros, Flávio Oliveira, os fundamentos são positivos e a realização de lucros é natural devido às fortes altas dos últimos dias.

As especulações sobre o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Banco Central norte-americano), Ben Bernanke, também têm alimentado o clima de desconfiança quanto a economia mundial. Segundo analistas, existe a possibilidade de Bernanke anunciar mais um pacote de ajuda monetária aos EUA. A medida seria positiva para os grãos, pois mais dólares no mercado levariam a moeda americana a se desvalorizar e consequentemente, elevariam os preços das commodities. No entanto, o pacote sinalizaria também a dificuldade da economia americana em ganhar fôlego, o que pode influenciar as cotações.

Clima nos EUA

As tempestades que atingiram a porção leste do Corn Belt dos EUA, não foram suficientes para as áreas mais afetadas pelas secas. Apenas uma faixa que vai do centro-leste ao nordeste de Indiana foi beneficiada pela umidade. De acordo com metereologistas, os mapas de monitoramento mostram alguns pontos de umidade em Illinois, mas com acumulados modestos.

Segundo o instituto de meteorologia Freese-Notis Weather, os pontos mais secos de Illinois continuam sem receber uma boa chuva desde o dia 27 de junho. A previsão é de que no período de 6 a 10 dias Illinois e Indiana na devem receber chuvas substanciais.

As preocupações com as lavouras de soja no Meio-Oeste dos EUA ainda sustentam as cotações. Já as de milho do país indicaram nesta semana números menores do que os verificados no mesmo período do ano anterior.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Safra de milho do Paraná tem perda de 32,4pct em função das geadas, estima Deral

As perdas para a safra de milho do Paraná, em função das geadas, estão sendo menores do que as estimadas inicialmente em avaliação do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná (SEAB)

A expectativa anterior indicava uma quebra de 37% na produção, reduzida agora para 32,4%, o que indica prejuízo de R$ 970 milhões nessa cultura. Mesmo assim o prejuízo segue elevado, visto que foram perdidas 2,65 milhões de toneladas somente na estimativa de produção do milho da segunda safra.

O Deral esperava uma colheita de 8,18 milhões de toneladas, volume que foi reduzido para 5,53 milhões de toneladas. As informações são da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.


Fonte: Agência Safras

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Área de soja deve crescer 3,4% em Mato Grosso na safra 2011/2012

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área plantada de soja em Mato Grosso deve aumentar 3,4% em 2011/2012, em comparação com 2010/2011, totalizando 6,63 milhões de hectares.

A produtividade esperada no Estado é de cerca de 52,9 sacas por hectare. Este valor é próximo da produtividade média em 2010/2011, que foi de 53,4 sacas de quilos por hectare.

Com isto, a produção deve alcançar 21,04 milhões de toneladas, o que significa 2,3%, ou aproximadamente 500 mil toneladas a mais de soja na temporada.


Fonte: Scot Consultoria

Mercados agrícolas locais ganham força nos EUA

Mais americanos passaram a comprar alimentos cultivados localmente e novos mercados de agricultores locais, em que os próprios produtores vendem ao público de sua região, vêm surgindo por todo o país.

Nos últimos 12 meses, mais de 1 mil mercados de agricultores, dentro de um total de 7.175, foram abertos no país, de acordo com números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A maior parte do crescimento foi registrada fora de Nova York e Califórnia, que são os Estados com mais mercados do tipo nos EUA.

"O notável crescimento dos mercados de agricultores é um indicador excelente do poder de resistência dos alimentos locais e regionais", afirmou a vice-secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Kathleen Merrigan.

"Esses pontos de venda proporcionam benefícios econômicos para os produtores desenvolverem suas atividades e também para as comunidades, ao proporcionar-lhes acesso a frutas, vegetais e outros alimentos frescos."

Merrigan atribuiu o crescimento ao desejo dos agricultores de ter contato direto com os consumidores, para ganhar uma maior parcela dos dólares dos compradores, e à demanda dos próprios consumidores por alimentos de cultivo local e acesso direto aos produtores.

"Sempre que surge algum surto provocado alimentos, mais consumidores se dirigem aos mercados de agricultores", disse Dianne Eggert, diretora-executiva da Federação de Mercados de Agricultores de Nova York. "Eles podem perguntar mais questões sobre como seus alimentos são produzidos."

O Alasca teve o maior aumento, de 46%, com 35 novos mercados, seguido pelo Texas e Colorado, ambos com crescimento de 38%.

"De início, imaginamos que poderia ser uma tendência; e estamos tentando desenvolver todo o setor a partir dessa tendência e diversificar as oportunidades de mercado e os locais, para os consumidores terem acesso a esses produtos", comentou Cynthia Torres, da Associação de Mercados de Agricultores do Colorado, sobre o crescimento do número de mercados no Estado.

No Novo México, onde também houve aumento de 38%, com 80 novos mercados, a demanda pelos locais supera o número de produtores em condições de abastecê-los.

"Recebemos ligações de comunidades que querem iniciar seus próprios mercados, mas não há agricultores suficientes", disse Denise Miller, diretora-executiva da Associação de Comercialização dos Agricultores do Novo México.

Os mercados permitem aos agricultores locais vender seus produtos diretamente aos consumidores, o que intensifica o desenvolvimento da estrutura de comércio de alimentos do Estado e beneficia propriedades agrícolas familiares, além de criar comunidades. Também trazem a oportunidade de interação entre agricultores e seus clientes.

A demanda no Novo México elevou o número de produtores envolvidos, de 560, em 2005, para 959, em 2010, de acordo com a associação do Estado. A demanda, contudo, parece estar superando a oferta.

"O problema é que o número de agricultores antigos está encolhendo e não há novos agricultores substituindo-os", explicou Denise Miller.

Torres disse receber cerca de cinco ligações por semana de cidades e distritos interessados em iniciar mercados de agricultores.

"O valor econômico está definitivamente se consolidando e criando fluxos de receita", afirmou a representante da associação.

Nos últimos dez anos, a popularidade dos mercados de agricultores cresceu, à medida que o país passou por diferentes tendências quanto à saúde pública.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) começou a divulgar números sobre esses mercados em 1994, quando eram apenas 1.755 em todo o país. Dez anos depois, em 2004, havia 3.706 mercados de agricultores locais, quase a metade dos registrados neste ano, 7.175.

A atualização dos números é baseada em dados enviados no início do ano, de forma voluntária, pelos administradores desses tipos de mercados.


Fonte: Valor Económico

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terremoto atinge estado da Virgínia e é sentido em Washington e Nova York

Um forte terremoto de magnitude 5,9 atingiu o estado americano da Virgínia na tarde desta terça-feira (23), segundo o Serviço Geológico dos EUA, e foi sentido em várias regiões do nordeste do país, inclusive na capital, Washington, em Nova York e em Boston, onde prédios foram preventivamente esvaziados.

O abalo durou cerca de cinco segundos, segundo testemunhas, e foi sentido até no Canadá. Ainda não havia relatos sobre vítimas.

A Catedral Nacional de Washington e o prédio da Embaixada do Equador sofreram danos, segundo as autoridades.

O epicentro do tremor foi localizado entre as cidades de Charlottesville e Richmond, e próximo da localidade de Mineral, a uma profundidade de 1 quilômetro, considerada bastante rasa, segundo a agência americana que monitora tremores.

O tremor foi sentido na capital, Washington, a 134 quilômetros do epicentro.

O Pentágono (sede das Forças Armadas), o Capitólio (sede do Congresso) e outros prédios da cidade foram esvaziados.

Na hora, funcionários públicos acreditaram se tratar de uma bomba, segundo a rede de TV americana CNN.

Objetos chegaram a cair de mesas e prateleiras em prédios comerciais, segundo testemunhas.

A maioria tentava se comunicar com parentes, mas as linhas telefônicas sofreram interrupções.

No metrô, o terremoto também foi sentido, mas o serviço foi mantido normalmente.

O Corpo de Bombeiros do Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, disse em sua página no Twitter que recebeu muitos telefonemas de moradores, mas não há notícias sobre feridos.

Nova York
O abalo ocorreu às 13h51 locais, 14h51 de Brasília, e também foi sentido em outros locais da Costa Leste dos EUA, como Boston e a cidade de Nova York, onde prédios, inclusive o da prefeitura, também foram esvaziados.

A cidade usou os procedimentos de evacuação que foram adotados após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

As obras de reconstrução do memorial do World Trade Center, destruído nos atentados, foram temporariamente interrompidas.

Os bombeiros disseram que não há relatos de "danos estruturais" em prédios da cidade.

Voos
As torres de controle dos aeroportos JFK e Newark, que servem à região de Nova York, foram esvaziadas, e os voos foram interrompidos durante cerca de uma hora para averiguação de possíveis danos nas pistas.

Também houve atrasos em voos em Washington e na Filadélfia.

Dois reatores nucleares da Estação de Energia de North Anna foram automaticamente desligados por sistemas de segurança no momento em que o terremoto foi registrado, disse um porta-voz da Comissão Regulatória Nuclear dos EUA. A planta fica no mesmo condado onde ocorreu o epicentro do tremor.

O terremoto também foi sentido na ilha de Martha's Vineyard, em Massachusetts, onde o presidente Barack Obama passa férias com a família.

Inicialmente, o Serviço Geológico dos EUA havia medido a magnitude do tremor em 5,8.

Um outro forte tremor havia sido registrado na noite de segunda no estado americano do Colorado, também sem deixar vítimas ou danos.


Fonte: g1.com

Clima nos EUA dá suporte à alta dos grãos. Soja volta aos US$14 por bushel

As más condições do clima no EUA têm mantido firmes os preços dos grãos em Chicago. A soja fechou o pregão noturno desta terça-feira com alta de 9 pontos no vencimento março de 2012, levando os preços da oleaginosa de volta ao patamar dos US$14 por bushel. O milho e o trigo também encerraram com ganhos de 4 e 8 pontos, respectivamente, nos principais vencimentos.

As temperaturas muito altas e a falta de chuvas nos EUA voltaram a provocar a queda no somatório bom/excelente das lavouras de soja e milho. De acordo com o relatório de acompanhamento de safra que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou no fim da tarde de ontem, as melhores plantações de soja do país batiam recordes e registravam o menor número dos últimos cinco anos, com apenas59% da área emergida. No mesmo período do ano passado, este número era de 66%.

No caso do milho, as lavouras em boas condições sofreram uma redução de três pontos percentuais e foram de 60% da última semana para 57%. No ano passado, nessa mesma época, o índice era de 70%. A média dos últimos cinco anos é de 64%.

O que se espera agora é que o departamento reporte novos cortes em suas estimativas para a produção, a produtvidade e os estoques finais nas safras de soja e milho do país, condições que devem continuar sendo o principal suporte para as cotações.

De acordo com analistas, ontem a soja apresentou alta devido às preocupações dos traders em relação à qualidade das plantações da oleaginosa no Meio-Oeste americano.Os estados mais atingidos com a seca são Illinois e Indiana, além do sudeste de Iowa.


Fonte:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Soja: Produtores começam a focar nova safra

Com boa parte da produção brasileira de soja deste ano já comercializada, produtores consultados pelo Cepea se dedicam aos preparativos da nova temporada (2011/12). Muitos têm realizado os ajustes nas aquisições de insumos e vendas antecipadas que garantam parte da renda da nova safra. Assim, a comercialização da nova temporada está mais adiantada que em anos anteriores, estimulada pela relação de troca de soja por insumos favorável.

Análises do Cepea, que consideram hipoteticamente a compra de todos os insumos e também a venda de toda a produção a preços regionais de um único mês, mostram que a rentabilidade da soja segue crescente. Além da ligeira melhora na receita no comparativo de mês após mês, os custos reduziram, devido ao menor desembolso com defensivos. Os valores dos fertilizantes seguem em alta expressiva, em linha com o observado no mercado internacional, mas não chegam a elevar o custo agregado da cultura.


Fonte: Cepea

Com clima adverso nos EUA, trigo lidera altas na Bolsa de Chicago

O clima adverso nos Estados Unidos segue dando suporte aos grãos negociados na Bolsa de Chicago. A semana começou bastante positiva para o trigo, que fechou o pregão noturno desta segunda-feira com altas de mais de 20 pontos e liderou as altas na CBOT, além de alcançar a maxima em dois meses. A soja e o milho também fecharam a sessão com altas de dois dígitos.

Há especulações de que a seca nos EUA possa provocar uma redução da área plantada de trigo de inverno no país. De acordo com informações do instituto de meteorologia norte-americano Telvent DTN, o clima quente e seco deverá persistir na próxima semana nos estados de Kansas, Oklahoma e Texas, os principais produtores de trigo de inverno do país. Este ano, a região sul das Grandes Planícies recebou poucas ou quase nenhuma chuva.

"O desapontamento sobre a safra de trigo de primavera e o temor do atraso no plantio do trigo de inverno nas Grandes Planícies por conta da seca são os principais assuntos no mercado do grão neste momento", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank AG, de Frankfurt.

Essas condições climáticas também favorecem os preços da soja e do milho, já que sinalizam uma nova redução nas estimativas sobre a produtividade das lavouras dos EUA.

Tais informações devem ser confirmadas por uma pesquisa de longo prazo que começará a ser desenvolvida por profssionais da Farmers of America. A organização deverá implantar analistas, traders de grãos, compradores e agricultores como "olheiros" para a pesquisa de dois mil campos em sete estados. O objetivo do estudo é descobrir evidências da diminuição do rendimento da produção norte-americana depois do mês de julho mais quente desde 1955.

A chamada de abertura para os grãos no pregão diurno da Bolsa de Chicago é de alta. Para a soja, de 12 a 14 pontos de alta, para o milho de 8 a 10 pontos e para o trigo de 10 a 12 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em Chicago, grãos operam em alta diante de clima adverso nos EUA

Depois das perdas registradas durante o pregão noturno de Chicago, os preços no complexo de grãos reagiram, tomaram fôlego na piora do clima nos EUA e abriram a sessão diurna com ganhos significativos nesta sexta-feira.

A falta de chuvas e as secas no Meio-Oeste americano trazem incertezas ao mercado e também ajustam mais ainda a relação oferta X demanda, o que continua dando uma sustentação aos preços. Segundo analistas, a soja sustenta um prêmio de risco climático, o que impulsiona o avanço das cotações, devido às dúvidas sobre o potencial da safra mesmo com as fortes quedas do mercado de ações ocorridas nesta semana. Nos próximos dias, a soja entra em uma fase decisiva para a determinação de sua produtividade.

Às 11h45 (horário de Brasília), o vencimento novembro 2011 da soja operava com alta de dez pontos. O trigo e o milho eram negociados com mais de oito pontos de variação positiva.

Cenário Macroeconômico - Durante a madrugada, as quedas nas bolsas na Ásia pesaram sobre os preços no complexo de grãos. O medo de uma possível recessão mundial tem trazido nervosismo ao mercado e pode ainda exercer uma pressão negativa sobre os preços, garantem analistas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Produtor deve trocar pastagem por soja para aumentar produção em MT

Mato Grosso deve expandir em 3,4% a área para plantio de soja na safra 2011/2012, que começa a ser preparada no estado. A explicação para o incremento não estaria no fato da abertura de novos territórios mas sim na incorporação e transformação de áreas de pastagens em solos agricultáveis. Ao fazer isso, a área total da cultura deve superar 6,6 milhões de hectares.

As regiões Nordeste e Norte do estado podem registrar os maiores incrementos sobre as pastagem, com percentuais de 9% e 5%, respectivamente, quando comparados à safra passada, segundo projeção do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea).

"É uma aposta. Temos muitas áreas de pastagem que hoje estão degradadas e sem uso. Todas elas podem ser utilizadas em grande parte", explicou a analista de agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Karine Gomes Machado.

De acordo com a analista, as projeções para a próxima safra mostram-se favoráveis no estado. Com o incremento na área de soja, a partir de pastagens, o estado deve produzir 2,3% a mais em relação ao ano passado. Se o cenário se concretizar, Mato Grosso pode superar 21 milhões de toneladas do grão, sendo este o melhor resultado desde 2007, quando foram 17,6 milhões de toneladas.

Nesta safra 2010/11, a produção no estado ultrapassou 20,5 milhões de hectares. "O cenário da safra de 2010/11 foi positivo e o da 2011/2012 será bom", pontuou a analista.

Confiante

Há pelo menos três anos o agricultor Gilmar Dell'Osbel aposta na transformação de pastagens em áreas propícias ao cultivo de diferentes culturas. Segundo o produtor, o saldo tem sido positivo. Para o próximo ano, ele pretende utilizar 200 hectares para semear soja, aumentando para 1,4 mil hectares sua área total com soja. Metade ainda no primeiro semestre e, o restante, no segundo.

A valorização nas terras contribuiu com o cenário porque encareceu a compra de espaços abertos. "Vou transformar os 200 hectares em lavoura. É preciso agregar [os espaços], aos poucos, pois nessas áreas de pastagem você colhe menos", explicou, ao G1.

Conforme o produtor, seriam necessários em torno de três anos para que a produção atinja níveis positivos nas áreas de pastagens. "Se fizer um investimento pesado você consegue produzir bem. Mesmo assim, estou apostando", complementou.

Mato Grosso conta atualmente com 28 milhões de hectares em área de pastagem.

Preparativos

A 'corrida' visando a safra 2011/2012 em Mato Grosso já começou. Segundo o Imea, a maior parcela dos componentes necessários para o preparo da terra e plantio já foi adquirida. É o caso dos insumos, cuja aquisição atingiu a casa dos 90% no estado. Conforme o Instituto de Pesquisas, para sementes o percentual chega a 94% e, de fertilizantes, outros 90%.

"O ano safra encerra em julho e a partir deste mês os agricultores já começam o preparo para a próxima safra", completou a analista Karina Gomes Machado, da Famato.


Fonte: g1.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mercado financeiro pressiona e grãos registram fortes quedas

Os futuros dos grãos seguem a tendência do pregão noturno e continuam operando em baixa no diurno desta quarta-feira em Chicago. Às 11h58 (horário de Brasília) a soja operava o vencimento março 2012 com queda de 14 pontos. O trigo apresentava 20 pontos de baixa, devido à fraca demanda de exportação. O milho apresentava 13 pontos de queda, realizando lucros dos dias anteriores.

As incertezas no mercado financeiro continuam pressionando as cotações dos grãos nas bolsas internacionais. As inquietações quanto ao crescimento da economia mundial também derrubaram as bolsas asiáticas em mais de 1%. Na esteira da Ásia, as bolsas europeias também registram quedas nesta manhã.

Na bolsa Nova York os índices caíam cerca de 4%, enquanto o petróleo recuava de cerca de US$ 87 para pouco mais de US$ 83 o barril.

O complexo de grãos continua observando um aumento da aversão ao risco por parte dos traders. Esse temor sobre o futuro do cenário macroeconômico acaba até mesmo ofuscando a força dos fundamentos.

Porém, de acordo com analistas, os grãos voltaram a carregar o fardo da melhora climática americana. As previsões de chuvas para as áreas mais secas de Iowa, Indiana e Illinois fizeram os traders retirarem novamente o prêmio climático das cotações, que haviam sido colocados ontem em cima das dúvidas acerca dessas mesmas previsões.

Segundo uma previsão do Instituto de meteorologia norte-americano Telvent DTN, a parte oeste do Meio-Oeste norte-americano receberá boas chuvas nos próximos dias e este padrão deverá se estender para a parte leste da região durante o final de semana, aliviando o estresse das lavouras de soja e milho. Além disso, a parte norte do cinturão de produção do trigo de inverno, estimulando um aumento das projeções para a área de plantio do grão.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Com crise e planos de estímulo, governo deve ter de ajustar orçamento

Com a nova fase da crise econômica e os planos de estímulo à economia, o governo deve ter que cortar gastos no orçamento do ano que vem para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece que toda renúncia de receita feita pelo governo tem de ser compensada.

Os ajustes também serão necessários para que o governo possa atingir a meta de superávit primário do setor público (a economia feita para pagar os juros da dívida pública e manter sua trajetória de queda), de quase R$ 140 bilhões em 2012.

Isso porque o governo já abriu mão, até o momento, de R$ 23 bilhões no orçamento do ano que vem por meio dos planos de estímulo à economia lançados recentemente. Estas renúncias não estão previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que foi sancionada nesta semana pela presidente Dilma Rousseff.

O pacote de apoio à competitividade da indústria, segundo cálculos da área econômica, vai custar R$ 18,5 bilhões em 2012 - valor que o governo deixará de arrecadar por conta das reduções de tributos anunciadas. Ao mesmo tempo, o Ministério da Fazenda confirmou que também deixará de arrecadar mais R$ 4,8 bilhões por conta da correção dos limites do Simples Nacional no próximo ano.

Crescimento menor

Para completar o quadro, o governo também terá de ajustar o orçamento de 2012 ao cenário de desaceleração da economia. Isso pode não ser, necessariamento, feito no envio da proposta de orçamento ao Congresso - que acontece até o fim deste mês, mas o ajuste terá de ser implementada em algum momento.

A LDO, recentemente sancionada pela presidente Dilma, traz uma previsão de crescimento do Produto Interno Buto (PIB) para o ano que vem de 5%, muito acima do que acreditam os economistas. A explicação é que, com uma revisão para baixo do crescimento PIB, a arrecadação também sobe menos - impactando a estimativa de receita do orçamento.

Antes mesmo do nova fase da crise financeira internacional, cujos efeitos mais fortes começaram com a redução da nota de classificação de risco dos Estados Unidos, o mercado financeiro já estimava um crescimento menor do que o governo para o PIB: de 4% para 2012.

Com a nova "onda" da crise financeira, a percepção dos economistas é de que o crescimento ficará abaixo disso. "Algo entre 3% e 3,5% em 2012 de crescimento do PIB seria um cenário ideal. Mas se vier uma crise, pode ser muito menor do que isso", opinou o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Gilberto Braga, professor de Economia do IBMEC, está um pouco mais otimista. Para ele, a taxa de crescimento do PIB, em 2012, deverá ficar acima de 4%, mas não chegará aos 5% que constam como parâmetro na LDO.

Meta fiscal e cortes de gastos

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, tem dito que o governo está mirando na meta "cheia" de superávit primário de todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais), que é de R$ 139,8 bilhões, o equivalente a 3,1% do PIB, para o ano de 2012.

Para o Mansueto Almeida, do Ipea, o cumprimento desta meta será muito difícil, mesmo com os ajustes que o governo buscará fazer na peça orçamentária do ano que vem. "No próximo ano, o gasto que está crescendo muito é o custeio, que é o que vem do aumento do salário mínimo, que vai crescer quase 15% e gerar um aumento de gastos R$ 25 bilhões. Vai ter um impacto muito forte nas contas e deixar o governo de mãos atadas", disse ele.

Ele acrescentou que, pelo ritmo de execução dos investimentos, com a Copa e Olimpíadas se aproximando, os gastos de capital também terão de subir em 2012 - frente ao que está sendo feito neste ano.

Almeida observou também que os subsídios governamentais devem aumentar no ano que vem, por conta do programa Minha Casa Minha Vida, que totalizam R$ 72 bilhões em subsídios - mas cujo impacto acontece de acordo com o ritmo de execução do programa. A segunda fase do programa habitacional do governo contém R$ 125,7 bilhões em recursos.

"O cenário é pior do lado da receita e da despesa. Eu acho que eles vão acabar não cumprindo a meta cheia [de superávit, de 3,1% do PIB]. Mas se o esforço fiscal ficar acima de 2% do PIB, a dívida manterá a trajetória de queda", declarou o economista do Ipea, lembrando que o governo tem a prerrogativa, caso queira, de abater gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do superávit primário.

Por outro lado, o governo também já trabalha para obter um pouco mais de arrecadação no ano que vem. Uma forma de compensar as renúncias com os planos de estímulo lançados recentemente, conforme sinalização já dada pelo governo federal, deve ser o aumento dos impostos sobre cigarros. Entretanto, o impacto desta arrecadação extra ainda não foi informado.

Negociação política

A negociação política também é um fator que pode gerar impactos no orçamento. Em um momento em que são discutidos reajustes para várias categorias de servidores públicos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que os parlamentares evitem aprovar novos gastos para o ano que vem.

Gilberto Braga, do IBMEC, lembrou que há, também, as tradicionais emendas parlamentares ao orçamento. "Se os políticos tiverem um comportamento republicano, onde eles coloquem interesses do país à frente de interesses regionais e eleitorais, podemos ter um bom orçamento. Se insistirem em recortarem o orçamento com emendas, e questões de natureza partidária e regionais, podemos ter um orçamento pior", explicou ele.

Geralmente, o governo busca evitar, durante as discussões sobre o orçamento no Congresso Nacional, que começam em setembro e se estendem até a aprovação da peça orçamentária, que o Legislativo eleve muito o valor das receitas, que resulta em uma subsequente elevação das despesas.

Mesmo assim, após a aprovação do orçamento, o governo federal anuncia, no começo de cada ano, um bloqueio de gastos para adequar a peça orçamentária. Em 2011, o valor do corte chegou a R$ 50 bilhões. "No Brasil, é muito difícil cortar despesas. O Congresso costuma jogar o desgaste de ter de cortar gastos para o governo", avaliou Braga, do IBMEC.


Fonte: G1.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Soja avança diante do recuo do dólar e fundamentos positivos

O complexo de grãos registra mais um dia de preços em alta na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira. No pregão diurno de hoje, por volta das 13h54 (horário de Brasília), os futuros da soja somavam mais de 15 pontos positivos e o trigo quase 10. Apenas o milho que apontava ganhos mais tímidos, cerca de 1,50 ponto nos principais vencimentos.

O impulso para os preços vem da baixa do dólar e dos ja conhecidos fundamentos do mercado sobre as incertezas em relação a produção norte-americana. Além dos fundamentos, movimentos técnicos do mercado, com ajuda do bom humor do mercado financeiro, também impulsionam as altas. A alta do petróleo contribui para o avanço. Com isso, a soja encontrou um espaço para subir e aproveitou a oportunidade para se recuperar das recentes perdas.

O período atual é o mais representativo em relação ao clima nos Estados Unidos e agravam as preocupações com o tamanho das safras norte-americanas. "O mês agosto é o período mais crucial no desenvolvimento, dia a dia temos notícias de clima saindo e isso vai influenciando diretamente as cotações de mercado", disse Glauco Monte, consultor da FC Stone.

Diante deste cenário, a orientação de Glauco é de ques os produtores aproveitem esta alta dos preços e realizem algumas vendas, garantindo, dessa forma, alguns valores.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

China confirma intenção de aumentar processamento de soja, confirma Aprosoja em visita ao país

Em visita a China, a comitiva da Aprosoja esteve na sede da Hope Full Group, maior indústria privada de processamento de soja da China e a quarta maior do país. O encontro serviu para reafirmar a intenção de parceria entre a associação e a empresa, que compra em média 1,5 milhão de toneladas de soja no ano, dos quais 50% do Brasil.

Com uma indústria com capacidade para processar 3 milhões de toneladas de soja, a Hope Full Group tem a meta de alcançar nos próximos a marca dos 8 milhões de toneladas do grão. É exatamente aí que entra o interesse no Brasil, e em Mato Grosso em particular. O diálogo entre Aprosoja e a empresa tem girado em torno do investimento do grupo em infraestrutura, principalmente no modal hidroviário, e na maior disseminação do modelo de produção com integração lavoura-pecuária.

“É fato que precisamos de melhor infraestrutura para podermos dar conta de atender a demanda projetada pela empresa e pelo mercado chinês de uma forma geral”, observou o diretor executivo da Aprosoja, Marcelo Duarte.

As bases para a parceria já estão seladas, como mostra a gentil recepção que os executivos da Hope Full Group preparam para os brasileiros da Aprosoja.


Fonte: Aprosoja - Missão China

AGRONEGÓCIO: CNA PROMOVE FEED 2011 DIAS 5 E 6 DE SETEMBRO EM SP

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
promove, entre os dias 5 e 6 de setembro, no Centro de Convenções da
Fecomercio, em São Paulo (SP), o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos
para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima - FEED 2011. O evento
busca discutir, avaliar e estabelecer soluções para os impactos das mudanças
climáticas no agronegócio brasileiro. Também visa um consenso do setor para
posicionar-se frente às negociações da Conferência das Partes da Convenção
das Nações Unidas sobre o Clima - COP, que neste ano, em sua 17a edição,
será realizada em Durban, África do Sul.
Em sua 2a edição, o FEED 2011 reunirá renomados especialistas nacionais
e internacionais para avaliar os desafios de alimentar 9 bilhões de pessoas em
uma agricultura de baixo carbono. Serão abordados quatro temas principais:
1) Agricultura e Florestas
2) Pecuária de Baixo Carbono: um novo paradigma produtivo para o Brasil
3) A produção de Lácteos e os desafios de reduzir emissões
4) Oportunidades para a agricultura na economia do clima
A programação completa do evento pode ser verificada no portal
www.feed2011.com.br. As informações partem da Confederação de Agricultura e
Pecuária do Brasil.

Fonte: Safras

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Soja realliza lucros. Milho e trigo operam em alta

Os fundamentos para os grãos são positivos para os grãos, porém, os fatores externos seguem exercendo sua influência nos futuros negociados na Bolsa de Chicago.

A soja, nesta terça-feira, tirou o dia para a realização de lucros, e o movimento foi estimulado pelas notícias pessimistas do mercado financeiro, principalmente sobre as economia da Europa. Por volta das 14h09 (horário de Brasília), os contratos mais negociados somavam baixas de pouco mais de 5 pontos.

Além disso, a falta de novidades entre os fundamentos também tira levemente o suporte das cotações. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informando que o índice de lavouras em boas ou excelentes condições se manteve em linha com os números divulgados na última semana.

Por outro lado, ainda em Chicago, o milho e o trigo registram altas. Nesta tarde, o trigo liderava o avanço e já tinha alta de mais de 10 pontos, por volta das 14h20 (horário de Brasília).

Ambos os grãos mantiveram seu foco nos fundamentos positivos de demanda bastante aquecida e estoques extremamente ajustados. A expectativa de que a safra de trigo será menor do que o estimado pelo USDA impulsionou as cotações e o grão acabou puxando o mercado vizinho. Paralelamente, ha ainda especulações de compras de trigo americano, fator que contribui para as altas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Lavouras de soja e milho em boas condições nos EUA se mantêm estáveis

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou em seu último relatório de acompanhamento de safra que o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições se manteve em 61% da área que já emergiu. O número veio em linha com a média dos últimos cinco anos, porém, é 5 pontos menor do que a o registrado em 2010 - 66%.

Os estados que mais avançaram com suas plantações foram Indiana, Ohio e Minnesota, somando 3 pontos percentuais de alta no índice. Logo atrás, Dakota do Norte teve um avanço de 2 pontos percentuais. Já na Dakota do Sul, o indicador caiu.

Ainda de acordo com o boletim, a floração das lavouras chegou à fase final. Na última semana, o processo passou de 87% para 94% da área, e o índice está apenas 2 pontos abaixo do registrado para a safra passada nessa mesma época do ano.

Já a formação de vagens foi de 51% para 70% nesta semana, porém, o dado seguiu abaixo do ciclo 2010/11, quando esse índice era de 82%.

Milho - Sobre o milho, o USDA informou que o índice de lavouras em boas ou excelentes condições se manteve em 60% ante 69% nessa mesma época em 2010.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Grãos: Mercado reverte tendência de queda e fecha segunda-feira em alta

O complexo de grãos iniciou a semana registrando boas altas na Bolsa de Chicago, já sinalizando uma recuperação depois das fortes baixas das últimas duas semanas. A soja fechou o dia com mais de 16 pontos de alta em seus principais vencimentos. O milho encerrou com pouco mais de 5 pontos e o trigo com altas de quase 10 pontos.

De acordo com analistas, os futuros dos grãos ainda conseguem tomar algum impulso nos dados do último relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que trouxeram redução na produção do país, bem como nos estoques finais e na produtividade.

O avanço de hoje reflete, portanto, as incertezas quanto à produção e as preocupações do mercado com o cenário de oferta e demanda. "A manutenção do quadro apertado de fundamentos, aí o mercado reagiu. Nada de maneira espetacular, pelo menos não em relação às quedas observadas, mas foi um fôlego, um respiro, e isso é importante para a formação do preço", disse Flávio França, analista de mercado da agência Safras & Mercado.

Além dos fundamentos de oferta e demanda, o climático também volta a atuar com força no mercado de grãos. Em importantes regiões produtoras em estados como Illinois e Iowa ainda sofrem com a seca, o que compromete ainda mais a produção e traz mais suporte às cotações. Não só nos Estados Unidos, mas também na Europa, as lavouras de grãos sofrem com a estiagem.

"A definição final em termos de produtividade nos EUA e na Europa é o ponto agora. Apesar das chuvas ocorridas nos últimos dias e das temperaturas mais amenas, o quadro em alguns pontos dos Estados Unidos ainda é preocupante", explica França.

Diante desse cenário, e mais um novo ânimo que já pode ser visto no mercado financeiro, o analista aposta em uma mudança de perfil dos preços em relação à semana passada.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Economia francesa registra estagnação no 2º trimestre

A economia francesa ficou estagnada no segundo trimestre do ano com relação aos dados do primeiro, no qual seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9%, informou nesta sexta-feira (12) o Instituto Nacional de Estatística (Insee).

A estagnação da economia contrasta com as previsões do Insee, que esperava um aumento do PIB de 0,3% no segundo trimestre, inclusive acima da previsão de alta de 0,2% do Banco da França.

Apesar do dado desanimador, o ministro da Economia, François Baroin, afirmou à emissora "RTL" que o Executivo mantém sua previsão para o conjunto do ano, que é de alta de 2%, número que subiria para 2,25% em 2012.

A estagnação da economia acontece após o salto registrado nos três primeiros meses de 2011, quando o PIB teve o maior crescimento em quase cinco anos.

O consumo interno foi a principal causa da freada da economia no segundo semestre, quando as despesas dos lares caíram 0,7%. Os investimentos dos particulares, por outro lado, cresceram 1,4%.

Também subiu o consumo das administrações públicas (0,1%) e seus investimentos (0,7%). Quanto aos investimentos das empresas não financeiras, o crescimento foi de 0,7%, frente à alta de 1,9% nos três primeiros meses do ano.

O comércio exterior melhorou entre abril e junho, com uma contribuição de 0,3%, contra a queda de 0,5% entre janeiro e março. Essa progressão foi produzida sobretudo pela queda de 0,9% das importações, enquanto houve uma estagnação das exportações.


Fonte: G1.com

Custo da produção de soja em Sorriso terá aumento de 12pct

O custo da produção para o plantio da soja na safra 2011/12 em Sorriso terá um aumento de 12,3% em relação a safra 2010/11. Esta é a estimativa do primeiro levantamento de custo da produção realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Este aumento se dá principalmente devido a evolução dos preços da semente da soja e dos fertilizantes de maior necessidade.

Dados do Imea apontam que o produtor sorrisense irá gastar, em média, R$ 821,65 por hectare, enquanto na atual safra o mesmo produtor desembolsou R$ 731,78 por hectare. A semente da soja subiu de R$ 86,57 para R$ 95,63. Variação de 10,5%. O macronutrientes (fertilizantes) foi o que teve o maior aumento ao ser comercializado na safra atual por R$ 365,44 e para a futura por R$ 468,07. Aumento de 28,1%.

Para o instituto, este valor acaba diminuindo o poder de compra do produtor rural. “Se o aumento mantiver o mesmo crescimento do ano passado, entre julho e o início da colheita, que na época aumentou 10%, nesta safra 2011/12 será possível os valores ultrapassarem os R$ 900 por hectare”, aponta o estudo realizado pelo Imea.


Fonte: Só Notícias/Alex Fama

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Queda no preço do algodão preocupa agricultores de MT


A colheita de algodão já passa da metade no cerrado de Mato Grosso. A irregularidade da chuva na fase de formação das maçãs e a queda no preço preocupam os agricultores.
Segundo o Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, os cotonicultores plantaram nesta safra mais de 720 mil hectares. A cotação da arroba da pluma de R$ 98 em janeiro serviu de estímulo, mas hoje o preço de R$ 64 desmotiva os produtores.
O agricultor Lídio Chapinoto, da região de São Lourenço, no sul do estado, investiu pela primeira vez na cultura. “Com essa queda brusca de preço a margem de lucro caiu bastante. Os compradores se retraíram”.

A falta de chuva foi outro fator que não ajudou. Cerca de 35% de todo o algodão produzido no estado ficou comprometido. “Isso inibe a fotossíntese da planta, que não consegue sintetizar os carboidratos e encher de forma correta a maçã”, esclarece o agrônomo Rodrigo Pereira Martins.

A seca que atingiu Mato Grosso no mês de maio, época de formação do algodão, contribuiu para que o preço da arroba começasse a subir. Quem compra sabe que o valor oferecido no início não será o mesmo do final da safra. “No meu ponto de vista, o produtor nos próximos 60 dias não deverá vender algodão porque tem de cumprir os contratos já feitos. Depois disso, o produtor deverá voltar a vender para a indústria nacional. Na minha visão o preço deve subir”, prevê Sérgio de Marco, presidente da Abrapa.

Quarenta por cento da safra do algodão, em Mato Grosso, ainda está no campo.


Fonte: Globo Rural

Grãos: Preços em forte alta após números do USDA mostrarem redução na safra americana

Os grãos registram um forte avanço em Chicago nesta quinta-feira. Os futuros da soja, do milho e do trigo conseguiram recuperar seu fôlego depois da divulgação do relatório de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) extremamente altista.

O departamento reportou uma redução nas suas estimativas de produção, produtividade e estoques finais para as três commodities, levando a soja, por volta das 13h20 (horário de Brasília) a somar mais de 30 pontos de alta, o milho mais de 25 e o trigo mais de 10. Os números além de ficarem bem abaixo dos divulgados em julho, ainda são bem menores do que os volumes esperados pelo mercado.

Com isso, o mercado do complexo de grãos voltou a focar os fundamentos - que são muito positivos - e deixar de lado o cenário macroeconômico, que ainda sofre com a desconfiança e a incerteza em relação aos Estados Unidos e a alguns países da Europa.

"Os fundamentos ainda têm fatos suficientes para sustentar esses preços. Pode ficar de olho na tela que a soja pode voltar a ficar próxima dos US$ 14 por bushel Não acho que se trata de uma repetição [da crise] de 2008", disse o analista de mercado Pedro Djeneka, da corretora RJ O'Brien. Djeneka aposta na continuidade da alta das cotações pelo menos no curto prazo.

De acordo com Flávio Oliveira, operador de mesa da Terra Futuros, quem deve mandar no mercado de grãos daqui em diante deverá ser o milho, já que a situação da produtividade norte-americana já está determinada e ficou bem abaixo do que o esperado. Às 11h30 (horário de Brasília), os preços do cereal chegaram a bater no limite de alta em Chicago.

"As lavouras de milho sofreram muito em julho com um calor de que não se via desde 1955 no Cinturão de produção. Estamos falando em queda de produtividade ainda maior e previsão de queda de área colhida", explica Oliveira.

Para o analista, esse cenário poderia gerar uma queda dramática nos estoques de passagem da safra 2011/12, o que levaria o mercado a promover um rápido racionamento da demanda provocando um aumento dos preços. "O relatório é extremamente altista a longo prazo", diz.

Vendas - Para a soja, a sugestão para os produtores é de que aproveitem esse alta de hoje e vendam parte de sua produção para garantir alguns preços e travar alguns custos. Porém, que reserve uma parte para aproveitar novas altas das cotações.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ministério autoriza o plantio precoce da soja no Paraná

A safra de soja 2011/12 vai começar mais cedo no Paraná. Neste ano, quando o período do vazio sanitário terminar, no dia 15 de setembro, os produtores do Norte, Oeste, Centro e Noroeste do estado não vão mais precisar aguardar a virada do mês para iniciar os trabalhos de campo. A partir do dia 21 de setembro, agricultores de algumas localidades dessas regiões estão autorizados pelo Ministério da Agri­­cultura, Pecuária e Abaste­­ci­­mento (Mapa) a colocar as plantadeiras no campo.

Até a temporada passada, o zoneamento agrícola da soja permitia o plantio somente a partir do dia 1.º de outubro no Paraná. Agora, a data recomendada para o início da semeadura nos municípios contemplados pela resolução é 21 de setembro. “A principal mudança foi a antecipação de dez dias para o plantio de variedades do tipo 2 (ciclo médio, entre 115 e 135 dias) em solos do tipo 3 (argilosos)”, explica o assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti.

A alteração atende a uma reivindicação dos produtores, motivada pelas frequentes perdas causadas pelo inverno rigoroso à produção de milho safrinha do estado. “Antecipando a safra de soja, a ideia é que não haja mais a necessidade de prorrogar o plantio do safrinha, como ocorreu neste ano”, diz a agrônoma do Depar­­­tamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) Margorete Demarchi. O zoneamento agrícola da segunda safra do cereal geralmente começa no dia 1.º de janeiro e termina em 20 de março no Paraná. Neste ano, por causa do atraso na colheita de verão, o prazo foi estendido para 10 de abril.

O plantio tardio é apontado por especialistas como um dos principais fatores que levaram a uma quebra de 37% na produção paranaense de milho de inverno em 2011. Segundo eles, se a maior parte das lavouras tivesse sido semeada dentro da janela ideal, em fevereiro, geadas de junho e julho teriam atingido as plantas em fase de maturação e o prejuízo causado pelas seria consideravelmente menor.

“A dobradinha soja-milho safrinha é muito importante para compor a renda do produtor e, na maior parte dos anos, dá bom resultado. Por isso o ministério acatou o pedido de antecipação no zoneamento da soja”, observa Margorete. O objetivo da alteração, relata a agrônoma, é que a área cultivada com a oleaginosa seja liberada até meados de fevereiro para permitir a entrada da segunda safra dentro da janela ideal de plantio.

“Na verdade, a resolução do Mapa veio apenas para validar uma solução já utilizada com grande sucesso no Paraná, principalmente no Oeste e Noroeste do estado. Além de minimizar riscos no milho safrinha, o plantio antecipado da soja reduz custos com o controle da ferrugem”, declara Mafioletti.

As lavouras plantadas mais cedo, explica o técnico da Ocepar, geralmente são cultivadas com variedades de ciclo precoce e crescimento indeterminado, combinação que facilita a recuperação das plantas no caso de intempéries climáticas como excesso ou falta de chuva durante o desenvolvimento da safra. “Essas plantas dão várias floradas e, caso a primeira seja perdida por causa de seca ou excesso de chuva, as seguintes podem até recuperar o potencial produtivo da lavoura. As variedades de ciclo determinado, ao contrário, dão apenas uma florada, e caso ocorra algum evento climático adverso, perdem a possibilidade de recuperação”, esclarece.

Estudo realizado pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) revela que cerca de 70% da soja cultivada no Paraná é de variedade indeterminada. Na safra 2006/07, das 11 cultivares plantadas em área que concentra 80% do plantio estadual, apenas uma era de ciclo indeterminado. Já na última safra (2010/11), das 14 cultivares plantadas, ocupando a mesma área, 9 tinham hábito de crescimento indeterminado.


Fonte: Gazeta do Povo

IBGE estima safra e aponta MT na liderança da produção nacional

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir em 2011 um volume de 158,8 milhões de toneladas. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de julho, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado será 6,2% maior do que o obtido em 2010, quando chegou a 149,6 milhões de toneladas. A previsão, no entanto, indica safra 1,7% menor do que a estimada um mês antes.

Pelos dados do IBGE, Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos na estimativa para 2011, com participação de 19,6%, ultrapassando o Paraná (19,2%), que em função de problemas climáticos, como estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho, deve ter perda de quantidade e de qualidade nas culturas do feijão, da aveia e do trigo.

De acordo com o levantamento, a área a ser colhida este ano deve atingir 48,9 milhões de hectares, com previsão de acréscimo de 4,9% em relação à colhida em 2010 e de redução de 0,3% na comparação à projetada em junho.

Arroz, milho e soja, que representam 90,5% da produção de cereais, respondem por 82,3% da área a ser colhida, registrando, em relação ao ano anterior, aumentos de 1,6%, 4,2% e 3,3%, respectivamente. Já em relação à produção, o arroz deve ter acréscimo de 18,9% e a soja, de 9,2%. Já o milho tem redução estimada em 1,1%.

O IBGE projeta aumento no volume de produção em todas as regiões em relação ao ano passado. O volume esperado para a Região Sul é 65,9 milhões de toneladas; na Centro-Oeste, devem ser produzidas 55,5 milhões de toneladas; na Sudeste, 17,2 milhões; na Nordeste, 15,8 milhões e na Norte, 4,3 milhões.

Dos 25 produtos selecionados pela pesquisa, 14 apresentaram variação positiva em comparação ao mesmo período do ano passado, com destaque para: algodão herbáceo em caroço (72,5%), amendoim em casca 1ª safra (25,2%), arroz em casca (18,9%), batata-inglesa 1ª safra (13,5%), cacau em amêndoa (4,4%) e cevada em grão (9%). Por outro lado, devem ter redução na produção, principalmente, os seguintes produtos: amendoim em casca 2ª safra (39,8%), aveia em grão (-9,4%), batata-inglesa 2ª safra (3,3%) e batata-inglesa 3ª safra (0,1%).


Fonte: Só Notícias

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ministro diz que crise internacional deve afetar pouco preço das commodities agrícolas

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje (9) que, apesar das bolsas de commodities terem registrado queda nos últimos dias, como consequência da crise internacional, os preços de mercado dos alimentos não devem sofrer fortes abalos. Os preços elevados das commodities agrícolas têm sustentado a renda dos produtores brasileiros, que estão aumentando a área plantada mesmo com o câmbio menos vantajoso para as exportações.

“Nos próximos meses poderemos ter a redução no preço de algumas commodities, mas aquelas que são alimentos serão as menos afetadas, porque são as últimas que a população reduz o consumo”, disse Rossi.

Além da crise internacional, a inflação na China, que atingiu o maior patamar dos últimos três anos, com o anúncio feito hoje (9) de alta de 6,5% no índice de preços ao consumidor, representa mais um perigo ao agronegócio brasileiro. A inflação dos alimentos foi ainda mais acentuada, chegando a 14,8% em julho. As duas tendências costumam levar a uma sensível redução do consumo, o que prejudica países exportadores como o Brasil.

Rossi, no entanto, assim como muitos economistas, disse que medidas adotadas pelo governo chinês devem amenizar o problema em pouco tempo. Mesmo assim, disse que ficou “impressionado” com o resultado da inflação chinesa dos alimentos e que sua equipe está acompanhando atentamente as perspectivas internacionais.


Fonte: Agência Brasil

Safra 2011/12: Produção brasileira de grãos deve chegar a 161,5 mi toneladas, diz Conab

A produção de grãos no Brasil deve chegar a 161,5 milhões de toneladas. Os números são do décimo primeiro levantamento realizado pela Conab e divulgado nesta terça-feira (9), em Brasília.

A produção continua batendo recorde, com aumento de 8,2% ou cerca de 12,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando chegou a 149,2 milhões de toneladas. Já em relação ao último levantamento, realizado em julho, a produção baixou 0,3% ou o equivalente a 516 mil toneladas. A área cultivada aumentou 4,7%, atingindo 49,6 milhões de hectares, ou seja, 2,2 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha.

Soja, milho, algodão, feijão e arroz tiveram ampliação de área e foram os principais responsáveis pelo crescimento da safra, ao lado da boa influência do clima no desenvolvimento das plantas.

Soja – O aumento de área foi de 3,0 %, em relação ao ano passado. Saiu dos 23,47 milhões de hectares para 24,17 milhões de ha, enquanto que a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A colheita está encerrada.

Milho – A área total semeada deve atingir 13,69 milhões de hectares, enquanto que a produção chega a 56,34 milhões de toneladas. Já o milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de hectares, com um aumento de 11,1%, devendo, no entanto, produzir 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de t do “safrinha” em relação ao último levantamento (21,7 milhões t) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, prejudicando a lavoura nos estados de SP, PR e MS.

Algodão – O crescimento da área é de 67,5%, chegando a 1,4 milhão de ha. A produção deve ser de 1,95 milhão de toneladas de pluma. Em relação ao último levantamento (2 mi t), há previsão de queda, devido à antecipação do período de estiagem, principalmente na região Centro-Oeste.

Feijão – A área deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de hectares, enquanto que a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas.

Arroz – A área elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de hectares, e a produção aumentou de 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.

Trigo – O grão deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de hectares, enquanto que a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na produtividade se deve à ocorrência de geada que atingiu parte da lavoura em estagio vulnerável, nos estados do PR, MS e SP.

A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos, no período de 18 a 22 de julho, quando foram visitados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte.


Fonte: Conab

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Soja recua mais de 20 pts frente a turbulência na economia mundial

Os grãos abriram mais uma semana com fortes baixas na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira, soja, milho e trigo fecharam o pregão noturno registrando perdas de dois dígitos, deixando de lado os fundamentos positivos e focando a desconfiança generalizada no cenário financeiro. Os futuros estenderam suas perdas para a sessão diurna e, por volta de 12h08 (horário de Brasília), a soja já perdia mais de 20 pontos por bushel, assim como o trigo. O milho, se aproximava dos 20 pontos de baixa.

O principal fator de pressão nos preços continua sendo o temor sobre a economia dos Estados Unidos. Na sexta-feira a noite, a agência Standard & Poors rebaixou a classificação de crédito do país e acabou trazendo mais preocupação aos mercados. Não só as commodities agrícolas sofrem com o anúncio desse corte na nota norte-americana, mas as bolsas ao redor do mundo também já sofrem e refletem negativamente essa informação, além do petróleo, do euro e de demais ativos.

Mais uma vez, o índice de commodities da Standard & Poors caiu e estendeu sua maior queda em três meses diante das especulações de que esse rebaixamento da classificação de crédito dos EUA possa comprometer a demanda por matérias-primas.

"O mercado segue preocupado com uma economia mais fraca que acaba refletindo-se em uma demanda também mais fraca. A economia dos EUA não consegue se recuperar e com isso o governo terá que ser mais austero a partir de agora em função do endividamento", explica Ricardo Lorenzet, trader da BS Bios.

Os fundamentos, no entanto, são positivos, mas seguem sendo deixados de lado. A expectativa do mercado da soja e do milho é de uma expressiva perda da produtividade das lavouras norte-americanas.

Além disso, para o relatório de acompanhamento de safra que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o esperado é que se reporte um novo declínio no índice de lavouras em boas ou excelentes condições nos EUA. Para o milho, espera-se uma queda de 1 a 3% e para a soja, de 2 a 3%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes