Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Estoques de milho abaixo de 12% a partir de junho 2012 estoques de soja abaixo de 35% todos os estoques de trigo queda de 3%.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou, nesta sexta-feira (28), seus números para a área de plantio e estoques nos Estados Unidos referentes à safra 2013/14. 
A área plantada com soja deverá ser de 31,44 milhões de hectares na safra nova, ficando abaixo das expectativas do mercado, que projetavam algo em torno de 31,58 milhões de acres. Ao se confirmar, a área seria 1% maior do que a registrada na temporada anterior, de 31,24 milhões de toneladas. A área a ser colhida é esperada em 31,12 milhões de hectares, também com aumento de 1% em relação a 2012. 
Essa pode ser a maior área colhida da história dos Estados Unidos, segundo analistas e o reporte desta sexta-feira indica recordes de área plantada nos estados da Pensilvânia e Dakota do Sul. 
Para o milho, o departamento reportou uma área de 39,42 milhões de hectares, contra 38,58 milhões esperados pelo mercado. No ciclo passado, os produtores norte-americanos cultivaram 39,32 milhões de hectares. Essa, de acordo com os números do USDA, será a maior área plantada nos EUA desde 1936.
Os estoques de milho em 01 de junho de 2013 totalizaram 2,76 bilhões de bushels, abaixo 12 % comparado com o mesmo período em 01 de junho de 2012. Do total de ações, 1,26 bilhão de bushels estão armazenados em fazendas, uma queda de 15% ante o ano anterior. Ações não-agrícolas, em 1,50 bilhões de bushels, estão abaixo de 10 por cento de um ano atrás. O março-maio ​​2013 houve desaparecimento indicado de 2,64 bilhões de bushels, em comparação com 2,88 bilhões de bushels durante o mesmo período do ano passado.
Soja armazenada em todas as posições totalizaram em 01 de junho de 2013 totalizou 435 milhões de bushels, abaixo 35 % comparado com o mesmo período de 1 de junho de 2012. Ações na exploração totalizaram 171 milhões de bushels, abaixo 4 % em relação há um ano atrás. Ações não-agrícolas, em 263 milhões de bushels, estão abaixo 46 % em relação há um ano atrás. Indicado o desaparecimento no trimestre de Março - Maio 2013 de 564 milhões de bushels, abaixo de 20 por cento em relação 
ao mesmo período do ano anterior.

Grãos esperam pelo USDA e operam com pouca movimentação

O mercado internacional de grãos passa por mais uma sessão de volatilidade. O USDA(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza hoje seus números de estoques trimestrais e traz também dados sobre a área plantada da nova safra e, à espera dessas informações, os investidores parecem tentar buscar o melhor posicionamento. 
Por volta das 9h30 (horário de Brasília), as principais posições da soja negociadas na Bolsa de Chicago operavam com leves altas, entre 0,6 e 4 pontos. O contrato julho/13 era negociado a US$ 15,52, com alta de 4 pontos. Já o novembro/13 valia US$ 12,76, subindo 2 pontos. 
O milho, por sua vez, operava em campo misto, com leves ganhos nos primeiros vencimentos - o julho valendo US$ 6,69, subindo 2 pontos - e as posições mais distantes registravam ligeiras perdas. Já o trigo, assim como a soja, também trabalhava do lado positivo da tabela, com pequenas altas nos principais contratos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Chuva atrapalha colheita do milho safrinha em Palotina, no Paraná

O presidente do Sindicato Rural de Palotina (PR), Nestor Araldi, afirma que as chuvas têm atrapalhado especialmente os produtores que plantaram mais cedo, pois o milho que já está bom para colheita vem sofrendo com as chuvas que devem continuar por mais algumas semanas. Na região de Palotina são plantados aproximadamente 38 mil hectares de milho safrinha, nos casos em que o milho foi plantado mais cedo, as perdas devem chegar à 10%.

Crescimento de milho ILLINOIS - EUA

Por: DAVID B. RAHE

"Hoje eu fotografei milho nos extremos de crescimento em nossa área. Uma parte do milho plantado está bem desenvolvido e outra parte apenas nasceram. Foi uma época de plantio longo e eu estou procurando ter uma boa safra. Eu acho que a maior parte deste milho ainda tem um bom potencial de rendimento, exceto talvez o menor. Muito ainda depende de clima de verão".




quarta-feira, 26 de junho de 2013

Grãos: Mercado aguarda números sobre área nos EUA e opera volátil na CBOT

À espera pelos novos dados que oUSDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final dessa semana e com os investidores mais avessos ao risco, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com ligeira queda nesta quarta-feira. A sessão, no entanto, é novamente marcada pela volatilidade. Trigo e milho operam do lado positivo da tabela. 
De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, as expectativas do mercado de que o USDA trará uma área maior para a soja pressiona as cotações nesta quarta-feira (26). Um levantamento feito pela agência internacional mostrou que o espaço destinado à oleaginosa poderá ser de 31,49 milhões de hectares neste ano. Caso se confirme, esse número será maior do que a estimativa do USDA divulgada em março de 31,21 milhões de hectares. 
A pesquisa mostrou ainda que, provavelmente, muitos produtores norte-americanos tenham trocado algumas áreas de milho para soja depois que asprevisões climáticas indicavam o clima mais úmido em estados como Iowa, Minnesota, Wisconsin e Michigan nos últimos 119 anos. Chuvas excessivas e baixas temperaturas atrasaram significativamente o plantio de ambas as culturas nos EUA. 
Assim, o que se espera é que o USDA reporte, portanto, uma área menor para o milho. Para a área de milho, as expectativas de agências internacionais concluídas com um levantamento feito com analistas e consultores é de 38,57 milhões de acres (95,3 milhões de acres). Caso seja confirmada, a área será menor do que a estimativa do USDA divulgada no relatório de março de 39,37 milhões (97,282 milhões de acres). Além disso, deverá ser menor também do que o espaço destinado ao cereal no ano passado, de 39,32 milhões de hectares (97,155 milhões de acres). 
Assim, os contratos futuros do milho operam com leve avanço na sessão desta terça-feira, porém, o mercado também exibe volatilidade, com os investidores tentando buscar um melhor posicionamento antes da divulgação dessas novas informações do departamento norte-americano e também das incertezas na macroeconomia. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Grãos tentam se recuperar e operam em alta na manhã desta 3ª

A manhã desta terça-feira (25) é positiva para o mercado internacional de grãos. Por volta das 8h05 (horário de Brasília), os futuros da soja, do milho e do trigo negociados na Bolsa de Chicago operavam em alta. A oleaginosa ainda mantinha seu fôlego para continuar subindo após osganhos da sessão anterior, e os grãos tentavam reverter parte das intensas perdas registradas ontem. 
Com altas entre 1,50 e 8 pontos, a soja parece não ter absorvido um impacto muito expressivo do último reporte de acompanhamento de safra doUSDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que mostrou, no fim desta segunda-feira (24), que o plantio nos EUA passou de 85 para 92% em uma semana e que 65% das lavouras estão em boas ou excelentes condições. 
Já o milho e o trigo sobem depois de fechar o pregão regular de ontem com significativa queda. No milho, às 8h15, as altas eram de 4,25 a 5,25 pontos, no trigo, de 5 a 6 pontos na sessão desta terça-feira. 
Além da tentativa de recuperação, o mercado em Chicago no curto prazo encontra suporte ainda nos fundamentos. A oferta, tanto de soja quanto de milho, está muito escassa nos Estados Unidos e a demanda se mantém bastante aquecida. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tendências sobre preços

SOJA DISPONÍVEL:
Ainda continuo acreditando que:
Julho considero o mês de “risco seguro” para a venda de soja disponível no Brasil; Temos o relatório nesta sexta (28) de estoques trimestrais dos EUA que devem divulgar estoques baixos, por lá fábricas esmagadoras possivelmente vão parar por falta de grão/soja, caso não comprem de outro país. Os estoques de soja no Brasil estão em torno de 13% - 15%, o que podemos ainda considerar um bom número, porém, se estes estoques começarem a ficar abaixo de 9% vamos ter pouca soja no mercado e isso pode fazer com que as empresas decidam não disputar mais esta soja com preços considerados "altos". Em Julho também temos previsão de clima seco nos EUA (lá tem variedades muito resistentes, não deve cair muito à produtividade), o que pode ajudar nas especulações e melhora de preços. Outro detalhe é que nada foi divulgado sobre quanto de área mudou de milho para soja, chegou para nós algo entre 20% e 25% (pode ser menor, mas não mais que isso).
Agosto já acredito ser um mês de risco médio-alto, pois antecede o mês de inicio de colheita nos EUA. Setembro acredito ser um mês de risco alto devido as especulações quanto a colheita nos EUA e início de plantio na América do Sul.
 MILHO SAFRINHA NO BRASIL:
Considerando que a área de milho nos EUA diminuiu (migrou para soja) muitos compradores estão procurando o nosso milho até que as coisas fiquem mais claras. Observamos que as empresas estão comprando conforme tem interesse no porto. O que pode ajudar os preços a melhorarem é a diminuição de área nos EUA devido ao atraso no plantio.

Com previsão de clima favorável nos EUA, grãos recuam nesta 2ª feira

A semana começou com preços em baixa no mercado internacional de grãos. Os futuros da soja, do milho e do trigo operam com ligeiras perdas na manhã desta segunda-feira na Bolsa de Chicago e, por volta das 8h (horário de Brasília), a soja perdia entre 3 e 8 pontos, com o vencimento julho/13 valendo US$ 14,90, perdendo 3,25 pontos. No milho e no trigo as perdas eram um pouco mais expressivas.
Segundo informações da agência internacional Bloomberg, o recuo dos grãos reflete um movimento dos investidores de mais cautela, à espera do relatório de acompanhamento de safra que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no final do dia de hoje. Segundo analistas, o reporte deverá trazer uma melhora nas lavouras norte-americanas e ainda um avanço do plantio da soja.
Além disso, novas previsões indicam uma melhora nas condições climáticas do Meio -Oeste dos EUA nos próximos dias, com um tempo mais quente e menoschuvas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Grãos continuam recuo na CBOT, porém, soja já esboça reação nesta 6ª feira

O mercado internacional de grãos opera com ligeiras baixas na manhã desta sexta-feira (21) na Bolsa de Chicago e a soja já esboça reação nos primeiros vencimentos. Na soja, por volta das 10h20 (horário de Brasília), o vencimento julho/13 opera a US$ 14,99 por bushel , leve alta de 1,75 pts. Agosto também já trabalha no azul com alta de 0,75 pts. cotado a US$ 14,21 por bushel. Os demais contratos recuavam entre 1 e 3 pontos. No milho, o primeiro vencimento - julho/13 - perdia 5 pontos e os demais caíam 4 pontos. No trigo, perdas também de 3 a 4,50 pontos. 
Na sessão de hoje, o mercado dá continuidade ao movimento  registrado ontem, quando os preços exibiram forte recuo em função do nervosismo domercado financeiro e da expressiva alta do dólar. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

au humor do financeiro e forte alta do dólar pressionam grãos

 O mercado passa por uma realização de lucros depois das expressivas baixas registradas ontem e reflete também o mau humor do mercado financeiro, com uma queda generalizada de commodities e outros ativos de risco e uma forte alta do dólar. 
No mercado da soja, por volta das 14h15 (horário de Brasília), os vencimentos mais negociados perdiam entre 18,25 e 25 pontos pontos, com as perdas mais intensas registradas nos vencimentos mais distantes. O contrato março/14 já perdia, novamente, o patamar dos US$ 13 por bushel. O julho, vencimento mais negociado nesse momento, valia 15,04/bu, perdendo 18,75 pontos. 
Para o milho, no mesmo momento, as principais posições recuavam entre 5,75  e 10 pontos. O vencimento setembro/13 valia US$ 6, com baixa de 9,75 pontos. Já no mercado do trigo, porém,  as posições vinham amenizando as perdas, que estavam em pouco mais de 4 pontos nos principais contratos. 
O nervosismo do mercado financeiro tem sido motivado, principalmente, pelo anúncio do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que os estímulos à economia dos Estados Unidos podem começar a ser retirados, aos poucos, com o programa podendo terminar em meados de 2014.

Dólar opera em forte alta após Bernanke esclarecer plano para redução de estímulos

O dólar opera em forte alta generalizada em relação a moedas do G-10 e de países emergentes nesta manhã, após o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, esclarecer a posição do banco central norte-americano em relação ao futuro de sua política de estímulos. Às 9h40, o dólar subia 1,54%, a R$ 2,239. Na máxima, atingiu R$ 2,249.
Depois de o Fed manter sua política monetária inalterada, Bernanke disse ontem à tarde que a instituição deve começar a reduzir suas compras de ativos este ano se a economia dos EUA continuar mostrando sinais de recuperação. Ele disse ainda que o processo será gradual e que a retirada total dos estímulos pode ser completada em meados de 2014.

Grãos realizam lucros na CBOT nesta 5ª feira

O mercado registra uma intensa realização de lucros no pregão eletrônico de hoje, soja trabalha com -12,0 e o minho com -6,0, devolvendo boa parte dos ganhos registrados na sessão anterior, quando a soja subiu mais de 17 pontos em algumas posições

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Grãos buscam direção e aguardam dados sobre economia dos EUA

No pregão desta quarta-feira (19), o mercado internacional de grãos opera na defensiva, tentando encontrar uma direção para os negócios. Os futuros da soja, do milho e do trigo  terminaram a sessão eletrônica próximos da estabilidade, do lado negativo da tabela, e esse movimento ainda podia ser visto no pregão regular. Porém, logo o mercado passou a operar em alta e, por volta de 12h (horário de Brasília), ganhavam entre 2 e 7 pontos. No milho, mercado também em alta, com altas de 3 a 8 pontos, já o trigo liderava as altas e subia mais de 10 pontos nas posições mais negociadas. 
Entre os fundamentos, tanto para a safra nova quanto para a safra velha, o cenário permanece inalterado. Porém, o mercado apresenta um menor apetite ao risco na sessão desta quarta à espera do pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que acontece logo mais. 
A coletiva vem sendo muito esperada pelo mercado financeiro, que reflete um mau humor na manhã de hoje, e a expectativa é de que o presidente do banco central dos EUA indique uma direção sobre a política monetária do país, principalmente sobre  programa de estímulos da instituição. 
"Praticamente todos os ativos de risco estão esperando a divulgação da taxa de juros nos Estados Unidos e o pronunciamento de Bernanke. O mercado quer mais pistas para ter uma ideia de quando o banco central americano irá retirar esses estímulos monetários que estamos vendo hoje, o que levaria o dólar mais para cima, o que faria as commodities, ativos de risco, irem para baixo", explicou o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest. 
No curto prazo, porém, os preços da soja e do milho seguem contando com o suporte dos baixos estoques norte-americanos e da demanda muito aquecida pelo produto dos EUA. O mercado interno norte-americano segue registrandoprêmios muito elevados nos portos locais, levando o preço da soja para julho  a mais de US$ 16 por bushel. De acordo com Vanin, nesta terça-feira foram registrados valores de mais de US$ 1 dólar acima do contrato julho. 
Para os vencimentos referentes à safra nova, ainda segundo Vanin, o mercado continua sendo pautado pelas mudanças climáticas nos Estados Unidos e o impacto que elas vêm registrando no desenvolvimento das lavouras. Um dos focos agora é o comportamento do clima para os próximos 6 a 15 dias. 
"O mercado ainda tem algumas perguntas a serem respondidas para se determinar o tamanho da safra. Depois, em meados de setembro, aí sim temos a entrada da safra americana e o mercado, sazonalmente, cai".
Milho - Esse cenário para os preços se repete no mercado do milho. O disponível, mesmo que um pouco menos agressivo do que o da soja, também conta com uma oferta menos restrita e a demanda aquecida, principalmente em função do alto uso do cereal para produção de etanol. 
Financeiro no Valor Econômico: Espera pelo Fed coloca investidor na retranca
Todos à espera do Federal Reserve (Fed). É esse o clima nos mercados financeiros globais nesta quarta-feira, dia em que o banco central americano toma sua decisão de política monetária. Embora a expectativa geral seja de que não vai haver mudanças - nem nos juros, nem no programa de compra de títulos -, os agentes financeiros alimentam grande expectativa com relação à fala do presidente da instituição, Ben Bernanke.
Em qualquer situação, as declarações de Bernanke farão preço. Se ele simplesmente deixar de dar sinais sobre o futuro da política monetária americana, estará esfriando as apostas que hoje estão nas mesas, de que os estímulos monetários poderão ser reduzidos em breve. Os efeitos sobre o mercado, que passam por uma forte correção nas últimas semanas por causa da possibilidade de haver uma mudança no ritmo de compra dos bônus do governo americano, podem ser intensos. É por isso que, até a hora da reunião, os investidores preferem ficar na retranca.

Dólar abre em alta à espera de fala de presidente do Fed


O dólar ante o real abriu nesta quarta-feira, 19, cotado a R$ 2,1830 no balcão, em alta de 0,28%. Em seguida, a moeda norte-americana à vista testou mínimas sequenciais até cair a R$ 2,1750 (-0,09%).

No mercado futuro, às 9h31, o contrato de dólar para julho de 2013 recuava 0,21%, a R$ 2,1825, após abrir a R$ 2,1880 (+0,05%) - máxima até o momento. A mínima ficou em R$ 2,1790 (-0,37%).

O desempenho ainda discreto do câmbio reflete a lateralidade exibida pela moeda norte-americana no exterior. Os mercados em âmbito global estão em compasso de espera pelo anúncio, nesta quarta-feira à tarde, da decisão de política monetária e da entrevista do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, nos Estados Unidos. A grande dúvida é sobre quando o Fed dará início à redução das compras de bônus nos EUA. Para a taxa de juros dos Fed Funds, a aposta é de manutenção nos níveis atuais historicamente baixos, de zero a 0,25% ao ano.

Apesar da cautela geral, alguns operadores de bancos e corretoras ouvidos pelo Broadcast não descartavam, mais cedo, alguma pressão sobre o câmbio interno nem a volta do Banco Central, caso a volatilidade se acentue. Há possibilidade de a agência de classificação de risco Moody''s retirar a perspectiva positiva do rating do Brasil, de acordo com a agência Reuters.

Na terça-feira, 18, o dólar à vista atingiu uma máxima, a R$ 2,1850 e o BC fez dois leilões consecutivos pela manhã no mercado futuro e vendeu US$ 4,5 bilhões em contratos de swap cambial com três vencimentos (1/8/, 2/9 e 1/10). O efeito de baixa sobre o dólar dessa injeção de liquidez, porém, durou pouco tempo. À tarde, a moeda norte-americana voltou a subir.

O gerente de câmbio de uma corretora atribuiu parte do ajuste a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado. Tombini previu momentos difíceis e de "trepidações" no mercado mundial de câmbio por causa de ajustes do dólar em relação a outras moedas. Para ele, esse reposicionamento do mercado de câmbio pode ser um processo ainda muito longo. "Tombini corroborou expectativas de novas altas do dólar e isso pode estimular a demanda pela moeda", prevê o especialista.

De fato, o presidente do BC fez um prognóstico de continuidade de alta da moeda americana no Brasil. Ele afirmou que a atuação da autoridade monetária nesse mercado continuará, mas com o objetivo apenas de evitar mudanças bruscas de cotação, a volatilidade. Tombini salientou, porém, que apesar desse período ainda de incertezas, o mundo tende a ficar melhor no futuro do que nos últimos cinco anos. "Teremos de ver aonde isso nos levará e como se acomodará", disse. "A ação do BC é no sentido de consolidar o movimento da inflação para baixo e de mitigar os efeitos dessa depreciação, do fortalecimento do dólar em relação a várias moedas, incluindo o real", afirmou. Essa atuação, na avaliação de Tombini, fará com que o crescimento econômico do próximo semestre e o de 2014 sejam "balanceados".

Os agentes financeiros também atribuíram o ajuste de alta do dólar ontem ao avanço da moeda dos EUA no exterior, a preocupações com a economia brasileira e à busca por hedge (proteção) no mercado futuro. O dólar à vista no balcão encerrou o dia em alta de 0,23%, cotado a R$ 2,1780. Este é o maior patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009. Já o dólar para julho fechou acima de R$ 2,18, cotado a R$ 2,1870.

Na agenda doméstica desta quarta-feira, 19, a presidente da República, Dilma Rousseff, recebeu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, às 9h30. Mais cedo, a FGV informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem da Indústria apontou queda de 1,2% em junho em relação ao resultado de maio, atingindo 103,7 pontos, voltando a ficar abaixo da média histórica recente de 104 pontos. Essa é a menor pontuação desde julho de 2012, segundo os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A prévia de junho demonstra que o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 1% ante a prévia de maio, para 104,6 pontos, abaixo da média histórica recente de 105,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3%, para 102,8 pontos.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria ficou estável na passagem de maio para junho, permanecendo em 84,6%, segundo a prévia da Sondagem da Indústria de junho, divulgada também pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado repetiu o indicador de maio e representa o maior nível desde janeiro de 2011, quando o indicador ficou em 84,7%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria teve participação de 811 empresas entre os dias 03 e 14 de junho.

Diante do ambiente instável nos mercados em âmbito global, a Votorantim Cimentos anunciou que a sua oferta pública inicial (IPO) de distribuição primária e secundária de units da Votorantim Cimentos foi interrompida até o dia 11 de setembro. A companhia, que pediu a interrupção por até 60 dias úteis, disse que a operação foi adiada devido às condições adversas de mercado.

No exterior, a China informou que as importações de minério de ferro do País devem subir para um recorde de 750 milhões de toneladas métricas neste ano, com base nas tendências atuais, segundo o vice-secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Li Xinchuang, em uma conferência nesta quarta-feira. O país importou 744 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado. Li Xinchuang atribuiu o aumento ao contínuo desenvolvimento econômico da China, que, em grande parte, depende de aço.

Na zona do euro, a forte expansão das encomendas à indústria da Espanha, de 5,2% em abril ante o mesmo mês do ano passado, sem ajuste sazonal, ajuda a dar suporte ao euro.

Às 9h39, o euro estava a US$ 1,340, de US$ 1,3393 no fim da tarde de terça-feira, 18. O dólar estava a 94,98 ienes, de 95,32 ienes na véspera. A moeda norte-americana oscilava ante o dólar australiano (-0,16%), o dólar canadense ((-0,21%), o peso chileno (+0,30%), a rupia indiana (-0,08%), o peso mexicano (-0,06%) e o dólar neozleandês (-0,18%).

Grãos operam em busca de direção na manhã desta 4ª feira na CBOT

Na manhã desta quarta-feira (19), os contratos futuros da soja seguem operando em campo misto na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h50 (horário de Brasília), o vencimento julho valia US$ 15,11, com alta de 0,50 ponto. Ao mesmo tempo, o agosto recuava 1 ponto, cotado a US$ 14,34. 
O milho e o trigo, no entanto, recuavam depois das boas altas registradas no pregão desta terça-feira (18). Ontem, os vencimentos mais longos do milho subiram mais de 10 pontos. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Desenvolvimento de plantio em Illinois EUA.

Por: David B. Rahe
Com o plantio do milho em fase de conclusão, muitos agricultores foram capazes de plantar mais soja, causando um aumento de 28 % de soja plantada. Devido às chuvas freqüentes em algumas partes do estado, alguns agricultores estavam lutando para conseguir feno cortado e embalado.

Precipitação média de 24.89 mm em todo o estado, bem em linha com o normal. As temperaturas em todo o estado em média 22.66ºC para a semana, 12.22ºC acima do normal. Houve 5 dias adequados para o trabalho de campo na semana passada. Níveis de umidade do solo superficial em todo o estado foram classificados como de 2 % ruim, 74% adequada e 24 % excedente. Plantio do milho foi de 99 % concluído, em comparação à média de cinco anos de 98 %. Milho vegetado progrediu para 94% em comparação a 100% no ano passado e da média de cinco anos de 94 %.  Condições milho foram classificados em 2 %muito ruim, 9 % ruim, 32 % regular, 44 % bom e 13 % excelente. Plantio de soja foi acelerado pelas condições climáticas da semana e avançou para 90 % concluída. A soja vegetada aumentou 67 %, em comparação com a média de cinco anos de 76 %. 

Dados de esmagamento de soja dizem respeito sobre estoques finais

O esmagamento de soja deve estar abaixo de 19% em Junho, julho e agosto. Em outros termos, isso significa que 1 em cada 5 unidades de processamento deve ser completamente fechada durante este período. O comércio terá que lidar com a questão, podemos importar soja o suficiente para atender às necessidades de esmagamento? O plantio tardio da soja também pode criar um buraco no abastecimento durante o final de agosto e setembro. O progresso de plantio estava em linha com as estimativas do comércio em 85% completo. As condições da soja estão começando a temporada em 64%, o que foi um pouco melhor do que o comércio estava esperando.
Condições do milho 1% bom e 64% excelente. Até o relatório de estoques trimestrais em 28 de junho o mercado vai ver muita volatilidade. 

Soja se recupera e sobe nesta 3ª feira, milho e trigo também avançam

O mercado internacional de  grãos tem um dia positivo, mesmo depois dos últimos números divulgados pelo USDA(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o desenvolvimento da nova safra do país. 
Assim, a soja consegue recuperar parte das perdas  registradas ontem, como o trigo, e o milho dá continuidade ao movimento de alta de ontem, quando fechou com a posição julho/13 subindo mais de 10 pontos. Por volta das 7h44 (horário de Brasília), a soja subia enttre 5,50 e 6,75 pontos, com o primeiro vencimento - julho/13 - valendo US$ 15,18 por bushel. 

Plantio da soja em 85% nos EUA e 64% das lavouras em boas condições

USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, no final desta segunda-feira (17), que 85% da área de soja havia sido plantada até o último domingo (16). Na semana anterior, esse índice era de 71%. Porém, em relação ao ano passado, os números ainda apresentam um atraso. Em 2012, nesse mesmo período, 98% da semeadura já estava concluída, e a média dos últimos cinco anos é de 91%.
O departamento norte-americano informou ainda que 64% das lavouras de soja estão em boas ou excelentes condições. 30% estão em situação regular e 6% em condições ruins ou muito ruins.  
Sobre o milho, o USDA informou que também 64% das plantações estão em condições boas ou excelentes. Em situação regular, 28%, e 8% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, esses índices era de 63%, 29% e 8%, respectivamente. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Soja: Clima favorece nova safra dos EUA e mercado recua na CBOT

O mercado internacional registra um dia de expressivas baixas na Bolsa se Chicago nesta segunda-feira (17) e quem lidera as perdas é a soja, com baixas de mais de 10 pontos nos seus principais vencimentos por volta das 11h (horário de Brasília).
O principal fator de pressão para os preços na sessão de hoje é o clima favorável à nova safra dos Estados Unidos. O último final de semana foi de sol nas principais regiões produtoras norte-americanas, com boa umidade no solo e as previsões são de que essa semana continue com chuvasleves, adequadas ao bom desenvolvimento das lavouras. 
"Com isso, o mercado de clima veio forçando o noturno para baixo, o que é típico para esse período. Nós podemos ver até mais perdas para as cotações nos próximos dias, justamente por conta das condições climáticas e das lavouras americana neste momento estarem mais favoráveis", afirmou Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. 
O resultado desse clima mais propício aos trabalhos de campo já deverá ser contabilizado no relatório de acompanhamento de safra que o USDA(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final do dia. Segundo Brandalizze, o boletim deverá apresentar boas condições sobre as plantações dos EUA, mesmo depois do forte atraso do plantio.
Apesar disso, como explica o consultor, os fundamentos para o curto prazo continuam positivos, principalmente em função da falta de soja nos Estados Unidos. Há quase nenhuma oferta disponível e uma grande disputa entre a demanda para exportação e do mercado interno norte-americano. "Há uma necessidade do grão tanto americana quanto chinesa e os produtores da América do Sul, tanto brasileiros quanto argentinos, estão limitando suas vendas", explicou Brandalizze. "E isso vai fazer com que o quadro siga apertado para as posições de julho até setembro".

Em Chicago, soja inicia semana em queda nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira (17), a soja opera em baixa na Bolsa de Chicago.  Por volta das 7h50 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 2,50 e 8,50 pontos. O julho era negociado a US$ 15,08 por bushel e o março/14 valia US$ 12,97, recuando 6,25 pontos. 
Segundo analistas, o mercado aguarda novas informações que possam voltar a estimular novas altas para o mercado. Além disso, boas condições climáticas nos EUA na última semana pesam sobre o mercado, já que também permitiram que os produtores norte-americanos avançassem com o plantio da nova safra.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Soja no misto em Chicago; preços recuam no mercado interno

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sessão desta sexta-feira em campo misto na Bolsa de Chicago. O dia foi de intensa volatilidade no mercado internacional e, mais cedo, os preços chegaram a operar com boas altas no pregão regular. 
Durante essa semana, no entanto, a soja chegou a registrar os melhores patamares em sete meses. Porém, o mercado engrenou em um movimento de realização de lucros depois da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que não trouxe novidades nem para a safra velha ou para a safra nova. 
"Depois desse relatório do USDA de quarta-feira (12), nós não tivemos nenhuma alteração significativa em termos de safra nova, a única alteração que o USDA fez foi em relação à safra velha, fazendo até alguns ajustes até esperados pelo mercado, mas de uma magnitude até um pouco maior do que o esperado", disse Stefan Tomkiw, analista de mercado da Jefferies, de Nova York.
Apesar disso, os fundamentos para o curto prazo continuam os mesmos e ainda dando sustentação aos vencimentos mais curtos na CBOT. Há pouca soja disponível nos Estados Unidos e uma grande disputa entre o mercado interno, principalmente por parte das esmagadoras locais, e pelos importadores. 
"Temos um mercado físico muito apertado nos EUA, a disputa por originação entre os processadores vem muito forte e temos até algumas indicações de que o mercado físico está trabalhando acima dos US$ 16 por bushel no vencimento julho", complementou.  
Já no longo prazo, as indefinições nas previsões climáticas para os próximos dias nos Estados Unidos não permitiram que o mercado encontrasse e adotasse uma tendência bem definida para as cotações. Segundo Tomkiw, essa última semana não foi de clima muito favorável, porém, permitiram um ligeiro avanço do plantio por parte dos produtores. 

O analista explica que a extrema volatilidade que permeia os negócios no mercado internacional se deve à atuação de das duas frentes que ainda atuam nos negócios, com sustentação para o curto prazo e incerteza mais adiante, principalmente na espera pelo desenvolvimento da safra norte -americana. 
Mercado Interno - Com essa realização de lucros no mercado internacional, no mercado interno brasileiros os preços da soja também não realizaram uma valorização muito expressiva, mantendo-se estáveis ou, em algumas praças, registrando baixas. 
Os negócios com a soja brasileira seguem travados, já que os produtores brasileiros estão menos ofensivos com suas vendas à espera de preços melhores. 

Em Passo Fundo/RS, a saca se manteve em R$ 67,50, porém, no Paraná, em Cascavel, o valor caiu de R$ 64,00 para R$ 62,00/saca, e em Rondonópolis, no MT, o valor caiu de R$ 59,50 para R$ 56,50. Rio Verde/Go e Dourados/Ms também registraram baixa

Soja reverte parte das perdas e opera em alta na manhã desta 6ª na CBOT

A soja voltou a subir na manhã desta sexta-feira (14) na Bolsa de Chicago. Depois de encerrar a sessão anterior com forte queda, o mercado tenta se recuperar na manhã de hoje, com o contrato julho/13, o mais negociado nesse momento, subindo 8,75 pontos, cotado a US$ 15,19 por bushel. As demais posições também operavam do lado positivo da tabela, com ganhos entre 4,75 e 7,50 pontos. 
Novamente, o mercado se foca no cenário de fundamentos ainda positivo para o curto prazo. Uma demanda muito intensa pelo pouco produto disponível nos Estados Unidos é o que dá suporte aos primeiros vencimentos. O mercado interno norte-americano também está muito aquecido e as esmagadoras locais disputam a soja que ainda existe para ser comercializada com os importadores. 
Nos vencimentos mais distantes, o mercado encontra alguma sustentação nas incertezas climáticas em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos. Frente a isso, incertezas também são criadas sobre o desenvolvimento e os resultados reais da nova temporada norte-americana, segundo afirmam os analistas. 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Soja cai em Chicago, com liquidação de fundos e USDA

Nesta quinta-feira (13), a soja opera em queda na Bolsa de Chicago. O mercado dá continuidade ao movimento de baixa iniciado ontem, quando os preços recuaram frente as perdas dos vizinhos milho e trigo e aos números sem surpresas trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu relatório mensal de oferta e demanda. 
Além disso, como explicou o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone, o mercado ainda registra um movimento de liquidação técnica por parte dos fundos depois das intensas altas registradas pela oleaginosa nos últimos dias. Paralelamente, o mercado também continua o movimento de rolagem de posições por parte dos fundos, o que favorece o recuo dos preços nesta quinta. 
"É uma continuação do reflexo dos números do USDA, e também uma liquidação técnica porque o mercado subiu forte nas últimas semanas e após a divulgação desse número sem grandes alterações, também tem uma questão mais técnicas", explicou Monte. 
Às 11h50 (horário de Brasília), o vencimento julho perdia 23,50 pontos, valendo US$ 15,17 por bushel.  As demais posições caíam entre 13,50 e 17,25 pontos. Para o milho e o trigo, as perdas eram mais amenas, de pouco mais de 5 pontos nos contratos mais negociados. 
Sobre os últimos dados do departamento norte-americano, o analista afirma que um dos pontos em destaque foi o volume estimado para os estoques, o qual é maior do que o registrado nos últimos anos, principalmente no caso do milho, com mais de 50 milhões de toneladas. Para a soja, o estimado pelo USDA é de pouco mais de 7 milhões de toneladas. 
No entanto, Monte segue afirmando que, no curto prazo, no chamado mercado "spot", os preços se mantêm sustentados na falta de soja, principalmente nos Estados Unidos. O mercado interno norte-americano está bastante aquecido, o pouco produto ainda disponível vem sendo altamente disputado entre as esmagadoras locais e a demanda para importação e, até que se faça efetiva a entrada da nova safra dos EUA, esse problema não deverá ser solucionado, cenário que dá sustentação às cotações na CBOT.  

Soja segue em baixa na manhã desta quinta-feira

Os contratos futuros da soja dão continuidade às quedas na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (13). Ontem, o mercado absorveu os números pouco alterados divulgados no relatório mensal de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e fecharam o dia também do lado negativo da tabela. 
Segundo o analista de mercado Flávio França, o boletim foi neutro para os preços da soja, já que não trouxe nenhuma grande alteração nos números principalmente de estoques e produção nos Estados Unidos. 
No entanto, o consultor de mercado Liones Severo, do SIMConsult, afirma que esse foi um relatório altista para o mercado da soja no longo prazo em Chicago, haja vista que o que chegará com a nova temporada norte-americana não será suficiente para recompor os estoques e a demanda deverá continuar crescendo.
O consultor explica que a produção norte-americana estimada em 92 milhões de toneladas, se confirmada, será insuficiente para recompor os estoques em níveis adequados. O próprio USDA indicou estoques finais para a safra 2013/14 de pouco mais de 7 milhões de toneladas que, segundo Severo,não cria uma situação confortável, até mesmo porque o desenvolvimento da safra ainda está em andamento e corre riscos caso o clima não se confirme favorável.
Além disso, para a temporada comercial 2013/14, o departamento norte-americano estimou ainda um aumento de 10 milhões de toneladas nas importações de soja da China, que poderiam chegar à 59 milhões de toneladas.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Safra Nova: USDA reduz estoques finais mundiais de soja e milho

USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou há pouco seu novo relatório mensal de oferta e demanda mantendo inalterados os números para os estoques finais de soja dos EUA tanto para a safra nova quanto para a safra velha. 

Soja Safra 2013/14 - Para a nova safra norte-americana de soja, o USDA manteve a estimativa de 92,26 milhões de toneladas, no entanto, espera uma produtividade menor, de 47,1 sacas por hectare, contra 50,45 estimadas no relatório de maio. 
O departamento manteve ainda suas projeções para a safra brasileira 13/14 em 85 milhões de toneladas e 54,5 milhões de toneladas para a Argentina. Para a China, números também mantido, com uma produção de 12 milhões de toneladas e importações de 69 milhões. 
Sobre a produção mundial, no entanto, o USDA reduziu suas estimativas, passando de 285,51 milhões para 285,3 milhões de toneladas. Os estoques também foram revisados para baixo, recuando de 79,46 milhões de toneladas para 73,69 milhões. 
USDA Safra Nova Soja
Soja Safra 2012/13 - Sobre a safra velha, o USDA também manteve seus números para os Estados Unidos. No entanto, apresentou revisou para baixo algumas estimativas no cenário mundial. 
O departamento manteve a produção e os estoques em 82,05 milhões e 3,4 milhões de toneladas, respectivamente, para a safra norte-americana. 
Já a produção do Brasil caiu de 83,5 milhões para 82 milhões de toneladas e a da Argentina, de 51,5 milhões para 51 milhões de toneladas. Para a China, a safra foi mantida em 12,60 milhões de toneladas, porém, a projeção para as importações da nação asiática caíram de 61 para 59 milhões de toneladas. 
A produção mundial de soja também foi revista para menos, passando de 269,63 milhões de toneladas para 267,61 milhões. Ao mesmo tempo, foram reduzidos ainda os estoques globais, caindo de 62,6 milhões para 61,21 milhões de toneladas. 
Tabela USDA Junho - Soja Safra 2012/13
Milho Safra 2013/14 - Nesta quarta-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda e os reflexos do atraso no plantio da nova safra de milho já puderam ser observados. 
As estimativas do órgão para a produção de milho dos EUA na temporada 2013/14 passaram de 359,18 milhões para 355,75 milhões de toneladas. A produtividade também foi revista para menos, passando de 167,22 para 165,75 sacas por hectare. O mesmo aconteceu com os estoques finais norte-americanos, estimados em 49,51 milhões de toneladas, contra 50,9 milhões projetados em maio. 
Em contrapartida, as exportações apresentaram um ligeiro aumento - de 33 para 33,02 milhões de toneladas e o uso de milho para etanol aumentou de 123,2 milhões para 124,47 milhões de toneladas. 
No cenário mundial para a safra nova, a produção do cereal do Brasil foi mantida em 72 milhões de toneladas e a da Argentina em 27 milhões. O mesmo aconteceu para a China, com a projeção mantida em 212 milhões de toneladas. 
No entanto, o USDA revisou para menos a produção mundial de milho. A estimativa do departamento caiu  de 965 para 962,58 milhões de toneladas. Os estoques também recuaram e foram revisadosde 154,63 para 151,83 milhões de toneladas. 
USDA Milho Safra Nova

À espera do USDA, grãos buscam direção em Chicago nesta 4ª

À espera do novo relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quarta-feira (12), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em campo misto. Por volta das 8h15 (horário de Brasília), o vencimento julho operava com alta de 7,50 pontos, valendo US$ 15,48, enquanto o contrato março recuava 1,50 ponto, cotado a US$ 13,32 por bushel. 
Ainda na sessão desta quarta-feira, os futuros do milho e do trigo operam do lado negativo da tabela, porém, registravam ligeiras quedas, tentando manter-se próximos da estabilidade. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Soja foca fundamentos e intensifica ganhos na Bolsa de Chicago

Na sessão desta terça-feira (11), os contratos futuros da soja operam em alta e intensificam os ganhosregistrados na Bolsa de Chicago. Por volta das 12h53 (horário de Brasília), o primeiro e mais negociado vencimento, o julho/13, era cotado a US$ 15,34 por bushel, subindo  22,50 pontos. Os demais contratos subiam entre 2 e 13,75 pontos. 
O foco dos negócios segue no cenário de fundamentos inalterado e ainda muito positivo. Falta soja nos Estados Unidos, porém, a demanda pelo produto norte-americano, para exportação e abastecimento do mercado interno, segue muito aquecida. 
Esse ainda é o principal fator de sustentação para os preços da commodity negociada em Chicago e, para o consultor de mercado Liones Severo, do SIMConsult, a cotação do julho poderia até mesmo chegar aos US$ 16/bushel. 
Nos contratos mais distantes, as boas expectativas para a nova safra dos EUA seguem exercendo alguma pressão sobre os preços, ainda mais depois da recente melhora do clima no Cinturão de Produção. De acordo com os últimos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até o último domingo (9),a área plantada de soja passou de 57 para 71% e a de milho de 91 para 95%. 
No mercado interno, os preços da soja continuam sendo favorecidos pelo avanço das cotações em Chicago e pela expressiva alta do dólar nos últimos dias. No entanto, como explica o diretor do SIMConsult, João Birkhan, os negócios acontecem de forma lenta no Brasil. 
"Os negócios estão parados. O produtor do Mato Grosso está muito bem vendido, vendeu muito no ano passado e hoje, como está muito bem capitalizado, não tem pressa para vender. Os negócios que estão acontecendo são os chamados 'da mão para a boca', e o produtor está mantendo sua poupança em produto", explica. 

Comercialização de agroprodutos ficará suspensa por uma semana na Argentina

 O presidente da Federação Agrária Argentina (FAA), Eduardo Buzzi, anunciou nesta segunda-feira (10)  que a comercialização de produtos agropecuários naquele país deverá ser paralisada por uma semana, a partir da zero hora do próximo domingo (16).
O locaute, termo utilizado pelos argentinos para definir a paralisação vai interromper as exportações agrícolas em um momento de falta de moeda no mercado de câmbio. Sem financiamento externo, nem atração de investimentos estrangeiros, as únicas divisas que entram na Argentina são provenientes dos embarques, especialmente da soja. O país é líder mundial nas exportações de óleo e farelo de soja e o terceiro em milho.
 O locaute também terá apoio de outras  associações como a Sociedade Rural (SRA), Confederações Rurais (CRA) e Confederação Intercooperativa (Coninagro). O objetivo é chamar a atenção do governo para os elevados custos de produção e alta carga tributária. 
Segundo os representantes dos produtores, o protesto não deve afetar o abastecimento doméstico, mas sim os embarques às exportações. A manifestação ocorre apenas alguns meses antes das eleições parlamentares de outubro, quando o país vai renovar metade da Câmara e um terço do Senado. 

Recente surto de vírus Suínos nos EUA.

Ocorreu na semana passada em Des Moines, Iowa. Um recente surto de vírus Suínos (diarréia Epidêmica), ainda há dúvidas sobre a doença. "AgDay" Nacional Repórter Tyne Morgan falou com o Conselho Nacional Pork Producers (NPPC) durante a Expo para falar sobre este novo vírus. A indústria de carne de porco e especialista em saúde permanece em estado de alerta, uma vez que parece estar se espalhando.  A verdadeira ameaça, no entanto, não é a segurança alimentar, é um problema de produção.
Diz Liz Wagstrom última vez que ouvi esta manhã, eu acho que estamos com até 10 estados talvez 11 estados, algo em torno de 65 a 70 vacas, e agora não temos certeza se vamos continuar a ter novos rebanhos, ou movê-lo de rebanho para rebanho.
Wagstrom diz PEDVC não é nova no mundo inteiro, como foi descoberto pela primeira vez na Inglaterra durante a década de 1970. É só agora foi introduzido nos EUA, o que significa um novo território para a indústria de carne de porco.
"Nós estamos olhando de onde veio esta doença, onde ele está se movimentando, não há nenhuma informação sobre isso,"
Wagstrom diz que é uma investigação em curso para descobrir como ou o que introduziu PED em rebanhos do país. Na verdade, o National Pork Board apenas anunciou esta semana que está investindo US $ 450.000 em fundos de pesquisa para continuar a investigar e ajudar a encontrar respostas.
"Nós gostaríamos de ser capazes de tirá-lo daqui e voltar a não ter PEDV, mas não é tão devastador quanto qualquer outra doença pode ser", diz ela.
Mesmo que as questões vão cercar o impacto que isso poderia ter sobre o comércio mundial, Diz Wagstrom esta não é uma questão de segurança alimentar. E ela diz que ainda não há quaisquer barreiras no local.
"Muitos de nossos parceiros comerciais mais valorizados já têm a doença", diz Wagstrom. "Então, assim como muitos dos outros países que são concorrentes nosso no mercado de exportação, já tem PED positivo".
Abrindo novas portas do comércio, apesar de surtos, como PEDV, é um esforço contínuo para a indústria de carne de porco. Eles dizem que carne de porco é segura e veja as oportunidades de crescimento dos mercados de exportação.

"Nós exportamos para mais de 100 países, diz Howard Hill, NPPC presidente eleito." Eu acho que com os acordos de livre comércio que temos no lugar, com a parceria trans-Pacífico estamos trabalhando, nós temos o potencial para exportar mais carne de porco. Nós podemos importar costelas.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Soja tem queda na CBOT, mas se mantém no mercado interno

A soja fechou a sessão desta segunda-feira (10) com forte baixa na Bolsa de Chicago. O milho e o trigo acompanharam o movimento de queda e também encerraram o dia com perdas expressivas. O principal fator de pressão para os preços é o clima mais favorável ao plantio da nova safra dos Estados Unidos. 
Além disso, um movimento de realização de lucros pesou sobre o mercado no curto prazo, após seis semanas consecutivas de alta para o mercado internacional da soja. 
Na soja, os principais vencimentos terminaram o pregão caindo entre 7,50 e 20,50 pontos. O contrato julho/13,o mais negociado nesse momento, fechou o dia valendo US$ 15,11 por bushel, recuando 16,50 pontos. Já o setembro ficou em US4 13,56, com queda de 17,50 pontos. 
No curto prazo, a tendência para a soja ainda é de alta, com os fundamentos inalterados. A demanda pela soja norte-americana segue muito aquecida diante de estoques historicamente baixos. No entanto, o movimento de algunsfundos de investimentos rolando suas posições - vendendo os contratos mais próximos e comprando alguns mais distantes - acabam pressionando o mercado. 
Nos vencimentos mais distantes, referentes à safra nova, melhores condições climáticas nos Estados Unidos pesaram sobre o mercado. No último final de semana, choveu menos do que vinha sendo esperado, alguns campos puderam secar, condições que criaram oportunidades para que os produtores norte-americanos pudessem avançar com o plantio da nova safra. 
"Com a chuva menor do que o esperado ou o atraso das chuvas, vários produtores começaram a reportaram que conseguiram plantar mais do que esperado durante o final de semana", relatou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago. 
No final da tarde de hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza seu relatório semanal de acompanhamento de safra, já indicando essa boa evolução dos trabalhos de campo nos EUA. Porém, como explica Dejneka, sempre há um certo atraso nos dados trazidos pelo departamento. Para o milho, espera-se algo em torno de 95% da área plantada e, para a soja, cerca de 70 a 75% de avanço. 
Ainda segundo Dejneka, o que meteorologistas e demais analistas acreditam, nesse momento, é que o clima nos Estados Unidos seja bem próximo da normalidade, favorecendo a entrada de uma safra cheia tanto de milho quanto de soja. "Tudo indica que a tendência de clima durante essa nova safra norte-americana será dentro do normal, isso não significa que não teremos sustos. Mas, principalmente com o fato de toda essa chuva ter reestabelecido a umidade em boa parte do Cinturão, a safra já está começando muito bem, as condições do milho devem continuar excelentes", explica. 
Entretanto, o analista alerta ainda para a necessidade que se tem de condições favoráveis para a conclusão do plantio e também para o tamanho da área que será destinada às duas culturas ou até mesmo que será abandonada com os produtores optando pelo seguro agrícola. 
Mercado Interno - No mercado interno, os preços seguem sustentados e se valorizando diante da combinação entre os bons preços vistos no curto prazo em Chicago, a alta do dólar e a falta de soja nos EUA que faz com que a demanda se volte, novamente, para a América do Sul. 
"O mercado está vindo buscar soja no Brasil, onde o produtor tem disponibilidade para vender, e o câmbio ajudou. Esse câmbio alto favorece nossa competitividade porque faz o nosso frete mais barato e estimula o produtor vender, então, alguns negócios estão saindo", explica o analista de mercado Ênio Fernandes. 
Ainda de acordo com o analista, esse cenário cria boas oportunidades de venda para o sojicultor brasileiro, com o preço da soja acima de US$ 15 e o dólar perto dos R$ 2,15. "O milho safrinha ainda não chegou, grande parte da soja já saiu, então, a demanda por caminhões neste momento está um pouco menor. Então, as três ferramentas que estimulam a gente vender - câmbio, Chicago e frete - estão sinalizando que é um bom momento de venda", diz Fernandes.

Mercado recua à espera de informações sobre safra dos EUA

A soja opera em baixa na Bolsa de Chicago. O mercado parece trabalhar na defensiva à espera de novas informações sobre o plantio da nova safra dos EUA, números que o USDA(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza no final da tarde de hoje. Além disso, os primeiros vencimentos recuam em um movimento de realização de lucros depois das boas altas registradas na sessão da sexta-feira (7).
Na última semana, as previsões mostravam que as chuvas voltaram a se intensificar no Cinturão do Milho, principal região produtora de grãos norte-americana, o que teria voltado a complicar a semeadura. Os trabalhos de campo da safra 2012/13 estão bastante atrasados em relação não só à temporada anterior, como também à média histórica dos últimos cinco anos. 
No entanto, segundo explicou o economista Dennis Gartman à agência internacional Bloomberg, no último final de semana o clima parece ter proporcionado melhores condições. "Em Iowa, Nebraska e Missouri foram registradas boas condições climáticas, o que resulta nessa leve baixa para os grãos nesta segunda-feira", disse. 
Por volta das 7h45 (horário de Brasília), o vencimento julho/13 era cotado a US$ 15,18 por bushel, com queda de 10 pontos. O agosto perdia 10,40 pontos, valendo US$ 14,45. Nos vencimentos mais distantes, as perdas eram mais moderadas. O milho também se mostrava do lado negativo da tabela, com as principais posições recuando entre 5,4 e 7 pontos. O julho valia US$ 6,60/bushel e o setembro US$ 5,85, com baixa de 6,4 pontos. No mesmo momento, o trigo também recuava. 
As cotações apresentadas em nossa homepage trabalham com uma falha técnica na manhã de hoje e ainda mostram o fechamento da última sexta-feira. Porém, o serviço já está sendo reestabelecido e logo mais teremos os últimos números registrados na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (10).