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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Soja: Chicago intensifica perdas, mas alta do dólar dá suporte aos preços dos portos do BR

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago vêm ampliando suas baixas registradas na sessão desta terça-feira (11). Assim, por volta das 11h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam entre 17,75 e 21,50 pontos, com o novembro/15 valendo US$ 9,75 por bushel. Já o maio/16, referência para a nova safra brasileira, vinha cotado a US$ 9,65. 
Ao mesmo tempo, porém, o dólar operava em alta frente ao real e voltava a superar os R$ 3,50 após a baixa da sessão anterior. A moeda americana, nesta terça-feira, sobe não só frente ao real, mas a um cesta das principais moedas emergentes depois de a China ter anunciado uma desvalorização do iuan após meses de fortalecimento da divisa, que registrou seus níveis mais fracos em três anos. 
Com isso, por volta das 11h50, a moeda americana era cotada, no Brasil, a R$ 3,4978, subindo 1,59%. Assim, esse avanço da moeda permitia aos preços da soja nos portos brasileiros a manterem patamares importantes, apesar de ligeiramente mais baixos do que os registrados no fechamento de ontem. Em Rio Grande, a soja disponível era cotada a R$ 82,50, enquanto a futura valia R$ 81,00. Em Paranaguá, os valores eram de R$ 80,50 e R$ 78,50, respectivamente. 
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, as cotações vêm sendo pressionadas nesta sessão por um movimento de realização de lucros e de notícias do mercado financeiro, as quais estimuluam a migração dos investidores para ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo, segundo explicou Bryce Knorr, analista de mercado e editor do site internacional Farm Futures. 
Entre as notícias, a desvalorização da moeda chinesa. "A inesperada desvalorização na China está provocando ampla aversão ao risco nos mercados, com os agentes considerando as implicações para a demanda global por commodities, a inflação e o balanço de riscos ao crescimento", escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes reportada pelo G1.
Ainda assim, ontem foram reportadas as importações chinesas de soja em julho em um volume recorde de 9,5 milhões de toneladas. E para o período de  agosto a setembro, o Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos da China estimou outro número recorde na casa de 13 milhões de toneladas, contra os 11,06 milhões do mesmo período de 2014.
Paralelamente, os fundamentos. Amanhã, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda e é unanimidade entre as expectativas de consultorias privadas reportadas nos últimos dias que venha um número menor do que o registrado no reporte de julho, de 105,73 milhões de toneladas, além de ser esperada também uma revisão na produtividade da oleaginosa. 
Porém, nesta segunda, o USDA trouxe seu mais recente reporte semanal de acompanhamento de safras e não trouxe mudança no índice de lavouras em boas ou excelentes condições, mantido em 63%. O departamento informou ainda que 88% das lavouras de soja estão em fase de floração, contra 81% da semana passada e, 69% delas já estão em formação de vagens, frente aos 54% da semana anterior. A média dos últimos cinco anos para esses índices é 91% e 66%; já no mesmo período do ano passado estavam em 91 e 70%.

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