Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 11 de agosto de 2015

cotação

FECHAMENTO EM 11/08 /2015

Dólar  R$ 3,4963 (1,5950)

Máxima R$ 3,5118

Minima R$ 3,4628

Dólar em 05/10/15R$ 3,60


FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos       Bushel
AGO       (-31,0)    10,13
Set           (-26,4)    9.81
Nov15    (-23,0)    9,71
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
Set15   (-12,6)        3,77
DeZ     (-12,6)        3 ,88
Mar16    (-12,2)            3,99

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 57,00
Rondonópolis: R$ 67,00
Alto Garça: R$ 65,50                                                       
Sorriso: R$ 61,00
Itiquira: R$ 66,00

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2016:
L. do Rio Verde: R$61,00
Rondonópolis: R$ 65,00
Alto Garça: R$ 65,00                                                      
Sorriso: R$ 60,00
Itiquira: R$65,50

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 17,70
Alto Garça: R$ 17,00                                                        
Sorriso: R$ 16,00
Itiquira: R$ 17,00

Soja: Chicago intensifica perdas, mas alta do dólar dá suporte aos preços dos portos do BR

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago vêm ampliando suas baixas registradas na sessão desta terça-feira (11). Assim, por volta das 11h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam entre 17,75 e 21,50 pontos, com o novembro/15 valendo US$ 9,75 por bushel. Já o maio/16, referência para a nova safra brasileira, vinha cotado a US$ 9,65. 
Ao mesmo tempo, porém, o dólar operava em alta frente ao real e voltava a superar os R$ 3,50 após a baixa da sessão anterior. A moeda americana, nesta terça-feira, sobe não só frente ao real, mas a um cesta das principais moedas emergentes depois de a China ter anunciado uma desvalorização do iuan após meses de fortalecimento da divisa, que registrou seus níveis mais fracos em três anos. 
Com isso, por volta das 11h50, a moeda americana era cotada, no Brasil, a R$ 3,4978, subindo 1,59%. Assim, esse avanço da moeda permitia aos preços da soja nos portos brasileiros a manterem patamares importantes, apesar de ligeiramente mais baixos do que os registrados no fechamento de ontem. Em Rio Grande, a soja disponível era cotada a R$ 82,50, enquanto a futura valia R$ 81,00. Em Paranaguá, os valores eram de R$ 80,50 e R$ 78,50, respectivamente. 
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, as cotações vêm sendo pressionadas nesta sessão por um movimento de realização de lucros e de notícias do mercado financeiro, as quais estimuluam a migração dos investidores para ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo, segundo explicou Bryce Knorr, analista de mercado e editor do site internacional Farm Futures. 
Entre as notícias, a desvalorização da moeda chinesa. "A inesperada desvalorização na China está provocando ampla aversão ao risco nos mercados, com os agentes considerando as implicações para a demanda global por commodities, a inflação e o balanço de riscos ao crescimento", escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes reportada pelo G1.
Ainda assim, ontem foram reportadas as importações chinesas de soja em julho em um volume recorde de 9,5 milhões de toneladas. E para o período de  agosto a setembro, o Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos da China estimou outro número recorde na casa de 13 milhões de toneladas, contra os 11,06 milhões do mesmo período de 2014.
Paralelamente, os fundamentos. Amanhã, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda e é unanimidade entre as expectativas de consultorias privadas reportadas nos últimos dias que venha um número menor do que o registrado no reporte de julho, de 105,73 milhões de toneladas, além de ser esperada também uma revisão na produtividade da oleaginosa. 
Porém, nesta segunda, o USDA trouxe seu mais recente reporte semanal de acompanhamento de safras e não trouxe mudança no índice de lavouras em boas ou excelentes condições, mantido em 63%. O departamento informou ainda que 88% das lavouras de soja estão em fase de floração, contra 81% da semana passada e, 69% delas já estão em formação de vagens, frente aos 54% da semana anterior. A média dos últimos cinco anos para esses índices é 91% e 66%; já no mesmo período do ano passado estavam em 91 e 70%.

Milho: Imagem de satélite aponta piora nas condições da safra 2015/16 dos EUA

Imagens de satélite do grupo internacional de análise de dados Descartes Labs capturadas em importantes regiões produtoras de grãos dos Estados Unidos começaram a indicar uma piora nas condições das lavouras de milho deste ano. Ainda assim, no boletim semanal de acompanhamento de safras  trazido nesta segunda-feira (10) pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o órgão manteve inalterado o índice de plantações do cereal em boas ou excelentes condições em 70%. 
O Descartes Labs estima a safra norte-americana de milho em 338,9 milhões de toneladas, menor do que a última estimativa do USDA de 343,7 milhões de toneladas e apresenta uma baixa de 6,4% em relação à produção da temporada anterior. Os novos números do departamento chegam nesta quarta-feira, 12 de agosto. A produtividade projetada pelo grupo também é menor em 174,52 sacas por hectare, contra as 177,8 sacas estimadas no mês passado e as 176,55 do boletim de julho do USDA. As áreas em amarelo, laranja e vermelho, na imagem abaixo, indicam essa perda do potencial produtivo das lavouras. 
Imagem de satélite indica piora na safra de milho 2015/16 dos EUA - Fonte: Descartes Labs
Imagem de satélite indica piora na safra de milho 2015/16 dos EUA - Fonte: Descartes Labs
Segundo Steven Brumby, chefe de tecnologia da empresa, os problemas causados pelas chuvas excessivas do Nebraska a Ohio entre os meses de junho e julho estão sendo, claramente, observados nos mapas gerados pelas imagens dos computadores. "Os números têm se movimentado e mais do que o normal este ano. Todo o impacto do clima úmido está se mostrando e a produtividade, provavelmente, está caindo", disse o executivo em uma entrevista, segundo noticiou a agência internacional de notícias Bloomberg. "Nós podemos ver o que está acontecendo com a safra sem ter que ir até os campos. Estamos usando tempo, espaço e cores para observar as mudanças nas plantas", disse Brumby. 
E o Descartes Labs não é o único que estima uma safra menor para os Estados Unidos nesta temporada 2015/16. A Bloomberg fez um estudo com 31 analistas e tradings e o resultado foi uma colheita projetada em 338,65 milhões de toneladas. Ainda de acordo com os analistas, "o tamanho final da safra será determinado pelo clima no próximo mês, quando os grãos de milho são preenchidos pelo amido e açúcar. Muita chuva, ventos fortes ou condições seca poderiam prejudicar a safra durante sua maturação até a colheita. 
Soja
Sobre a soja, o USDA manteve o índice de lavouras em boas ou excelentes condições em 63% no boletim reportado nesta segunda-feira (10), mesmo número da semana anterior. E ainda assim, as expectativas do mercado para essa nova safra também é de uma revisão negativa no número que chega no dia 12, com o próximo relatório mensal do USDA. 
No reporte de julho, a safra de soja do país foi estimada em 105,73 milhões de toneladas. Já as expectativas de consultorias privadas divulgadas nos últimos dias trazem números variando, em média, entre 100,02 milhões a 103,34 milhões de toneladas.