Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MERCADO: SEM OFERTA, SOJA SEGUE TRAVADA EM TERMOS DE NEGÓCIOS

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia lento,
praticamente parado em termos de comercialização. Com a oferta cada vez mais
apertada e com a proximidade da entressafra, a tendência é de que o ritmo dos
negócios permaneça lento. Os preços, ainda que nominais, recuaram,
acompanhando a sinalização de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 82,50 para R$ 81,50.
Na região das Missões, o preço da saca caiu de R$ 82,50 para R$ 81,50. No
porto de Rio Grande, os preços seguiram em R$ 81,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 78,00 para R$ 77,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 74,00 por saca,
contra R$ 75,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço saiu de R$ 76,50 para
R$ 72,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 79,00, contra R$ 80,00 da
terça.

Chicago

Os preços da soja fecharam em forte baixa nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Fundos e especuladores seguem se desfazendo de
posições vendidas, movimento impulsionado pelo avanço da colheita nos Estados
Unidos e pelo cenário técnico negativo. As preocupações com as questões
macroeconômicas globais, principalmente com a situação financeira de alguns
países da Europa contribuiu para a forte baixa.
Os contratos recuaram para patamares inferiores a US$ 16,00 por bushel,
atingindo os menores níveis desde o início de agosto. Outros fatores que pesam
sobre as cotações: a perspectiva de uma safra cheia na América do Sul e a
necessidade dos agentes buscarem um melhor posicionamento das carteiras diante
do relatório de sexta do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
com os dados sobre os estoques americanos em 1 de setembro.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com baixa
de 38,50 centavo de dólar a US$ 15,73 por bushel. A posição janeiro teve
perda de 40,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,74 por bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo teve preço de US$ 475,10
por tonelada, com baixa de US$ 10,10. Os contratos do óleo com vencimento em
outubro fecharam a 51,65 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,44
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,19%,
cotado a R$ 2,0330 na compra e a R$ 2,0350 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0320 e a máxima de R$ 2,0360.


FONTE: Safras e Mercado.

CBOT: Soja volta a registrar perdas nesta quarta com avanço da colheita nos EUA

Após fechar a terça-feira (25) operando em leve alta em Chicago, a soja iniciou a sessão desta quarta-feira (26) em queda, recuando entre 16 e 22 pontos nos principais vencimentos. Por volta das 14h10(horário de Brasília), o contrato Novembro/2012 registrava US$ 15,66/bushel, e o vencimento Janeiro/2013 operava em US$15,68/bushel. O principal motivo para o recuo nas cotações é ainda o avanço da colheita norte-americana de grãos, que vem sendo realizada com rapidez acima da média. Além disso, a instabilidade do financeiro e as chuvas nas regiões produtoras da América do Sul, favoráveis ao plantio da oleaginosa, também exercem influência no mercado, ainda que menor.

O movimento de alta registrado ontem (25) foi puxado por uma correção técnica influenciada pela volta dos compradores ao mercado, que entenderam que devido às recentes baixas, o momento era favorável para compras. Nesta quarta-feira, no entanto, o mercado já retomou a pressão exercida pela entrada da safra norte-americana, e voltou a apresentar queda.

De acordo com Bruno Perottoni, operador de mesa da Terra Investimentos, a expectativa agora é para a divulgação do relatório de estoques trimestrais, na quinta-feira (27) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Até lá, segundo Perottoni, o mercado deve andar “de lado” até ter uma noção mais clara do cenário. “Caso os estoques estejam mais baixos que nos últimos levantamentos, traz um novo fôlego de alta”, diz.

O milho e o trigo também iniciaram a quarta-feira (26) em leve queda na CBOT, acompanhando o movimento de recuo da soja. Por volta das 14h10(horário de Brasília), o milho registrava perdas entre 19 e 20 pontos, e o contrato Dez/12 operava em US$ 7,24, enquanto o vencimento Mar/13 registrava US$ 7,27/bushel. O trigo também operava em território negativo, com o contrato Dez/12, por volta das 14h11, registrandoUS$8,70/bushel, e o vencimento Mar/13 operava em US$8,81.


Fonte: Notícias Agrícolas // Thaís Jorge