Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Soja: ritmo de negociação melhora no Brasil

A liquidez melhorou no mercado nacional de soja nos últimos dias, conforme pesquisas do Cepea. Vendedores têm aproveitando as altas expressivas de preços. Esse movimento tende a estimular a produção e, ao mesmo tempo, limita o consumo mundial, o que pode aliviar a pressão sobre os estoques mundiais. De modo geral, o mercado ainda está atento à possibilidade de redução na produtividade das lavouras de soja dos Estados Unidos, diante do baixo volume de chuvas no Meio-Oeste do país.

No Brasil, além das influências vindas do clima desfavorável nos Estados Unidos, a baixa oferta da oleaginosa brasileira também reforçou o suporte aos preços, tendo em vista o bom interesse comprador. Nem mesmo a maior necessidade de negociação por parte de vendedores, visto que o período é de vencimento de contas (final de mês), arrefeceu o movimento de alta. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá fechou nessa sexta a US$ 32,04/sc de 60 kg, subindo 1,33% entre 26 de agosto e 2 de setembro (em moeda nacional, o Indicador fechou a R$ 52,42/sc, elevação de 3,3% no mês).

Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, observou-se alta de 2,83% em sete dias, fechando a R$ 48,97/sc no dia 2.


Fonte: Cepea

Commodities continuarão valorizadas, diz Rabobank

Os preços de commodities agrícolas deverão permanecer em elevados patamares nesta temporada 2011/12, ainda sustentados pelo crescimento da demanda nas economias emergentes e pelo interesse de investidores. A avaliação é do Rabobank, banco holandês com forte presença no setor de agronegócios.

O índice de preços de alimentos do Banco Mundial mostrou alta de 33% em julho sobre o mesmo mês de 2010 e continua próximo ao pico de 2008.

Os preços estão bastante elevados, sobretudo nos casos de milho e açúcar. Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), realça que estoques globais de alimentos seguem baixos.

Além disso, a ameaça de recessão na Europa e nos EUA deverá manter o foco de investidores em commodities. Especuladores voltaram ao mercado agrícola diante das projeções de quebra nas safras de milho e soja nos EUA.

Nos principais mercados futuros americanos, grandes fundos e pequenos especuladores aumentaram suas posições com 249.249 contratos nas ultimas duas semanas.

O Barclays Capital, de Londres, calcula que os ativos sob gestão em fundos de commodities alcançavam US$ 431 bilhões ao final de julho, US$ 20 bilhões a menos do que o pico de abril. Mas já em julho houve retomada no fluxo, com US$ 8,3 bilhões a mais no mês em commodities. As indicações agora são de que a especulação deverá aumentar.


Fonte: Valor Económico