Jesus

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Apesar da chuva, expectativa para colheita é positiva

A equipe que percorreu o primeiro trecho do Rally da Safra, expedição anual pelas lavouras de soja e milho do país organizada pela Agroconsult, traçou um cenário positivo para a colheita de soja no Mato Grosso.

A reportagem do Valor acompanhou o percurso pelas regiões de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Campo Novo do Parecis e Sapezal, onde a colheita já começou, na última semana. Os trabalhos estão mais adiantados na região de Sapezal, por causa do plantio do algodão, já iniciado.

De modo geral, as lavouras em estágio final de maturação apresentam boas condições e, de acordo com os agrônomos presentes na viagem, sinalizavam colheitas na faixa de 55 sacas a 60 sacas por hectare - um rendimento considerado alto para variedades de ciclo mais curto.

O tempo fechado e as chuvas, condição predominante em toda a viagem, contudo, podem comprometer o desempenho. "Há 20 dias, diria que teríamos uma colheita excepcional. Hoje, já não assino mais embaixo", afirma o produtor Sérgio Stefanello, da Fazenda Porta do Céu, em Sorriso. "Acredito que vamos ter rendimentos mais próximos da média histórica", afirma.

Além de impossibilitar a colheita, as chuvas favorecem a proliferação de doenças como a ferrugem da soja, detectada em várias plantações da região de Sapezal e Campo Novo do Parecis. Mas, mesmo assim, o cenário é positivo. "Apenas uma condição muito adversa nas próximas semanas seria capaz de comprometer o resultado da safra", afirma Marcos Rubin, sócio da Agroconsult. Em sua estimativa inicial, divulgada antes do Rally, a consultoria projetava uma colheita de 22,16 milhões de toneladas de soja no Estado, com um aumento de 9% sobre a safra anterior.

Em sua 9u00aa edição, o Rally da Safra deve percorrer até o fim da colheita, em maio, mais de 60 mil quilômetros entre as regiões produtoras de grãos do país. Organizado pela Agroconsult, o evento é patrocinado por Vale, Banco do Brasil, Case IH, Monsanto, UPL Brasil, Mobil Lubrificantes, Fertilizantes Heringer e Mitsubishi. (GFJ)


Fonte: Valor OnLine

Chicago: Em dia volátil, soja recua. Milho e trigo operam no misto

A quarta-feira está sendo marcada pela volatilidade na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja encerraram o pregão de hoje em terreno misto e mantiveram o cenário na abertura do pregão regular. O vencimento maio/12 abriu a sessão valendo US$ 12,13, perdendo 7 pontos e o maio - referência para a safra brasileira abriu a US$ 12,26, recuando 2,75 pontos.

Do lado negativo, pressionam os preços o desempenho fraco das bolsas de valores ao redor do mundo, registrando um dia negativo. Além disso, o petróleo também opera em baixa e o dólar em alta.

Na outra ponta, o andamento do mercado físico norte-americano atua como fator de suporte para os preços, limitando os ganhos nos primeiros contratos e possibilitando a alta dos vencimentos mais distantes, com o novembro/12 operando a US$ 12,16 por bushel, subindo 3 pontos.

No mercado do milho, os preços abriram a sessão de hoje em campo positivo. Segundo analistas, as cotações enxergam sustentação em compras especulativas e ainda nas condições climáticas adversas da América do Sul.

As chuvas que chegaram ao Brasil e a Argentina nos últimos dias foram benéficas para as lavouras, porém, insuficientes para aliviar expressivamente o déficit hídrico.

Por outro lado, no entanto, os mesmos fatores que pressionam o mercado da soja também limitam os avanços do cereal, como as bolsas de valores e o petróleo em queda e o dólar em alta.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes