Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Grãos: Números do USDA dão um tombo nas cotações em Chicago

As cotações dos grãos estão desabando no pregão diurno da Bolsa de Chicago nesta quinta-feira. O mercado reagiu negativamente aos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na manhã de hoje que trouxeram estoques de soja, milho e trigo acima das expectativas.

Para a soja, o departamento informou que os estoques em 1º de junho ficaram em 16,85 milhões de toneladas, acima das 16,25 milhões de toneladas esperadas pelo mercado. No caso do milho, as reservas somaram 93,22 milhões de toneladas ante o volume esperado de 84,43 milhões de toneladas.

Além disso, o USDA ainda estimou um aumento na área plantado do cereal para 37,35 milhões de hectares, índice que também pressiona expressivamente os preços hoje. Para o analista Shwan McCambridge, da Prudential Bache, a área de milho plantada acima das expectativas e os números dos estoques são definitivamente baixistas para o mercado. No entanto,

McCambridge diz ainda que essas estimativas para o plantio "não condizem com todos os problemas que os produtores tiveram ao cultivar milho nesta primavera ou com o ajuste de área no relatório mensal de oferta e demanda divulgado no último dia 9". A expectativa do analista é de que o USDA reporte algumas reduções nestes números nos próximos meses.

Às 12h15 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja já registravam baixas de mais de 25 pontos. No caso do milho, o vencimento julho recuava 71,75 pontos e os demais contratos perdiam 30 pontos por bushel.



Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Milho: com geadas, perdas chegam a 80% em casos isolados

O frio que cobriu as lavouras de gelo ampliou as perdas climáticas, agora estimadas em até 80% nas áreas de milho. Justamente porque os efeitos da geada tendem a se agravar com as novas chuvas previstas para esta semana. Parte das plantações já tinha sido atingida também pela estiagem de maio.

“A seca fez a média cair e agora a geada acabou com parte do que restava da lavoura”, lamenta o agricultor Marcelo Riva, que esperava colher 5 mil quilos de milho por hectare e pode registrar menos de 1 mil. “Com a chuva, os grãos podem apodrecer.” Ele plantou 140 hectares de milho em Campo Mourão (Centro-Oeste), metade para o consumo humano (milho verde). Os grãos leitosos foram os mais prejudicados pelo gelo.

Por causa de perdas de 50% por conta da geada, o agricultor Amarildo Walker pretende destinar metade dos 84 hectares de milharal diretamente para silagem (alimentação animal). “A área mais adiantada vai render 60% do previsto.” Ele não fez seguro e fechou contrato de venda de R$ 23 a saca. “Vamos tentar cumprir o contrato.”

Entre os produtores de hortaliças, as perdas chegaram a 100% no Sul e no Oeste. Mesmo em regiões mais quentes houve danos estimados em 15%. “O impacto será visto melhor daqui uns 15 dias”, afirma o horticultor Bento Basílio. A alface, mais prejudicada, teve o preço automaticamente dobrado em feiras e supermercados.


Fonte: Gazeta do Povo