Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Produtores de soja plantaram fora de época em MT e calculam perdas

A colheita do milho safrinha está acelerada no norte de Mato Grosso. Produtores que arriscaram plantar fora da época recomendada enfrentam problemas por causa da seca.

Na propriedade de Jaime Farinon, que fica em Sinop, norte de Mato Grosso, a colheita do milho safrinha está no final. O produtor conseguiu adiantar bem o trabalho nos últimos dias. No último ano, Jaime plantou 30% a menos que o ano passado e a produtividade até agora também está menor. “No ano passado, foram 75 sacas por hectare, e nesse ano, 55. Existe uma quebra em função das chuvas que não houve, do atraso do plantio”, diz.

Os produtores já esperavam a quebra na produtividade em função do atraso do plantio e as condições climáticas, mas é agora, no final da colheita, que é possível perceber melhor a queda na qualidade do grão. “Realmente a gente se abriu ao plantio, à produtividade, até a gente ficou impressionado, muito boa, mas agora, do meio para frente, o pessoal viu que não sobrou mais nada. Agora, então, vamos fazer as contas. Essa quebra é concreta, certa”, afirma Antônio Galvan, presidente do Sindicato Rural.

A situação de Jadir Tafarel não é diferente. Em 2010, o agricultor colheu aproximadamente 100 sacas por hectare na safrinha de milho. Este ano, em alguns talhões, a produtividade não chega à metade. Mesmo assim, Jadir espera que o bom preço possa compensar as perdas na lavoura. “Nesse ano, está tendo bastante procura, justamente por ter pouco milho. Está muito bom, está em torno, mais ou menos, do dobro do que nós vendemos na colheita passada”, diz.


Fonte: G1.com

Crise europeia não deve gerar grande perda em exportações, diz analista

A crise nos países europeus é preocupante, mas não deve causar um grande impacto nas exportações de produtos agrícolas brasileiros. É o que pensa José Roberto Mendonça de Barros.

Segundo o economista, o impacto não deve ser tão negativo porque a Europa é muito protecionista e consome basicamente os produtos agrícolas que ela mesma produz, como o exemplo da carne brasileira e as dificuldades para entrar no mercado europeu.

Em termos internacionais, a demanda de produtos agrícolas, particularmente de alimentos, é totalmente comandada hoje pela Ásia, onde a China se destaca.

A Europa pode afetar o Brasil, segundo Mendonça de Barros, pela incerteza do que está acontecendo, as pessoas estão nervosas e as situações cambiais estão fortes. Neste caminho, o Brasil pode ser afetado, especialmente se o nervosismo do mercado financeiro levar a uma saída de dinheiro do Brasil e, eventualmente, a uma certa desvalorização do real.

"Em termos de situação internacional de produtos agrícolas, a oferta, em geral, está relativamente restrita. Os estoques estão baixos, poucos países os carregam, e nós estamos sempre dependendo da safra corrente, e, portanto, dependendo do clima, que tem sido cruel em muitos lugares e para muitos produtos, como a soja e outros grãos. Realmente, o que está mandando é a demanda asiática, a produção corrente nos EUA, no Brasil e na Argentina e as condições climáticas da produção”, afirma o economista.

José Roberto Mendonça de Barros disse ainda que, como a demanda tem crescido mais do que a oferta de alimentos, a tendência para o futuro é que o preço se mantenha em alta.


Fonte: Globo Rural