Jesus

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Soja no misto em Chicago; preços recuam no mercado interno

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sessão desta sexta-feira em campo misto na Bolsa de Chicago. O dia foi de intensa volatilidade no mercado internacional e, mais cedo, os preços chegaram a operar com boas altas no pregão regular. 
Durante essa semana, no entanto, a soja chegou a registrar os melhores patamares em sete meses. Porém, o mercado engrenou em um movimento de realização de lucros depois da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que não trouxe novidades nem para a safra velha ou para a safra nova. 
"Depois desse relatório do USDA de quarta-feira (12), nós não tivemos nenhuma alteração significativa em termos de safra nova, a única alteração que o USDA fez foi em relação à safra velha, fazendo até alguns ajustes até esperados pelo mercado, mas de uma magnitude até um pouco maior do que o esperado", disse Stefan Tomkiw, analista de mercado da Jefferies, de Nova York.
Apesar disso, os fundamentos para o curto prazo continuam os mesmos e ainda dando sustentação aos vencimentos mais curtos na CBOT. Há pouca soja disponível nos Estados Unidos e uma grande disputa entre o mercado interno, principalmente por parte das esmagadoras locais, e pelos importadores. 
"Temos um mercado físico muito apertado nos EUA, a disputa por originação entre os processadores vem muito forte e temos até algumas indicações de que o mercado físico está trabalhando acima dos US$ 16 por bushel no vencimento julho", complementou.  
Já no longo prazo, as indefinições nas previsões climáticas para os próximos dias nos Estados Unidos não permitiram que o mercado encontrasse e adotasse uma tendência bem definida para as cotações. Segundo Tomkiw, essa última semana não foi de clima muito favorável, porém, permitiram um ligeiro avanço do plantio por parte dos produtores. 

O analista explica que a extrema volatilidade que permeia os negócios no mercado internacional se deve à atuação de das duas frentes que ainda atuam nos negócios, com sustentação para o curto prazo e incerteza mais adiante, principalmente na espera pelo desenvolvimento da safra norte -americana. 
Mercado Interno - Com essa realização de lucros no mercado internacional, no mercado interno brasileiros os preços da soja também não realizaram uma valorização muito expressiva, mantendo-se estáveis ou, em algumas praças, registrando baixas. 
Os negócios com a soja brasileira seguem travados, já que os produtores brasileiros estão menos ofensivos com suas vendas à espera de preços melhores. 

Em Passo Fundo/RS, a saca se manteve em R$ 67,50, porém, no Paraná, em Cascavel, o valor caiu de R$ 64,00 para R$ 62,00/saca, e em Rondonópolis, no MT, o valor caiu de R$ 59,50 para R$ 56,50. Rio Verde/Go e Dourados/Ms também registraram baixa

Soja reverte parte das perdas e opera em alta na manhã desta 6ª na CBOT

A soja voltou a subir na manhã desta sexta-feira (14) na Bolsa de Chicago. Depois de encerrar a sessão anterior com forte queda, o mercado tenta se recuperar na manhã de hoje, com o contrato julho/13, o mais negociado nesse momento, subindo 8,75 pontos, cotado a US$ 15,19 por bushel. As demais posições também operavam do lado positivo da tabela, com ganhos entre 4,75 e 7,50 pontos. 
Novamente, o mercado se foca no cenário de fundamentos ainda positivo para o curto prazo. Uma demanda muito intensa pelo pouco produto disponível nos Estados Unidos é o que dá suporte aos primeiros vencimentos. O mercado interno norte-americano também está muito aquecido e as esmagadoras locais disputam a soja que ainda existe para ser comercializada com os importadores. 
Nos vencimentos mais distantes, o mercado encontra alguma sustentação nas incertezas climáticas em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos. Frente a isso, incertezas também são criadas sobre o desenvolvimento e os resultados reais da nova temporada norte-americana, segundo afirmam os analistas.