A liquidez melhorou no mercado nacional de soja nos últimos dias, conforme pesquisas do Cepea. Vendedores têm aproveitando as altas expressivas de preços. Esse movimento tende a estimular a produção e, ao mesmo tempo, limita o consumo mundial, o que pode aliviar a pressão sobre os estoques mundiais. De modo geral, o mercado ainda está atento à possibilidade de redução na produtividade das lavouras de soja dos Estados Unidos, diante do baixo volume de chuvas no Meio-Oeste do país.
No Brasil, além das influências vindas do clima desfavorável nos Estados Unidos, a baixa oferta da oleaginosa brasileira também reforçou o suporte aos preços, tendo em vista o bom interesse comprador. Nem mesmo a maior necessidade de negociação por parte de vendedores, visto que o período é de vencimento de contas (final de mês), arrefeceu o movimento de alta. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá fechou nessa sexta a US$ 32,04/sc de 60 kg, subindo 1,33% entre 26 de agosto e 2 de setembro (em moeda nacional, o Indicador fechou a R$ 52,42/sc, elevação de 3,3% no mês).
Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, observou-se alta de 2,83% em sete dias, fechando a R$ 48,97/sc no dia 2.
Fonte: Cepea