A safra de soja 2011/12 vai começar mais cedo no Paraná. Neste ano, quando o período do vazio sanitário terminar, no dia 15 de setembro, os produtores do Norte, Oeste, Centro e Noroeste do estado não vão mais precisar aguardar a virada do mês para iniciar os trabalhos de campo. A partir do dia 21 de setembro, agricultores de algumas localidades dessas regiões estão autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a colocar as plantadeiras no campo.
Até a temporada passada, o zoneamento agrícola da soja permitia o plantio somente a partir do dia 1.º de outubro no Paraná. Agora, a data recomendada para o início da semeadura nos municípios contemplados pela resolução é 21 de setembro. A principal mudança foi a antecipação de dez dias para o plantio de variedades do tipo 2 (ciclo médio, entre 115 e 135 dias) em solos do tipo 3 (argilosos), explica o assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti.
A alteração atende a uma reivindicação dos produtores, motivada pelas frequentes perdas causadas pelo inverno rigoroso à produção de milho safrinha do estado. Antecipando a safra de soja, a ideia é que não haja mais a necessidade de prorrogar o plantio do safrinha, como ocorreu neste ano, diz a agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) Margorete Demarchi. O zoneamento agrícola da segunda safra do cereal geralmente começa no dia 1.º de janeiro e termina em 20 de março no Paraná. Neste ano, por causa do atraso na colheita de verão, o prazo foi estendido para 10 de abril.
O plantio tardio é apontado por especialistas como um dos principais fatores que levaram a uma quebra de 37% na produção paranaense de milho de inverno em 2011. Segundo eles, se a maior parte das lavouras tivesse sido semeada dentro da janela ideal, em fevereiro, geadas de junho e julho teriam atingido as plantas em fase de maturação e o prejuízo causado pelas seria consideravelmente menor.
A dobradinha soja-milho safrinha é muito importante para compor a renda do produtor e, na maior parte dos anos, dá bom resultado. Por isso o ministério acatou o pedido de antecipação no zoneamento da soja, observa Margorete. O objetivo da alteração, relata a agrônoma, é que a área cultivada com a oleaginosa seja liberada até meados de fevereiro para permitir a entrada da segunda safra dentro da janela ideal de plantio.
Na verdade, a resolução do Mapa veio apenas para validar uma solução já utilizada com grande sucesso no Paraná, principalmente no Oeste e Noroeste do estado. Além de minimizar riscos no milho safrinha, o plantio antecipado da soja reduz custos com o controle da ferrugem, declara Mafioletti.
As lavouras plantadas mais cedo, explica o técnico da Ocepar, geralmente são cultivadas com variedades de ciclo precoce e crescimento indeterminado, combinação que facilita a recuperação das plantas no caso de intempéries climáticas como excesso ou falta de chuva durante o desenvolvimento da safra. Essas plantas dão várias floradas e, caso a primeira seja perdida por causa de seca ou excesso de chuva, as seguintes podem até recuperar o potencial produtivo da lavoura. As variedades de ciclo determinado, ao contrário, dão apenas uma florada, e caso ocorra algum evento climático adverso, perdem a possibilidade de recuperação, esclarece.
Estudo realizado pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) revela que cerca de 70% da soja cultivada no Paraná é de variedade indeterminada. Na safra 2006/07, das 11 cultivares plantadas em área que concentra 80% do plantio estadual, apenas uma era de ciclo indeterminado. Já na última safra (2010/11), das 14 cultivares plantadas, ocupando a mesma área, 9 tinham hábito de crescimento indeterminado.
Fonte: Gazeta do Povo
Jesus
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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Ministério autoriza o plantio precoce da soja no Paraná
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IBGE estima safra e aponta MT na liderança da produção nacional
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir em 2011 um volume de 158,8 milhões de toneladas. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de julho, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado será 6,2% maior do que o obtido em 2010, quando chegou a 149,6 milhões de toneladas. A previsão, no entanto, indica safra 1,7% menor do que a estimada um mês antes.
Pelos dados do IBGE, Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos na estimativa para 2011, com participação de 19,6%, ultrapassando o Paraná (19,2%), que em função de problemas climáticos, como estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho, deve ter perda de quantidade e de qualidade nas culturas do feijão, da aveia e do trigo.
De acordo com o levantamento, a área a ser colhida este ano deve atingir 48,9 milhões de hectares, com previsão de acréscimo de 4,9% em relação à colhida em 2010 e de redução de 0,3% na comparação à projetada em junho.
Arroz, milho e soja, que representam 90,5% da produção de cereais, respondem por 82,3% da área a ser colhida, registrando, em relação ao ano anterior, aumentos de 1,6%, 4,2% e 3,3%, respectivamente. Já em relação à produção, o arroz deve ter acréscimo de 18,9% e a soja, de 9,2%. Já o milho tem redução estimada em 1,1%.
O IBGE projeta aumento no volume de produção em todas as regiões em relação ao ano passado. O volume esperado para a Região Sul é 65,9 milhões de toneladas; na Centro-Oeste, devem ser produzidas 55,5 milhões de toneladas; na Sudeste, 17,2 milhões; na Nordeste, 15,8 milhões e na Norte, 4,3 milhões.
Dos 25 produtos selecionados pela pesquisa, 14 apresentaram variação positiva em comparação ao mesmo período do ano passado, com destaque para: algodão herbáceo em caroço (72,5%), amendoim em casca 1ª safra (25,2%), arroz em casca (18,9%), batata-inglesa 1ª safra (13,5%), cacau em amêndoa (4,4%) e cevada em grão (9%). Por outro lado, devem ter redução na produção, principalmente, os seguintes produtos: amendoim em casca 2ª safra (39,8%), aveia em grão (-9,4%), batata-inglesa 2ª safra (3,3%) e batata-inglesa 3ª safra (0,1%).
Fonte: Só Notícias
Pelos dados do IBGE, Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos na estimativa para 2011, com participação de 19,6%, ultrapassando o Paraná (19,2%), que em função de problemas climáticos, como estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho, deve ter perda de quantidade e de qualidade nas culturas do feijão, da aveia e do trigo.
De acordo com o levantamento, a área a ser colhida este ano deve atingir 48,9 milhões de hectares, com previsão de acréscimo de 4,9% em relação à colhida em 2010 e de redução de 0,3% na comparação à projetada em junho.
Arroz, milho e soja, que representam 90,5% da produção de cereais, respondem por 82,3% da área a ser colhida, registrando, em relação ao ano anterior, aumentos de 1,6%, 4,2% e 3,3%, respectivamente. Já em relação à produção, o arroz deve ter acréscimo de 18,9% e a soja, de 9,2%. Já o milho tem redução estimada em 1,1%.
O IBGE projeta aumento no volume de produção em todas as regiões em relação ao ano passado. O volume esperado para a Região Sul é 65,9 milhões de toneladas; na Centro-Oeste, devem ser produzidas 55,5 milhões de toneladas; na Sudeste, 17,2 milhões; na Nordeste, 15,8 milhões e na Norte, 4,3 milhões.
Dos 25 produtos selecionados pela pesquisa, 14 apresentaram variação positiva em comparação ao mesmo período do ano passado, com destaque para: algodão herbáceo em caroço (72,5%), amendoim em casca 1ª safra (25,2%), arroz em casca (18,9%), batata-inglesa 1ª safra (13,5%), cacau em amêndoa (4,4%) e cevada em grão (9%). Por outro lado, devem ter redução na produção, principalmente, os seguintes produtos: amendoim em casca 2ª safra (39,8%), aveia em grão (-9,4%), batata-inglesa 2ª safra (3,3%) e batata-inglesa 3ª safra (0,1%).
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