Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Clima nos EUA motiva novo salto das cotações dos grãos

As adversidades climáticas que prejudicam a produtividade das lavouras que estão em desenvolvimento nos Estados Unidos continuam a oferecer sustentação às cotações internacionais de soja e milho. Na bolsa de Chicago, principal referência para o comércio dessas commodities básicas para a produção de alimentos e rações, os contratos futuros de ambas voltaram a subir ontem, pela terceira sessão consecutiva, e seguem próximos de suas máximas históricas.

Mais suscetível do que o milho às oscilações do clima nos EUA nessa fase de desenvolvimento das plantações, a soja, que começou a ser semeada depois que o cereal naquele país, também sentiu o "impulso" da demanda chinesa para os ganhos verificados. Os papéis com vencimento em novembro, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega - normalmente a de maior liquidez - fecharam a US$ 14,57 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos), uma valorização de 10 centavos de dólar em relação à véspera.

De acordo com informações do Valor Data, é o maior valor para um contrato de segunda posição desde 9 de fevereiro deste ano. Com o novo salto, a alta acumulada em agosto chegou a 8,1%, apesar de toda a turbulência irradiada dos EUA e da Europa sobretudo na primeira quinzena do mês. Em 2011, os ganhos chegam a 3,9%; nos últimos 12 meses, a 42,5%.

Como as revisões para baixo nos cálculos para a produtividade das lavouras dos EUA se sucedem, principalmente por causa da falta de chuvas em áreas importantes de plantio em Illinois, Indiana e Missouri, analistas não veem, pelo lado dos chamados fundamentos de oferta e demanda, motivos para que as cotações caiam significativamente nos próximos dias.

Se do lado da oferta há problemas no maior exportador de soja do mundo, do lado da demanda o maior importador da oleaginosa poderá ampliar suas compras. De acordo com a publicação alemã "Oil World", essa expectativa existe e decorre da combinação entre estoques internos baixos e produção aquém da esperada. De janeiro a julho, realça a "Oil World", as importações do país recuaram 5,5% sobre igual intervalo de 2010. Em julho, contudo, já houve um incremento de 8% em relação ao mesmo mês do ano passado e a tendência é de aceleração das aquisições.

O mercado de milho também vive a expectativa de que a China amplie progressivamente suas importações, mas o peso do país na formação de preços, nesse caso, é menor. Por conta dos problemas climáticos nos EUA, os contratos futuros de segunda posição de entrega do produto (dezembro) subiram 5,25 centavos de dólar e encerraram o pregão a US$ 7,7525 por bushel (25,2 quilos).

Conforme o Valor Data, trata-se do mais alto nível para a segunda posição desde 11 de abril deste ano, quando foi alcançado o pico nominal histórico de Chicago até o momento. E as valorizações acumuladas continuam consideráveis. Em agosto, chegou a 15,9%; em 2011, a 21,8%; e nos últimos 12 meses, a 77,6%. Tudo isso em um cenário de produção mundial recorde nesta safra 2011/12. Apesar dos problemas nos EUA, as perspectivas ainda apontam para colheitas cheias na América do Sul, onde o plantio ganhará fôlego nos próximos meses. (Com Dow Jones Newswires e Reuters)


Fonte: Valor Económico

Com crise, Copom deve parar de subir juro pela 1ª vez no governo Dilma

Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do Banco Central responsável por fixar a taxa básica de juros da economia brasileira, deve interromper nesta quarta-feira (31), em seu segundo dia de reunião, o processo de alta dos juros em vigência desde o início do governo Dilma Rousseff, segundo previsão de economistas das instituições financeiras.

Segundo levantamento realizado pelo BC na semana passada com os bancos, os juros deverão ser mantidos em 12,5% ao ano, atual patamar, no encontro desta quarta-feira. Desde janeiro deste ano, quando Alexandre Tombini assumiu o comando do BC, o Copom implementou cinco aumentos consecutivos nos juros para conter pressões inflacionárias. No fim do ano passado, a taxa básica estava em 10,75% ao ano. Deste modo, a elevação entre janeiro e meados de julho deste ano somou 1,75 ponto percentual.

Previsão do mercado e curva de juros
Segundo a previsão do mercado financeiro, ainda de acordo com pesquisa do BC, os juros começariam a cair no Brasil somente em outubro de 2012, quando recuariam de 12,50% para 12,38% ao ano - patamar no qual fechariam o ano que vem. Em janeiro de 2013, ainda segundo a pesquisa, os juros passariam para 12,13% ao ano e, em fevereiro, para 12% ao ano.

Entretanto, a curva de juros do mercado futuro, resultado dos contratos fechados pela tesouraria das instituições financeiras, mostra que os bancos estão apostando em um corte de juros já em outubro deste ano, na próxima reunião do Copom. A curva de juros indica que os juros cairiam para 12,25% ao ano em outubro e terminariam 2011 próximos de 12% ao ano.

Crise financeira e superávit primário
A curva de juros começou a recuar com mais intensidade nas últimas semanas, após o rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência de classificação de risco Standard & Poors, que inaugurou a segunda fase da crise internacional.

Além da crise financeira, que consolidou a percepção de que as economias desenvolvidas podem entrar em recessão, a decisão do governo de conter gastos, e de aumentar o chamado "superávit primário" (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) em mais R$ 10 bilhões, para cerca de 3,3% do PIB em 2011, também ajudou a baixar a curva de juros brasileira nos últimos dias.

Ao anunciar o aumento do superávit primário nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o principal objetivo da medida seria justamente o de pavimentar o caminho para uma redução futura da taxa básica de juros. Segundo ele, é prioridade do governo aproveitar esse novo momento da economia internacional para baixar os juros.

31/08/2011 06h15 - Atualizado em 31/08/2011 06h15
Com crise, Copom deve parar de subir juro pela 1ª vez no governo Dilma
Aposta é dos economistas é de manutenção dos juros em 12,50% ao ano.
Curva de juros futuros já mostra queda da taxa a partir de outubro.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
imprimir
saiba mais

* Entenda como a taxa Selic afeta a vida do consumidor

O Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do Banco Central responsável por fixar a taxa básica de juros da economia brasileira, deve interromper nesta quarta-feira (31), em seu segundo dia de reunião, o processo de alta dos juros em vigência desde o início do governo Dilma Rousseff, segundo previsão de economistas das instituições financeiras.

Segundo levantamento realizado pelo BC na semana passada com os bancos, os juros deverão ser mantidos em 12,5% ao ano, atual patamar, no encontro desta quarta-feira. Desde janeiro deste ano, quando Alexandre Tombini assumiu o comando do BC, o Copom implementou cinco aumentos consecutivos nos juros para conter pressões inflacionárias. No fim do ano passado, a taxa básica estava em 10,75% ao ano. Deste modo, a elevação entre janeiro e meados de julho deste ano somou 1,75 ponto percentual.
Selic 12,50% - julho 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Previsão do mercado e curva de juros
Segundo a previsão do mercado financeiro, ainda de acordo com pesquisa do BC, os juros começariam a cair no Brasil somente em outubro de 2012, quando recuariam de 12,50% para 12,38% ao ano - patamar no qual fechariam o ano que vem. Em janeiro de 2013, ainda segundo a pesquisa, os juros passariam para 12,13% ao ano e, em fevereiro, para 12% ao ano.

Entretanto, a curva de juros do mercado futuro, resultado dos contratos fechados pela tesouraria das instituições financeiras, mostra que os bancos estão apostando em um corte de juros já em outubro deste ano, na próxima reunião do Copom. A curva de juros indica que os juros cairiam para 12,25% ao ano em outubro e terminariam 2011 próximos de 12% ao ano.

Crise financeira e superávit primário
A curva de juros começou a recuar com mais intensidade nas últimas semanas, após o rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência de classificação de risco Standard & Poors, que inaugurou a segunda fase da crise internacional.

Além da crise financeira, que consolidou a percepção de que as economias desenvolvidas podem entrar em recessão, a decisão do governo de conter gastos, e de aumentar o chamado "superávit primário" (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) em mais R$ 10 bilhões, para cerca de 3,3% do PIB em 2011, também ajudou a baixar a curva de juros brasileira nos últimos dias.

Ao anunciar o aumento do superávit primário nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o principal objetivo da medida seria justamente o de pavimentar o caminho para uma redução futura da taxa básica de juros. Segundo ele, é prioridade do governo aproveitar esse novo momento da economia internacional para baixar os juros.

Sistema de metas para a inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Na última semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 em 6,31%, informou o Banco Central. Para 2012, por sua vez, a previsão dos economistas dos bancos para o IPCA está em 5,20%. O BC já informou que busca a convergência da inflação para a meta central de 4,5% somente em 2012.


Fonte: g1.com