Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Previsão de quebra na safra do milho nos EUA

Nos primeiros dias do intercâmbio da Aprosoja nos Estados Unidos, uma das constatações mais visíveis foi o prejuízo que a seca e o tempo quente têm causado sobre a lavoura do milho, principalmente nos estados que compõem o chamado Corn Belt (Cinturão do Milho). Produtores de grãos ouvidos pelos representantes da associação já prevêem uma quebra de 20% na safra atual.

“Aqui em Illinois, as condições das lavouras de milho estão abaixo do padrão. Na fazenda de Ken Dalenberg, por exemplo, a média de produtividade do milho é 220 bushels/acre (cerca de 230 sc/ha), e nesta safra, ele espera colher 160 bushels/acre (166 sc/ha) – ou seja, 27% a menos”, informa o coordenador de projetos da Aprosoja, Daniel Sebben, que participa do intercâmbio nos Estados Unidos.

Dalenberg produz grãos na região de Champaign e é membro da Associação de Produtores de Soja de Illinois (ILSoy) – entidade parceira da Aprosoja nos Estados Unidos.

Sebben explica que em agosto as precipitações na região de Illinois foram muito tímidas, prejudicando o encerramento do ciclo do milho. Além da falta de chuva, as altas temperaturas têm prejudicado o período de polinização.

A projeção para a soja é um pouco diferente. Não há previsão de quebra de safra porque os serviços de meteorologia prevêem chuva em setembro, e os produtores se mostram mais otimistas. “A perspectiva é de se colher volumes muito próximos das médias anteriores”, afirma Daniel Sebben.

Nos estados mais a noroeste do Corn Belt (Dakota do Norte e do Sul, Wisconsin, Nebraska), a situação é mais tranqüila: as condições das lavouras são melhores e a produtividade deve ficar dentro da normalidade. Mas na região sul (no Delta do Mississipi), a seca também prejudicou bastante a safra.

Na última segunda-feira (29.08), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) liberou um relatório semanal de monitoramento da safra indicando uma piora nas plantações de grãos do país. No caso do milho, os números apontaram para uma queda de 3 pp (pontos percentuais) na área com plantações em boa forma.

A consultoria norte-americana FC Stone prevê que a safra de milho nos Estados Unidos deve ter uma redução de aproximadamente 20 milhões de toneladas. A previsão era colher 354 milhões de toneladas do grão, mas a consultoria acredita que a produção ficará em torno 336 milhões.

INTERCÂMBIO DA SOJA  A comitiva da Aprosoja visita a região de cultivo de grãos nos Estados Unidos (Illinois e Missouri), no nordeste norte-americano, e confere de perto as novidades da Farm Progress Show  considerada a maior feira de máquinas e implementos agrícolas ao ar livre do mundo. A viagem começou no dia 28 de agosto e o retorno do grupo, formado por cerca de 30 pessoas, ocorre no dia 5 de setembro. O intercâmbio da Aprosoja nos Estados Unidos pode ser acompanhado pelo blog www.aprosoja.com.br/intercambiodasoja


Fonte: Ascom Aprosoja

Comercialização antecipada do milho focada no mercado externo aumenta em 120pct o preço do grão

Produtores suínos e aves estão receosos com a possibilidade de falta o produto no mercado Aprosmat A comercialização antecipada do milho focada no mercado externo é responsável pelo acréscimo médio de 120% no preço da saca do grão em Mato Grosso. Enquanto os agricultores comemoram a valorização do produto e a expectativa de incremento, na ordem de 27%, para a produção da safra seguinte, os produtores que usam o grão com insumo para a criação de suínos e aves estão receosos com a possibilidade de faltar o produto no mercado.Isso ocorre porque a venda da safra que acabou de ser colhida está acelerada e já alcança 86% da produtividade total.

Na temporada passada, neste mesmo período, chegava a 79%. Os dados são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e confirmam que há pouco milho disponível para consumo no mercado interno.Segundo o superintendente Imea, Otávio Celidônio, não é descartada a falta do produto para a venda. Ele explica que a tendência é que os preços se mantenham acima do preço mínimo que é de R$ 13,98 a saca. E é justamente este o cenário.

O preço da saca do milho chega R$ 21,50 no Estado, valor que é 126% maior da cotação do ano passado, quando o produto podia ser comprado na média de R$ 9,5 a saca."Nunca o milho atingiu valores tão altos, como foi nesta safra 2010/11", diz o último boletim do Imea.A análise de mercado feita pelo Instituto ainda prevê que as negociações para a nova safra 2011/2012, estão aquecidas, de forma incomparável com safras passadas. "Se o mercado do cereal continuar no mesmo ritmo, a safrinha poderá ser negociada antes mesmo da soja, cultura que antecede o milho, e que, teoricamente, deveria ser vendida", conclui o informe. A elevação do valor tem preocupado principalmente os suinocultores de Mato Grosso.

Segundo o setor, o custo de produção está acima do preço de venda do animal."Enquanto gastamos cerca de R$ 2,10 por quilo para criar um suíno, o preço do animal no mercado não passa de R$ 1,70 o quilo", conta o diretor- executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues.Para o governo, o mercado de milho ainda não é uma preocupação.O diretor de operações da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), Chárles Córdova, explica que só há intervenção quando o mercado sinaliza, o que não vem ocorrendo."A ofertas de vendas do milho estocado no Estado estão ocorrendo lentamente.

Para se ter ideia, ofertamos 46 mil toneladas do grão nos últimos meses, sendo que apenas sete mil foram comercializadas ao custo médio de R$ 16 a saca".De acordo com ele, a falta de compradores indica que o mercado não está necessitando de ajuda do governo. Conforme ele, há 1,3 milhão de toneladas do milho estocado nos armazéns de Mato Grosso.


Fonte: Portal do Agronegócio