Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS NOMINAIS

Mais um dia parado para o mercado brasileiro de soja e com
preços nominais. Com Chicago caindo forte, os participantes saíram do mercado.
O feriado no Rio Grande do Sul também contribuiu para o marasmo nas
negociações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 85,50 para R$ 85,00.
Na região das Missões, o preço da saca caiu de R$ 85,00 para R$ 84,50. No
porto de Rio Grande, os preços subiram de R$ 83,50 para R$ 84,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 81,00 para R$ 83,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 85,00 por saca,
estável. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 76,00 para R$ 73,00. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 80,00, mesmo valor da quarta.

Chicago

Os preços da soja fecharam em baixa nesta quinta-feira na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). O movimento de liquidação de posições
vendidas persistiu e colocou os contratos nos menores níveis em um mês. A
queda se acentuou na parte da tarde, após as cotações baixarem dos níveis
indicados no início da semana, o que acelerou as vendas por parte de fundos e
especuladores.
Além deste movimento de reposicionamento de carteiras, o mercado também
sofre pressão fundamental. O avanço da colheita da safra nova americana e a
perspectiva de uma safra recorde no Brasil e na Argentina contribuem para a
baixa, além das preocupações com a situação da economia mundial.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com baixa
de 50,75 centavos de dólar a US$ 16,18 3/4 por bushel. A posição janeiro
teve queda de 51,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,17 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo teve preço de US$ 482,30
por tonelada, com baixa de US$ 17,40. Os contratos do óleo com vencimento em
outubro fecharam a 54,63 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,20
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,19%,
cotado a R$ 2,0210 na compra e a R$ 2,0230 na venda, mínima da sessão. Durante
o dia, a moeda norte-americana atingiu a máxima de R$ 2,0310.


FONTE: Safras e Mercado.

Em semana volátil, grãos voltam a realizar lucros em Chicago

A semana está sendo marcada pela volatilidade no mercado internacional de grãos. Nesta quinta-feira, soja, milho e trigo voltaram a recuar na Bolsa de Chicago. No pregão de ontem, os futuros dos grãos encerraram o dia com boas altas depois de duas sessões marcando expressivas baixas - na segunda e na terça-feira.

Segundo o analista de mercado Vlamir Brandalizze, este é um cenário típico do momento em que se inicia a colheita da safra norte-americana e o plantio da soja no Brasil. "Quando as condições de colheita lá (nos EUA) são normais e as chuvas começam a aparecer aqui, o mercado opera nesse "efeito serrote", um dia para cima, um dia para baixo, com os grandes investidores buscando lucros", explica.

O mercado agora opera com movimentos técnicos, como já vem sendo avaliado por analistas. Depois da sessão de expressivas altas registrada nesta quarta-feira (19), os traders voltaram a realizar lucros a espera de novidades substanciais que possam estimular novas altas para os preços.

Além disso, o anúncio do governo chinês de que continuará vendendo grandes volumes de soja de seus estoques para garantir o abastecimento das indústrias esmagadoras também pesou nos negócios. Paralelamente, a chegada de algumas chuvas no Rio Grande do Sul e na Argentina, em importantes regiões produtoras, contribui para o viés negativo pelo qual percorrem os preços no pregão de hoje.

Os futuros do milho também recuam nesta quinta. O cereal também encontra dificuldades para voltar a subir expressivamente e se aproximar, novamente, dos US$ 8 por bushel, mas ainda tem suporte dos bons fundamentos. "Os fundamentos não mudaram. Estamos em uma fase mais de mercado técnico do que de mercado levando em conta os fundamentos", diz Brandalizze.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes